Isto ai, acho até que a repliquei no adadigital.net. Ontem, inclusive tratei
de conhecer o dep Candoca no plenário da Câmara.Assim como já vi tb ontem o
Dep Mendonção.
Agora poderei conversar com eles como o Dep Bilac Pinto. Aliás, com
Bilaquinho já comecei a falar.Logo log, vou ter o q botar no adadigital
sobre este assunto. Mas, pelo andar da carruagem só na semana q vem
Abs,
Ada


Em 22/08/07, Alex Camacho Castilho <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:
>
> Pessoal, eu recebí  esta matéria em meu e-mail, e achei importante
> repassar para vcs.
>
> Grande abraço
>
> Alex
>
> *CCTI quer derrubar projeto que financia software livre *
>
> *::* _Luiz Queiroz <mailto:[EMAIL PROTECTED]>_
> *::* _Convergência Digital <http://www.convergenciadigital.com.br/>_ *::
> 20/08/2007*
>
> Uma batalha entre desenvolvedores de software livre e detentores de
> sistemas proprietários vem sendo travada silenciosamente nos bastidores
> da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados. Um projeto
> de lei (3.684) visa conceder créditos para incentivo ao desenvolvimento
> de programas de computador de código aberto. Mas a bancada do software
> proprietário conseguiu esvaziar um parecer favorável à matéria e criou
> um outro que rejeita a proposta.
>
> O projeto é de autoria do deputado pernambucano Carlos Eduardo Cadoca
> (PMDB) e deu entrada em 2004 na Câmara. De lá para cá, recebeu um
> parecer favorável do também pernambucano, José Mendonça Bezerra (DEM).
> Só que uma manobra arquitetada pela chamada "bancada do software
> proprietário", expurgou esse parecer da comissão. Um novo relator,
> então, foi designado para avaliar a matéria. Agora o deputado e médico
> "Dr. Nechar" (PV-SP), apresentou um novo relatório e parecer, que são
> pela rejeição da proposta de Cadoca.
>
> *Projeto  *
>
> A proposta do deputado Cadoca estabelece "medidas creditícias", de
> incentivo às empresas que desenvolvem programas de código aberto.
> "Entende-se por programa de computador livre, 'software livre', ou
> programa de computador de livre utilização, aquele cuja licença de
> propriedade industrial ou intelectual não restrinja, sob nenhum aspecto,
> a sua execução, cessão, distribuição, redistribuição, adaptação,
> alteração de suas características originais, melhoramento ou análise de
> seu funcionamento", explica o deputado em sua proposição.
>
> No projeto, o governo poderia conceder "linhas de crédito produtivo",
> pelas instituições oficiais de crédito federais e seus agentes
> financeiros. As empresasa poderão gozar de juros reduzidos nas seguintes
> situações:
>
> I - os recursos financeiros forem destinados exclusivamente a
> possibilitar a criação ou atualização de programas de computador livres; e
> II - o beneficiário estiver devidamente registrado como empresa de
> desenvolvimento de programas de informática há pelo menos um ano na
> junta comercial da localidade em que opera.
>
> E os juros das linhas de crédito deverão sofrer a seguinte redução:
>
> I - 2 pontos percentuais ao ano em relação à taxa praticada em operações
> normais, caso a empresa seja enquadrada como de médio ou grande porte;
> II - 3 pontos percentuais ao ano em relação à taxa normal, se a empresa
> for enquadrada como microempresa ou de pequeno porte.
>
> O deputado Cadoca também criou um "Fundo de Aval", que estaria
> encarregado que "oferecer garantias complementares, nos empréstimos
> contraídos pelas empresas". Esse Fundo teria como gestor um órgão
> nomeado pelo Poder Executivo. "Para a concessão do aval, o órgão gestor
> do Fundo deverá firmar acordo prévio com as instituições oficiais de
> crédito e seus agentes financeiros, por meio do qual aquele assegurará a
> estes, o pagamento de suas responsabilidades, na hipótese de
> inadimplência do mutuário", informa o projeto.
>
> Cadoca inclusive, teve a preocupação de evitar que o aval do Fundo
> bancasse o desenvolvimento das empresas, sem nenhuma contrapartida da
> parte delas. Colocou um dispositivo no projeto, pelo qual, o aval teria
> apenas o caráter complementar às garantias próprias oferecidas pelas
> empresas. Ou seja, o aval não poderia ultrapassar a 70% do valor total
> das garantias exigidas na operação".
