VAI COMEÇAR GALERA! -----Mensagem original----- De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]]Em nome de Amilcar Brunazo Filho Enviada em: sábado, 21 de abril de 2001 17:42 Para: [EMAIL PROTECTED] Cc: Flávio de Sá Assunto: [VotoEletronico] Paracatu
Estou repassando, para conhecimento dos assinantes do Voto-e, mais um relato de "resultados estranhos" mas urnas eletrônicas, na cidade de Paracatú, MG. O relato é do jornalista Flavio de Sá, a quem agradeço a colaboração. Cada vez mais gente se concientiza do absurdo que é esta urna eletrônica inauditável. Precisamos nos manter unidos, para dar mais peso a nossas denuncias. Na verdade precisariamos nos organizar melhor e juntar todos estes eleitores e candidatos que compreenderam a coisa para dar um grito forte o bastante para ser ouvido antes das próximas eleições. [ ]s Amilcar ---------------------------------------- At 13:46 21/04/2001 -0300, you wrote: >Prezado senhor. > >É com incomensurada satisfação que leio o seus artigos, resultado de >sóbrias pesquisas e estudos, a respeito desta maquininha assassina da >democracia. Sou jornalista e publicitário, proprietário do Jornal de >Minas, circulante em toda a região Noroeste de Minas. >Escrevo-te para somar às suas informações o caso de Paracatu, cidade do >interior mineiro localizada a apenas 200 km de Brasília. Nas últimas >eleições para Prefeito, o candidato do PT, Sr. Almir Paraca, conseguiu >chegar a três dias da eleição com uma frente sobre o seu adversário, >Arquimedes Borges PPB, oscilando dentro da margem de erro, de 10% a 12%. A >reeleição do candidato petista não era apenas visível nas ruas da pequena >cidade de apenas 45 mil eleitores, era também uma propabilidade matemática >quase irreversível, pois pesquisas de institutos, alguns ligados à UNB de >Brasília, apontava que Paraca não apenas tinha de 10 a 12% de frente, mas >que também contava com a comodidade dos dados sobre o número de indecisos, >também de apenas 10%. Portanto, pelo que se via a apenas três dias antes >da eleição nas ruas da cidade e apontavam as pesquisas, o candidato >petista somente perderia se algum fato politicamente escandaloso ocorresse >para gerar a milagrosa ocorrência de os 10% de indecisos migrarem para o >adversário Arquimedes Borges e ainda lhe tirasse alguns pontos. Este fato >não ocorreu. Muito pelo contrário, durante estes últimos três dias, o >adversário e seus assessores não foram vistos na cidade. No dia da >eleição, é costume dos candidatos circularem pelas sessões a fim de fazer >contato com os eleitores. Arquimedes Borges, conforme informações, >descansava em uma de suas fazendas. Assessores seus que permaneceram na >cidade tiravam sarro com a cara dos petistas que faziam boca-de-urna com >dizeres do tipo "pra que isso? essa já está no papo. Vocês já estão >derrotados". >Quando as urnas foram abertas, às 17 horas daquele domingo, a cidade ficou >estarrecida com o resultado. O candidato do PT, Almir Paraca, não ganhou >em urna nenhuma, perdendo até mesmo em redutos históricos. O candidato >vencedor, Arquimedes Borges, não fez a tradicional carreata da vitória. >Preferiu ficar recolhido. Na quarta-feira, 04 de outubro, uma multidão >cercou o fórum e pressionou o juiz eleitoral, João Ary Gomes, sobre a >segurança das urnas. O Juiz preferiu retirar-se do local escoltado por >funcionários armados. Os advogados do candidato derrotado entraram com >pedido de auditoria nas urnas, negado de imediato pelo juiz eleitoral, que >veiculou anuncio massivo nas rádios da cidade dizendo que a Urna >Eletrônica era 100% segura e ridicularizando aqueles que tinham dúvida. >De minha parte, acho que o projeto da Urna Eletrônica é inexoralvmente >condenado. Pois se criarmos alternativas a sua transparência, tais como >impressão dos votos, ainda correremos o risco de os disquetes usados já >virem carregados de votos e aí se armar também uma grande farsa. A verdade >é que num país como o Brasil, onde se frauda e viola até mesmo o painel do >Senado, o jeito mais correto e seguro é votar no papel, na cédula. Até >mesmo do ponto de vista democrático. Com a urna eletrônica, os votos são >apurados quase que por apenas um homem, o juiz eleitoral, e no computador >deste mesmo juiz. Com as cédulas, cada voto é apurado por inúmeras >pessoas, e pairando dúvidas, pode-se recontar. >Eles alegam que a cédula atrasa muito os resultados. Ora, basta duplicar >ou triplicar o número de mesas apuradoras. A Urna Eletrônica está acabando >de sepultar a nossa já fragilizada democracia. > >Flávio de Sá >[EMAIL PROTECTED] [ ]s Eng. Amilcar Brunazo Filho EU QUERO VER MEU VOTO -------------------------------------------- Saiba da fragilidade das urnas eletrônicas http://www.votoseguro.org -------------------------------------------- Conheca o Movimento em Defesa da Lingua Portuguesa http://www.novomilenio.inf.br/idioma -------------------------------------------- __________________________________________________ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __________________________________________________ ______________________________________________________________ O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas. __________________________________________________ Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico http://www.votoseguro.org __________________________________________________