tem o link dessa noticia? 2008/5/29 Bruno Moura <[EMAIL PROTECTED]>:
> Olhem a reportagem do A TARDE, e nos continuamos a fazer barulho. > > > > Abraço > ________________________________________________________________________ > EDUCAÇÃO > JOÃO MAURO UCHÔA > [EMAIL PROTECTED] > > O protocolo de intenções assinado no mês passado entre o governo da > Bahia e a Microsoft, envolvendo o fornecimento gratuito de cópias do > Windows para escolas da rede pública, vem provocando fortes reações de > setores da sociedade contrários ao investimento de recursos públicos em > software proprietário. Pesquisadores e ativistas ligados ao Projeto > Software Livre Bahia (PSL-BA) temem uma possível mudança de rumo nos > projetos de inclusão digital baseados em soluções alternativas, a > exemplo do sistema operacional Linux. > > A oferta gratuita de programas de computador é apenas um dos pontos que > compõem o documento. > > O texto também menciona o apoio da multinacional americana no > treinamento de instrutores dos centros vocacionais tecnológicos > territoriais (CVTT), a capacitação profissional de estudantes de nível > médio e superior e a implantação na rede pública de ensino do Microsoft > [EMAIL PROTECTED] (get.liveatedu. > > com), uma plataforma de desenvolvimento colaborativo baseada em email. > Pelo menos uma das iniciativas previstas no protocolo de intenções – o > programa English for All, voltado para o ensino da língia inglesa – já > está sendo implementado. O restante deve acontecer dentro do prazo > máximo de dois anos. > > Para alguns especialistas, iniciativas deste tipo revelam o apetite da > Microsoft por estratégias comerciais mais agressivas para países em > desenvolvimento. No cerne da questão está o esforço da empresa para > ampliar sua participação em praças onde a adoção do software livre, que > não requer o pagamento de licenças de uso, tem-se mostrado uma opção > capaz de impulsionar o desenvolvimento local com a economia de recursos > públicos. > > Além de ser gratuitas, soluções como o Linux podem ser adaptadas > conforme a demanda. > > Na prática, isso significa maior vida útil para computadores antigos, > mas que podem continuar rodando versões adaptadas deste sistema > operacional, coisa praticamente impossível de se fazer com o Windows, > que exige quantidades maiores de memória RAM, mais espaço em disco e > processadores mais velozes a cada nova versão. > > Em alguns Estados brasileiros, a opção pelo software livre virou > prioridade. O governo do Paraná estima ter economizado cerca de R$ 180 > milhões, desde 2003, com a introdução de programas de código aberto no > serviço público. Só com o o pagamento de licenças de uso, a redução de > despesas foi da ordem de R$ 75 milhões. No Rio Grande do Sul, a > utilização do software livre na máquina pública é garantida por lei > desde 2002. > > Na Bahia, ainda não existem dispositivos deste tipo, embora boa parte > dos programas de inclusão digital desenvolvidos pelo governo estadual já > utilizem software livre. > > Nos mais de 300 infocentros espalhados pelo Estado, todos os > computadores funcionam com uma versão do Debian Linux batizada como > Berimbau. "Se tivéssemos que comprar licenças para todas as máquinas, o > Estado desembolsaria quantia bastante expressiva. Está fora de cogitação > substituir o software livre por programas proprietários", garante > Diógenes Filho, coordenador de modernização da Secretaria de Ciência, > Tecnologia e Inovação (Secti). > > Embora reconheça a opção pelo software livre como um viés prioritário > para a administração estadual, o coordenador de Gestão Estratégica das > Tecnologias de Informação e Comunicação da Casa Civil, Álvaro Santos, > não descarta a instalação de programas da Microsoft nos infocentros > mantidos pelo Estado por meio de parcerias com organizações > não-governamentais. > > "O Estado não tem obrigação de comprar nada. Mas temos cerca de 2.800 > vagas não preenchidas no segmento de TI, sendo que a maioria é para > tecnologias da Microsoft. É o mercado quem define isso. E o Estado vai > oferecer qualificação para que as pessoas tenham acesso a essas > oportunidades. > > A assinatura do protocolo é mais em função disto", justifica. > > Para Antonio Terceiro, ativista do Projeto Software Livre Bahia, o > acordo assinado entre a multinacional americana e o governo da Bahia é > um retrocesso. "O governo diz que quer preparar profissionais para o > mercado, mas o mercado exige profissionais que saibam se virar. A > Microsoft não está fazendo filantropia. Está formando público > consumidor. > > Quando essas pessoas estiverem na posição de gestores no setor público > ou privado, vão querer soluções da Microsoft, que vai cobrar um preço > por isso", diz. > > Do ponto de vista do usuário, a migração do Windows para o software > livre já deixou de ser um problema. A professora Maria Helena Bonilla, > da Faculdade de Educação da Ufba, observa que a experiência com > iniciativas de inclusão como o Tabuleiro Digital mostra que o processo > de adaptação acontece de forma intuitiva. > > "Não existe isso de dizer que alguém depende do Windows para conseguir > emprego. > > As pessoas precisam é de conhecimento tecnológico e isso não se resume a > um único software". > > > -- > ========================================================= > Bruno Moura > site: www.livre.eti.br > email:[EMAIL PROTECTED] <[EMAIL PROTECTED]> ou > [EMAIL PROTECTED] > jabber: [EMAIL PROTECTED] > msn: [EMAIL PROTECTED] > tel: 9226-4621 ou 9981-2807 > > ¨Software Livre: Socialmente justo, economicamente viável e > tecnologicamente sustentável¨ > > "Nós, socialistas, somos mais livres porque somos mais perfeitos; somos > mais perfeitos porque somos mais livres." > (Ernesto ¨Che¨ Guevara) > ========================================================= > > _______________________________________________ > PSL-BA mailing list > PSL-BA@listas.dcc.ufba.br > https://listas.dcc.ufba.br/cgi-bin/mailman/listinfo/psl-ba -- Rafael Gomes Consultor em TI Embaixador Fedora (71) 8146-5772
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