De tempos em tempos surge uma sugestão realmente útil. Técnicas para
desvendar e entender melhor o fenómeno UFO são sempre bem vindas,
especialmente no caso em que estou trabalhando: um "Laboratório Móvel para
Pesquisas Alternativas" (motorhome adaptado como laboratório). Vou incluir
esta idéia (grade de difração) na plataforma direcional de câmeras e
sensores diversos que já estava programada.
Edson Zanin Barbosa
[EMAIL PROTECTED]
Piracicaba - SP - Brasil




2008/10/10 Kentaro Mori <[EMAIL PROTECTED]>

> Aplicando ciência aos OVNIs <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1429>
>
> [image: Spritebrasil32hj]
>
> Fantasmas? Não, é um instantâneo registrando algo mais fabuloso, *porque é
> real*. É a *primeira imagem de sprites capturados do Brasil*, em novembro
> de
> 2002 em Cachoeira Paulista. *Sprites?*
>
> Em inglês, o termo remete a *criaturas míticas* da mesma classe que gnomos
> e
> fadas, mas aqui definem um *fenômeno bem concreto* – aceito como tal há
> menos de duas décadas <http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=916>.
> Parcamente visíveis a olho nu, sprites são lampejos de luzes avermelhadas a
> dezenas de quilômetros de altura associados a tempestades. Eles estão em
> companhia dos "elves" – elfos – e outros nomes de contos de fadas
> atribuídos
> pelos cientistas às fugazes e ainda pouco compreendidas manifestações
> atmosféricas <http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=9740>.
>
> O Brasil é uma das regiões de maior ocorrência de tempestades elétricas no
> mundo, e estes fenômenos apenas recentemente estudados podem brilhar sobre
> nossas cabeças como em nenhum outro lugar – o que só reforça o valor da
> imagem acima, capturada em uma campanha de observações de pesquisadores do
> *
> INPE* e das *Universidades de Utah e
> Washington*<http://www.geophys.washington.edu/Space/AtmosElec/Brazil.html
> >(clique
> para mais imagens, e detalhes
> em inglês aqui –
> PDF<
> http://mtc-m16.sid.inpe.br/col/sid.inpe.br/marciana/2005/01.04.14.12/doc/33768.pdf
> >).
> Antes da campanha, que registrou nada menos de 18 eventos incluindo
> *sprites
> * e talvez *elves*, tais fenômenos já haviam sido registrados sobre o país,
> mas vistos a partir do espaço. Leia mais em bom português
> aqui<http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=9740>
> .
>
>
>
> *UFOCapture
> *Tudo isso nos leva, como bons fissurados pelo insólito, *à ciência
> aplicada
> aos OVNIs*. Veja novamente a fabulosa imagem do primeiro sprite capturado
> do
> Brasil, e note que ela foi registrada a partir do chão. Como notamos em uma
> nota anterior, onde propusemos *capturar
> OVNIs*,<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1353>não só é possível
> registrar esses novos fenômenos em terra, como hoje
> pode-se fazê-lo literalmente do conforto de sua casa a um preço acessível.
> Você pode obter evidências perto do que mais avançado há em uma área
> fascinante de investigação científica, *a partir de sua janela*. Quem sabe
> capture mesmo algo inédito, ou completamente inexplicado? *Como OVNIs?*
>
> E tudo isso se torna bem mais acessível se o observatório inteligente em
> sua
> casa contar com uma câmera como
> esta<
> https://store.pcsurveillance.net/ProductDetails.asp?ProductCode=KPC-SLL650BH
> >indicada
> por
> *Marcelo Domingues <http://astrofotos.info/main.php>*, que *custa um
> dígito
> a menos* que as recomendadas inicialmente. Ainda será preciso testá-la, mas
> já parece um começo promissor por aqui.
>
> [image: spriteciphsosod4]<
> http://ciph-soso.blogspot.com/2008/09/sprites-del-12-settembre-2008.html>
>
> Na Itália, como nos avisa *Roberto Labanti<
> http://notezetetiche.blogspot.com/>
> *, com um equipamento similar o *CIPH<
> http://www.itacomm.net/ph/default.htm>
> * (Comitato Italiano per il Project Hessdalen) capturou *no mês
> passado*mais imagens claras de
> sprites<
> http://ciph-soso.blogspot.com/2008/09/sprites-del-12-settembre-2008.html>,
> somando-se às várias anteriores <http://eurosprite.blogspot.com/>.
