RE: [obm-l] Particao de R

2003-10-02 Por tôpico Artur Costa Steiner
De jeito nenhum, vc estah certo. Me enganei. Alias, por este mesmo
motivo, para todo natural n, {x reais : x^n eh racional} eh numeravel. 
Artur



> Artur,
> 
> Espero não estar falando bobagem, mas me parece que
> A é composto só de números algébricos e, portanto, enumerável...
> 
> Will
> 
> 
> 
> - Original Message -
> From: "Artur Costa Steiner" <[EMAIL PROTECTED]>
> To: <[EMAIL PROTECTED]>
> Sent: Thursday, October 02, 2003 10:59 PM
> Subject: RE: [obm-l] Particao de R
> 
> 
> Claudio, nao deu ainda para pensar, mas, quase que de bate pronto: A =
> {x : x^2 eh racional} e B= {x : x^2 eh irracional}.
> Artur
> 
> > -Original Message-
> > From: [EMAIL PROTECTED] [mailto:owner-obm-
> > [EMAIL PROTECTED] On Behalf Of Claudio Buffara
> > Sent: Thursday, October 02, 2003 4:42 PM
> > To: Lista OBM
> > Subject: [obm-l] Particao de R
> >
> > Oi, pessoal:
> >
> > Alguem saberia exibir uma particao de R (conjunto dos reais) em dois
> > conjuntos A e B tais que, para todo intervalo aberto I, A inter I e
B
> > inter
> > I sao nao-enumeraveis?
> >
> > Um abraco,
> > Claudio.
> >
> >
>

> =
> > Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
> > http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
> >
>

> =
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> Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
> http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
>

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> 
> 
>

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> Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
> http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
>

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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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RE: [obm-l] Particao de R

2003-10-02 Por tôpico Artur Costa Steiner
De fato! A eh subconjunto dos algebricos...
Artur

-Original Message-
From: [EMAIL PROTECTED]
[mailto:[EMAIL PROTECTED] On Behalf Of A. C. Morgado
Sent: Thursday, October 02, 2003 11:13 PM
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] Particao de R

A eh enumeravel.

Artur Costa Steiner wrote:

Claudio, nao deu ainda para pensar, mas, quase que de bate pronto: A =
{x : x^2 eh racional} e B= {x : x^2 eh irracional}.
Artur 

  
-Original Message-
From: [EMAIL PROTECTED] [mailto:owner-obm-
[EMAIL PROTECTED] On Behalf Of Claudio Buffara
Sent: Thursday, October 02, 2003 4:42 PM
To: Lista OBM
Subject: [obm-l] Particao de R

Oi, pessoal:

Alguem saberia exibir uma particao de R (conjunto dos reais) em dois
conjuntos A e B tais que, para todo intervalo aberto I, A inter I e B
inter
I sao nao-enumeraveis?

Um abraco,
Claudio.




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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html



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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html

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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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[obm-l] Re:[obm-l] Re: [obm-l] Enigma_difícil

2003-10-02 Por tôpico FabrŦcio
Acredito que a grandeza a se considerar seja o tempo que 
a bala do canhão leva para descrever a trajetória até 
ter explodido, pois a velocidade, nesta situação real, é 
variável em todos os momentos de análise.

Fabrício

> 
> -- Início da mensagem original ---
>  De: [EMAIL PROTECTED]
>Para: [EMAIL PROTECTED]
>  Cc: 
>Data: Thu,  2 Oct 2003 19:38:43 -0300
> Assunto: [obm-l] Re: [obm-l] Enigma_difícil
> nao kerendo ser xato, mas nao é exatamente assim.
> no ouvido humano, a sensaçao sonora dura aproximadament
e 
> 0,1 segundo. por isso quando nos falamos em frente uma 
> parede, escutamos apenas um som, mas teve o som q saiu 
> diretamente da nossa boca e o som q bateu na parede e 
> voltou.
> por isso a bala pode chegar com um atraso de 0,1s, ou 
> seja,  S/(T + 0,1)<= Vcos <= S/T, onde T é o tempo do 
> som do disparo xegar ate o homem, e S a distancia entre
 
> eles. e nao depende so da velocidade da bala, depende t
b 
> da distancia
> 
> 
> 
>  
> > Cuidado!! A trajetória da bala é parabólica, enquanto
> > o som se propaga, do canhão até o homem, em trajetóri
a
> > retilínea. A condição para que o som do disparo e a
> > bala cheguem simultaneamente é que a velocidade
> > horizontal (Vcos0 onde V = velocidade inicial da bala
,
> > 0 = ângulo de disparo) da bala seja igual a velocidad
e
> > do som. Como o carinha vai sobreviver ao disparo pra
> > contar a história... aí eu já não sei!
> > Abraço
> > 
> > DANILO
> > 
> > > on 02.10.03 01:13, Camilo Marcantonio Junior at
> > > [EMAIL PROTECTED]
> > > wrote:
> > > 
> > >Oi Fábio,
> > > 
> > >  A condição é que a bala do canhão tenha a mesma
> > > velocidade do som.
> > > 
> > >  um abraço,
> > >Camilo
> > > 
> > > 
> > > Fábio_Bernardo <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
> > > Amigos, um aluno me perguntou e su não soube
> > > responder.
> > > Se alguém puder, me ajude por favor.
> > >  
> > > Um homem está a uma certa distância de um canhão.
> > > Após o disparo, a bala explode a frente do homem.
> > > Qual a condição para que o homem escute o disparo d
o
> > > canhão e o barulho da
> > > explosão simultaneamente?
> > > 
> > > 
> > > 
> > 
> > 
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> ==
> > Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar
 a
>  lista em
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> Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a
 lista em
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[obm-l] dúvidass !!! ajudinha!!

2003-10-02 Por tôpico tarciosd
poderia ajudar nessas questões por favor. 

1) uma reta (s)= 3y + 4x-12 é tangente a circunferência (y)= 
x²+y²-4/3x-ky+k=0, em que K pertence ao inteiros(Z), determine K? 

2)representar no plano de argand-Gaus, as imagens das raízes quartas de um 
número complexo z, não nulo, são vértices de um quadrado inscrito em uma 
circunferência de centro na origem do plano e cujo raio é igual a |z|. Na 
figura seguinte, o ponto A representa uma das imagens das raízes quartas de 
um complexo z, em uma circunferência de raio 2. determine a forma algebrica 
de todas as raízes. 

obs: uma circunferência em que o raio mede 2 e o angulo que parte da origem 
forma 30ºcom a parte real(a parte das abcissas) 

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Re: [obm-l] Particao de R

2003-10-02 Por tôpico Carlos Gustavo Tamm de Araujo Moreira
Uma bem classica e' A={numeros diofantinos} e B=Q U {numeros de Liouville}. 
Um numero irracional x e' de Liouville se |x-p/q|<1/q^n tem solucao racional
p/q com q>=2 para todo n natural, e e' diofantino caso contrario.
Abracos,
 Gugu

>
>Oi, pessoal:
>
>Alguem saberia exibir uma particao de R (conjunto dos reais) em dois
>conjuntos A e B tais que, para todo intervalo aberto I, A inter I e B inter
>I sao nao-enumeraveis?
>
>Um abraco,
>Claudio.
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>Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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[obm-l] Questão muito boa de geometria do IME

2003-10-02 Por tôpico Alexandre Daibert




Calma gente, é só mais uma questãozinha do IME (vcs estão me devendo as
respostas das outras questões ainda heim =) )


Quatro restas se interceptam formando quatro triângulos conforme figura
abaixo (acima!!). Prove que os círculos circunscritos aos quatro
triângulos possuem um ponto em comum.


Alexandre Daibert




<>

Re:[obm-l] Trigonometria III (Mr. Crowley)

2003-10-02 Por tôpico paraisodovestibulando
E aí Eder blzinha! Valew pela resolução!

Eder escreveu: "Sem querer ser grosso,apenas por 
curiosidade...Você pelo menos tentar resolver essas 
questões que você manda pra lista?
Cara,se você não tentar fazer sozinho,não vai aprender 
nunca, não adianta ficar só lendo resoluções."

Não só tento resolve-los como uso a seguinte 
estratégia: tento uns 20 minutos, se eu naum consiguir 
eu dou um intervalo de tempo e tento de novo... se eu 
naum consigo novamente ai ja deixo pra tentar no outro 
dia, caso eu naum consiga no outro dia aí eu ja posto 
para os grandes matemáticos aqui da lista hehehe.


Cara esse exercício eu naum conseguiria resolver nunca.

Valew

Mr. Crowley
 
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[obm-l] Mais IME...

2003-10-02 Por tôpico Alexandre Daibert
Aí gente, o IME já tah enchendo por aki neh? hehehe. vai mais uma aê. Eu 
fiz esse problema, mas como achei que tava muito simples deve ter alguma 
coisa errada, pq as questões de combinatória do IME constumam ser boas...

(IME 98)
Uma embarcação deve ser tripulada por oito homens, dois dos quais só 
remam do lado direito e apenas um, do lado esquerdo. Determine de 
quantos modos esta tripulação pode ser formada, se de cada lado deve 
haver quatro homens
Observação: A ordem dos homens em cada lado distingue a tripulação.



