RES: [bufalos] Medidores de leite

2013-08-16 Por tôpico Andre
Otavio

 

Tenho os medidores mecânico da Waikato e realmente a uma diferença de pesagem 
no meu caso está dando 10% de diferença.

Quando fui comprar este medidor me informaram que seria o melhor do mercado é 
muito preocupante.

 

André Caleffi

De: bufalos@yahoogrupos.com.br [mailto:bufalos@yahoogrupos.com.br] Em nome de 
Otavio Bernardes
Enviada em: quinta-feira, 15 de agosto de 2013 11:23
Para: ota...@ingai.com.br
Cc: bufalos@yahoogrupos.com.br; comerc...@indgimenez.com.br; 'Raimundo Santos'; 
ven...@indgimenez.com.br
Assunto: RES: [bufalos] Medidores de leite

 

  

Há alguns dias, solicitei na lista informações sobre a experiência dos 
criadores com os medidores de leite que utilizam. Infelizmente, apenas o 
Alberto Davila na Venezuela expressou sua satisfação com o uso do medidor 
mecânico Waikato.

Certamente outros criadores devem estar procedendo ao Controle Leiteiro de seus 
rebanhos mas não se sentiram estimulados a compartilhar suas observações, o que 
seria certamente muito útil aos demais. 

Todos sabemos que não é possível um processo seletivo eficiente sem uma coleta 
regular e processamento das informações zootécnicas dos rebanhos e uma 
ferramenta importante no processo são os medidores de leite.

Na nossa experiência pessoal, já utilizamos a pesagem individual da produção 
(quando da ordenha mecânica), a utilização dos medidores mecânicos importados 
da Nova Zelândia (Waikato), medidores nacionais (Milk Meter, da Open Way), 
similares ao Waikato, pesagem individual em balança eletrônica e, mais 
recentemente, um medidor eletrônico fabricado pela empresa Gimenez (M-500).

Usando como forma de aferição da medição o volume total coletado no tanque no 
dia do controle, obviamente procedendo à ordenha total (sem deixar nada para o 
bezerro no dia do controle), e confrontando-as com a soma dos controles 
individuais aferidos pelos medidores utilizados, conseguimos estimar o grau de 
precisão real de tais medidores.

O ICAR, órgão internacional que estabelece padrões para controles leiteiros, 
inclusive de bubalinos, estabelece como padrão máximo aceitável de erro dos 
medidores, 2% da produção.

Na nossa experiência, verificamos que o Waikato (da Nova Zelandia), as 
diferenças chegavam a atingir até 10-12% e irregulares (algumas medições 3-4%, 
e em outras 10-12%) quando o equipamento era novo e, com o tempo, tais 
diferenças chegaram a atingir até 20% , havendo ainda no Brasil dificuldade em 
adquirir as partes móveis e que se degastam. O medidor Milk Meter, igualmente 
mostrou elevada e irregular imprecisão. 

Mais recentemente passamos a utilizar um medidor eletrônico, o Gimenez M-500, 
que tem por base a medição volumétrica, e não por amostragem como o mecânico. 
Ocorre que pode haver interferência da entrada de ar (mangueiras furadas, 
abertura de vácuo fora dos tetos, etc.), que acabam por gerar diferenças 
significativas e igualmente irregulares (desde 3 até 15%), demandando para 
melhorar a estimativa individual de produção de projeções e ajustes 
matemáticos. Sendo de fabricação nacional, buscamos contato com o fabricante no 
sentido de tentarmos colaborar no desenvolvimento do produto mas, ao que 
parece, não houve interesse do mesmo, em que pese a boa vontade da sua equipe 
de assistência.

Há informações que na Itália, com uso do israelense Afimilk, que a acurácia 
seria satisfatória, dentro dos padrões do Icar (informação verbal do Dr. Angelo 
Coleta, da Associação Italiana), que para tanto, segundo consta, teria feito 
alguns ajustes no sistema dado a menor velocidade do fluxo leiteiro na búfala. 

Um outro aspecto que nos chamou a atenção no equipamento da Gimenez foi que o 
mesmo deveria “sinalizar” quando do fim da ordenha (o que permitiria acoplar um 
extrator automático de teteiras evitando a sobre ou sub-ordenha), porém, por 
vezes o mecanismo é acionado sem que tenha se esgotado totalmente o fluxo de 
leite.

