Vejam em:
http://www.unb.br/acs/bcopauta/eleicoes1.htm
As urnas não são invioláveis
Professor da Universidade de Brasília
critica segurança do processo eleitoral no Brasil. Para ele, o sistema
eletrônico deve ser
fiscalizado depois e não apenas antes da votação
O professor Pedro Resende, do Departamento de Ciência da Computação da Universidade de Brasília (UnB), vem acompanhando a legislação eleitoral e testando os procedimentos de segurança adotados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desde que adotou as urnas eletrônicas. Ele tem várias ressalvas às medidas tomadas pelo tribunal.
Segundo Resende, existem pontos frágeis no sistema que precisam ser modificados como a falta de possibilidade de uma auditoria externa em todos os programas. As urnas eletrônicas possuem três programas diferentes: o sistema operacional, o aplicativo e a biblioteca criptográfica. Qualquer um dos três pode conter um código malicioso e embusteiro que altere o que é mostrado na tela, para algo diferente do que vai ser gravado para a apuração final. Isso pode ser usado para mudar os resultados das eleições num município, estado ou até mesmo os votos para a presidência da República. Por isso, a necessidade de fiscalização nos programas que, atualmente, são preparados com 60 dias de antecedência das eleições.
A legislação eleitoral atual prevê que algumas urnas sejam sorteadas para verificação, mas somente alguns dias antes do pleito e não depois da votação, como seria o procedimento mais adequado para verificar se houve fraudes.
CONTATO
Professor Pedro Resende pelos telefones (61) 307 2303 e 368 6031.