Tem só mais uma aki:
(IME 98)
Resolva e interprete, geometricamente, o sistema matricial abaixo em 
função de a e b.

| 1   -23 | | x || -4 |
| 5   -67 | | y || -8 |
| 6 8a | | z ||  b |
Só não sei fazer a parte da interpretação geométrica (resolver sistema 
linear pelo amor de Deus...)

=
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=


Re: [obm-l] Questões_confusas_e_vestibular_do_IME

2003-10-02 Por tôpico Alexandre Daibert




Dileto e Prezado Colega,   
Olha, sinceramente eu acho esta questão estranhíssima. Vc supôs x>0
e y>0 e achou um resultado que mostrava que ele era realmente maior
que zero. Para se aplicar logaritmo vc teria realmente que ter o x e
y>0. Vamos supor que exista alguma resposta negativa (aliás, não
sei se realmente não tem). Se você suposse no problema x e y>0
haveria como no final, depois de ter suposto x>0 encontrar x<0
??? 
Outra coisa, há também a resposta x=0 e y=0, que verifica o sistema. 
Só para piorar a situação, imaginemos que o problema tem como universo
o universo dos complexos (como ele não informou, o natural seríamos
pensar a equação no universo dos complexos, concordam?  ). Prove
que não há nenhuma raiz imaginária para essas equações... 
Estava pensando aki, na sua resposta: 
(a - 1)logx = log a 
x^(a-1)=a 
no universo dos complexos x respresentaria as raízes (a-1)-ésimas de a,
certo?  
Por isso fico na dúvida se vc provou realmente que x e y são maiores
que zero. 

Gostaria que mais colegas ajudassem na discussão deste problema
estranhíssimo, que a meu ver foi um problema mal formulado. 

abraços, 
Alexandre Daibert 
 


Camilo Marcantonio Junior escreveu: 

   Oi Alexandre, 
  
 Não acompanhei muito bem a sua discussão e não sei exatamente o
nível de formalização que você deseja. De qualquer forma, creio que não
haja grandes problemas para resolver essa questão. Vamos ver. 
 Aplica logaritmo na primeira equação e reza pra x e y serem
maiores que 0. Você chegará então a : 
  
   y logx = x logy 
  
 Substituindo a segunda equação, vem: 
  
   ax logx = x log(ax) => a logx = log(ax)
(lembre-se de que estamos supondo x>0) 
  
 Então: 
  
   a logx = loga + logx => (a - 1)logx = log a => 
   x = a ^ [1/(a - 1)]  => y = a ^ [a/(a - 1)]   
e, felizmente, x e y > 0. 
  
  um abraço, 
  Camilo
        
*/Alexandre Daibert <[EMAIL PROTECTED]>/*
wrote: 
  
    Aos colegas que discordaram de mim quando eu disse que as questões
do 
    IME algumas vezes são confusas, peço que me enviem a formalização 
    para o 
    seguinte problema da prova de 1997: 
  
    (IME 1997) 
    Resolva o sistema abaixo: 
    x^y = y^x 
    y=ax 
    onde, a diferente de 1 e a>0 
  
  
   
=
    Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em 
    http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html 
   
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<><><>

Re: [obm-l] Esferas e Tetraedros

2003-10-02 Por tôpico Alexandre Daibert




Sem a integral pra mim ficou melhor mesmo, sou burrão e ainda nem
estudei essas coisas de cobrinhas estranhas de integral ainda.  :-) 

Só uma idéia intuitiva, gostaria de saber se é válida. Em analítica a
média aritmética entre a e b = [a+b]/2
O baricentro do triangulo ABC = [a+b+c]/3
o baricentro do tetraedro ABCD=[a+b+c+d]/4 (no r3)

O baricentro de um tetraedro não regular seria [a+b+c+d]/4 também?
e o baricentro de uma pirâmide de base quadrada seria [a+b+c+d+e]/5 ?
e o baricentro de um cubo seria [a+b+c+d+e+f+g+h]/8?
e o baricentro de um paralelepípedo seria [a+b+c+d+e+f+g+h]/8 também?
posso falar isso? ou isso é pura indução vulgar completamente errada?
obs: me desculpe se estiver errado, mas eu sou realmente sem noção e
ignorante. :-P 

abraços
Alexandre Daibert


Claudio Buffara escreveu:

  on 02.10.03 01:00, Alexandre Daibert at [EMAIL PROTECTED] wrote:

  
  
Pra falar a verdade o q eu queria saber mesmo eh o porque do (A + B + C
+ D)/4
É o baricentro? desculpe minha ignorância em geometria espacial, eh a
parte q eu menos sei na matemática (acho q deu pra perceber) mas o
baricentro do tetraedro regular eh igual a 1/4 da altura? Como provar
isso (de preferência fora da analítica)?


  
  A definicao geral de baricentro em R^3 usa integrais triplas. O baricentro M
de um solido S em R^3 cujo volume eh bem definido (isso eh um ponto mais
tecnico sobre teoria da medida, mas para um tetraedro ou qualquer outro
solido da geometria classica essa condicao eh sempre obedecida) eh o ponto
do R^3 de coordenadas (x_M,y_M,z_M) tais que:

x_M = Integral(sobre S) x*dxdydx / Volume(S)
y_M = Integral(sobre S) y*dxdydx / Volume(S)
z_M = Integral(sobre S) z*dxdydx / Volume(S)

Um bom exercicio de integracao eh provar que, para um tetraedro regular de
vertices A, B, C e D, o baricentro eh justamente o ponto M=(A+B+C+D)/4


 
No caso do problema das esferas associadas ao tetraedro voce estah
interessado apenas em provar que existe um unico ponto que eh equidistante
dos vertices, das faces e das arestas. Esse ponto eh justamente o
baricentro, mas isso eh irrelevante para o problema.

O que voce quer antes de mais nada eh provar que existe um ponto M que eh
equidistante dos vertices.

Suponha que a aresta do tetraedro regular ABCD mede a.

Seja P o centro da base ABC, a qual eh um triangulo equilatero. Naturalmente
PA = a*raiz(3)/3 (isso eh geometria plana, que eu estou supondo sabida).

Alem disso, o lugar geometrico dos pontos que equidistam de A, B e C eh uma
reta perpendicular a ABC e passando pelo seu centro P. Como DA = DB = DC =
a, D pertence a essa reta ==> PD eh perpendicular ao plano ABC

Assim, usando Pitagoras, PD = raiz(AD^2 - PA^2) = raiz(a^2 - a^2/3) =
a*raiz(6)/3 = altura do tetraedro.

Agora, soh precisamos escolher o ponto M de PD tal que MA = MD (= x).

MA^2 = PM^2 + PA^2 e PM = PD - MD ==>
MA^2 = (PD - MD)^2 + PA^2 ==>
x^2 = (a*raiz(6)/3 - x)^2 + a^2/3 ==>
(2*a*raiz(6)/3)*x = 2*a^2/3 + a^2/3 = a^2 ==>
x = MD = 3a/(2*raiz(6)) = a*raiz(6)/4 = (3/4)*PD ==>
PM = (1/4)*PD = (1/4)*altura.

O ponto M poderia nao existir, o que faria com que a equacao acima na
incognita x nao tivesse solucao. No entanto, como a equacao tem solucao,
concluimos que M existe (e de fato eh unico, pois a equacao tem uma unica
solucao - lembre-se: M estah na semi-reta de origem em P e que contem D)

Repare que isso prova que M eh equidistante das faces (por que?). Alem
disso, com mais uma aplicacao de Pitagoras, voce prova que M eh equidistante
das arestas.

Alem disso, se voce introduzir coordenadas, voce vai ver que M =
(A+B+C+D)/4.

Um abraco,
Claudio.

  
  
Claudio Buffara escreveu:



  on 01.10.03 03:46, Alexandre Daibert at [EMAIL PROTECTED] wrote:



  
  
Gostaria de ajuda para a resolução de esferas inscritas e circunscritas
a um tetraedro regular  de lado conhecido (calcular o raio)

Alexandre Daibert




  
  Tem tambem a esfera tangente as arestas...

Sugestao: de coordenadas para cada um dos vertices (pondo 3 no plano x,y de
preferencia) - por exemplo:
A = (0,0,0), B = (a,0,0), C = (a/2,a*raiz(3)/2,0).

O vertice D serah um dos dois pontos equidistantes desses 3 (um tem
coordenada z positiva e o outro negativa). Facilita se voce perceber que a
projecao dele sobre o plano x,y eh justamente o centro H = (A+B+C)/3 do
triangulo equilatero ABC, ou seja, D = (a/2,a*raiz(3)/6,z) para algum z.
Agora eh soh usar o fato de que |AD| = a.

O centro das esferas eh o ponto O = (A+B+C+D)/4 (por que?)

Agora fica facil:
R(inscrita) = |OH|
R(circunscrita) = |OA|
R(tangente as arestas) = |OM|, onde M = ponto medio de AB = (A+B)/2.

Um abraco,
Claudio.

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=




  



===

Re: [obm-l] Particao de R

2003-10-02 Por tôpico Will
Pensei na seguinte construção...

Tome o intervalo [0,1] e pinte ele de Branco.

