13/04/2010 - 
16h00
                                                                        
                                                                Descoberta vira 
teoria sobre órbita planetária de cabeça 
para baixo 
                                                                

                                                                
                                                        
                                                
                                        
                                
                        

                        
                                
                                        
                                                
                                                         
                                                                 
                                                                
                                                                        
                                                                                
 
                                                                                
Concepção artística mostra o planeta Wasp 8b, que orbita em
 direção oposta à de sua estrela 
                                                                           
                                                                        
                        
                                                                
                                                                                
        
                                                                                
                

                                                                                
        
                                                                        
                                                        
                                                
                                        
              
                        LONDRES, 13 abril 2010 (AFP) - A teoria planetária 
dominante, 
segundo a qual os planetas sempre orbitam em torno de seu sol na mesma 
direção, imitando a rotação da própria estrela, foi questionada pela 
descoberta de novos exoplanetas (aqueles que estão fora do nosso Sistema
 Solar), afirmaram astrônomos esta terça-feira.
"Esta é uma verdadeira bomba que lançamos no campo dos exoplanetas", 
afirmou o astrônomo Amaury Triaud, do Observatório de Genebra, 
referindo-se aos planetas situados fora do Sistema Solar. A equipe de 
Triaud anunciará suas descobertas em uma reunião, esta semana, da Royal 
Astronomical Society (RAS), em Glasgow, Escócia.
Sua ideia revolucionária se baseia na descoberta de nove novos 
exoplanetas, o que eleva o registro destes a 452 desde que o primeiro 
foi descoberto, em 1995. No entanto, estes últimos são especialmente 
úteis, pois não foram descobertos indiretamente pelo cálculo da atração 
gravitacional que sofrem do sol, mas porque passaram diretamente na 
frente dele.
Estes eventos de "trânsito", raramente capturados, são muito 
aguardados, porque podem fornecer muito mais informações sobre o 
planeta. Mas, depois de comparar os novos resultados com as observações 
anteriores dos exoplanetas em trânsito, Triaud e seus colegas 
astrônomos, Andrew Cameron e o veterano caçador de exoplanetas Didier 
Queloz, ficaram assombrados.
Eles descobriram que seis dos 27 exoplanetas que eles vinham 
estudando orbitavam na direção oposta à de sua estrela quente.
A grande hipótese sobre a origem planetas é que eles são aglomerações
 de um disco de poeira e gás que orbitam uma estrela jovem e se movem na
 mesma direção da própria rotação da estrela.
"Os novos resultados realmente contestam o senso comum de que os 
planetas sempre orbitam na mesma direção em que suas estrelas giram", 
resumiu Cameron, da Universidade de Saint Andrews, em Edimburgo.
Os planetas em trânsito são chamados "Jupíteres quentes" por terem 
massa similar ou maior do que a de Júpiter. Ao contrário do nosso 
Júpiter, que circunda o sol a uma grande distância, eles são encontrados
 muito próximos a seus sóis, algumas vezes ao ponto de se queimarem.
"Cabo de guerra gravitacional"
Até agora, acreditava-se que estes planetas se formassem a partir de 
materiais distantes da estrela quente e que, gradativamente, migravam 
para uma órbita mais próxima como resultado da interação gravitacional 
entre a estrela e o disco proto-planetário.
Como estes Jupíteres quentes "renegados" vieram a existir também 
contesta esta teoria. Segundo os astrônomos, autores da descoberta, é 
possível que, em seu estágio inicial, estes planetas tenham sido pegos 
em um "cabo de guerra gravitacional" com planetas distantes ou até mesmo
 estrelas vizinhas.
Como resultado, o exoplaneta teria sido puxado para uma órbita 
inclinada ou alongada. Finalmente, devido a um fenômeno denominado 
"fricção das marés", ele teria sido 'enganado' pela estrela, preso em 
uma órbita estranha e inclinada próxima dela.
Outra questão levantada pelos especialistas é o que isto significa 
para as esperanças de se encontrar outra Terra: um planeta pequeno, 
rochoso, onde nem é muito quente, nem muito frio, mas com temperatura 
perfeita para que a água possa existir em estado líquido.
Assassinos
Acredita-se que o Júpiter do nosso Sistema Solar desempenhe um papel 
protetor, com sua imensa massa interpondo-se à colisão de cometas ou 
asteroides vagantes que poderiam atingir os pequenos e vulneráveis 
planetas rochosos próximos do sol, como o nosso.
Os novos Jupíteres quentes retrógrados, ao contrário, seriam 
assassinos e não guardiões. Essencialmente, seriam como uma bola gigante
 em um jogo de bilhar espacial, varrendo qualquer planeta menor dos 
arredores enquanto circulam.
"Um efeito colateral dramático deste processo é que poderia varrer 
qualquer outro planeta menor semelhante à Terra nestes sistemas", disse 
Queloz, que também trabalha no Observatório de Genebra.
As descobertas, feitas graças ao Observatório Europeu Austral, um 
telescópio gigantesco de 3,6 metros, instalado em La Silla, Chile, foram
 apresentados a publicações científicas.
Fonte: 
http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/afp/2010/04/13/descoberta-vira-teoria-sobre-orbita-planetaria-de-cabeca-para-baixo.jhtm


