Re: [Off-topic] Fitas DAT

2009-07-20 Por tôpico Rodrigo Resende

Bom dia pessoal, iniciamos a montagem de uma solução de backup aqui e gostaria 
de compartilhar com vocês.

Em nosso ambiente temos um LTO4 (800Gb/1,6TB), talvez o investimento inicial 
justifique para você, além deste padrão ter suporte nativo a encriptação 
permitindo a confidencialidade das informações de forma nativa.

Neste momento seguindo a norma ISO27002 iniciamos um trabalho de:
 1) Identificar os gestores dos ativos de informação (servidores, arquivos, 
etc);
 2) Classificar as informações de acordo com o valor para a organização
 3) Identificar controles
 4) Período de retenção destas informações

Em nosso caso temos que armazenar as informações por um período de 20 anos e 
algumas vida toda devido as exigências externas e internas, além do 
armazenamento em 3 locais distintos.

Abs, espero ter ajudado!
Rodrigo
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Re: [Off-topic] Fitas DAT

2009-07-19 Por tôpico Felipe Augusto van de Wiel (faw)
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[ top-posts matam gatinhos, não faça top-posts ]

On 17-07-2009 16:09, hamacker wrote:
 2009/7/17 Edson Marquezani Filho edsonmarquez...@gmail.com:
 Estou me informando a respeito de unidades de fita DAT, mas não estou
 encontrando muita informação sobre a tecnologia em si, e gostaria de
 pedir a ajuda de quem conhece.

Fitas DAT já são consideradas obsoletas. Embora você ainda
possa encontrar DDS4 (40/80 GB), em geral não se encontra mais
servidores vindo com esses hardwares, você deveria procurar por
opções como DLT e AIT.


 Vi que as fitas têm capacidade normal e compactada, sendo que a
 capacidade compactada corresponde ao dobro da normal. 

Na teoria. :)


 Mas, como funciona essa compactação? 

Via hardware. Ele é capaz de compactar o que está gravando,
o que torna a escrita mais lenta mas garante que mais poderá ser
escrito na fita, isso não quer dizer obrigatoriamente o dobro, a média
costuma ser 1.5 de taxa de compressão pra dados de um servidor de
arquivos (planilhas eletrônicas, imagens, documentos).


 É feita de maneira transparente pela
 unidade ou seu driver, de modo que a leitura e escrita são feitas da
 mesma maneira quando sem compactação? Há impacto na velocidade de I/O?

DAT/DDS é um padrão, então todo leitor/gravador DAT é capaz
de lidar com isso, em geral eles são bastante compatíveis, mas sempre
há exceções. E sim, há impacto no I/O, tradicionalmente a compactação
fica ligada, e hoje em dia, por conta da massa de dados que é
encontrada, as pessoas tendem a procurar melhores soluções como DLT,
AIT e storages.


 Como se faz quando for necessário usar mais de uma mídia numa operação
 de backup? A unidade ejeta a fita e o processo espera pela seguinte?

Isso é possível, ou então você precisará de um magazine, ou
seja, uma unidade que suporte múltiplas fitas e faça a troca de forma
automática, mas se você tem mais do que 40GB de dados pra fazer backup,
nem pense em DAT, vá direto para novas gerações de fita.


 Como o conteúdo do backup seria recuperado quando está divido entre
 mais uma mídia? (Por exemplo, posso dar um tar -t ou -x direto em uma
 segunda fita?)

O tar veio de tape archive, ele nasceu pra mexer com fitas. :-)
Assim como você faz múltiplos arquivos tar, pode ter múltiplas fitas, e
o funcionamento é o mesmo, até onde eu sei, você começa no primeiro
arquivo e vai para os próximos, por conta dos índices e cadeias de
dados, mas eu nunca lidei com múltiplas fitas/arquivos por não gostar
da abordagem, talvez isso tenha mudado.

Veja artigos sobre isso:
http://paulbradley.tv/44/
http://www.delorie.com/gnu/docs/tar/tar_133.html


 Se puderem ajudar, agradeço.

 Pessoalmente, eu abandonei as unidades DAT para usar discos rigidos em
 cases USB.

O que dependendo do volume de dados também não resolve, o
próprio barramento USB pode ser questionável, e a mídia é muito
mais sensível para manuseio.


 O problema com essa tecnologia é que seu mecanismo é mecanico, e
 depois de algum tempo se for necessario ser reparada por qualquer
 motivo, o alinhamento posterior poderá diferenciar-se do anterior
 fazendo com que tapes antigos possam ter problemas.

Trabalhei com fitas que chegaram há 8 anos de idade,
funcionais e sem maiores problemas, de uma forma ou de outra, você
tem que atualizar a infraestrutura de backup, incluindo as mídias
antigas e os dados que valem a pena.