Todos estes equipamentos, ao menos no Brasil, são de custo relativamente 
elevados, com os mecânicos variando entre R$ 600 e R$ 1.200 (U$ 300 a U$ 600), 
com peças de reposição caras (um pedço de borracha de uns 3-4cm, uma espécie de 
torneirinha, pode custar uns U$ 40-50). Os eletrônicos mais simples como o 
M-500, custam cerca de R$ 1.700 cada um instalados e outros podem chegar a R$ 
3-4 mil a unidade. Com preços tão elevados (para uns 6 conjuntos, seu preço é 
equivalento ao de todo o sistema de ordenha canalizado), o mínimo que se espera 
deles é que tenham alguma acurácia aceitável. 

Alguém mais tem experiencia no assunto ?

Otavio

CC. Gimenez

De: bufalos@yahoogrupos.com.br mailto:bufalos%40yahoogrupos.com.br  
[mailto:bufalos@yahoogrupos.com.br mailto:bufalos%40yahoogrupos.com.br ] Em 
nome de Alberto Dávila
Enviada em: quarta-feira, 7 de agosto de 2013 20:27
Para: bufalos@yahoogrupos.com.br mailto:bufalos%40yahoogrupos.com.br 
Assunto: Re: [bufalos] Medidores de leite

Buenas tardes, usamos Waikato Milk Meter en Sistemas de Ordeño Mecánico en 
Brete

Re: RES: [bufalos] Medidores de leite

2013-08-16 Por tôpico Pedro Paulo Assef Delgado
Otávio, bom dia.
Na fazenda uso aqueles balões de vidro temperado da Alfa Laval, e um milk meter 
mas não confronto o resultado da pesagem com o volume do tanque. 
Ao meu ver os balões são bem precisos mas muito caros e é bem difícil peças de 
reposição ( aí entram também fita isolante e seus similares...), tanto que 
quebrou 1 e eu coloquei o milk meter no lugar. 
Além da precisão do aparelho acho que conta muito a precisão da leitura.
Mesmo assim creio que como as medições são sempre feitas nos mesmos 
equipamentos e lidas pelas mesmas pessoas tem um valor para seleção. Na fazenda 
fazemos medições semanais e estas vão pro Prodap.
Bom esta é minha experiencia.
Abraços
 

  

 
   Pedro Paulo A. Delgado
   Fazenda Santa Helena- Sete Barras-Br.
   pedropaulodelg...@yahoo.com.br 
  www.facebook.com/pages/Fazenda-Santa-Helena/111675495608330

                         (13)9707-5633/ 3822-3077  




 De: Otavio Bernardes ota...@ingai.com.br
Para: ota...@ingai.com.br 
Cc: bufalos@yahoogrupos.com.br; comerc...@indgimenez.com.br; 'Raimundo Santos' 
raimu...@supermilk.com.br; ven...@indgimenez.com.br 
Enviadas: Quinta-feira, 15 de Agosto de 2013 12:22
Assunto: RES: [bufalos] Medidores de leite
 


  
Há alguns dias, solicitei na lista informações sobre a experiência dos 
criadores com os medidores de leite que utilizam. Infelizmente, apenas o 
Alberto Davila na Venezuela expressou sua satisfação com o uso do medidor 
mecânico Waikato.

Certamente outros criadores devem estar procedendo ao Controle Leiteiro de 
seus rebanhos mas não se sentiram estimulados a compartilhar suas observações, 
o que seria certamente muito útil aos demais. 

Todos sabemos que não é possível um processo seletivo eficiente sem uma coleta 
regular e processamento das informações zootécnicas dos rebanhos e uma 
ferramenta importante no processo são os medidores de leite.

Na nossa experiência pessoal, já utilizamos a pesagem individual da produção 
(quando da ordenha mecânica), a utilização dos medidores mecânicos importados 
da Nova Zelândia (Waikato), medidores nacionais (Milk Meter, da Open Way), 
similares ao Waikato, pesagem individual em balança eletrônica e, mais 
recentemente, um medidor eletrônico fabricado pela empresa Gimenez (M-500).

Usando como forma de aferição da medição o volume total coletado no tanque no 
dia do controle, obviamente procedendo à ordenha total (sem deixar nada para o 
bezerro no dia do controle), e confrontando-as com a soma dos controles 
individuais aferidos pelos medidores utilizados, conseguimos estimar o grau de 
precisão real de tais medidores.

O ICAR, órgão internacional que estabelece padrões para controles leiteiros, 
inclusive de bubalinos, estabelece como padrão máximo aceitável de erro dos 
medidores, 2% da produção.