Divida-o em três pedaços.
Pinte o terço médio (aberto) de Amarelo.

Até agora tudo muito parecido com o conjunto de Cantor, mas aqui eu apelo um
pouco.
Nos passos seguintes, dividimos cada intervalo Branco em três pedaços,
pintando o terço médio de Amarelo e da mesma forma dividimos cada intervalo
Amarelo em três pedaços, pintando o terço médio de Branco.

Cada vez que pintamos um terço médio Amarelo com a cor Branca, fazemos isso
de forma a criar um aberto Branco. (e vice versa)

Terminando, definimos que todos os pontos Amarelos após infinitas iterações
pertencem ao conjunto A e todos os pontos Brancos pertencem ao conjunto B.

- Resta saber se deixei alguma ambiguidade nessa minha construção...

Will


- Original Message -
From: "Claudio Buffara" <[EMAIL PROTECTED]>
To: "Lista OBM" <[EMAIL PROTECTED]>
Sent: Thursday, October 02, 2003 4:42 PM
Subject: [obm-l] Particao de R


Oi, pessoal:

Alguem saberia exibir uma particao de R (conjunto dos reais) em dois
conjuntos A e B tais que, para todo intervalo aberto I, A inter I e B inter
I sao nao-enumeraveis?

Um abraco,
Claudio.

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[obm-l] Função de novo

2003-10-02 Por tôpico Matrix Exatas
E aí galerinha!

Vcs poderiam me ajudar nestas duas questões...

Seja f(t)=4+3cos(pi.t)+4sen(pi.t) a função definida em R. Sobre esta função 
qual das alternativas abaixo é correta?

a)f(t) é função par
b)f(t) é função ímpar
c)o maior valor que f(t) assume é 9
d)o menor valor que f(t) assume é -3
e)o menor valor que f(t) assume é -1/2
No sistema de coordenas cartesianas ortogonais, a curva y=ax²+bx+c, passa 
pelos pontos (1,1), (2,m) e (m,2), onde m é um número real diferente de 2. 
Sobre esta curva podemos afirmar que:

a)Ela admite um mínimo para todo m tal que 1/2 < m < 3/2
b)Ela admite um mínimo para todo m tal que 0 < m < 1
c)Ela admite um máximo para todo m tal que -1/2 < m < 1/2
d)Ela admite um máximo para todo m tal que 1/2 < m < 3/2
e)Ela admite um máximo para todo m tal que 0 < m < 1


Morgado muito obrigado pela ajudona nas questões de função anteriores

espero que me ajudem

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Re: [obm-l] Particao de R

2003-10-02 Por tôpico Will
Artur,

Espero não estar falando bobagem, mas me parece que
A é composto só de números algébricos e, portanto, enumerável...

Will



- Original Message -
From: "Artur Costa Steiner" <[EMAIL PROTECTED]>
To: <[EMAIL PROTECTED]>
Sent: Thursday, October 02, 2003 10:59 PM
Subject: RE: [obm-l] Particao de R


Claudio, nao deu ainda para pensar, mas, quase que de bate pronto: A =
{x : x^2 eh racional} e B= {x : x^2 eh irracional}.
Artur

> -Original Message-
> From: [EMAIL PROTECTED] [mailto:owner-obm-
> [EMAIL PROTECTED] On Behalf Of Claudio Buffara
> Sent: Thursday, October 02, 2003 4:42 PM
> To: Lista OBM
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> Oi, pessoal:
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> Alguem saberia exibir uma particao de R (conjunto dos reais) em dois
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Re: [obm-l] Particao de R

2003-10-02 Por tôpico A. C. Morgado




A eh enumeravel.

Artur Costa Steiner wrote:

  Claudio, nao deu ainda para pensar, mas, quase que de bate pronto: A =
{x : x^2 eh racional} e B= {x : x^2 eh irracional}.
Artur 

  
  
-Original Message-
From: [EMAIL PROTECTED] [mailto:owner-obm-
[EMAIL PROTECTED]] On Behalf Of Claudio Buffara
Sent: Thursday, October 02, 2003 4:42 PM
To: Lista OBM
Subject: [obm-l] Particao de R

Oi, pessoal:

Alguem saberia exibir uma particao de R (conjunto dos reais) em dois
conjuntos A e B tais que, para todo intervalo aberto I, A inter I e B
inter
I sao nao-enumeraveis?

Um abraco,
Claudio.



  
  
=
  
  
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html


  
  
=

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RE: [obm-l] Particao de R

2003-10-02 Por tôpico Artur Costa Steiner
Claudio, nao deu ainda para pensar, mas, quase que de bate pronto: A =
{x : x^2 eh racional} e B= {x : x^2 eh irracional}.
Artur 

> -Original Message-
> From: [EMAIL PROTECTED] [mailto:owner-obm-
> [EMAIL PROTECTED] On Behalf Of Claudio Buffara
> Sent: Thursday, October 02, 2003 4:42 PM
> To: Lista OBM
> Subject: [obm-l] Particao de R
> 
> Oi, pessoal:
> 
> Alguem saberia exibir uma particao de R (conjunto dos reais) em dois
> conjuntos A e B tais que, para todo intervalo aberto I, A inter I e B
> inter
> I sao nao-enumeraveis?
> 
> Um abraco,
> Claudio.
> 
>

=
> Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
> http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
>

=

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RE: [obm-l] Sequencias de Cauchy

2003-10-02 Por tôpico Artur Costa Steiner
Nao ha de que! Este eh de fato um ponto um tanto sutil.
Abracos
Artur 
> 
> Poxa Artur, muito obrigado pela sua explicação. Era exatamente
isto
> que
> eu não conseguia enxergar.
> 

=
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Re: [obm-l] Somas de Quadrados de Polinomios

2003-10-02 Por tôpico A. C. Morgado






Como eh o enunciado do 1?


Claudio Buffara wrote:

  Oi, pessoal:

Achei dois belos problemas sobre o topico acima:

1) Prove que se f(x) eh um polinomio com coeficientes reais e tal que f(x)
  
  
= 0 para todo x real, entao existem polinomios p(x) e q(x) tais que:

  
  f(x) = (p(x))^2 + (q(x))^2.


2) a) Prove que F(x,y) = x^2*y^2*(x^2 + y^2 - 3) + 1 eh nao-negativo para
todo par (x,y) em R^2.

b) Prove que, apesar disso, F(x,y) nao pode ser expresso como uma soma de
quadrados de polinomios em x e y com coeficientes reais.


Em ordem crescente de dificuldade: 2a < 1 <<< 2b.


Um abraco,
Claudio.

=
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[obm-l] Somas de Quadrados de Polinomios

2003-10-02 Por tôpico Claudio Buffara
Oi, pessoal:

Achei dois belos problemas sobre o topico acima:

1) Prove que se f(x) eh um polinomio com coeficientes reais e tal que f(x)
>= 0 para todo x real, entao existem polinomios p(x) e q(x) tais que:
f(x) = (p(x))^2 + (q(x))^2.


2) a) Prove que F(x,y) = x^2*y^2*(x^2 + y^2 - 3) + 1 eh nao-negativo para
todo par (x,y) em R^2.

b) Prove que, apesar disso, F(x,y) nao pode ser expresso como uma soma de
quadrados de polinomios em x e y com coeficientes reais.


Em ordem crescente de dificuldade: 2a < 1 <<< 2b.


Um abraco,
Claudio.

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Re: [obm-l] Função

2003-10-02 Por tôpico A. C. Morgado


Matrix Exatas wrote:

Denotemos por R o conjunto dos números reais. Seja g: R->R uma função 
não-nula que satisfaz, para todo x e y reais, a relação 
g(x+y)=g(x)+g(y). Se f: R->R for definida por: f(x) = sen[(2g(x))/a], 
a =/= 0, então podemos garantir que:

a)f é periódica com período pi.a
b)Para a=n (n natural), temos f(n)=2.sen[g(1)]
c)Se g(1)=/=0, então g(1)=f(0)
d)Se g(T)=pi.a, então T é o período de f
e)se g(T)=2.pi, então T é o período de f
f(x+T) = sen[(2g(x+T))/a] que, se g(T)=pi.a, vale f(x+T) = 
sen[(2g(x+T))/a]= sen[(2(g(x)+g(T))/a] =
=sen[(2(g(x)+pi.a))/a] = sen [ 2g(x)/a + 2pi] = sen [2g(x)/a] = f(x).

D



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Re: [obm-l] Função

2003-10-02 Por tôpico A. C. Morgado


Matrix Exatas wrote:

Se R denota o conjunto dos números reais e ]a,b[ o intervalo aberto {x 
E R | a < x < b}, seja f:]0,pi/2[->R definida por 
f(x)=sqrt(sec²x+cossec²x). Se z E ]0,pi/2[ é tal que tg(z)=a/b, então 
f(z) é igual a:

a)(a+b)/2
b)(sqrt(a²+b²))/2
c)(a²-b²)/a.b
d)(a²+b²)/a.b
e)n.d.a.
f(x)=sqrt(sec²x+cossec²x) = sqrt(1+tan²x+1+cot²x) = sqrt [ 
2+(a/b)^2+(b/a)^2] = sqrt [ (a/b)+(b/a)]^2 =
=(a/b)+(b/a) = (a²+b²)/a.b

=
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[obm-l] Sugestão para a lista

2003-10-02 Por tôpico Rodrigo Maranhão








Oi.

