Todo dado gravado em disco pode ser um executavel, basta que um programa carregue
os dados na memoria, faça uma possível realocação de endereços (e ou alterações
especiais)  é faça um CALL ou JMP para um ponto de entrada...

Paulo Mora de Freitas wrote:

>  Meu caro Aristóteles, pasme, sou da área. E que eu saiba arquivos de
> imagem (jpeg, gif, tiff e etc) não contém código executável. Tem
> cabeçalho e etc, mas nenhum código executável. Supondo que você saiba o
> que quer dizer "código executável".
>
>  Vai ver você é usuário de Mac, um caso particular onde associado à um
> arquivo existe sim um cabeçalho executável. Por isso que nessas
> porcarias de máquina Mac basta você clicar num arquivo contaminado com
> um virus e você contamina o micro todo.
>
>  Em todo o caso, repito: arquivos nos formatos jpeg, gif, tiff e etc não
> contém código executável. Aliás essa é a razão pela qual esses formatos
> são portáteis, não dependem nem do fabricante nem do sistema operacional
> do teu computador para poder serem tratados. Se nesses formatos houvesse
> código executável seria impossível ver a mesma imagem de um mesmo
> arquivo num desses formatos igualmente em PC-Windows, PC-Linux, Mac,
> HP-UX, OSF, SGI e etc.
>
>  Outra coisa é que nesses arquivos pode-se esconder alguma informação ou
> mesmo parte de um código executável o qual, para ser ativado, precisa
> ser endereçado por algum software exterior ao mesmo. Ou seja, no pior
> caso no qual alguém escondeu algo num arquivo jpeg, gif, tiff e etc,
> esse algo só é acessível se alguma aplicação faz uso desse algo. Donde
> normalmente, em condições normais, bastaria analisar os programas e o OS
> da máquina.
>
>  Então, gente, o caso da urna é sério, temos que brigar para que o voto
> seja impresso e etc. Mas ubaldice também não...
>
>  Abraços, Paulo.
>
> Aristóteles wrote:
> >
> > ".
> >
> > Paulo escreveu:  "Quanto ao chamado "vício da foto digitalizada": por favor,
> > explique melhor porque até agora o que eu ví passar nesse forum sobre isso
> > me parece ubaldismo. Se você digita o número de um candidato e aparece a
> > cara de um outro, isso me parece fácil de se verificar no teste acima. Fora
> > isso, o que mais pode acontecer com a foto do sujeito?"
> >
> > Oi, Paulo,
> >
> > Estou seguro de que você não é da área. A pergunta acima deixou isto claro.
> > És um bom brasileiro, percebo. Estás interessado em ajudar, isto é muito
> > bom. Mas falta-lhe informações sobre a coisa, vou tentar aclarar a questão
> > usando uma linguagem para leigos.
> >
> > Grande Paulo, a foto "digitalizada" é um arquivo digital. Quem as vê apenas
> > como uma fotografia são os observadores humanos, os mais lhanos
> > principalmente. Cada informação contida neste arquivo reside em um endereço
> > fixo. Tem mais, existem nestes arquivos, no começo e no fim, dados que não
> > fazem parte da fotografia em si; são instruções à máquina indicando-a como
> > devem ser lidos os dados, como deve proceder, e no fim, as informações e
> > comandos do fim de arquivo. Para todas estas informações existem sigla em
> > inglês, as quais, não estou colocando aqui para não obliterar o seu
> > entendimento, nem o de centenas de outras pessoas que lêem esta Lista que
> > não são também sabedores destas minúcias.
> >
> > A agora sabes que a foto digitalizadas têm as seguintes partes: um digamos,
> > cabeçalho de instruções, mais dados, mais um, digamos, rodapé.
> >
> > Agora que estás minimamente informado de como funciona a coisa, inicio a te
> > aclarar a mente. Sabes que no início e no fim do arquivo existem espaços
> > para comandar a máquina, sabes que existem informações que são os elementos
> > que compõem a imagem na tela.
> >
> > Vês ?! temos muito espaço para colocar comandos espúrios à máquina. Posso me
> > utilizar do cabeçalho, do rodapé, e da área de dados, posto que um único
> > elemento de imagem é imperceptível ao olho humano, mas, como já te instruí,
> > tudo ali tem endereço fixo, ao computador é um dado claríssimo.
> >
> > Vês ?! "Ubaldamente" imaginastes uma troca de fotografias. É natural, Paulo.
> > Todos somos ignorantes em alguma coisa. Também sou em muitas. Cada macaco no
> > seu galho, não é isto ?
> >
> > Este tipo de fraude que a máquina possibilita, Paulo, é a mais perfeita.
> > Sabes o porquê ? Pelo fato de que os testes que imaginastes e outros mais se
> > tornam idiotas, posto que não detectam este tipo de vício.
> >
> > Como estas máquinas se utilizam de rotinas criptografadas, Paulo, a coisa se
> > torna ainda mais fácil, posto que os gatilhos da fraude podem residirem ali.
> >
> > A eficiência deste tipo de fraude é imensa. Posto que, quando da carga das
> > fotografias, urna por urna, estas podem garantir a eleição de um distinto
> > "escolhido" onde o plantador da fraude quiser. Em Cochichola, na Paraíba, o
> > menor município do Brasil, por exemplo.
> >
> > O método como isto é feito não vou trazer à Lista, mas qualquer programador,
> > mesmo os mais medíocres sabem como implementar uma coisa deste tipo.
> >
> > Espero ter lhe ajudado, Paulo.
> >
> > Um abraço,
> >
> > Aristóteles
> >
> > __________________________________________________
> > Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico
> >        http://www.votoseguro.org
> > __________________________________________________
>
> __________________________________________________
> Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico
>        http://www.votoseguro.org
> __________________________________________________


__________________________________________________
Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico
       http://www.votoseguro.org
__________________________________________________

Responder a