Na nossa experiência, verificamos que o Waikato (da Nova Zelandia), as 
diferenças chegavam a atingir até 10-12% e irregulares (algumas medições 3-4%, 
e em outras 10-12%) quando o equipamento era novo e, com o tempo, tais 
diferenças chegaram a atingir até 20% , havendo ainda no Brasil dificuldade em 
adquirir as partes móveis e que se degastam. O medidor Milk Meter, igualmente 
mostrou elevada e irregular imprecisão. 

Mais recentemente passamos a utilizar um medidor eletrônico, o Gimenez M-500, 
que tem por base a medição volumétrica, e não por amostragem como o mecânico. 
Ocorre que pode haver interferência da entrada de ar (mangueiras furadas, 
abertura de vácuo fora dos tetos, etc.), que acabam por gerar diferenças 
significativas e igualmente irregulares (desde 3 até 15%), demandando para 
melhorar a estimativa individual de produção de projeções e ajustes 
matemáticos. Sendo de fabricação nacional, buscamos contato com o fabricante 
no sentido de tentarmos colaborar no desenvolvimento do produto mas, ao que 
parece, não houve interesse do mesmo, em que pese a boa vontade da sua equipe 
de assistência.

Há informações que na Itália, com uso do israelense Afimilk, que a acurácia 
seria satisfatória, dentro dos padrões do Icar (informação verbal do Dr. 
Angelo Coleta, da Associação Italiana), que para tanto, segundo consta, teria 
feito alguns ajustes no sistema dado a menor velocidade do fluxo leiteiro na 
búfala. 

Um outro aspecto que nos chamou a atenção no equipamento da Gimenez foi que o 
mesmo deveria “sinalizar” quando do fim da ordenha (o que permitiria acoplar 
um extrator automático de teteiras evitando a sobre ou sub-ordenha), porém, 
por vezes o mecanismo é acionado sem que tenha se esgotado totalmente o fluxo 
de leite.

Todos estes equipamentos, ao menos no Brasil, são de custo relativamente 
elevados, com os mecânicos variando entre R$ 600 e R$ 1.200  (U$ 300 a U$ 
600), com peças de reposição caras (um pedço de borracha de uns 3-4cm, uma 
espécie de torneirinha, pode custar uns U$ 40-50). Os eletrônicos mais simples

RES: [bufalos] Medidores de leite

2013-08-15 Por tôpico Otavio Bernardes
Há alguns dias, solicitei na lista informações sobre a experiência dos 
criadores com os medidores de leite que utilizam. Infelizmente, apenas o 
Alberto Davila na Venezuela expressou sua satisfação com o uso do medidor 
mecânico Waikato.

Certamente outros criadores devem estar procedendo ao Controle Leiteiro de seus 
rebanhos mas não se sentiram estimulados a compartilhar suas observações, o que 
seria certamente muito útil aos demais. 

Todos sabemos que não é possível um processo seletivo eficiente sem uma coleta 
regular e processamento das informações zootécnicas dos rebanhos e uma 
ferramenta importante no processo são os medidores de leite.

Na nossa experiência pessoal, já utilizamos a pesagem individual da produção 
(quando da ordenha mecânica), a utilização dos medidores mecânicos importados 
da Nova Zelândia (Waikato), medidores nacionais (Milk Meter, da Open Way), 
similares ao Waikato, pesagem individual em balança eletrônica e, mais 
recentemente, um medidor eletrônico fabricado pela empresa Gimenez (M-500).

Usando como forma de aferição da medição o volume total coletado no tanque no 
dia do controle, obviamente procedendo à ordenha total (sem deixar nada para o 
bezerro no dia do controle), e confrontando-as com a soma dos controles 
individuais aferidos pelos medidores utilizados, conseguimos estimar o grau de 
precisão real de tais medidores.

O ICAR, órgão internacional que estabelece padrões para controles leiteiros, 
inclusive de bubalinos, estabelece como padrão máximo aceitável de erro dos 
medidores, 2% da produção.

Na nossa experiência, verificamos que o Waikato (da Nova Zelandia), as 
diferenças chegavam a atingir até 10-12% e irregulares (algumas medições 3-4%, 
e em outras 10-12%) quando o equipamento era novo e, com o tempo, tais 
diferenças chegaram a atingir até 20% , havendo ainda no Brasil dificuldade em 
adquirir as partes móveis e que se degastam. O medidor Milk Meter, igualmente 
mostrou elevada e irregular imprecisão. 

