Prezado Edivaldo,
Como pode ver, outras achegas vão contornando o
problema reunindo experiências.
Ninguém sabe tudo de tudo , mas sempre alguém sabe
algo de alguma coisa.
Se o seu canal de chamada for eventualmente em
cascata, o que me parece algo raro, e se seu problema for ferro que depois de
arejado e oxidado vai se depositando , então pode contar com essa solução talvez
parcial do seu problema, mas se o seu canal de chamada for em nível com as águas
de um rio ou córrego, não vejo como fazer arejamento a não ser mecânicamente, e
aí já terá um custo.
Mas entre outras tentativas se tiver de usar
quimica e errar nessa quimica, conforme resposta do colega Ronaldo, você terá um
"tiro pela culatra" que deve significar que o sistema não será muito seguro e
trará em seu bojo um razoável risco de ineficácia, para não o chamar de
arcaico.
Palavras á parte, insisto que seus cuidados na
avaliação do método a empregar, devem priorizar a identificação do tipo de
resíduos a remover e então partir para equipamentos ou procedimentos
pertinentes.
Aproveitando a indicação de Ronaldo, sobre
hidrociclones , eles servem para remoção de detritos de peso específico superior
ao peso do liquido bombeado. Resíduoa de peso inferior, geralmente orgânicos,
ficam no centro do turbilhão e são concentrados nos filtros entupindo os mesmos
com maior velocidade.
Como pode apreciar, nem tudo o que hoje está
escrito sob a forma de ciência, pode ou deve ser levado á letra.
Existem muitos trabalhos escritos por profissionais
compertentes á sua época, mas cujo conteúdo evoluiu, fazendo com que novos
conceitos tenham substituido procedimentos e equipamentos.
Ciência não é própriamente dogmática, nem
sacerdotal. Ela evolui constantemente, razão pela qual em seu interior
documental você encontra espaço para " tiros de culatra" e para "acaismos"
e "ineficácias".
São inúmeras as obras de Hidraulica no Brasil que
estão formalmente corretas pelas regras de outrora e que são no seu conjunto "
Elefantes Brancos" de uma ineficácia assombrosa tanto técnica quanto económica.
Todas elas com assinatura de profissional competente á época.
Aguardamos mais dados que possam definir seu
problema.
Atenciosamente,
Jorge de Sousa
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