Discovery vuelco de la 
teoría de la órbita planetaria revés



    * La representación 
artística muestra el planeta Wasp 8b, que orbita en la dirección opuesta
 de su estrella



      Concepción artística 
muestra el planeta Wasp 8b, que orbita en la dirección opuesta de su 
estrella




LONDRES, 13 de abril, 
2010 (AFP) - La teoría planetaria dominante según la cual los planetas 
orbitando siempre alrededor de su sol en la misma dirección, imitando la
 rotación de la estrella, fue interrogado por el descubrimiento de 
nuevos planetas extrasolares (aquellos fuera de la Nuestro Sistema Solar), 
los astrónomos dijeron el martes.



"Esta es una verdadera 
bomba que lanzó el campo de los exoplanetas", dijo el astrónomo Amaury 
Triaud, del Observatorio de Ginebra, en referencia a los planetas fuera 
del sistema solar. Triaud El equipo dará a 
conocer sus hallazgos en una reunión esta semana, la Royal Astronomical 
Society (RAS) en Glasgow, Escocia.



Su idea revolucionaria 
basada en el descubrimiento de nueve nuevos planetas alrededor de otras 
estrellas, con lo que el registro de la ya que el primero fue 
descubierto en 1995 452. Sin embargo, estas 
últimas son especialmente útiles porque no se han descubierto 
indirectamente, mediante el cálculo de la atracción gravitatoria del sol
 que sufren, sino que pasa directamente delante de él.



Estos eventos de 
"tránsito", rara vez capturados, son esperadas porque puede proporcionar
 mucha más información sobre el planeta. Pero después de comparar 
los nuevos resultados con las observaciones previas de exoplanetas en 
tránsito, los astrónomos Triaud y sus colegas, Andrew y Cameron veterano
 cazador de exoplanetas Didier Queloz, se sorprendieron.



Ellos encontraron que 
seis de los 27 que habían estado estudiando exoplanetas que orbitan en 
la dirección opuesta de su estrella caliente.



La principal hipótesis 
sobre el origen de los planetas es que son masas de un disco de gas y 
polvo orbitando una estrella joven y se mueven en la misma dirección de 
rotación de la estrella misma.



"Los resultados realmente
 nuevo desafiar la sabiduría convencional de que planetas orbitando 
siempre en la misma dirección en la que a su vez de estrellas", resumió 
Cameron de la Universidad de St. Andrews, en Edimburgo.



Los planetas en tránsito 
son llamados "Júpiter calientes" porque tienen masa similar o más grande
 que Júpiter. A diferencia de nuestro 
Júpiter, que orbita el Sol a gran distancia, se encuentran muy cerca de 
sus soles, a veces hasta el punto de ser quemado.

"Tira y afloja 
gravitacional"



Hasta ahora se creía que 
estos planetas se formaron a partir de material de la estrella caliente y
 migran gradualmente a una órbita más cercana, como resultado de la 
interacción gravitacional entre la estrella y el disco proto-planetario.



A medida que estos 
"Júpiter calientes" renegados "entró en existencia se opone también a 
esta teoría. Según los astrónomos, los
 autores descubrieron, es posible que en su etapa inicial, estos 
planetas han sido capturados en un barco remolcador "gravitacional de la
 guerra" a los planetas distantes o incluso las estrellas cercanas.



Como resultado, el 
exoplaneta habría sido tirado en una órbita inclinada o alargados. Por último, 
debido a un 
fenómeno llamado "fricción de las mareas", habría sido "engañados" por 
la estrella, atrapado en una extraña órbita inclinada cercana a ella.



Otra cuestión planteada 
por los expertos es lo que esto significa para la esperanza de encontrar
 otra Tierra: un planeta pequeño, rocoso, que no es ni demasiado 
caliente ni demasiado frío, pero con la temperatura perfecta para que el
 agua puede existir en forma líquida.

Asesinos



Se cree que Júpiter en 
nuestro sistema solar juega un papel protector, con su enorme masa 
interpuesta a la colisión de cometas o asteroides errantes que podría 
afectar a los planetas rocosos vulnerables y pequeñas cerca del sol, 
como el nuestro.



La nueva retrógrada 
Júpiter caliente, por el contrario, no sería asesinos y tutores. En esencia, 
sería como 
una pelota gigante en una partida de billar espacio, barriendo cualquier
 Área planeta de menor importancia mientras se mueve.



"Un efecto secundario 
trágico de este proceso es que se podría eliminar cualquier otro planeta
 de menor importancia similar a la Tierra en estos sistemas", dice 
Queloz, que también trabaja en el Observatorio de Ginebra.



Los descubrimientos, 
realizados a través del Observatorio Europeo del Sur, un gigantesco 
telescopio de 3,6 metros, ubicado en La Silla, Chile, se presentaron a 
las publicaciones científicas.


Mauro de Rezende GUCIT - Grupo Ufológico Cidade Tiradentes Cel: (11) 9361-6309 
- 8079-8884 / Res: (11) 2964-2433 maurodereze...@yahoo.com.br 
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