Caros Colegas da Lista: Acredito que esta é uma dúvida difícil de resolver pois teríamos que verificar em qual situação haveria mais perda de água: a noite, pois com a redução da absorção das plantas (decorrente da redução do processo fotossintético), teoricamente as perdas por lixiviação seriam mais facilitadas, como questionam o Edvaldo e o Vinícios; ou durante o dia, devido ao vento e as maoires taxas evaporativas. Para responder essa pergunta, deveriamos quantificar as duas perdas o que eu acho muito difícil. Neste caso, como qualquer perda de água é uma desvantagem, seja econômica e/ou ambiental, eu acho que deveríamos nos concentrar em propiciar manejos de irrigação mais adequados por meio de aplicação de lâminas baseadas no consumo das plantas e que não superem a capacidade de campo. Como o Jose Alves abordou muito bem, embora exista muitas variações no sistema, um manejo de irrigação, mesmo que seja com dados médios, a princípio já é um grande avanço no atual contexto da situação da agricultura irrigada no Brasil.
Abraços e tenham um bom dia. Jose Alves Junior wrote: > Caros amigos...gostaria de fazer algumas considerações a respeito da > discussão...Se o manejo correto da irrigação for realizado > corretamente dificilmente teremos problemas de lixiviação e todos os > outros problemas levantados pelo Edvaldo. E isso, independente do > horário de aplicação de água...pois, o princípio é umedecer o perfil > de solo onde ocorre absorção de água pela planta, até a umidade de > capacidade...Se a aplicação de água for realizada em excesso, não será > o horário de máxima atividade fotossintética que irá evitar a > lixiviação, pois a velocidade de infiltração de água no solo é > "infinitamente maior" que a velocidade de absorção pela planta. > Portanto, a discussão deve ser a respeito o manejo correto da > irrigação, como muito bem abordado pelo Luiz Vanzela. Por outro, a > preocupação do Edvaldo é relevante, pois o manejo da irrigação por > mais criterioso que ele seja, sempre se trabalha com lâminas médias de > aplicação, capacidade de armazenamento médio de água no solo, consumo > médio de água pelas plantas, e etc...e isso, sem dúvida causa > aplicação em excesso em alguns pontos e déficit em outros...o > problema do déficit é a apenas para as plantas, enquanto o problema do > excesso já não é apenas um problema para cultura, mas também um > problema ambiental. Entretanto, diante da importância da agricultura > irrigada para o agronegócio, tanto na produção de alimentos, empregos > e geração de divisas, se tentarmos fazer o manejo da irrigação nas > áreas irrigadas da maneira mais coerente possível, estaremos > contribuindo muito para amenizar este problema. > > > > Caros Vanzela e Edvaldo, > > > > Concordo com o que o Vanzela relatou, quanto às menores perdas > d´água > > pelo sistema operando no período da noite; nestas condiçoes há menor > > velocodade dos ventos, temperatura e então melhores condições ao > sistema, > > minimizando perdas por evaporação. Mas isso gera uma dúvida: sem > energia > > luminosa as plantas não estão em plena atividade, e não estão em > atividade > > de fotossíntese. Assim, como o Edvaldo questiona, e eu também, não > há perda > > desta água aplicada, mesmo acreditando que atingiríamos somente a > > capacidade de campo? Não fica facilitada a lixiviação? > > > > Um abraço a todos. > > > > ________________________________ > > Vinícius Maia Costa - Engº Agrônomo > > Engenharia de Aplicação > > AMANCO BRASIL S.A. > > Tel. (19) 3883-8146 > > Fax. (19) 3883-8133 > > [EMAIL PROTECTED] > > > > > ====================================================================== > ================ > > Saiba o que já foi discutido na IRRIGA-L em: > > http://www.agr.feis.unesp.br/irriga-l.htm > > > > > > Para sair da lista IRRIGA-L, envie um e-mail para: > > [EMAIL PROTECTED] > > e no corpo da mensagem digite: > > > > unsubscribe irriga-l (seu endereco eletronico) > > > > Nao envie mensagens com este conteudo diretamente para a lista. > > > ====================================================================== > ================ > > > Jose Alves Junior > Engenheiro Agronomo pela FEIS/UNESP e Doutorando em Irrigacao e > Drenagem ESALQ/USP, Departamento de Engenharia Rural (Representante > Discente) 13418-900. > Piracicaba - SP. Fone: res:(19) 34326043, cel: (019)91860274, sala: > (19)34294217 - ramal: 266. E-mail: [EMAIL PROTECTED] > http://www.sivie.hpg.ig.com.br/jose.htm > ====================================================================================== > Saiba o que já foi discutido na IRRIGA-L em: > http://www.agr.feis.unesp.br/irriga-l.htm > > Para sair da lista IRRIGA-L, envie um e-mail para: > [EMAIL PROTECTED] > e no corpo da mensagem digite: > > unsubscribe irriga-l (seu endereco eletronico) > > Nao envie mensagens com este conteudo diretamente para a lista. > ====================================================================================== -- Luiz Sergio Vanzela Engenheiro Agronomo Doutorando em Sistemas de Produçao Area de Hidraulica e Irrigacao Departamento de Fitossanidade, Engenharia Rural e Solos UNESP-Ilha Solteira Pagina Pessoal:http://www.agr.feis.unesp.br/homevanzela.html Pagina Institucional:http://www.agr.feis.unesp.br/irrigacao.php Tel: (17) 9717-6305 ====================================================================================== Saiba o que já foi discutido na IRRIGA-L em: http://www.agr.feis.unesp.br/irriga-l.htm Para sair da lista IRRIGA-L, envie um e-mail para: [EMAIL PROTECTED] e no corpo da mensagem digite: unsubscribe irriga-l (seu endereco eletronico) Nao envie mensagens com este conteudo diretamente para a lista. ======================================================================================