E AQUI, REPASSANDO ALGUNS PONTOS, PARA OS JORNALISTAS E PARLAMENTARES UE
QUISEREM NOS CONSULTAR.

        GIL.

-----Mensagem original-----
De: [EMAIL PROTECTED]
[mailto:[EMAIL PROTECTED]]Em nome de Benjamin
Azevedo
Enviada em: segunda-feira, 23 de abril de 2001 00:26
Para: [EMAIL PROTECTED]; [EMAIL PROTECTED]
Assunto: [VotoEletronico] Re: Urna Eletrônica ou Funerária? Versão
Paracatu (MG)


> >
> >             Olá, sou estudante de direito e novata nesse grupo, por isso
> > gostaria expor meu ponto de vista no caso das urnas eletrônicas.
> >             Trabalhei como mesária nas últimas eleições e o procedimento
> > após o encerramento do processo na seção eleitoral, nos leva a não
duvidar
> > da veracidade das informações ali existentes. Imediatamente após o
> > 'fechamento' da urna, são impressos boletins, que são assinados pelos
> > componentes da mesa e pelos fiscais, sendo que uma cópia fica exposta na
> > porta do local de votação, uma é dada aos fiscais e duas enviadas para o
> > local de apuração. Além disso, na ata consta o número de votantes e
também
> a
> > assinatura de todos.
> > ...
> >              O que coloco em dúvida é a questão do voto ser SECRETO. No
> > Senado foi quebrado o sigilo do voto, mas não foi constatada a
manipulação
> > dos votos. Nas urnas também pode ser  possível a quebra do sigilo. As
> > pessoas que entendem de informática sabem que o programa pode ter várias
> > funções. Antes da liberação da urna digita-se o número do título
eleitoral
> > para conferir se está ativo, se realmente pertence aquela seção. Nada
> impede
> > que esse mesmo programa registre a ligação entre o número do título e as
> > pessoas para quem ela votou. Não estou afirmando que o atual programa
faz
> > isso, acredito que não o faz, entretanto, nada impede que isso seja
feito.
> >

Kaka,
Sua colocacao sobre a possivel quebra do voto secreto mostra que voce
percebe
bem que a programacao interna da urna pode tirar vantagem das falhas de
como
o processo eh organizado.

A falsificacao do resultado eh igualmente possivel.
Deixe-me explicar como: Nao ha controle algum entre o processo de
votacao de
cada eleitor e a emissao do boletim de urna. Logo nao ha nada que impeca
o
programa de urna de emitir um total de secao que nao  corresponda a soma
real dos votos colhidos.
A partir da emissao do BU, com copias distribuidas, a fraude na
totalizacao
central eh ineficaz, pois pode ser desmascarada.
Mas aquela feita antes/durante a emissao do BU, eh possivel e
inauditavel.

A sugestao do forum do voto eletronico eh acrescentar-se a impressao do
voto, conferido visualmente pelo eleitor antes de ser colhido em
recipiente lacrado.

Benjamin Azevedo

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