>
> *E então, vamos capturar OVNIs? E muito
> mais?<http://www.ceticismoaberto.com/news/?p=1353>
> *
>
>
>
> *Muito mais espectros*
> Não é apenas de câmeras altamente sensíveis ligadas a computadores que a
> investigação séria de OVNIs pode se beneficiar. O que você diria da
> possibilidade de *analisar a composição química e mesmo o meio de propulsão
> de OVNIs?* Cientificamente?!
>
> Assim como contamos na nota anterior a história de como cientistas em sua
> época custaram a acreditar em meteoros, argumentando que pedras caindo do
> imaculado espaço exterior eram uma idéia absurda, vale lembrar que houve
> uma
> época em que um notável pensador também resolveu mencionar algo que nós
> nunca poderíamos saber ao certo.
>
> O pensador era *Augusto Comte*, e o conhecimento que ele julgou inacessível
> era "*a composição química [das estrelas]* … O conhecimento positivo que
> podemos ter das estrelas está limitado apenas a suas propriedades
> geométricas e mecânicas [como seus movimentos pelo céu]".
>
> Comte escreveu isto em *1842*, e se você pensar sobre o tema, é bem
> provável
> que concorde com ele. Afinal, como os cientistas podem saber que nosso Sol
> é
> composto primariamente de hidrogênio, um tanto de hélio, e traços
> minúsculos
> de outros elementos? Nunca enviamos nenhuma sonda espacial para colher
> amostras de sua superfície escaldante e trazê-las de volta para análise em
> laboratório. *Isso é praticamente impossível*. Talvez esses cientistas
> estejam apenas especulando? Ainda mais quando falam da composição química
> de
> estrelas ou nebulosas a muitos milhões de anos-luz de distância.
>
> [image: heliumvspec_graph02]
>
> É bem verdade que não se colheram amostras do Sol para análise em um
> laboratório terrestre, mas incrivelmente os cientistas podem ter tanta
> certeza quanto se o tivessem feito. Isto porque dois anos depois que Comte
> faleceu, descobriram que todo elemento químico emite e absorve luz de uma
> maneira característica, no que é efetivamente sua *assinatura
> inconfundível*.
> Nascia a *espectroscopia <http://astro.if.ufrgs.br/rad/espec/espec.htm>*,
> através da qual se pode analisar a composição química de materiais através
> da luz que emitem ou absorvem. E se estrelas fazem algo muito bem, é emitir
> luz.
>
> Com a descoberta abria-se um mundo de possibilidades, uma das primeiras das
> quais era analisar a composição química de estrelas, a começar por nosso
> Sol. E, em um triunfo científico espetacular demonstrando o poder da nova
> ferramenta, *o elemento hélio foi descoberto primeiro no Sol, e apenas
> quase
> trinta anos depois na Terra!* Isso mesmo: aquilo que enche bexigas de
> crianças é um elemento químico descoberto primeiro no Sol, a 150 milhões de
> quilômetros de distância. Com uma "assinatura" de luz até então
> desconhecida, batizaram-no de *hélio* em honra ao deus grego do Sol… e
> apenas décadas depois conseguiu-se confirmar tal elemento aqui na Terra.
>
> Ironia das ironias, se de alguma forma conseguíssemos colher material
> diretamente do Sol e trazê-lo até a Terra para investigação, uma das formas
> de análise química seria justamente… através da espectroscopia. Isto é,
> faríamos com o material exatamente o que se faz a milhões de quilômetros de
> distância. Analisar seu espectro.
>
>
>
> *UFÓlio*
> Nos desviamos um tanto pelas estrelas para chegar à *espectroscopia
> aplicada
> aos OVNIs*. Assim como é pouco prático colher amostras de material de
> estrelas, não devemos esperar poder colher lascas de material de um disco
> voador. Mais de meio século de buscas, apesar de todas as histórias
> rocambolescas de contatos e abduções, não permitiu nenhuma amostra
> confiável
> ou minimamente intrigante.
>
> Mas se há algo que os OVNIs parecem fazer bem, é emitir um tanto de luz. E
> se emitem luz, emitem um espectro, que pode ser analisado. Ele pode revelar
> não apenas informações sobre a composição química da fonte, como mesmo
> detalhes relacionados à distorção por intensos campos magnéticos, por
> exemplo.
>
> Tudo isso está contido no espectro emitido por qualquer fonte luminosa,
> incluindo OVNIs. E ele não só vai além da luz visível, como está codificado
> em detalhes – linhas espectrais – que infelizmente não são capturados por
> câmeras comuns. Não rotineiramente. Não seria uma ferramenta fabulosa se as
> câmeras pudessem capturá-lo?
