Buenos dias compañeros de la lista,. muchas gracias por los consejos y 
sugerencias, quiero comentarles lo siguiente
 
1.- Este tema del ojo se nos volvio una epidemia 5 búfalas adultas en un lote 
de 40.
 
2.- Pero gracias a sus consejos, se logro controlar con el uso de 
Oxitetraciclina, tópica 4 a 5 gotas en el ojo afectado  3veces al dia por una 
semana.
 
3.- A la segunda semana, no habia lesiones
 
Muchas gracias
 
 
jesus berdguo
 

________________________________
 From: jonasassumpcao <jonasassump...@uol.com.br>
To: bufalos@yahoogrupos.com.br 
Sent: Saturday, February 16, 2013 9:17 AM
Subject: Re: RES: [bufalos] patologia de olho em bovinos.
  

 
   
 
Amigos,

Por ouvir essas coisas à respeito de crendices e cobras, me lembrei de algo que 
pertence ao rol das crenças populares destas bandas do interior de São Paulo:
É voz corrente por aqui, que corvo não come restos de animais que morreram 
envenenados por cobra.
Ha tempos atras, mandei uma mensagem à nossa lista, perguntando se alguém sabia 
de algo a esse respeito, mas acho que apenas 2 amigos ofereceram algum 
comentário (um dizia que já tinha ouvido essa historia e outro que nunca tinha 
ouvido, mas ninguém "matou a cobra e mostrou o pau"...
Tendo em vista que a doença "dos olhos bubalinos" está enveredando para 
crendices e afins, volto ao meu antigo questionamento na esperança de receber 
algum comentário elucidativo à respeito.

Abraços,
Jonas. 

 

Em 16/02/20 13 10:12, mailto:jorocha%40supridados.com.br escreveu:

 

Prezado Otávio:

As situações descritas por você  e pelo Dr. Hugo Lau,  lembram-me dois 

fatos que vieram ao meu conhecimento e que enriquecem o rol das 

"crendices populares". Viajava de balsa, retornando do Marajó, quando 

fui abordado por um cidadão pedindo que conseguisse um atendimento 

médico para o seu filho que havia sido picado por cobra, surucucu. Como 

estivesse com meu transmissor no carro, imediatamente entrei em contacto 

com uma médica  amiga, que trabalhava no Hospital Barros Barreto, para 

saber qual o procedimento a ser adotado.Chamou-me atenção o fato de o 

acidentado está tranquilo e sem qualquer alteração.Perguntei quando 

ocorreu o fato?  A resposta foi de que a picada  tinha sido ha 3 dias e 

que o rapaz estava bem, pois  tinha conseguido matar a cobra e 

IMEDIATAMENTE A COMEU, para garantir que os efeitos do veneno não seriam 

sentidos. Ao chegar em Belém, encaminhamos  o moço para o Pronto 

Socorro.

O segundo fato, uma senhora, portadora de título universitário, sofria 

de uma sinusite, que lhe exigia, andar com uma fralda, pois lenço não 

era o suficiente para limpar o material expelido pelo nariz.Como  a 

medicação usada não surtia  resultado devido RESOLVEU POR CONTA PRÓPRIA 

FAZER USO DE CREOLINA NO NARIZ, PRODUTO LANÇADO POR VIA DE  UM CONTA 

GOTAS; Dias após do uso da creolina ela e expeliu grande quantidade de 

sangue e de tudo o que lhe obstruia. Até hoje vive sem nada mais sentir. 

Para ambos os casos há alguma explicação científica?  Abraços do José 

Rocha

Em 2013-02-15 12:34, Otavio Bernardes escreveu:

> Prezado Dr. Hugo,

>

>  Me parece que a patologia descrita pelo Sergio não é cancerígena 

> apesar do

>  apelido popular, mas sim, alguma forma de "ceratoconjuntivite 

> infecciosa",

>  como foi sua sugestão posto que, segundo sua descrição: "Começa por 

> um

>  corrimento e a medida que avança a doença passa de um olho para o 

> outro, o

>  deixa branco, e o animal fica cego... Tratamento com antibiótico, 

> caro e

>  pouco eficiente. Eventualmente ocorrem surtos nos rebanhos ovinos"

>

>  Quanto à terapia proposta e sua aparente eficácia, me parece mais 

> relevante

>  o efeito relatado em si do que a pretensa ação farmacológica do 

> agente. Na

>  minha antiga prática clinica também me deparava com muitas medidas 

> populares

>  de reconhecida ineficácia tais como a aplicação de teia de aranha 

> coberta

>  por uma moeda em umbigo para evitar tétano neonatal, jogar osso de 

> frango

>  dentro de caixa de fósforo na correnteza para levar verrugas, etc. 

> etc. Por

>  outro lado, muitas foram as práticas populares que se incorporaram à

>  farmacopeia após a ciência se debruçar sobre as mesmas, tais como a 

> prática

>  de ciganos de aplicar sobre ferimentos "queijo embrulhado em pano e 

> mantido

>  em ambiente umido" que mostrava-se efetiva na cicatrização e, mais 

> tarde, se

>  verificou que representava excelente meio de cultura para 

> crescimento do

>  famoso fungo penicillium, cujo metabolismo produzia nada mesmos que

>  "penicilina" muito antes que o dr. Fleming a ter descoberto.

