Estava respondendo o Junin e durante a escrita parei alguns
momentos. Nesses momentos já tinha respostas e eu sempre 'atualizava a
conversa' :). Realmente o Fábio explicou muito bem as situações. Vou
apenas falar de mais um ponto de vista.
   A maior vantagem que vejo em se compilar é a seguinte situação.
Você tem um ambiente produtivo na máquina (versão 8.3.4), precisa
testar uma versão mais nova (8.3.5). Vai que esse ambiente é aquele
que tem alguns contribs ou teve alguma mudança que só se percebe na
migração. Aí sim, o compilado lhe é bem útil. Mas se você tem ambiente
de homologação ou migração, aí poderia ficar no pacote mesmo.
   A questão de se compilar se tem ganhos quando o pacote foi
compilado para um processador "genérico" e você compila para o seu.
Você ainda pode pensar em compilar da forma que achar e fazer os
testes, para vê se teve ganhos. Aí depois de encontrar a melhor forma
para compilar para você, pode empacotar ele. Isso se você tiver
grandes ambientes, como bem falou Fábio.
   Não sei se ajudei muito :).

Abraços,
Aldrey Galindo

2009/1/30 Fábio Telles Rodriguez <fabio.tel...@gmail.com>:
> 2009/1/30 Junin <juninpr...@gmail.com>:
>> Ainda me pergunto, binário ou compilado... É claro que, cada caso é um caso,
>> mas se estivesse tratando de um sistema web que precisa ter alta
>> disponibilidade e replicação...
>
> A questão talvez esteja nos detalhes dos bastidores.
>
> Veja bem, olhe para o seu ambiente e pense: quem vai dar manutenção no
> banco  de dados? Qual o porte da sua equipe e qual a importância do
> seu banco de dados no meio dos demais.
>
> * Se você tem uma equipe de TI muito pequena ou com pouca experiência:
> opte pela versão empacotada;
> * Se você tem zilhões de servidores para administrar e o PostgreSQL
> não é um banco de dados importante ou crítico, você pode optar pela
> versão empacotada;
> * Se o banco de dados é crítico para você e você tem um profissional
> competente para instalar e dar manutenção no banco de dados, a versão
> compilada vai lhe trazer alguns benefícios.
>
> A versão empacotada é mais fácil de instalar e atualizar. Você confia
> no time de segurança da distribuição em trazer atualizações
> frequêntes. Se você estiver utilizando a versão estável do Debian,
> você pode confiar de olhos fechados no pacote.
>
> Compilar traz mais flexibilidade e pode trazer alguma melhoria no
> desempenho, embora isso não seja algo tão expressivo (afinal um ajuste
> no sistema de arquivos muda 5 a 20% no desempenho, um bom ajuste no
> postgresql.conf muda 50 a 500% no desempenho e a reescrita de uma
> consulta muda 200 a 10.000% no desempenho da consulta).
>
> Então, a questão é a facilidade de administração. Um bom DBA vai saber
> fazer algo mais adaptado para necessidades específicas, implantando
> rotinas de monitoramento, acompanhamento de logs, etc, etc, etc. Sem
> um bom DBA, você não vai fazer um trabalho muito melhor que uma boa
> equipe de empacotamento como a equipe do Debian (que tem um time
> realmente invejável).
>
> Acho que é isso, alguém gostaria de discordar/acrescentar algo?
>
> []s
>
>>
>> 2009/1/30 Sebastian SWC <sebastian...@gmail.com>
>>>
>>> 2009/1/30 Junin <juninpr...@gmail.com>:
>>> > você pode trabalhar com o banco no ar e em pacotes custa mais tempo.
>>> >
>>> > Apenas disse que a migração automática por pacote pode deixar o banco
>>> > osioso, já a migração por código fonte força uma nova instalação...
>>>
>>> Creio que você vai ter q parar o banco para migrar a versão. Mas,
>>> independente disso compilando o banco o máximo que você faria é
>>> "atolar" somente uma das cpus, fato que não chega a ser muito problema
>>> em servidores multicore e/ou multi processados.
>>>
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>>> Atenciosamente,
>>> Sebastian Selau Webber Colombo
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>> VALTER CEZAR PRADO JUNIOR
>> GRADUADO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO - UFOP
>> ANALISTA DE SISTEMAS - BYSAT
>> DBA / PROJETISTA DE SISTEMAS - PBH
>> INTEGRANTE DA COMUNIDADE PGBR-GERAL
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>> Sem saber como fazer ele fez!
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