Gostaria de sugerir que dividissem a lista em níveis. Isso
facilitaria muito. Por exemplo, poderia dividir a lista entre Lista1 (assuntos
de quinta e sexta séries) Lista2 (Assuntos de sétima e oitava séries) Lista3 (assuntos
de segundo grau) e ListaU (Assuntos de nível universitário), assim pessoas que
estejam cursando o primeiro grau não precisarão receber e-mail sobre assuntos “muito
complicados” que provavelmente não irão entender nada. Isso seria de
grande utilidade. 

   Rodrigo








[obm-l] UM PROBLEMÃO!

2003-10-02 Por tôpico jorgeluis
Turma! Eis uma boa diversão para os críticos de plantão descerem do muro!


De quantas maneiras pode ser construído um pilar 2x2xn com tijolos 2x1x1?



Um abraço!



WebMail UNIFOR - http://www.unifor.br
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Re: [obm-l] Sequencias de Cauchy

2003-10-02 Por tôpico Felipe Pina
   Poxa Artur, muito obrigado pela sua explicação. Era exatamente isto que 
eu não conseguia enxergar.

--
[]s
Felipe Pina
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[obm-l] Re: [obm-l] Enigma_difícil

2003-10-02 Por tôpico luis-cu
nao kerendo ser xato, mas nao é exatamente assim.
no ouvido humano, a sensaçao sonora dura aproximadamente 
0,1 segundo. por isso quando nos falamos em frente uma 
parede, escutamos apenas um som, mas teve o som q saiu 
diretamente da nossa boca e o som q bateu na parede e 
voltou.
por isso a bala pode chegar com um atraso de 0,1s, ou 
seja,  S/(T + 0,1)<= Vcos <= S/T, onde T é o tempo do 
som do disparo xegar ate o homem, e S a distancia entre 
eles. e nao depende so da velocidade da bala, depende tb 
da distancia



 
> Cuidado!! A trajetória da bala é parabólica, enquanto
> o som se propaga, do canhão até o homem, em trajetória
> retilínea. A condição para que o som do disparo e a
> bala cheguem simultaneamente é que a velocidade
> horizontal (Vcos0 onde V = velocidade inicial da bala,
> 0 = ângulo de disparo) da bala seja igual a velocidade
> do som. Como o carinha vai sobreviver ao disparo pra
> contar a história... aí eu já não sei!
> Abraço
> 
> DANILO
> 
> > on 02.10.03 01:13, Camilo Marcantonio Junior at
> > [EMAIL PROTECTED]
> > wrote:
> > 
> >Oi Fábio,
> > 
> >  A condição é que a bala do canhão tenha a mesma
> > velocidade do som.
> > 
> >  um abraço,
> >Camilo
> > 
> > 
> > Fábio_Bernardo <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
> > Amigos, um aluno me perguntou e su não soube
> > responder.
> > Se alguém puder, me ajude por favor.
> >  
> > Um homem está a uma certa distância de um canhão.
> > Após o disparo, a bala explode a frente do homem.
> > Qual a condição para que o homem escute o disparo do
> > canhão e o barulho da
> > explosão simultaneamente?
> > 
> > 
> > 
> 
> 
> __
> Do you Yahoo!?
> The New Yahoo! Shopping - with improved product search
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> ===
==
> Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a
 lista em
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==
> 

 
__
Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela.
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Re: [obm-l] Re: Uma de Cálculo (desculpem pelo flood)

2003-10-02 Por tôpico Augusto Cesar de Oliveira Morgado
1-x^2 = t^2

t = a tanz  com a = sqrt [(k^-2)-1]
Acaba caindo em integral de cosec z

Em Thu, 2 Oct 2003 11:31:22 -0300 (ART), Bruno Simões <[EMAIL PROTECTED]> disse:

> A primeira tá com errinhos e a segunda foi enviada por
> engano... segue a mensagem corrigida.
> 
> 
>  --- Bruno Simões <[EMAIL PROTECTED]>
> escreveu: > Estou estudando funções elípticas. Aparece
> uma
> > integral que não consigo resolver (apesar de parecer
> > "elementar"). Ela surge no seguinte problema:
> > 
> > /
> > |sn(u) du = ? 
> > /
> > 
> > Sabendo que:
> > /x
> > u = |(1-x^2)^(-1/2)*(1-k^2*x^2)^(-1/2)dx = sn^-1 (x)
> =>
> > /0
> > 
> > x = sn(u)
> > cn(u) = sqrt(1-sn^2(u))
> > dn(u) = sqrt(1-k^2*sn^2(u)), então:
> > 
> > du = (1-x^2)^(-1/2)*(1-k^2*x^2)^(-1/2)dx;
> > 
> > e a integral acima fica:
> > 
> > /
> > |x*(1-x^2)^(-1/2)*(1-k^2*x^2)^(-1/2)dx = ?
> > /
> > 
> > A partir daí, parece cálculo elementar. Mas não
> > consigo descobrir a substituição de variáveis
> > adequada... Grato por qualquer ajuda...
> > 
> > 
> 
> 
> Yahoo! Mail - o melhor webmail do Brasil
> http://mail.yahoo.com.br
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> 

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[obm-l] Particao de R

2003-10-02 Por tôpico Claudio Buffara
Oi, pessoal:

Alguem saberia exibir uma particao de R (conjunto dos reais) em dois
conjuntos A e B tais que, para todo intervalo aberto I, A inter I e B inter
I sao nao-enumeraveis?

Um abraco,
Claudio.

=
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Re:[obm-l] Trigonometria III (Mr. Crowley)

2003-10-02 Por tôpico Leandro Lacorte Recôva








I) Sabendo que sen(2A), sen(2B) e sen(2C) estão em 

P.A., nessa ordem, demonstrar que tan(B+C), tan(C+A) e


tan(A+B) também estão em P.A. nessa ordem. 

 

 

Resolucao: 

 

Seja (sin(2A),sin(2B),sin(2C)) uma P.A de razao r,
r<>0,  portanto, podemos escrever

 

Sin(2B) - sin(2A) = r = 2cos(A+B).sin(B-A)  (1)

Sin(2C) - sin(2B) = r = 2cos(C+B).sin(C-B)  (2)

Sin(2C) - sin(2A) = 2r = 2cos(C+A).sin(C-A)    (3)

 

Vamos calcular as diferentas tan(A+B)-tan(C+A), tan(C+A)-tan(B+C)
e tan(A+B)-tan(B+C) e ver o que elas representam:

 

*) tan(C+A)-tan(B+C) = (sin(C+A)/cos(C+A)) – (sin(B+C)/cos(B+C))
. Isolando cos(C+A) em (3) e cos(B+C) em (2) obtemos,

 

     =
sin(C+A).sin(C-A)/r – (2.sin(B+C).sin(B-C))/r  , use o fato de
cos(p)-cos(q)=-2.sin((p+q)/2).sin((p-q)/2), logo, simplificando chegamos ao
resultado,

 

     = (cos(2A)+cos(2C)-2cos(2B))/2r 
= K. 

 

*) tan(A+B)-tan(C+A) = (sin(A+B)/cos(A+B))-(sin(C+A)/cos(C+A)).
Isolando as expressoes de cos(A+B) e cos(A+C) em 1 e 3,
respectivamente, obtemos,

 

       
= (2.sin(A+B).sin(B-A))/r – (sin(C+A).sin(C-A))/r. Usando a formula de
cos(p)-cos(q) do item (*) temos

 

       
= (cos(2A)-cos(2B))/r – (cos(2A)-cos(2C))/2r 

 

    = (cos(2A)+cos(2C)-2cos(2B))/2r 
= K.

 

Analogamente, calcule agora tan(A+B)-tan(B+C) e voce
vai ver que encontrara

 

    tan(A+B)-tan(B+C)
= 2K.

 

 

Logo, tan(B+C),tan(C+A) e tan(A+B) estao em PA de
razao K=[cos(2A)+cos(2C)-2cos(2B))]/2r , com r<>0. 

    

 

 

 

Leandro L. Recova

 








[obm-l] Re: [obm-l] O Tempo está acabando....

