(*oops* desculpem dei Enter ... pronto agora no computador tela grande)

O nó da questão, que invalidada ou não seus argumentos, e nos forçaria a
recomeçar do zero a discussão,
está na sua afirmação incompleta de que
*   "(...) constatamos que a projeção dos endereços nas ruas cerca de 5% de
endereços errados (...)"*

Exagerando, é como usar algoritmo de Bubble Sort
<https://en.wikipedia.org/wiki/Bubble_sort> para afirmar que a ordenação
por computador é coisa ruim,
ou *pegar dados sem filtrar e dizer que os dados estão ruins*...

Todo algoritmo de importação bem feitinho tem critério objetivo de
filtragem, tem um "nível de descarte" que fica meio informal na receita
complementar que chamamos de *metodologia*,  já que em geral o computador
não pode avaliar sozinho, precisa do parecer final do humano em vários
passos...
Alias podemos dizer que a *metodologia assistida é a única válida*, o
acompanhamento humano é uma é uma obrigação (*pelas normas OSM
<https://wiki.openstreetmap.org/wiki/Import>).  *

Resumindo o que talvez seja um posicionamento pessoal, convém conferir se
alguém concorda:

*  a métrica de erros para fazer sentido nas nossas discussões precisa ser
da metodologia assistida, não do algoritmo sozinho.

* não se pode afirmar que "importação é coisa ruim", o que se pode afirmar
é que "a metodologia X com o algoritmo Y para os dados Z é ruim".. Até que
se prove o contrário.





On Thu, Feb 14, 2019 at 4:20 PM Fernando Trebien <fernando.treb...@gmail.com>
wrote:

> On Thu, Feb 14, 2019 at 7:55 AM Peter Krauss <ppkra...@gmail.com> wrote:
> > 2.2. Ponto oficial incompleto: pode ser importando?  Essa é a discussão.
> As fontes de informação na verdade existem, só que não é uma fonte única,
> pode estar misturando verdade de campo, norma oficial (por exemplo leis de
> nomenclatura de rua), dado oficial (ex. os pontos fornecidos pela
> prefeitura), etc. O algorítomo mesmo sendo aberto é complexo e poucas
> pessoas do OSM terão tempo e capacidade de avaliar.  ESTÁ EM DISCUSSÃO, mas
> precisamos primeiro arrumar a casa, chegar a uma descrição satisfatória no
> "ponto oficial completo" (2.1 acima).  Mesmo depois de discutir e chegar a
> um consenso aqui precisaremos verificar com restante da comunidade OSM.
> >
> > 2.2.1. Com  numeração (addr:housenumber) obtida por
> interpolação/proximidade.
>
> Acho que depende das características do dado original. Se o que ele
> tem é o endereço inicial e final de cada quadra, ou um endereço no
> meio de cada quadra, ele pode ser importado sem problema algum usando
> linhas interpoladoras, tal como se faz sem Buenos Aires e em alguns
> outras cidades do mundo, contanto que os pontos de endereço contenham
> o nome da rua. Seria indesejável interpolar o endereço gerando cada
> ponto intermediário.
>
> > 2.2.2. Com  nome de rua (addr:street) obtido por proximidade.
>
> Entre poder/não poder eu prefiro responder isso com as consequências
> pro OSM de importar com ou sem um tratamento dos problemas dessa
> abordagem.
>
> Em Porto Alegre já constatamos que a projeção dos endereços nas ruas
> para obter o nome da rua produz cerca de 5% de endereços errados, ou
> seja, 1 erro em cada 20 endereços. Um dado com tantos erros não possui
> qualidade suficiente para suportar satisfatoriamente um serviço de
> geocodificação. Se, por exemplo, alguém quiser usar o  mapa para
> oferecer um serviço de entregas ou de transporte individual, muitos
> endereços estarão a quilômetros de distância do local correto, o que
> obviamente seria bem ruim pra confiabilidade do serviço. Nesse caso,
> eu esperaria que o usuário simplesmente descartaria o OSM e adotaria
> um concorrente, como o Google Maps. Pior do que isso, se alguém quiser
> usar os endereços existentes para inserir pontos de interesse a partir
> de uma listagem local, os erros serão propagados e a correção exigirá
> mais esforço (talvez o dobro) do que se tivesse sido feita antes.
>
> Mesmo numa cidade do tamanho de Porto Alegre, a solução manual desses
> problemas exigiria um trabalho contínuo de ~2 semanas eu acho. Vale a
> pena considerando o benefício. Na maioria dos municípios (em geral
> pequenos) um trabalho desse tipo poderia ser feito completamente em
> poucas horas.
>
> Onde não houver mão-de-obra disposta a realizar a correção, acho que é
> fundamental no mínimo documentar (de preferência no wiki) que ficou
> pendente de correção, do contrário ninguém vai saber onde procurar os
> erros. Idealmente seria aberta também uma tarefa em algum sistema de
> gestão de tarefas para orientar e monitorar esse trabalho. Agora que
> temos o Kaart interessado em nos ajudar, podemos também tentar um
> contato com eles para que realizem as correções manualmente. Se este
> caso surgir com frequência em municípios diferentes, acho que vale a
> pena organizar um grupo de trabalho para fazer as correções manuais.
> Um grupo especializado assim estaria familiarizado com o tipo de erro
> desse processo e poderia trabalhar rápido e com menos erros humanos.
>
> Caso a etapa de documentar a correção não for feita, o resultado mais
> provável é que os erros permanecerão no mapa por um bom tempo e que
> serão esquecidos, prejudicando a confiabilidade dos dados. Por
> exemplo, na importação dos edifícios em Porto Alegre, uma informação
> foi colocada na etiqueta description, foi solicitado aos mapeadores
> que fosse convertida em etiquetas consumíveis (geralmente amenity=*),
> mas esse trabalho nunca foi feito por ninguém. A informação está lá no
> OSM, parada há anos, sem usufruto pelas aplicações. Como diz o wiki
> [2] num texto proveniente do original em inglês, "nunca suponha que
> essas pessoas vão alegremente arrumar a bagunça que você fez."
>
> Não estou dizendo que é obrigação de quem importa fazer a correção
> manual. O importante é traçar um plano de correção e engajar as
> pessoas que o executarão, e havendo interessados em fazer isso antes
> mesmo da importação, melhor ainda. Como você pode ver lá na discussão
> de Porto Alegre, há também questões relativas à limpeza de dados
> existentes.
>
> > O que acha?  Podemos seguir com essa terminologia? importação de "ponto
> invalido" (obviamente invalida), de "ponto oficial completo" e de "ponto
> oficial incompleto".
>
> Eu chamaria isso de um endereço incompleto/insuficiente, não de
> inválido. O que realmente é inválido (em ~5% dos casos) é a heurística
> de projetar o endereço sobre a rua mais próxima, seja ela feita antes
> da importação ou feita pelo geocodificador caso a addr:street esteja
> faltando no endereço.
>
> --
> Fernando Trebien
>
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