>

>  A prática de aplicação de substâncias ácidas ou cáusticas sobre 

> lesões é

>  antiga e ao lado de algum efeito antisséptico reconhecido, e talvez 

> alguma

>  ação como debridantes é reconhecidamente em muitos casos agente 

> patogênico

>  causando ele próprio lesões onde aplicado. A partir do relato do 

> Sergio

>  perguntei ao nosso sábio Dr. Google algo a respeito e não é que me 

> deparei

>  com uma pesquisa de um seu conterrâneo gaucho, na UFPEL, verificando 

> a

>  superior eficiência o uso da querosene no tratamento de endometrites 

> de

>  éguas em relação ao iodopovidine e à glicose. (

> 

> http://www.arsveterinaria.org.br/index.php/ars/article/viewFile/81/71_ 

> [1]).

>

>  Creio que os pesquisadores só tem a ganhar ao ficar atentos às 

> observações

>  populares, pois dali sempre surge algum caminho a aferir, nem que 

> seja para

>  confirmar sua ineficácia.

>

>  Otavio

>

>  PS. Quando ao caso em si, tivemos alguns casos de opacidade no olho, 

> alguns

>  com reversão da pálpebra para fora (ecctrópio) causado por "miíase"

>  (oftamomiíase) sendo num deles dava para "vislumbrar" larva no 

> interior do

>  olho. Tratamos com ivermectina com regressão total do quadro em dois 

> deles e

>  em outro, imaginamos que fosse traumática , apesar de somente 

> verificarmos a

>  opacidade, sem secreção como na ceratoconjuntivite e cegueira. 

> Aplicamos um

>  spray com antibiótico+corticoide (terra cortril) com regressão 

> parcial

>  (permaneceu uma área opaca) mas a visão voltou ao normal.

>

>  -----Mensagem original-----

>  De: mailto:bufalos%40yahoogrupos.com.br 
> [mailto:mailto:bufalos%40yahoogrupos.com.br] 

> Em nome

>  de Hugo Didonet Lau

>  Enviada em: quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013 23:24

>  Para: mailto:bufalos%40yahoogrupos.com.br

>  Assunto: [bufalos] patologia de olho em bovinos.

>

>  Escrevo esta nota no intuito de dizer o seguinte:

>

>  O amigo Sergio Souza Fernandes (mailto:sergiosouzafernan...%40gmail.com) 

> descreveu

>  uma situação bastante inusitada ao informar a cura de lesões 

> cancerígenas da

>  região ocular de bovinos da raça Hereford. Segundo ele, isso é feito

>  através de jatos de querosene diretamente no olho dos animais, como 

> uma

>  espécie de "lava olho". Informa ainda que a única explicação 

> plausível para

>  o resultado é a troca de pH, sendo que os animais ficam limpos e 

> com,

>  algumas exceções, até mais resistentes.

>  Esqueceu de dizer, entretanto, qual é a troca de pH, se de ácido 

> para básico

>  ou vice-versa. Sabemos que pH ou potencial de hidrogênio i�?nico é o 

> símbolo

>  criado pelo químico dinamarquês Sorensen para indicar o grau de 

> acidez ou

>  alcalinidade de uma substância. O “p” significa "potenz", que em 

> alemão e

>  significa poder de concentração e o “H” o íon de hidrogênio (H+). 

> Essa

>  escala de medição varia de 0 a 14, tendo o 7 como valor neutro, o 0 

> como

>  acidez máxima, e o 14 como alcalinidade máxima. Eu, particularmente, 

> não

>  consegui saber através da literatura científica qual é o pH do olho 

> dos

>  animais, quando cancerígeno, nem o da querosene. Sei, entretanto, 

> serem

>  apontados como fatores predisponentes dessa patologia, as 

> influências

>  genéticas, os raios ultravioletas e, possivelmente um tipo de vírus. 

> O

>  tratamento indicados pode ser cirúrgico, quando em condições 

> avançadas,

>  criocicatrização com nitrogênio líquido e hipertermia com campo de 

> corrente

>  localizada.

>  O amigo Sérgio esqueceu também de explicar o porque do uso de 

> querosene,

>  bastante abrasivo e cheio de impurezas, segundo ele. Se o objetivo é 

> a troca

>  de pH, porque não usa outras substâncias, tais como água 

> alcalinizada com

>  bicarbonato (para aumentar o pH), ou acidificada com ácido acético 

> (para

>  diminuir o pH), que ao meu ver é bem mais barato e infinitamente 

> menos

>  empírico.

>  Por outro lado, sei que o uso da querosene faz parte da farmacópeia 

> campeira

>  desde muito tempo. Muito vi o uso desse produto para imunizar 

> animais contra

>  a febre aftosa. Como imunizante, pinga-se algumas gotas de querosene 

> na nuca

>  dos animais e como curativo, coloca-se esse produto junto ao sal 

> mineral.

>  Apesar dos usuários dessas práticas jurarem seu o sucesso, muito 

> atendi

>  animais intoxicados por elas.

>  4. Assim, seria muito interessante que o caso do Sérgio fosse levado 

> à luz

>  da ciência, pois toda a literatura científica que consultei nada 

> informa

>  sobre o assunto. Seria bom para nós veterinários, ótimo para os 

> produtores e

>  excelente para méritos do seu inventor. No caso, o Sérgio.

>

>  Hugo Lau

>

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> [8] http://br.yahoo.com/info/utos.html

   
      

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