Alberto Couto, bom dia,
                                     Só para informar-lhe
que estou pautando por esse caminho, ou seja, meu búfalo velho chega no
frigorífico e vira boi. Mas, os novos que estou engordando, máximo 24 meses,
são objeto de marketing junto aos interessados - procuro vende-los com a
marca bubalina.
                                    A partir do ano que vem, vamos fundar
aqui em MS. uma cooperativa, que se encarregará de fazer o trabalho até
então rejeitado pelos senhores da carne, ou seja, venderemos o búfalo como
búfalo diretamente aos supermercados, açougues e consumidores em geral,
embora abatidos em frigoríficos.
                                    Quanto aos preços para o búfalo gordo
velho, pagaremos o mesmo que é pago pelos Frigoríficos, mas, para o búfalo
precoce bem acabado, pagaremos o preço igual ao do boi.
                                    Seria bem mais fácil, os resultados
seriam quase que imediatos e serveria para o Brasil inteiro, se
divulgássemos as vantagens do búfalo a nivel nacional. Ocorre que o produtor
rural deixa de aplicar em propaganda, porque não sabe que a falta de
divulgação lhe causa mais prejuízos que todas as doenças e mortes do seu
rebanho;
                                    Porque o varejista não coloca a carne
bubalina separada da do boi?
                                    - Porque, ninguém procura pela carne de
búfalo.
                                    Porque ninguem procura?  - Porque não
sabe da importância que esta proteína tem para a saúde.
                                    Porque não sabe? - Porque não aprendeu
na escola nada sobre alimentação, de vez que na grade curricular do ensino
fundamental em todos os Estados brasileiros, inexiste a disciplina
denominada  "Educação Alimentar"

                                    No dia em que o consumidor souber que a
carne bubalina tem menos colesterol que a carne do boi, do frango, do peru,
do porco, etc., procurará junto aos casas de carne por essa proteínas light.
O comerciante, sabendo que há quem procura, certamente buscará até o fim do
mundo a carne bubalina para servir o freguês. Aí, tudo estará resolvido.

                                    Até esse dia acontecer, servem como
diretriz as palavras do companheiro Tininho  (RS):  10 anos de mídia, muita
mídia, trabalho, muito trabalho, etc. etc. e o resultado sucesso, sucesso .
. .

Abraço de Migliorini - ACB-ms.





----- Original Message -----
From: "Alberto Couto" <[EMAIL PROTECTED]>
To: <[EMAIL PROTECTED]>
Sent: Thursday, September 16, 2004 8:02 AM
Subject: [bufalos] comercialização de búfalos


Comercialização de carnes de búfalos


               A maior preocupação  dos criadores de búfalos é a de que a
carne dessa espécie, mesmo sendo mais nutritiva e ligth que a bovina, ainda
não deslanchou no mercado. Devemos mais nos preocupar com a qualidade da
carne que oferecemos ao mercado. O  reconhecimento dos valores da carne do
búfalo será uma conseqüência do produto que oferecemos. Animais velhos,
magros ou acima de 480kg ( peso vivo ), deverão ser negociados como carne
bovina, fora do município de origem ou transformados em embutidos ou
charques. O ideal seria que vendêssemos para abate animais novos e gordos,
entre 390 a 450kg ( peso vivo ) e com o nome de Novilho Búfalo Precoce. No
meu entender o nome Baby não soa bem, principalmente na época em que
vivemos, com um batalhão de  fanáticos apregoando o combate às carnes
vermelhas. Se acreditarmos no búfalo e só vendermos produtos bons, não
tardará o seu reconhecimento como carne nobre. É importante que façamos um
trabalho de market no sentido de desvincularmos a carne de búfalo da carne
bovina. Um exemplo importante é o do bacalhau. Todos sabemos que o bacalhau
é um peixe, entretanto quando se fala em bacalhau, se desvincula  o bacalhau
do peixe. Quem daria mais de R$ 40.00 por um quilo de peixe, por melhor que
fosse? Entretanto, no bacalhau isso é possível. A carne de búfalo é um
produto com comercialização ainda incipiente no mercado. Não tardará essa
carne ser reconhecida como foram os queijos de búfala que já alcançam em
média de 50 à 100% à mais que os produtos bovinos. Acreditar naquilo que se
faz é um instrumento importante para o sucesso de nossos empreendimentos.
Quando iniciei com o meu pequeno negócio de venda de queijos e carnes de
búfalos, os preços desses produtos foram vendidos abaixo dos preços dos
mesmos produtos bovinos. Hoje o queijo de búfala está custando de 40% a 100%
mais caro que os queijos similares bovinos e a carne de búfalo 20% a mais
que os preços cobrados no comércio local com carne bovina.

Espero ter contribuído de algum modo com os companheiros que estão no ramo.

Com um abraço

Alberto Couto

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



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