 Fora que as
 restaurações são bem mais demoradas e cada programa de backup lida com
 os tapes de um jeito, as vezes uma versão nova de um software não
 restaura tapes gravados com a versão antiga, o que é bastante
 constrangedor, isso aconteceu comigo usando o software da IOMEGA.

Software proprietário?

Sim, versões de software proprietário podem ser problemáticas,
a abordagem com soluções com tar pode ser mais manual mas pode
garantir maior tempo de vida para a solução, de qualquer forma, isso
não tem relação com a tecnologia de hardware usada, mas com a solução
de software empregada.


 Além
 disso, há o fator de depreciação tecnologica, temos tapes aqui de
 98/99/00/01 que simplesmente não podem ser mais lidos porque a
 tecnologia da época não existe mais (DDS1,DDS2,DDS..).

Hmmm... nossas unidades DDS4 liam DDS1 sem problemas.


 A tecnologia já é ultrapassada, mas é claro que existem evoluçoes como
 as DLT que não sofrem desse problema, mas aí voce conta o
 custo/beneficio de cada tipo, mas as DAT convencionais eu
 desencorajaria.

DLT também sofrerá depreciação tecnológica. Há quem diga
que AITs são melhores, embora bem mais caras.


 O funcionamento das DATs é leitura/gravacao sequencial, se um tape
 acabar o software exigirá que insira outra, todos os softwares de
 backup fazem isso, incluindo o tar.

Não por padrão, o tar falhará sem aviso e com uma mensagem
de erro que costumava ser bem estranha.


 A compressão por 

Re: [Off-topic] Fitas DAT

2009-07-19 Por tôpico Edson Marquezani Filho
É, tô vendo que fitas DAT realmente não são muito aconselháveis, né?

Estou pensando agora em outro conceito. Mais especificamente, em
replicar os dados em outro servidor separado fisicamente. Não dá a
mobilidade de uma mídia removível, mas já oferece uma segurança
razoável.

É claro que essas decisões sempre envolvem muitos fatores, em especial
a questão financeira e as necessidades de cada ambiente. Não existe
fórmula pronta, nem solução perfeita, eu sei.

De qualquer maneira, agradeço muito a ajuda. As dúvidas que eu tinha
sobre as fitas já foram esclarecidas. =)


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Re: [Off-topic] Fitas DAT

2009-07-19 Por tôpico Flavio Alberto Lopes Soares
Já utilizei fitas DAT (4GB) e DLT, particularmente as DATs já me 
salvaram quando a empresa foi assaltada e levaram TODAS as máquinas, 
incluindo a máquina que ficava o leitor de DAT responsável pelo backup 
que por um acaso era também a minha máquina de uso geral na empresa, 
naquela situação precisamos adquirir (totalmente de emergência, 
procurando desesperados na Rua Santa Ifigênia em São Paulo) uma outra 
unidade DAT, achamos uma usada que não me lembro a marca mas era 
beem mais lenta que a SONY que tinhamos, fiz um untar das fitas 
(para ter uma idéia o leitor Sony descompactava a fita toda em 40 min, 
este leitor levou mais de 4 horas...) mas no final conseguimos todos os 
dados críticos de volta, logo em seguida passamos a utilizar um leitor 
DLT da Tandberg com fitas de 40GB mas este nunca passou por situação 
crítica como a que passamos antes, o máximo que ocorreu foi uma ou outra 
pessoa da empresa perder algum arquivo de trabalho, bastava realizar o 
untar daquele arquivo na fita de 2 dias antes e pronto.


   Resta dizer que para os tipos de dados que armazenavamos 
(basicamente de tudo, desde base de dados do Oracle até textos do Word) 
a compactação para 80GB que ele dizia fazer não fazia diferença nenhuma.


   O software para isso basicamente era uma máquina com Debian Woody 
(faz tempo isso) e o tar em alguns scripts de backup que eu mesmo fiz.


Boa sorte
Sucesso a todos
Flávio Alberto Lopes Soares

Edson Marquezani Filho wrote:

É, tô vendo que fitas DAT realmente não são muito aconselháveis, né?

Estou pensando agora em outro conceito. Mais especificamente, em
replicar os dados em outro servidor separado fisicamente. Não dá a
mobilidade de uma mídia removível, mas já oferece uma segurança
razoável.

É claro que essas decisões sempre envolvem muitos fatores, em especial
a questão financeira e as necessidades de cada ambiente. Não existe
fórmula pronta, nem solução perfeita, eu sei.