2003-10-02 Por tôpico Artur Costa Steiner
Bom, na realidade v eh dimensionalmente igual a uma vazao, e nao a uma
velocidade. Temos que v = dV/dt, ou seja, a derivada do volume escoado com
relacao ao tempo. Em virtude da equacao da continuidade relativa ao
escoamento de um fluido, temos que dV/dt = 0,6s (2 g h)^1/2 = -d/dt(Sh),
pois S*h (S a area da base do cilindro) eh o volume acumulado a uma altura h
acima do centro do orificio. O sinal negativo deve-se a fato de que o volume
acumulado diminui com o tempo. Logo, -S dh/dt = 0,6s (2 g h)^1/2, uma eq.
diferencial de variaveis separaveis. Segue-se que dh/((
2 g h)^1/2) = -0,6s/S dt. Integrando, temos que (h/g)^1/2 = -0,6s/S t +C,
sendo C uma constante. Disto decorre que h = g*(C-0,6s/S * t)^2. para t=0,
temos h = h(0) = g*C^2. Entrando com t = 9s, voce encontra h(9) em funcao de
C.  Como h(0)-h(9) = 50, vc determina C. O resto eh calculo.
Nao deu para eu terminar, aproveitei um tempinho livre que acabou. Espero
que eu tenha ajudado enao tenha cometido nenhum engano
Artur

>Amigos,meu tempo está acabando, vou fazer prova e preciso de uma dica para
>este problema:
>
>Um recipiente cilindrico de eixo vertical, de 84 dm^2 de base, está provido
>de um orifício de 12 cm^2 praticado na parede lateral, nas proximidades do
>fundo. A velocidade de escoamento é dada pela fórmula v=0,6s (2 g h)^1/2,
>onde s é a seção do orifício, h é a altura do nível da água acima do centro
>do orifício e g=980cm/s^2. Observando-se que o nível baixou de 9 cm em 50
>seg, achar:
>a)a altura do nível ao ter início o escoamento;
>b)o tempo necessário para que o nível baixe até o orifício.
>Respostas do livro: a) ho=27,2 cm b) 4 min 35 s
>
>Obrigado por qualquer ajuda
>
>[]'
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[obm-l] Re: [obm-l] O Tempo está acabando....

2003-10-02 Por tôpico Artur Costa Steiner
Bom, na realidade v eh dimensionalmente igual a uma vazao, e nao a uma
velocidade. Temos que v = dV/dt, ou seja, a derivada do volume escoado com
relacao ao tempo. Em virtude da equacao da continuidade relativa ao
escoamento de um fluido, temos que dV/dt = 0,6s (2 g h)^1/2 = -d/dt(Sh),
pois S*h (S a area da base do cilindro) eh o volume acumulado a uma altura h
acima do centro do orificio. O sinal negativo deve-se a fato de que o volume
acumulado diminui com o tempo. Logo, -S dh/dt = 0,6s (2 g h)^1/2, uma eq.
diferencial de variaveis separaveis. Segue-se que dh/((
2 g h)^1/2) = -0,6s/S dt. Integrando, temos que (h/g)^1/2 = -0,6s/S t +C,
sendo C uma constante. Disto decorre que h = g*(C-0,6s/S * t)^2. para t=0,
temos h = h(0) = g*C^2. Entrando com t = 9s, voce encontra h(9) em funcao de
C.  Como h(0)-h(9) = 50, vc determina C. O resto eh calculo.
Nao deu para eu terminar, aproveitei um tempinho livre que acabou. Espero
que eu tenha ajudado enao tenha cometido nenhum engano
Artur




>Amigos,meu tempo está acabando, vou fazer prova e preciso de uma dica para
>este problema:
>
>Um recipiente cilindrico de eixo vertical, de 84 dm^2 de base, está provido
>de um orifício de 12 cm^2 praticado na parede lateral, nas proximidades do
>fundo. A velocidade de escoamento é dada pela fórmula v=0,6s (2 g h)^1/2,
>onde s é a seção do orifício, h é a altura do nível da água acima do centro
>do orifício e g=980cm/s^2. Observando-se que o nível baixou de 9 cm em 50
>seg, achar:
>a)a altura do nível ao ter início o escoamento;
>b)o tempo necessário para que o nível baixe até o orifício.
>Respostas do livro: a) ho=27,2 cm b) 4 min 35 s
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>Obrigado por qualquer ajuda
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[obm-l] Re: [obm-l] O Tempo está acabando....

2003-10-02 Por tôpico Artur Costa Steiner
Bom, na realidade v eh dimensionalmente igual a uma vazao, e nao a uma
velocidade. Temos que v = dV/dt, ou seja, a derivada do volume escoado com
relacao ao tempo. Em virtude da equacao da continuidade relativa ao
escoamento de um fluido, temos que dV/dt = 0,6s (2 g h)^1/2 = -d/dt(Sh),
pois S*h (S a area da base do cilindro) eh o volume acumulado a uma altura h
acima do centro do orificio. O sinal negativo deve-se a fato de que o volume
acumulado diminui com o tempo. Logo, -S dh/dt = 0,6s (2 g h)^1/2, uma eq.
diferencial de variaveis separaveis. Segue-se que dh/((
2 g h)^1/2) = -0,6s/S dt. Integrando, temos que (h/g)^1/2 = -0,6s/S t +C,
sendo C uma constante. Disto decorre que h = g*(C-0,6s/S * t)^2. para t=0,
temos h = h(0) = g*C^2. Entrando com t = 9s, voce encontra h(9) em funcao de
C.  Como h(0)-h(9) = 50, vc determina C. O resto eh calculo.
Nao deu para eu terminar, aproveitei um tempinho livre que acabou. Espero
que eu tenha ajudado enao tenha cometido nenhum engano
Artur

>Amigos,meu tempo está acabando, vou fazer prova e preciso de uma dica para
>este problema:
>
>Um recipiente cilindrico de eixo vertical, de 84 dm^2 de base, está provido
>de um orifício de 12 cm^2 praticado na parede lateral, nas proximidades do
>fundo. A velocidade de escoamento é dada pela fórmula v=0,6s (2 g h)^1/2,
>onde s é a seção do orifício, h é a altura do nível da água acima do centro
>do orifício e g=980cm/s^2. Observando-se que o nível baixou de 9 cm em 50
>seg, achar:
>a)a altura do nível ao ter início o escoamento;
>b)o tempo necessário para que o nível baixe até o orifício.
>Respostas do livro: a) ho=27,2 cm b) 4 min 35 s
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[obm-l] Re: [obm-l] O Tempo está acabando....

2003-10-02 Por tôpico Artur Costa Steiner
Bom, na realidade v eh dimensionalmente igual a uma vazao, e nao a uma
velocidade. Temos que v = dV/dt, ou seja, a derivada do volume escoado com
relacao ao tempo. Em virtude da equacao da continuidade relativa ao
escoamento de um fluido, temos que dV/dt = 0,6s (2 g h)^1/2 = -d/dt(Sh),
pois S*h (S a area da base do cilindro) eh o volume acumulado a uma altura h
acima do centro do orificio. O sinal negativo deve-se a fato de que o volume
acumulado diminui com o tempo. Logo, -S dh/dt = 0,6s (2 g h)^1/2, uma eq.
diferencial de variaveis separaveis. Segue-se que dh/((
2 g h)^1/2) = -0,6s/S dt. Integrando, temos que (h/g)^1/2 = -0,6s/S t +C,
sendo C uma constante. Disto decorre que h = g*(C-0,6s/S * t)^2. para t=0,
temos h = h(0) = g*C^2. Entrando com t = 9s, voce encontra h(9) em funcao de
C.  Como h(0)-h(9) = 50, vc determina C. O resto eh calculo.
Nao deu para eu terminar, aproveitei um tempinho livre que acabou. Espero
que eu tenha ajudado enao tenha cometido nenhum engano
Artur

>Amigos,meu tempo está acabando, vou fazer prova e preciso de uma dica para
>este problema:
>
>Um recipiente cilindrico de eixo vertical, de 84 dm^2 de base, está provido
>de um orifício de 12 cm^2 praticado na parede lateral, nas proximidades do
>fundo. A velocidade de escoamento é dada pela fórmula v=0,6s (2 g h)^1/2,
>onde s é a seção do orifício, h é a altura do nível da água acima do centro
>do orifício e g=980cm/s^2. Observando-se que o nível baixou de 9 cm em 50
>seg, achar:
>a)a altura do nível ao ter início o escoamento;
>b)o tempo necessário para que o nível baixe até o orifício.
>Respostas do livro: a) ho=27,2 cm b) 4 min 35 s
>
>Obrigado por qualquer ajuda
>
>[]'
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Re: [obm-l] Sequencias de Cauchy

2003-10-02 Por tôpico Artur Costa Steiner
Veja a definicao: (x_n) eh uma sequencia de Cauchy se, para todo eps >0
arbitrariamente escolhido, existir um natural k tal d(x_m, x_n)=k. Logo, k tem que depender exclusivamente de eps. Nao podemos
assumir uma relacao entre m e n.
No exemplo que vc deu, o que vc efetivamente fez foi o seguinte: Como
d(x_n+1,xn) -> 0, para todo eps>o podemos encontrar um k tal que
d(x_n+1,x_n)=k. Se m>n, podemos entao encontrar k tal que
d(x_n+1,x_n)=k, condicao que, pela desigualdade
triangular, implica de fato que que d(x_m,x_n)=k MAS
tais que m-n seja CONSTANTE. Voce implicitamente assumiu uma relacao entre m
e n, isto eh, estabeleceu que m=n+C, sendo C uma constante. Porque isto nao
atende aa condicao de Cauchy? Porque o k que funciona para uma dada
constante C1 pode nao funcionar para uma outra constante C2, isto eh o k
depende de uma relacao estabelecida entre m e n.
Sugestao: Analise a sequencia L(n). Ela atende aa condicao que vc deu.
Verifique, com base no que vimos, que esta NAO eh uma sequencia de Cauchy.
De fato, esta sequencia vais para o infinito.
Artur