Mais recentemente passamos a utilizar um medidor eletrônico, o Gimenez M-500, 
que tem por base a medição volumétrica, e não por amostragem como o mecânico. 
Ocorre que pode haver interferência da entrada de ar (mangueiras furadas, 
abertura de vácuo fora dos tetos, etc.), que acabam por gerar diferenças 
significativas e igualmente irregulares (desde 3 até 15%), demandando para 
melhorar a estimativa individual de produção de projeções e ajustes 
matemáticos. Sendo de fabricação nacional, buscamos contato com o fabricante no 
sentido de tentarmos colaborar no desenvolvimento do produto mas, ao que 
parece, não houve interesse do mesmo, em que pese a boa vontade da sua equipe 
de assistência.

Há informações que na Itália, com uso do israelense Afimilk, que a acurácia 
seria satisfatória, dentro dos padrões do Icar (informação verbal do Dr. Angelo 
Coleta, da Associação Italiana), que para tanto, segundo consta, teria feito 
alguns ajustes no sistema dado a menor velocidade do fluxo leiteiro na búfala. 

Um outro aspecto que nos chamou a atenção no equipamento da Gimenez foi que o 
mesmo deveria “sinalizar” quando do fim da ordenha (o que permitiria acoplar um 
extrator automático de teteiras evitando a sobre ou sub-ordenha), porém, por 
vezes o mecanismo é acionado sem que tenha se esgotado totalmente o fluxo de 
leite.

Todos estes equipamentos, ao menos no Brasil, são de custo relativamente 
elevados, com os mecânicos variando entre R$ 600 e R$ 1.200  (U$ 300 a U$ 600), 
com peças de reposição caras (um pedço de borracha de uns 3-4cm, uma espécie de 
torneirinha, pode custar uns U$ 40-50). Os eletrônicos mais simples como o 
M-500, custam cerca de R$ 1.700 cada um instalados e outros podem chegar a R$ 
3-4 mil a unidade. Com preços tão elevados (para uns 6 conjuntos, seu preço é 
equivalento ao de todo o sistema de ordenha canalizado), o mínimo que se espera 
deles é que tenham alguma acurácia aceitável. 

Alguém mais tem experiencia no assunto ?

 

Otavio

 

CC. Gimenez

 

 

De: bufalos@yahoogrupos.com.br [mailto:bufalos@yahoogrupos.com.br] Em nome de 
Alberto Dávila
Enviada em: quarta-feira, 7 de agosto de 2013 20:27
Para: bufalos@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [bufalos] Medidores de leite

 

  

Buenas tardes, usamos Waikato Milk Meter en Sistemas de Ordeño Mecánico en 
Brete a la par y Espina de Pescado. Son Portátiles y de fácil mantenimiento el 
costo en BsF alrededor de 5.500 (Aprox. 180 US $) C. U.


De: Otavio Bernardes ota...@ingai.com.br mailto:otavio%40ingai.com.br 
Para: bufalos@yahoogrupos.com.br mailto:bufalos%40yahoogrupos.com.br  
Enviado: martes, 6 de agosto de 2013 16:40
Asunto: [bufalos] Medidores de leite


  
Gostaria de saber a opinião dos produtores de leite quanto aos equipamentos
utilizados na medição da produção individual das búfalas (qual equipamento
utiliza, precisão com relação à medição total do tanque, durabilidade,
custo, facilidade de manutenção, etc.).

Otavio






[As 

RES: [bufalos] Medidores de leite

2013-08-15 Por tôpico Luiz Augusto Pinheiro
Caros colegas,

 

Como o Otávio sabe, temos conversado bastante sobre esta questão dos medidores. 
Nesta semana mesmo, estou testando um sistema, improvisado por mim , que, como 
me disseram, “antigamente era assim”.

 

Trata-se de uma peça de vidro transparente como um barril, com volume de 12.5 
litros, conhecida como Mariotte ou frasco graduado, usado em laboratórios. 
Introduzi este frasco entre o coletor de leite que vai na vaca e o tubo de inox 
de vácuo que leva o leite (ordenha canalizada).

 

Ele funciona como um balde ao pé (de vidro), antes de ser coletado pela bomba 
de transferência que leva o leite. Assim, o vácuo puxa o leite para este 
recipiente, podendo ser medido fidedignamente, olhando-se a graduação nele, com 
apenas pequena alteração devido à espuma. Depois que  todo leite daquela única 
vaca encheu o recipiente, fechamos o registro do acesso que puxa o vácuo e 
abrimos outro que leva o leite para a bomba transferir para o tanque de 
expansão.

