Prezado Sório
Arriscaria dizer que o Rio Grande já teve excelentes gados. Depois, por 
cruzamentos indistintos, via de regra com maus zebus (novilhos inteiros que 
aqui chegaram), o RS passou a ter o que tem.
Todavia, na faixa de fronteira, restaram núcleos, ou até mesmo zonas (Bagé, 
D. Pedrito,etc) onde restaram de raças britânicas, excelentes: Angus e 
Hereford. A Angus conseguiu junto ao Frigorífico Mercosul um plus no preço 
na carcaça sua e de seus cruzamentos, mediante algumas condições. Comenta-se 
que a nível de governo está para sair um plus no preço de animais criados 
(ou terminados) na faixa de fronteira, visto que estes campos dariam algumas 
condições a carne.
Pergunto: independentemente de tamanho, rusticidade, manejo, etc., qual a 
diferença significativa, na carcaça, hereford daquela angus?
Abraços. Sergio.


----- Original Message ----- 
From: "Sorio" <[EMAIL PROTECTED]>
To: <bufalos@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, June 28, 2005 7:51 PM
Subject: [bufalos] Espessura de gordura


  Prezado Jonas
  Estou, como sempre de saída para viagens e palestras de divulgação do 
sistema Voisin e animação de pequenos produtores de Santa Catarina. Não 
terei tempo de extender-me sobre tuas sempre sábias e oportunas 
considerações. Os esclarecimentos de Sérgio foram muito precisos e é isso 
mesmo o que se exige de bovinos ao abate aqui no RS. No Uruguai,a cobertura 
de gordura é exagerada, parece-me, mas os compradores externos querem-na e 
exigem-na assim mesmo. A gordura externa faz com que o resfriamento da 
carcaça ocorra de maneira lenta, o que evita o escurecimento da carne e a 
reduçao de sua maciez. Quem aprecia a gordura, come-a a seu modo; quem não 
aprecia ou não quer ingerir gordura, pode rejeitá-la em parte ou no todo. A 
raça Hereford permite isso e é uma de suas vantagens competitivas,já que dá 
ao consumidor opções. As raças de carne marmoreada - como Angus e a muito na 
moda japonesa-coreana Wagyu - são excelentes, mas não deixam opções ao 
consumidor. É comer ou comer. Os frigoríficos brasileiros não têm trabalhado 
como deveriam a questão de tipificação de carcaças e prêmio 
porqualidade.Ainda estamos a comercializar bovinos por quilograma de peso 
vivo. As desonfianças entre fornecedores e compradores na cadeia da carne 
sãoabissais. Pecuarista que no sul do Brasil  nunca  foi lesado por 
compradores de gado em pé são raros. Segue o debate.
  Um abraço do
  Humberto Sorio




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