> Gostaria que alguém esclarecesse a segunite dúvida.
>
> Seja (X,d) um espaço métrico e x_n uma seqüência satisfazendo
> d( x_(n+1), x_n ) -> 0.
> Sejam m e n inteiros positivos diferentes... spg, m > n
>
> -> x_m - x_n = x_m - x_(m-1) + x_(m-1) - x_(m-2) + x_(m-2) - 
> + x_(n+1) - x(n)
>
> Usando a desigualdade triangular...
>
> -> 0 <= d( x_m, x_n ) <= d( x_m, x_(m-1)) + d( x_(m-1), x_(m-2)) + 
> + d( x_(n+1) , x(n) )
>
> Por que não posso concluir que x_n é Cauchy se cada termo do lado
> direito fica arbitrariamente pequeno ? Se fosse o caso da implicação ser
> verdadeira, teríamos que a série harmônica seria convergente, mas não
> estou conseguindo entender onde está a falha no raciocínio...
>
> Obrigado,
> Felipe Pina
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[obm-l] Re: [obm-l] Equação

2003-10-02 Por tôpico peterdirichlet2002

Ensine equaçoes diofantinas para ele!Alias equaçoes nao tem graus!E o que
e saida algebrica,me explique por favor!
XY = X + Y se e so se Y=XY-X se e so se Y=X(Y-1)se e so se 
Y-1=X(Y-1)-1 se e so se (X-1)(Y-1)=1 e assim ja que x e y sao inteiros temos
estas opçoes:
x-1=y-1=1 oe x-1=y-1=-1.
Resolva e pronto!
Sera que e isso o que estavas procurando?

-- Mensagem original --

>Um aluno me passou uma equação de 1. Grau com duas 
>incôgnitas.
>
>Quais os numeros inteiros que atendem a equação abaixo:
>
>XY = X + Y
>
>Por exemplo (0,0) (2,2) atendem a equação.
>
>Teria como ter uma saída algébrica?
>
>Agradeço
>
>
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[obm-l] Re: [obm-l] primos

2003-10-02 Por tôpico peterdirichlet2002

Acho que nao, mas a "melhor" formula esta no livro Primos de Mersenne-e
outroa primos muito grandes.acho

-- Mensagem original --

>Oi a todos,
>a certo  tempo atras alguem (acho q foi o Nicolau) disse q era impossivel
>dar uma formula polinomial para os primos.Agora vai minha duvida é possivel
>difinir os primos atraves de uma integral???
>Grato a qualquer resposta,
>Gabriel Guedes. 




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[obm-l] Re: [obm-l] primos

2003-10-02 Por tôpico peterdirichlet2002

Acho que nao, mas a "melhor" formula esta no livro Primos de Mersenne-e
outroa primos muito grandes.acho

-- Mensagem original --

>Oi a todos,
>a certo  tempo atras alguem (acho q foi o Nicolau) disse q era impossivel
>dar uma formula polinomial para os primos.Agora vai minha duvida é possivel
>difinir os primos atraves de uma integral???
>Grato a qualquer resposta,
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Re:[obm-l] Trigonometria III (Mr. Crowley)

2003-10-02 Por tôpico Eder
Fala Mr. Crowley...

Sem querer ser grosso,apenas por curiosidade...Você pelo 
menos tentar resolver essas questões que você manda pra lista?
Cara,se você não tentar fazer sozinho,não vai aprender 
nunca,não adianta ficar só lendo resoluções.

Tô meio que com preguiça de escrever,então só vou te dizer 
pra lembrar que se sen(2A), sen(2B) e sen(2C) estão em 
PA,então sen(2b)=[sen(2A)+sen(2C]/2.De posse desse 
fato,suponha que tan(B+C), tan(C+A) e  tan(A+B) também estão 
em P.A.,nessa ordem, ou seja, o termo intermediário é média 
aritmética dos termos extremos,desenvolva a expressão e 
preste atenção no que vc vai chegar!

Para o outro,eu peguei uma resolução de alguém,por ter achado 
muito interessante.Juro que tentei pra caramba e não 
saiu.Olha só:


Como isso é um triangulo, entao A+B<180 graus.

multiplicando a igualdade por  8cos(A/2).cos(B/2) (que
é diferente de zero
pois A,B < 180 graus) temos :

sen(A/2) . [cos(B/2)]^3 = sen(B/2) . [cos(A/2)]^3
<=>
2.sen(A/2) .4. [cos(B/2)]^4. cos(A/2) = 2.sen(B/2) .
4.[cos(A/2)]^4
..cos(B/2)
<=>

lembrando que cos(2x)=cos²(x)-sen²(x)=2cos²(x)-1 =>
cos(2x)=2cos²(x)-1 =>
2cos²(x)=cos(2x)+1, fazendo x=B/2 temos: 2cos²(B/2)=cos(B)+1
substituindo para A e B  temos..

2.sen(A/2).cos(A/2).(cos(B)+1)²=2.sen(B/2).cos(B/2).(cos(A)+1)
²
<=>

como sen(2x)=2sen(x)cos(x) , fazendo x=A/2 temos : sen(A)=2sen
(A/2).cos(A/2)

substituindo temos:

sen(A).(cos(B)+1)²=sen(B).(cos(A)+1)²
<=>
sen(A).cos²(B)+2.sen(A).cos(B)+sen(A) =
sen(B).cos²(A)+2.sen(B).cos(A)+sen(B)
<=>
sen(A).cos²(B) - sen(B).cos²(A)+2(sen(A).cos(B)-sen(B).cos(A))
+sen(A)-sen(B)
= 0
<=>

como sen(A-B)=sen(A)cos(B)-sen(B).cos(A) entao:

sen(A).cos²(B) - sen(B).cos²(A)+2sen(A-B)+sen(A)-sen(B)
= 0
<=>

como cos²(x)=1-sen²(x) entao

2sen(A-B)+sen(A).(1-sen²(A))-sen(B).(1-sen²(B))+sen(A)-sen(B)
=0
<=>
2sen(A-B)+2sen(A)-2sen(B)-(sen³(A)-sen³(B))=0
<=> (*) explicação deste passo no final.
2sen(A-B)+(sen(A)-sen(B))(-3sen(A).sen(B)+2-(sen(A)-sen(B))²)
= 0
<=>
2sen(A-B)+(sen(A)-sen(B))(-3sen(A)sen(B)+2-(sen²(A)-2sen(A)sen
(B)+sen²(B)))
= 0
<=>
2sen(A-B)+(sen(A)-sen(B))(-3sen(A)sen(B)+2+2sen(A)sen(B)-1)
= 0
<=>
2sen(A-B)+(sen(A)-sen(B))(-sen(A)sen(B)+1) = 0

suponha 00

(sen(A)-sen(B))>0
é fácil ver que isso é verdade para A<=90
se A=90+e, e>0 e sen(B)>=sen(A) então B=90-d,
0=180,
o que é absurdo..

como sen(A)sen(B)<=1 entao -sen(A)sen(B)+1>=0

logo, a soma

2sen(A-B)+(sen(A)-sen(B))(-sen(A)sen(B)+1)

nunca pode ser zero, o que é absurdo .. pois com implicações
de <=> a partir
da hipótese chegamos que esta soma deve ser zero..
entao a hipótese de que A>B é falsa.. pela simetria
do problema.. B>A também
é falsa... então só pode ser A=B.

explicação do passo (*)

vou mostrar que 2x-2y - (x³-y³) = (x-y)(-3xy+2-(x-y)²)

sabemos que (x-y)³=x³+3xy²-3x²y-y³ = x³-y³-3xy(x-y)
=> (x³-y³) =
(x-y)³+3xy(x-y) = (x-y)((x-y)²+3xy)

logo, 2(x-y) - (x³-y³) = (x-y)(2-(x-y)²-3xy) o que demonstra
a igualdade.



Falow's

Eder









> Olá Pessoal,
> 
> Valew galera pelas ajudas! (Cláudio, Leandro, João, 
> Bruno e Ralph)
> 
> 
> Espero que possam me ajudar nestes dois também (que me 
> parece ser mais dificeis):
> 
> I) Sabendo que 
> P.A., nessa ordem, demonstrar que tan(B+C), tan(C+A) e 
> tan(A+B) também estão em P.A. nessa ordem. 
> 
> 
> II) Demonstrar que é isósceles o triângulo ABC cujos 
> ângulos A e B verificam a equação 
> 
> sen(A/2) . [cos(B/2)]^3 = sen(B/2) . [cos(A/2)]^3 
> 
> 
> 
> Gostaria de aproveitar o espaço para perguntar se 
> alguém conhece algum site que tenha as resoluções das 
> provas do IME.
> 
> É isso aí...
> 
> Grato
> 
> Mr. Crowley
> 
>("`-''-/").___..--''"`-._   
> `6_ 6  )   `-.  ().`-.__.`)
> (_Y_.)'  ._   )  `._ `.``-..-' 
>   _..`--'_..-_/  /--'_.' ,'   
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Re: [obm-l] Enigma_difícil

2003-10-02 Por tôpico Danilo Pinseta

Cuidado!! A trajetória da bala é parabólica, enquanto
o som se propaga, do canhão até o homem, em trajetória
retilínea. A condição para que o som do disparo e a
bala cheguem simultaneamente é que a velocidade
horizontal (Vcos0 onde V = velocidade inicial da bala,
0 = ângulo de disparo) da bala seja igual a velocidade
do som. Como o carinha vai sobreviver ao disparo pra
contar a história... aí eu já não sei!
Abraço

DANILO

> on 02.10.03 01:13, Camilo Marcantonio Junior at
> [EMAIL PROTECTED]
> wrote:
> 
>Oi Fábio,
> 
>  A condição é que a bala do canhão tenha a mesma
> velocidade do som.
> 
>  um abraço,
>Camilo
> 
> 
> Fábio_Bernardo <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
> Amigos, um aluno me perguntou e su não soube
> responder.
> Se alguém puder, me ajude por favor.
>  
> Um homem está a uma certa distância de um canhão.
> Após o disparo, a bala explode a frente do homem.
> Qual a condição para que o homem escute o disparo do
> canhão e o barulho da
> explosão simultaneamente?
> 
> 
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[obm-l] Ajudem-me !!!

