Será que a piada "aqui estão meus 20 centavos" pode virar realidade?
Se 1000 pessoas contribuem com 0,20 centavos, são 200 reais. On 23-11-2014 23:32, Filipe Saraiva wrote: > Oi Fabs, > > Pra começar eu sou da opinião que boa parte das preocupações que a amiga > pontuou também servem para softwares livres de desktop, além dos móveis. > > Por outro lado vejo uma vantagem no mercado de software para > dispositivos móveis: nesse modelo de distribuição via loja de > aplicativos, o desenvolvedor pode cobrar pelo software, de forma > simples. Isso permite ao desenvolvedor ganhar algum e poder bancar o seu > trabalho. > > Em termos legais um software livre que cobre para ser distribuído > poderia sim ser distribuído por outro desenvolvedor, de graça, na mesma > loja de aplicativos inclusive. Na prática acho que isso ainda não > ocorreu, e seria curioso ver como seriam as reações e o que aconteceria > a partir de algo assim. > > On 23-11-2014 20:33, fabianne balvedi wrote: >> alguém aqui tem um case de app livre não-subsidiada que tenha sido >> bem sucedida no sentido de ter conseguido pelo menos pagar o tempo >> de dedicação dispendido pela sua equipe de desenvolvimento? >> > Eu posso citar alguns casos que são de relativo sucesso, nada estupendo. > O OsmAnd [1] é software livre de mapas que utiliza o OpenStreetMaps. > Essa versão em [1] permite download de até 10 mapas, depois se o usuário > quiser ele pode pagar uma versão que não tem restrição de downloads [2]. > Segundo o Google Play, a versão com restrição tem entre 1.000.000 - > 5.000.000 de instalações; a paga tem entre 100.000 - 500.000 instalações. > > Um outro software, esse bem recente, é o cliente XMPP Conversations, que > é software livre [3] e que é vendido no Google Play [4]. Atualmente tem > 1.000 - 5.000 instalações. Você pode inclusive baixá-lo no F-Droid, ele > está disponível lá de graça. > > Agora tenho um exemplo bizarro e curioso que faz o contrário do que a > amiga imaginou que poderia acontecer. Um cara pegou o cliente do > Telegram, adicionou propaganda lá, e distribuiu com o nome ZapZap [5]. > Esse inclusive deve violar a GPL porque o código disponibilizado [6], > que só foi liberado depois de muita reclamação [7], não deve condizer > com a atual versão do software. > > Ou seja, o desenvolvedor *piorou* um software livre (pq o original não > tem propaganda) e diversas pessoas instalaram. Atualmente ele tem > 1.000.000 - 5.000.000 instalações. > > Algumas vezes a realidade consegue ser mais surpreendente que a > imaginação. =) > > Abraços; > > [1] https://play.google.com/store/apps/details?id=net.osmand > [2] https://play.google.com/store/apps/details?id=net.osmand.plus > [3] https://github.com/siacs/Conversations/ > [4] https://play.google.com/store/apps/details?id=eu.siacs.conversations > [5] > https://play.google.com/store/apps/details?id=org.telegram.messenger.erick > [6] https://github.com/ZapZapBR/zapzap > [7] > http://br-linux.org/2014/01/zapzap-adware-baseado-no-app-gpl-telegram-nao-disponibiliza-seus-fontes.html > > > > _______________________________________________ > psl-brasil mailing list > psl-brasil@listas.softwarelivre.org > http://listas.softwarelivre.org/cgi-bin/mailman/listinfo/psl-brasil > Regras da lista: > http://wiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil > SAIR DA LISTA ou trocar a senha: > http://listas.softwarelivre.org/mailman/options/psl-brasil
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