>
> *Pois câmeras comuns podem capturar espectros, se forem equipadas com
> elementos que custam muito pouco*. Basta acoplar uma *grade de difração* em
> frente à lente de uma câmera comum, e você terá uma espécie de
> espectrógrafo
> caseiro.
>
> [image: diffraction]
>
> Grades de difração podem ser compradas por menos de um dólar
> cada<http://www.rainbowsymphonystore.com/difgratslidl1.html>,
> e com improvisação consegue-se montar um suporte removível com materiais
> caseiros. O francês *Jérome Frasson* apresenta, em inglês, mais detalhes
> sobre a aplicação da espectroscopia à
> ufologia<
> http://www.ufo-science.com/uk/downloads/pdf/diffraction_grating.pdf>(PDF).
>
> É parte do grupo francês *UFO-Science* <http://www.ufo-science.com/>,
> de *Jean-Pierre
> Petit*, que apresenta idéias no mínimo curiosas. Como a de que discos
> voadores poderiam se valer do *efeito
> Coanda<http://www.ufo-science.com/uk/downloads/pdf/coanda_saucer.pdf>
> * (PDF) e da *propulsão
> magneto-hidro-dinâmica<
> http://www.savoir-sans-frontieres.com/JPP/telechargeables/English/the_silence_barrier.htm
> >
> * (PDF), para voar a velocidades supersônicas em completo silêncio.
> Curiosas, no mínimo, e tema para outras notas. Por aqui, voltamos aos
> espectros e à possibilidade de descobrir um "UFÓlio", material digno de
> OVNIs.
>
> *Não cole uma grade de difração na lente de sua câmera para fotografar tudo
> que vir pela frente*. O resultado pode ser uma imagem psicodélica como a
> abaixo, sobrepondo espectros de várias ordens, de diversas fontes, sobre a
> imagem. Que tem apenas uma fonte de luz. Psicodélico, mas atrapalhará ao
> invés de ajudar:
>
> [image: rainbowsymphony32]
>
> Ao invés, *tenha uma grade de difração à mão*. Se por acaso se deparar com
> um OVNI, depois de tomar várias fotos, comuns, da melhor forma que puder –
> assegurando-se de manter o foco, referências e tudo mais – se o OVNI ainda
> estiver no céu, aí então poderá tentar capturar seu espectro. Depois de
> fazê-lo, deverá ainda capturar imagens com a grade de difração do céu sem o
> OVNI. E mais fotos sem a grade de difração.
>
> Esta ferramenta poderosa, quase tão boa quanto retirar lascas de um disco
> voador, é pouco utilizada por ufólogos e entusiastas, mas há exceções.
> O *Projeto
> Hessdalen* <http://www.hessdalen.org/reports/Spectrographic_records.shtml
> >na
> Noruega, por exemplo, capturou o espectro de alguns fenômenos
> luminosos.
> Na França, policiais foram equipados com grades de difração e câmeras
> adaptadas, e mesmo no Brasil, o pesquisador *Rogério Chola* é um dos que já
> tentaram obter espectros úteis. Não se descobriu nenhum "UFÓlio", e a
> sério,
> não foram feitas grandes descobertas. Mas foram muito poucas tentativas, e
> naquelas em que se produziu um bom registro de espectro, pôde-se saber
> muito
> mais sobre o OVNI do que o simples ponto de luz em uma fotografia comum
> permitiria.
>
> É apenas algo do que a ciência, que reconheceu os sprites, elves e afins,
> atribuindo-lhes mesmo nomes míticos, depois de analisar a composição
> química
> de estrelas a anos-luz de distância, pode fazer se aplicada ao nosso
> entusiasmo por descobrir algo novo nos céus. E aqui, ao seu alcance. OVNIs
> podem até ser de outro mundo, mas se voam por aqui, estão no nosso. Podem e
> devem ser investigados e analisados de forma científica.
>
> *CeticismoAberto* continuará a divulgar, propor e levar a cabo técnicas
> científicas ao estudo de OVNIs. Sinta-se à vontade para discutir e
> partilhar
> suas dúvidas e sugestões nos comentários, ou junte-se ao *grupo de
> discussão
> * <http://br.groups.yahoo.com/group/ceticismoaberto/>, enviando um e-mail
> para [EMAIL PROTECTED]
>
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Edson Zanin Barbosa
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