Meu Caro Humberto Sorio,
concordo com suas colocações. Fiquei muito satisfeito por tê-lo conhecido
pessoalmente em Merida. De tuas palavras faço também os elogios as tuas
apresentações. Fquei feliz por ter assistido parte de sua apresentação. Que
maravilha. Leibrei-me muito dos meus tempos de estudante de Medicina
Veterinária, quando em 1968, estive na Fazenda Cinco Cruzes em um estágio
curricular, e lá ouvi falar pela primeira vez falar em em Pastoeiro Voisin, por
ter visitado a fazenda do Dr. Nilo Romero, que consorciava cornichão, azevem e
trevo branco. Depois disso, começei a me inteirar dessa prática e, que me
aprofundei, quando o nosso saudoso Prof. Dr. Luiz Carlos Pinheiro Machado, veio
até Belém ministrar um Curso sobre Voisin, a convite da EMATER-PARÁ. Isso já
era 1972. Tornei-me amigo dele e, de seu irmão Dulfe, também Médico
Veterinário, e pude muitas vezes partilhar da amizade e dos conhecimentos de
ambos, que infelizmente já passaram.
O distinto colega está certo. Creio que o Método Voisin, é perfeito para ser
aplicado na bubalinocultura. Recentemente na alemanha, onde estive como
consultor da Associação de Criadores de Búfalos da Alemanha, pude perceber
isso. Lá eles aplicam o método de pastoeiro rotacional com búfalos, com extrema
precisão. Não vi um búfalo com escore de condição corporal abaixo de 4 (escala
de 1-5). Quando chego em uma propriedade que veja deficiência de nutricional e
principalmente de pasto para os animais, eu digo ao Fazendeiro. Olha amigo, eu
ainda não conheço nenhum sistema ou medotologia onde se possa criar aniaml
faquir, ou seja sem alimento. Ensino aos meus alunos que para se ter os animais
convenientemente se reproduzindo, ou seja, produzindo um bezerro ao ano, quer
seja bovino ou bubalino, você precisa ter na propriedade cinco pontos cardiais:
1. Comida; 2. Comida; 3. Comida; 4. Manejo; 5. Aplicar os conhecimentos de
reprodução. Sem comida de boa qualidade, nenhum animal se reproduz. Aqui na
região Amazônica, temos bem caracterizado a falta sazonal de alimentos, em
várias areas. É o chamado efeito sanfona, que faz muitas vezes, com que vacas
entrem em anestro por mais de 4-5 anos, devido exatamente a falta de alimento
quantitativo e qualitativo.
Muito prazer em tê-lo conhecido pessoalmente. Creio que temos uma coisa em
comum: clareza de personalidade forte, honestidade de próposito, não servimos
para ser vassalo de ninguém e gostamos de transmitir o que descrobimos e
aprendemos.
Que Deus o ilumine e continue dando-o essa fleuma própria de saber transmitir
os seus diletos e modernos conhecimentos.
Foi um grande prazer em conhecê-lo pessoalmente.
Um abraço e,
Saudações
William ValeProf. Dr. WILLIAM G. VALE Professor Titular Universidade Federal
Rural da Amazônia - UFRA Instituto de Saúde e Produção Animal - ISPA Av.
Presidente Tancredo Neves, 1501 Cep: 66.077-530, Belém, Pará BRASIL Telefax:
(91) 3210-5239 Fax: (91) 3210-5154 (91)3274-0466 Celular: (91)8114-9806
To: [EMAIL PROTECTED]: [EMAIL PROTECTED]: Sat, 1 Nov 2008 10:02:39
-0200Subject: [bufalos] IV Simposio Búfalos de las Américas
Prezados(as) amigos e amigas do BúfaloFoi maravilhoso o IV SBA, não me ocorre
outra palavra melhor. A organização de Fundasibu esteve excelente, capitaneada
por Gilmer Mendoza, com a decisiva participação de toda sua Diretiva, composta
por Hector Scannone, Iván Ocando, David Coirán, Juan Galleazzi, Wilmer Morán,
Alberto Dávila, Rafael Paiva. A execução a cargo de Ana Graciela e sua
competente equipe de apoio também não merece senão rasgados elogios. Para mim,
foi grande a emoção de ser um dos conferencistas ao lado de tantos luminares da
ciência animal do continente, em especial dos brasileiros Pietro S. Baruselli,
William Vale, Haroldo Ribeiro e Alcides A. Ramos. Não foi menor minha honra de
ver na tribuna as luzidias figuras dos patrícios Alberto Couto e Otavio
Bernardes, este, médico de formação, com todos as características e méritos de
um investigador de zootecnia e pastagens, aquele, um engenheiro, com
extraordinário sentido prático no manejo dos búfalos. Os conferencistas
internacionais trouxeram-nos trabalhos de alta qualidade, há que se reconhecer
e as memórias atestam a veracidade de minhas palavras. O livro Lecheria
Bubalina, que os colegas argentinos Profs. Gustavo Crudelli e Exequiel Patiño e
os patrícios Prof. André Mendes Jorge e Alberto Couto me deram a honra de
prologar alcançou grande sucesso de vendas e é preciosa ferramenta para o
desenvolvimento da atividade no mundo. Linda foi a festa na mansão da Família
Dávila e muito acolhedora a noite típica meridenha. Os venezuelanos som bons de
festa também. A delegação brasileira se divertiu e comeu à tripa forra, em
especial Nelson Prado e o animadíssimo Eduardo Daher, com sua simpática esposa
Leila. A presença da Primeira Dama da Bubalinocultura do Continente, a inefável
Claudia Patricia Roldán nos deixa indelével marca nas nossas melhores