2003-10-02 Por tôpico leonardo mattos
Ola amigos da lista, um amigo apresentou-me essas tres questoes q seguem 
abaixo e por enquanto nao consegui fz nenhum delas. Gostaria q vcs me 
ajudassem a resolve-las.Ai vao...

1) y^2 + 3(xy)^2 = 30x^2 + 517 . Determine o valor de 3(xy)^2

2) N=19^88 - 1 . Determine a soma dos divisores d de N da forma d=(2^a)(3^b)

3) Seja n^5= 133^5 + 110^5 + 84^5 + 27^5 sendo n inteiro. Determine o valor 
de n

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[obm-l] Re: Uma de Cálculo (desculpem pelo flood)

2003-10-02 Por tôpico Bruno Simões
A primeira tá com errinhos e a segunda foi enviada por
engano... segue a mensagem corrigida.


 --- Bruno Simões <[EMAIL PROTECTED]>
escreveu: > Estou estudando funções elípticas. Aparece
uma
> integral que não consigo resolver (apesar de parecer
> "elementar"). Ela surge no seguinte problema:
> 
> /
> |sn(u) du = ? 
> /
> 
> Sabendo que:
> /x
> u = |(1-x^2)^(-1/2)*(1-k^2*x^2)^(-1/2)dx = sn^-1 (x)
=>
> /0
> 
> x = sn(u)
> cn(u) = sqrt(1-sn^2(u))
> dn(u) = sqrt(1-k^2*sn^2(u)), então:
> 
> du = (1-x^2)^(-1/2)*(1-k^2*x^2)^(-1/2)dx;
> 
> e a integral acima fica:
> 
> /
> |x*(1-x^2)^(-1/2)*(1-k^2*x^2)^(-1/2)dx = ?
> /
> 
> A partir daí, parece cálculo elementar. Mas não
> consigo descobrir a substituição de variáveis
> adequada... Grato por qualquer ajuda...
> 
> 


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[obm-l] Uma de Cálculo

2003-10-02 Por tôpico Bruno Simões
Estou estudando funções elípticas. Aparece uma
integral que não consigo resolver (apesar de parecer
"elementar"). Ela surge no seguinte problema:

/
|sn(u) du = ? 
/

Sabendo que:
/x
u = |(1-x^2)^(-1)*(1-k^2*x^2)^(-1)dx = sn^-1 (x) =>
/0

x = sn(u)
cn(u) = sqrt(1-sn^2(u))
dn(u) = sqrt(1-k^2*sn^2(u)), então:

du = (1-x^2)^(-1)*(1-k^2*x^2)^(-1)dx;

e a integral acima fica:

/
|x*(1-x^2)^(-1)*(1-k^2*x^2)^(-1)dx = ?
/

A partir daí, parece cálculo elementar. Mas não
consigo descobrir a substituição de variáveis
adequada... Grato por qualquer ajuda...


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[obm-l] Uma de Cálculo

2003-10-02 Por tôpico Bruno Simões
Estou estudando funções elípticas. Aparece uma
integral que não consigo resolver (apesar de parecer
"elementar"). Ela surge no seguinte problema:

/
|sn(u) du = ? 
/

Sabendo que:
/x
u = |(1-x^2)^(-1)*(1-k^2*x^2)^(-1)dx = sn^-1 (x) =>
/0

x = sn(u)
cn(u) = sqrt(1-sn^2(u))
dn(u) = sqrt(1-k^2*sn^2(u)), então:

du = (1-x^2)^(-1)*(1-k^2*x^2)^(-1)dx;

e a integral acima fica:

/
|x*(1-x^2)^(-1)*(1-k^2*x^2)^(-1)dx = ?
/

A partir daí, parece cálculo elementar. Mas não
consigo descobrir a substituição de variáveis
adequada... Grato por qualquer ajuda...


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Re: [obm-l] Enigma_difícil

2003-10-02 Por tôpico Claudio Buffara
Title: Re: [obm-l] Enigma_difícil



Oi, Camilo:

Apos ler essa sua mensagem, conclui que o problema estah mal formulado. 

Voce supos que a bala explode quando estah entre o canhao e o homem, o qual estah olhando para o canhao.

Eu dei uma solucao que supoe que a bala explode apos passar pelo homem, o qual estah de costas para o canhao.

Como o enunciado fala apenas que a bala explode A FRENTE DO HOMEM, falta realmente dizer pra onde ele estah virado! 

Em suma, acho que estamos ambos corretos, cada um dentro da hipotese implicita que fez.

Um abraco,
Claudio.

on 02.10.03 01:13, Camilo Marcantonio Junior at [EMAIL PROTECTED] wrote:

   Oi Fábio,
 
  A condição é que a bala do canhão tenha a mesma velocidade do som.
 
  um abraço,
    Camilo 


Fábio_Bernardo <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
Amigos, um aluno me perguntou e su não soube responder.
Se alguém puder, me ajude por favor.
 
Um homem está a uma certa distância de um canhão.
Após o disparo, a bala explode a frente do homem.
Qual a condição para que o homem escute o disparo do canhão e o barulho da explosão simultaneamente?







FW: [obm-l] Enigma difícil

2003-10-02 Por tôpico Claudio Buffara
Title: FW: [obm-l] Enigma difícil



Soh pra completar: eu supuz que o disparo eh feito na direcao do homem (uma vez que o enunciado fala que a bala explode A FRENTE do homem), ou seja, canhao, homem e bala estao em linha reta. Se o disparo for feito numa direcao diferente da do homem, a solucao abaixo nao vale.

--
From: Claudio Buffara <[EMAIL PROTECTED]>
Date: Thu, 02 Oct 2003 09:31:36 -0300
To: <[EMAIL PROTECTED]>
Subject: Re: [obm-l] Enigma difícil

on 01.10.03 23:50, Fábio Bernardo at [EMAIL PROTECTED] wrote:

Amigos, um aluno me perguntou e su não soube responder.
Se alguém puder, me ajude por favor.
 
Um homem está a uma certa distância de um canhão.
Após o disparo, a bala explode a frente do homem.
Qual a condição para que o homem escute o disparo do canhão e o barulho da explosão simultaneamente?


   Seja v = velocidade da bala e u = velocidade do som.
   Suponhamos que o canhao esteja em x = 0, o homem em x = d e a bala exploda em t = T.

   Equacao do som do disparo: x = u*t
   Equacao do som da explosao da bala (a frente do homem): x = v*T - u*(t - T).
   
   O som do disparo chega ao homem: d = u*t
   O som da explosao da bala chega ao homem: d = v*T - u*(t - T).
   
   Logo, obtemos: u*t = v*T - u*(t - T) ==> t = T*(v + u)/(2u) > T ==> v > u.

   A posicao do homem serah d = T*(v + u)/2 ==> T = 2d/(v + u)

   Assim, a condicao desejada eh a seguinte:
   i) v > u
   ii) a bala explode 2d/(v + u) unidades de tempo apos ter sido disparada.

   Um abraco,
   Claudio.
   
  





Re: [obm-l] Esferas e Tetraedros

2003-10-02 Por tôpico Claudio Buffara
on 02.10.03 01:00, Alexandre Daibert at [EMAIL PROTECTED] wrote:

> Pra falar a verdade o q eu queria saber mesmo eh o porque do (A + B + C
> + D)/4
> É o baricentro? desculpe minha ignorância em geometria espacial, eh a
> parte q eu menos sei na matemática (acho q deu pra perceber) mas o
> baricentro do tetraedro regular eh igual a 1/4 da altura? Como provar
> isso (de preferência fora da analítica)?
> 
A definicao geral de baricentro em R^3 usa integrais triplas. O baricentro M
de um solido S em R^3 cujo volume eh bem definido (isso eh um ponto mais
tecnico sobre teoria da medida, mas para um tetraedro ou qualquer outro
solido da geometria classica essa condicao eh sempre obedecida) eh o ponto
do R^3 de coordenadas (x_M,y_M,z_M) tais que:

x_M = Integral(sobre S) x*dxdydx / Volume(S)
y_M = Integral(sobre S) y*dxdydx / Volume(S)
z_M = Integral(sobre S) z*dxdydx / Volume(S)

Um bom exercicio de integracao eh provar que, para um tetraedro regular de
vertices A, B, C e D, o baricentro eh justamente o ponto M=(A+B+C+D)/4


 
No caso do problema das esferas associadas ao tetraedro voce estah
interessado apenas em provar que existe um unico ponto que eh equidistante
dos vertices, das faces e das arestas. Esse ponto eh justamente o
baricentro, mas isso eh irrelevante para o problema.