 

Em resumo, o leite coletado individualmente, não vai diretamente para o tanque 
de expansão. Passa primeiro por este recipiente, anotamos o volume e abrimos em 
seguida o registro para que vá para o referido tanque.

 

É simples, rápido e bastante preciso, pois controlamos visualmente todo volume 
de leite coletado. Inclusive, é bastante estimulante aos retireiros, verem o 
leite de cada vaca, enchendo o recipiente de vidro.

 

Para lavar, lava-se como o balde ao pé. Abrindo a tampa, tem-se total acesso. 
Provavelmente a lavagem automática da ordenha canalizada, também poderá ser 
usada para lavar estes recipientes, pois estão insertados na linha, mas vou ter 
que testar.

 

Estou com 4 protótipos em teste, com outros 4 “Milk Meter” tradicionais que 
medem uma porcentagem do leite que passa, pois temos um duplo 8. Este último 
não mede bem e dá muitos problemas. Como parece que este sistema improvisado 
está dando certo, vou produzir mais 4 em breve, mas antes vou testar um pouco 
mais. Os primeiros estouraram os vidros devido ao vácuo.

 

O custo é menor que um Milk Meter, não tem manutenção e boa precisão. Se não 
der problemas, acho que será uma boa solução. A limitação atual, é o volume de 
12,5 litros. Para nós, este volume, praticamente atende a todo nosso rebanho, 
mas para rebanhos com maior produção, há necessidade de frascos maiores. Estou 
buscando outros maiores no mercado, mas é bem caro.

 

Se alguém já houver testado ou tiver alguma informação sobre algo similar a 
este sistema, por favor, me informe.

 

Abs

Luiz Augusto

Brotas-SP

 

 

 

De: bufalos@yahoogrupos.com.br [mailto:bufalos@yahoogrupos.com.br] Em nome de 
Otavio Bernardes
Enviada em: quinta-feira, 15 de agosto de 2013 12:23
Para: ota...@ingai.com.br
Cc: bufalos@yahoogrupos.com.br; comerc...@indgimenez.com.br; 'Raimundo Santos'; 
ven...@indgimenez.com.br
Assunto: RES: [bufalos] Medidores de leite

 

  

Há alguns dias, solicitei na lista informações sobre a experiência dos 
criadores com os medidores de leite que utilizam. Infelizmente, apenas o 
Alberto Davila na Venezuela expressou sua satisfação com o uso do medidor 
mecânico Waikato.

Certamente outros criadores devem estar procedendo ao Controle Leiteiro de seus 
rebanhos mas não se sentiram estimulados a compartilhar suas observações, o que 
seria certamente muito útil aos demais. 

Todos sabemos que não é possível um processo seletivo eficiente sem uma coleta 
regular e processamento das informações zootécnicas dos rebanhos e uma 
ferramenta importante no processo são os medidores de leite.

Na nossa experiência pessoal, já utilizamos a pesagem individual da produção 
(quando da ordenha mecânica), a utilização dos medidores mecânicos importados 
da Nova Zelândia (Waikato), medidores nacionais (Milk Meter, da Open Way), 
similares ao Waikato, pesagem individual em balança eletrônica e, mais 
recentemente, um medidor eletrônico fabricado pela empresa Gimenez (M-500).

Usando como forma de aferição da medição o volume total coletado no tanque no 
dia do controle, obviamente procedendo à ordenha total (sem deixar nada para o 
bezerro no dia do controle), e confrontando-as com a soma dos controles 
individuais aferidos pelos medidores utilizados, conseguimos estimar o grau de 
precisão real de tais medidores.

O ICAR, órgão internacional que estabelece padrões para controles leiteiros, 
inclusive de bubalinos, estabelece como padrão máximo aceitável de erro dos 
medidores, 2% da produção.

Na nossa experiência, verificamos que o Waikato (da Nova Zelandia), as 
diferenças chegavam a atingir até 10-12% e irregulares (algumas medições 3-4%, 
e em outras 10-12%) quando o equipamento era novo e, com o tempo, tais 
diferenças chegaram a atingir até 20% , havendo ainda no Brasil dificuldade em 
adquirir as partes móveis e que se degastam. O medidor Milk Meter, igualmente 
mostrou elevada e irregular imprecisão. 

Mais recentemente passamos a utilizar um medidor eletrônico, o Gimenez M-500, 
que tem por base