De qualquer maneira, agradeço muito a ajuda. As dúvidas que eu tinha
sobre as fitas já foram esclarecidas. =)


  



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Re: [Off-topic] Fitas DAT

2009-07-19 Por tôpico Felipe Augusto van de Wiel (faw)
-BEGIN PGP SIGNED MESSAGE-
Hash: SHA256

On 19-07-2009 21:48, Edson Marquezani Filho wrote:
 É, tô vendo que fitas DAT realmente não são muito aconselháveis, né?
 
 Estou pensando agora em outro conceito. Mais especificamente, em
 replicar os dados em outro servidor separado fisicamente. Não dá a
 mobilidade de uma mídia removível, mas já oferece uma segurança
 razoável.
[...]

Segurança é um processo, não um produto.

Estratégias de backup decentes incluem o processo de
externar os dados, que pode ser a passagem dos mesmos para
mídias como CDs, DVDs e fitas ou ainda a cópia em sites
remotos.

Se seu centro de dados sofrer um desastre/catástrofe
(incêndio, inundação, roubo) os dois servidores dançam e o seu
backup também, então a separação física também é relativa,
estar do outro lado da sala pode não ser suficiente. :-)

Ainda entram na conta de custo vs. benefício itens como
tempo de retorno do backup e, por exemplo, o grau de confiança
do site remoto. 

Abraço,
- --
Felipe Augusto van de Wiel (faw)
Debian. Freedom to code. Code to freedom!
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Comment: Using GnuPG with Mozilla - http://enigmail.mozdev.org

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Re: [Off-topic] Fitas DAT

2009-07-17 Por tôpico hamacker
Pessoalmente, eu abandonei as unidades DAT para usar discos rigidos em
cases USB.
O problema com essa tecnologia é que seu mecanismo é mecanico, e
depois de algum tempo se for necessario ser reparada por qualquer
motivo, o alinhamento posterior poderá diferenciar-se do anterior
fazendo com que tapes antigos possam ter problemas. Fora que as
restaurações são bem mais demoradas e cada programa de backup lida com
os tapes de um jeito, as vezes uma versão nova de um software não
restaura tapes gravados com a versão antiga, o que é bastante
constrangedor, isso aconteceu comigo usando o software da IOMEGA. Além
disso, há o fator de depreciação tecnologica, temos tapes aqui de
98/99/00/01 que simplesmente não podem ser mais lidos porque a
tecnologia da época não existe mais (DDS1,DDS2,DDS..).
A tecnologia já é ultrapassada, mas é claro que existem evoluçoes como
as DLT que não sofrem desse problema, mas aí voce conta o
custo/beneficio de cada tipo, mas as DAT convencionais eu
desencorajaria.

O funcionamento das DATs é leitura/gravacao sequencial, se um tape
acabar o software exigirá que insira outra, todos os softwares de
backup fazem isso, incluindo o tar. A compressão por hardware é usada
para aliviar o processador e dar mais velocidade no processo de
gravacao/leitura. Eles sempre dizem uma compactação 2:1, mas é pura
propaganda, ela não é possivel com arquivos já estão comprimidos e
vejamos, ha sim, todos os arquivos multimedia/office que conheço já
estão compactados então meu amigo, ignore o tamanho compactado que é
usada na compactação, se eles dizem 40/80GB considere como se fosse
40GB.

Dependendo da organização é muito melhor voce adquirir um CASE e-SATA
como este :
http://www.dealextreme.com/details.dx/sku.16551
comprar um espelho e-SATA como este :
http://www.dealextreme.com/details.dx/sku.9303

e fazer a gravacao com 3GB/s de transferencia e usar discos
convencionais que possuem uma durabilidade e longetividade tecnologica
maior e com mais flexibilidade e compatibilidade.

2009/7/17 Edson Marquezani Filho edsonmarquez...@gmail.com:
 Olá pessoal.

 Estou me informando a respeito de unidades de fita DAT, mas não estou
 encontrando muita informação sobre a tecnologia em si, e gostaria de
 pedir a ajuda de quem conhece.

 Vi que as fitas têm capacidade normal e compactada, sendo que a
 capacidade compactada corresponde ao dobro da normal. Mas, como
 funciona essa compactação? É feita de maneira transparente pela
 unidade ou seu driver, de modo que a leitura e escrita são feitas da
 mesma maneira quando sem compactação? Há impacto na velocidade de I/O?

 Como se faz quando for necessário usar mais de uma mídia numa operação
 de backup? A unidade ejeta a fita e o processo espera pela seguinte?
 Como o conteúdo do backup seria recuperado quando está divido entre
 mais uma mídia? (Por exemplo, posso dar um tar -t ou -x direto em uma
 segunda fita?)

 Se puderem ajudar, agradeço.


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