O que voce quer antes de mais nada eh provar que existe um ponto M que eh
equidistante dos vertices.

Suponha que a aresta do tetraedro regular ABCD mede a.

Seja P o centro da base ABC, a qual eh um triangulo equilatero. Naturalmente
PA = a*raiz(3)/3 (isso eh geometria plana, que eu estou supondo sabida).

Alem disso, o lugar geometrico dos pontos que equidistam de A, B e C eh uma
reta perpendicular a ABC e passando pelo seu centro P. Como DA = DB = DC =
a, D pertence a essa reta ==> PD eh perpendicular ao plano ABC

Assim, usando Pitagoras, PD = raiz(AD^2 - PA^2) = raiz(a^2 - a^2/3) =
a*raiz(6)/3 = altura do tetraedro.

Agora, soh precisamos escolher o ponto M de PD tal que MA = MD (= x).

MA^2 = PM^2 + PA^2 e PM = PD - MD ==>
MA^2 = (PD - MD)^2 + PA^2 ==>
x^2 = (a*raiz(6)/3 - x)^2 + a^2/3 ==>
(2*a*raiz(6)/3)*x = 2*a^2/3 + a^2/3 = a^2 ==>
x = MD = 3a/(2*raiz(6)) = a*raiz(6)/4 = (3/4)*PD ==>
PM = (1/4)*PD = (1/4)*altura.

O ponto M poderia nao existir, o que faria com que a equacao acima na
incognita x nao tivesse solucao. No entanto, como a equacao tem solucao,
concluimos que M existe (e de fato eh unico, pois a equacao tem uma unica
solucao - lembre-se: M estah na semi-reta de origem em P e que contem D)

Repare que isso prova que M eh equidistante das faces (por que?). Alem
disso, com mais uma aplicacao de Pitagoras, voce prova que M eh equidistante
das arestas.

Alem disso, se voce introduzir coordenadas, voce vai ver que M =
(A+B+C+D)/4.

Um abraco,
Claudio.

> Claudio Buffara escreveu:
> 
>> on 01.10.03 03:46, Alexandre Daibert at [EMAIL PROTECTED] wrote:
>> 
>> 
>> 
>>> Gostaria de ajuda para a resolução de esferas inscritas e circunscritas
>>> a um tetraedro regular  de lado conhecido (calcular o raio)
>>> 
>>> Alexandre Daibert
>>> 
>>> 
>>> 
>> Tem tambem a esfera tangente as arestas...
>> 
>> Sugestao: de coordenadas para cada um dos vertices (pondo 3 no plano x,y de
>> preferencia) - por exemplo:
>> A = (0,0,0), B = (a,0,0), C = (a/2,a*raiz(3)/2,0).
>> 
>> O vertice D serah um dos dois pontos equidistantes desses 3 (um tem
>> coordenada z positiva e o outro negativa). Facilita se voce perceber que a
>> projecao dele sobre o plano x,y eh justamente o centro H = (A+B+C)/3 do
>> triangulo equilatero ABC, ou seja, D = (a/2,a*raiz(3)/6,z) para algum z.
>> Agora eh soh usar o fato de que |AD| = a.
>> 
>> O centro das esferas eh o ponto O = (A+B+C+D)/4 (por que?)
>> 
>> Agora fica facil:
>> R(inscrita) = |OH|
>> R(circunscrita) = |OA|
>> R(tangente as arestas) = |OM|, onde M = ponto medio de AB = (A+B)/2.
>> 
>> Um abraco,
>> Claudio.
>> 
>> =
>> Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
>> http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
>> =
>> 
>> 
>> 
>> 
> 
> 
> 
> =
> Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
> http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
> =
> 

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Enigma difícil

2003-10-02 Por tôpico Claudio Buffara
Title: Re: [obm-l] Enigma difícil



on 01.10.03 23:50, Fábio Bernardo at [EMAIL PROTECTED] wrote:

Amigos, um aluno me perguntou e su não soube responder.
Se alguém puder, me ajude por favor.
 
Um homem está a uma certa distância de um canhão.
Após o disparo, a bala explode a frente do homem.
Qual a condição para que o homem escute o disparo do canhão e o barulho da explosão simultaneamente?


    Seja v = velocidade da bala e u = velocidade do som.
    Suponhamos que o canhao esteja em x = 0, o homem em x = d e a bala exploda em t = T.

    Equacao do som do disparo: x = u*t
    Equacao do som da explosao da bala (a frente do homem): x = v*T - u*(t - T).
    
    O som do disparo chega ao homem: d = u*t
    O som da explosao da bala chega ao homem: d = v*T - u*(t - T).
    
    Logo, obtemos: u*t = v*T - u*(t - T) ==> t = T*(v + u)/(2u) > T ==> v > u.

    A posicao do homem serah d = T*(v + u)/2 ==> T = 2d/(v + u)

    Assim, a condicao desejada eh a seguinte:
    i) v > u
    ii) a bala explode 2d/(v + u) unidades de tempo apos ter sido disparada.

    Um abraco,
    Claudio.
    
   





Re: [obm-l] Dúvida-áreas

2003-10-02 Por tôpico Claudio Buffara
Title: Re: [obm-l] Dúvida-áreas



on 01.10.03 23:44, Fábio Bernardo at [EMAIL PROTECTED] wrote:

Oi pessoal, ajudem-me por favor.
Não estou conseguindo visualizar a área pedida e portanto, não consigo achar a resposta.
Desde já agradeço.
 
Para proteger um terreno circular com raio de 12m, amarra-se um cão feroz num ponto da circunferência que contorna o terreno. A corda que prende o cão também tem 12m; logo, só uma parte do terreno fica protegida. A área do terreno que está sob a proteção do cão é, aproximadamente:
 
PI=3,14 e sqrt(3)=1,73
 
a) 164
b) 177
c) 195
d) 217
e) 266
 

Tome dois circulos de raio = 12m e tais que o centro de um deles pertence a circunferencia do outro (e vice-versa, claro). A area desejada eh a area comum aos dois.

Sejam P e Q os centros e A e B os pontos de interseccao das circunferencias.
Entao os triangulos PAQ e PBQ sao equilateros (por que?). Logo, os angulos APB e AQB sao ambos iguais a 2Pi/3.

A area desejada serah igual a:
2*(1/2)*12^2*(2Pi/3 - sen(2Pi/3)) = 144*(2Pi/3 - raiz(3)/2) = 177 m^2 (aprox) 

Alternativa (b).


Um abraco,
Claudio.


 





Re: [obm-l] Sequencias de Cauchy

2003-10-02 Por tôpico Claudio Buffara
on 01.10.03 23:32, Felipe Pina at [EMAIL PROTECTED] wrote:

> 
> Gostaria que alguém esclarecesse a segunite dúvida.
> 
> Seja (X,d) um espaço métrico e x_n uma seqüência satisfazendo
> d( x_(n+1), x_n ) -> 0.
> Sejam m e n inteiros positivos diferentes... spg, m > n
> 
> -> x_m - x_n = x_m - x_(m-1) + x_(m-1) - x_(m-2) + x_(m-2) - 
> + x_(n+1) - x(n)
> 
> Usando a desigualdade triangular...
> 
> -> 0 <= d( x_m, x_n ) <= d( x_m, x_(m-1)) + d( x_(m-1), x_(m-2)) + 
> + d( x_(n+1) , x(n) )
> 
> Por que não posso concluir que x_n é Cauchy se cada termo do lado
> direito fica arbitrariamente pequeno ? Se fosse o caso da implicação ser
> verdadeira, teríamos que a série harmônica seria convergente, mas não
> estou conseguindo entender onde está a falha no raciocínio...
> 
Oi, Felipe:

Considere a sequencia x_n = log(n).

Entao, x_(n+1) - x_n = log(1 + 1/n) --> 0, mas (x_n) nao eh Cauchy pois eh
divergente.

Um abraco,
Claudio.


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[obm-l] O Tempo está acabando....

2003-10-02 Por tôpico Oblomov Insistenko



Amigos,meu tempo está acabando, vou fazer prova e preciso de uma dica para 
este problema:

Um recipiente cilindrico de eixo vertical, de 84 dm^2 de base, está provido 
de um orifício de 12 cm^2 praticado na parede lateral, nas proximidades do 
fundo. A velocidade de escoamento é dada pela fórmula v=0,6s (2 g h)^1/2, 
onde s é a seção do orifício, h é a altura do nível da água acima do centro 
do orifício e g=980cm/s^2. Observando-se que o nível baixou de 9 cm em 50 
seg, achar:
a)a altura do nível ao ter início o escoamento;
b)o tempo necessário para que o nível baixe  até o orifício.
Respostas do livro: a) ho=27,2 cmb) 4 min 35 s

Obrigado por qualquer ajuda

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