>
> Para candidatar-se a obter aval, as empresas teriam de depositar por
> dois anos consecutivos, uma taxa de adesão ao Fundo. caberia ao governo
> estabelecer o valor desta contribuição num futuro regulamento. No caso
> da empresa requisitar novos avais ao Fundo, "o contratante deverá ter
> recolhido a taxa por mais um período de dois anos, bem como haver
> quitado os financiamentos obtidos". Para a concessão do aval, o mutuário
> recolherá no ato do recebimento dos recursos, a taxa de utilização em
> valor não inferior a 4% do valor do financiado.
>
> Constituem recursos do Fundo:
>
> I - recursos orçamentários da União;
> II - o valor resultante das cobranças das taxas
> III - contribuições, doações e recursos de outras origens;
> IV - retornos e resultados das aplicações financeiras do Fundo.
>
> O deputado pernambucano também criou dispositivo para evitar desvios no
> uso dos recursos destinados ao desenvolvimento de software livre. A
> empresa beneficiária do empréstimo que desviar os recursos, estará
> sujeita às seguintes penalidades:
>
> I - cassação do registro comercial;
> II - pagamento de multa de 10 (dez) até 50% do valor total do empréstimo;
> III - devolução do valor contratado, acrescido da taxa de juros
> contratada.
>
> Caso haja o encerramento das atividades da empresa, tendo essa baixado o
> seu CNPJ ou não, a responsabilidade pelo empréstimo contratado e os
> encargos devidos, serão repassadas ao proprietário ou sócio majoritário.
>
> *Rejeição*
>
> Mesmo tendo recebido um parecer favorável em primeira instância, o
> projeto de Cadoca tende a ser rejeitado pela Comissão de Ciência e
> Tecnologia da Câmara com o novo parecer do deputado doutor Nechar.
> Dificilmente o plenário vota contra um parecer do relator, se não houver
> pressão dos interessados no projeto.
>
> Nechar parte de alguns pressupostos equivocados para rejeitar a proposta
> de Cadoca. O mais cruel é o que garante que tal proposta poderá gerar o
> desemprego no Brasil. "Esse contexto nos leva a concluir que tais
> modificações em sua estrutura não são producentes, pois podem afetar
> negativamente uma indústria responsável por milhões de empregos diretos
> e indiretos, por significativa parcela de arrecadação tributária e que
> contribui, de forma significativa, para a competitividade da economia
> brasileira", afirmou.
>
> Outro argumento um tanto incoerente da parte do deputado, é o que
> confunde uma empresa desenvolvedora de software livre com uma revenda de
> software proprietário. Segundo ele, há dificuldades em se comprovar no
> mercado, quais são as empresas que trabalham exclusivamente com
> desenvolvimento de sistemas baseados em código aberto.
>
> "A competição de mercado exige que tais empresas disponham de todos os
> tipos de sistemas e soluções para atender seus clientes. Assim, na
> prática, o subsídio proposto estaria valendo para todas as empresas do
> setor de tecnologia da informação, o que vai de encontro ao próprio
> objeto da matéria", alega.
>
> Outra premissa aplicada pelo deputado para impedir essa linha de crédito
> esbarra na velha e desgastada confusão que se faz no mercado - criada
> pelos defensores dos programas proprietários com o objetivo claro de
> impedir o crescimento desta solução - de que software livre é gratuito.
> "Aponta-se que esse tipo de licença, que impõe a distribuição gratuita
> dos programas de computador, incorre em alguns problemas,como, por
> exemplo, a falta de incentivo econômico ao desenvolvimento de software
> de alta qualidade, tendo em vista que as empresas que atuam nesse
> mercado podem cobrar apenas pela manutenção dos sistemas", afirma o
> deputado nechar.
>
> O projeto do deputado Cadoca tem entrado e saído da pauta da CCTI da
> Câmara nas últimas sessões por problemas de quorum. Mas continua
> previsto para ser avaliado e está na pauta da próxima sessão da comissão
> prevista para ocorrer na quarta-feira (22/08). Sem um debate claro sobre
> os benefícios que poderia causar para a indústria do software livre,
> esta será mais uma iniciativa que caiu no descrédito dentro da Câmara,
> por falta de movimentação desta indústria que começa a aflorar, e
> incomodar o mercado proprietário no Brasil.
>
> --
> Alex Camacho Castilho
>
> _______________________________________________
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