Por favor, RFC 1855… siga o exemplo…

Em Ter, 2007-07-24 às 15:29 -0300, Pablo Sánchez escreveu: 
>         >         Na verdade não exatamente — o que quis dizer é que a
>         visão que
>         > você tem de todos os dados de pessoa física com herança OO,
>         você tem
>         > numa visão.
>         >
>         > ... Não.
>         
>                 Por que não? 
> 
> Porque no conceito de OO, visão está mais para um grupo de objetos, e
> a idéia aqui é você ter o Objeto, e não um grupo de.

Visão no relacional, entre outros benefícios, agrupa informações, por
exemplo as de pessoa física no seu caso.  Ou seja, a sua negativa não se
aplica porque eu estava falando das visões SQL.


>                 Não necessariamente.  OLAP é o processamento
>         independente da forma dos dados; e é muito mais flexível sobre
>         a base normalizada.  Desempenho lida-se com índices e visões
>         materializadas. 
> 
> Sim, pode ser feito assim, mas a velocidade será sofrível, por isso é
> melhor nem definir a possibilidade disso para não perder uma idéia boa
> com uma má implementação sobre algo que não deveria ser assim. 

De maneira alguma, há ótimo desempenho em visões materializadas.  Por
que você acha que não?


>         > E Data Ware House não é usado apenas onde está mal modelado,
>         mas, e um 
>         > grande mas aqui, em lugares onde você tem diversos sistemas
>         distintos
>         > com massas de dados que precisam ser integrados de alguma
>         forma para
>         > criação de informações de valor gerencial.
>         
>                 O que é outro problema de modelagem, embora não no
>         nível da 
>         normalização.  CQD. 
> 
> Nesse caso já se entra em infraestrutura de redes, e tem-se que pensar
> que nem todo mundo tem condições de encomendar um sistemão
> hiper-mega-integrado. Aí, vale a pena tapar o sol com a peneira e
> implantar um BI semi pronto como um Pentaho ou algo do gênero. 

CQD.


>         >         É o correto, porque é o conforme ao modelo
>         relacional.  Dá
>         > mais flexibilidade, desempenho, e transparência ao modelo de
>         dados. 
>         >
>         > Sim, mas o modelo em questão é OO. Acho que você está com
>         dificuldades
>         > em enfrentar sistemas OO
>         
>                 Nenhuma dificuldade.  É só que OO (1) não tem
>         conceitos sólidos e (2) não tem conceitos de dados. 
> 
> Se o 1 e 2 eram para links, faltaram. 

Só enumeração mesmo.


>                 Desafio que o Pascal sempre faz: referencie uma boa
>         definição de modelos de dados.  Nunca vi, e olhe que estou na
>         área desde que OO a gente só ouvia falar, 93 para ser
>         preciso. 
> 
> Os conceitos de OO são bem mais antigos que isso, apenas tiveram
> penetração mais lenta no Brasil, e uma grande aceleração por conta de
> internet, etc e tal. Mas você tem conceitos de OO de 1982, por
> exemplo. 

        Bem antes até… eu li coisas dos anos 70.  A questão não é idade; é que
*não existe* um modelo conceitual de dados OO.  Aliás, a rigor nem
existe um SGBDOO, a rigor o que é vendido como tal são, na prática,
SDKs.


> Ok. Me senti ofendido pois me chamou praticamente de arrogante ao
> ponto de me achar um guru, ou ignorante ao ponto de não sê-lo. Então
> era uma faca de dois gumes para ofender alguém. Mas deixa pra lá. 

        Não, só pedi dica dos gurus de programação porque tenha a forte
impressão de que há uma maneira melhor de fazer a coisa, mas não sou da
área há tempos, portanto não vou me arriscar.


> Ok, porque o conceito de Domínio está mais na parte de Namespaces do
> que na parte de classe.

        Não, a menos que nalguma subcultura OO.  Domínios são listas de valores
(conceitualmente, não fisicamente); tipos são domínios mais seus
operadores, e é isso exatamente uma classe — estruturas de dados e
métodos.


> Agora, dizer que tipos complexos são contra-producentes é
> problemático...

        Não, tipos complexos podem ser necessários e bons.  O que não vale a
pena é mapear classes como relações — porque você perde o poder e
abstração do modelo relacional.


>                 Não existe normalização em excesso; existem são
>         limitações do SQL, e ainda limitações das implementações do
>         SQL. 
>  
> Claro que existe! Começa pelo fato de normalizar o que não é preciso,
> pensando em um futuro distante, remoto e praticamente inexistente onde
> aquele atributo poderia ter que ser múltiplo, e pela implementação
> disso. 

        E termina onde?

        Normalização é essencialmente organização.  Se você acha que uma
necessidade futura é muito remota, pode ignorá-la, desde que tenha
consciência do custo futuro em relação às economias presentes.  Isso é
outro assunto, muito mais de gestão que de normalização.


>                 De qualquer maneira, tua afirmação é genérica e não
>         contrapõe o que escrevi. 
> 
> Não, não contrapõe, mas não dá apoio.

        Então… queria argumentos bem sólidos.  Me frustra que há anos nesta
lista (suas antecessoras, na verdade) aparece essa discussão e nunca há
uma argumentação conceitual sólida do lado de OO.

        E isso porque não sou formado em Ciências da Computação…


> Um abc!
> 
> Obs: to gostando da discussão com vc. :-D 

        Ufa, não gosto quando estressa!


-- 
Leandro Guimarães Faria Corcete DUTRA  <[EMAIL PROTECTED]>
Atech Fundação Aplicação de Tecnologias Críticas  SP, BR
msnim:[EMAIL PROTECTED]
skype:leandro.gfc.dutra?chat     +55 (11) 3040 7300 r151


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