[obm-l] Recorrência

2003-01-02 Por tôpico Faelccmm
O que é recorrência no estudo das funções ? 


[obm-l] composição de simetrias

2003-01-02 Por tôpico Faelccmm
Que área da matemática estuda composição de simetrias: Álgebra, geometria...?



Re: [obm-l] (nenhum assunto)

2003-01-02 Por tôpico larryp



O R na resolução é o raio da base do cone. O raio 
do semicírculo inicial está sendo chamado de g (de geratriz). 

A afirmativa que precisa ser justificada é a de que 
um semicírculo gera um cone equilátero (ou seja, um no qual a geratriz é igual 
ao diâmetro da base). Isso não é muito difícil. Basta observar que:
Comprimento do semicírculo = Perímetro da Base do 
Cone ==
Pi * g = 2 * Pi * 
R == g = 2 * R == 20 = 2 * R == 
R = 10 cm.

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  From: 
  [EMAIL PROTECTED] 
  
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Thursday, January 02, 2003 4:27 
  AM
  Subject: [obm-l] (nenhum assunto)
  Vejam esta questão que no final eu direi 
  minha dúvida: (FUVEST90) Um pedaço de cartolina possui a forma de um 
  semicírculo de raio 20 cm. Com essa cartolina, um menino constrói um chapéu 
  cônico e o coloca com a base apoiada sobre uma mesa. Qual a distância do bico 
  do chapéu à mesa? Resolução: Sendo o formato um 
  semicírculo, o cone obtido será eqüilátero, isto é, g = 2R, onde g = 20 cm. 
  Logo, R = 10 cm. A distância pedida é a altura do cone, que é obtida por meio 
  da seguinte relação: g^2 = H^2 +R^2 ; H= sqrt 300= 10sqrt3 Dúvida: Na 
  resolução foi dito que g= 20cm. Como 20? No enunciado diz que o raio=20 
  e os cone equilátero não têm a g= diâmetro? Ou seja, não deveria ser g=40? 
  Onde está meu erro colegas? Ps: Esta é a questão 38 do 
  end.eletrônico:http://www.klickeducacao.com.br:8000/vt/vt/Qf/vtqf06/vtqf06.htm#30 
   


[obm-l] Re: [obm-l] Geometria analítica

2003-01-02 Por tôpico larryp



A mediana desejada une o vértice B (4,5) ao 
ponto médio de AC (4,3).

Repare que ambos os pontos têm a mesma abscissa 
(coordenada x). Assim, a reta que os une é: x = 4.

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  From: 
  [EMAIL PROTECTED] 
  
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Thursday, January 02, 2003 5:13 
  AM
  Subject: [obm-l] Geometria 
analítica
  
  Determine a equação da mediana relativa ao lado 
  AC de um triângulo cujos vértices são os pontos A(1,2) , B(4,5) e C(7,4). 
  Resposta 
  A equação da mediana é x=4. Como operar para chegar na 
  equação da mediana como nessa questão ? 
  


[obm-l] Re: [obm-l] composição de simetrias

2003-01-02 Por tôpico larryp



Tanto álgebra como geometria estudam simetrias. 
Existe uma sub-área da álgebra chamada Teoria dos Grupos, a qual estuda 
sistematicamente, e de forma abstrata, simetrias em geral. Neste caso, por 
simetria entende-se alguma operação ou transformação sobre um dado conjunto que 
deixa este conjunto, ou partes dele, imutável.

Por exemplo, em geometria, uma simetria pode ser 
uma rotação, uma translação ou uma reflexão (ou rebatimento), ou seja, um 
movimento rígido qualquer que deixe imutável oconjunto de pontos em 
consideração.

Um resultado elementar de teoria dos grupos diz que 
existem 6 simetrias em um triângulo equilátero no plano. Uma delas é uma rotação 
de 120 graus, digamos, no sentido anti-horário. Você consegue achar as outras 
cinco?

- Original Message - 

  From: 
  [EMAIL PROTECTED] 
  
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Thursday, January 02, 2003 5:42 
  AM
  Subject: [obm-l] composição de simetrias 
  
  Que área da matemática 
  estuda composição de simetrias: Álgebra, geometria...? 



[obm-l] Re: [obm-l] sequência mais complicada que a dos primos

2003-01-02 Por tôpico larryp



Qualquer que seja n, dados os n primeiros termos de 
uma sequência qualquer, existe sempre uma infinidade de fórmulas que podem 
"explicar" aqueles termos.

Por exemplo, dados X1, X2, ..., Xn, podemos 
semprepostular um polinômio:
F(X) = A(0) + A(1)*X +A(2)*X^2 + ... + 
A(n)*X^(n), de grau n tal que:

F(1) = 1*A(0) + 1*A(1) + 1^2*A(2) + ... + 
1^n*A(n) = X1
F(2) = 1*A(0) + 2*A(1) + 2^2*A(2) + ... + 
2^n*A(n) = X2
.
F(n) = 1*A(0) + n*A(1) + n^2*A(2) + ... + 
n^n*A(n) = Xn

Repare que este é um sistema de n equações lineares 
em (n+1) incógnitas (os A(i), 0 = i = n), o qual tem uma infinidade de 
soluções, que correspondem a uma infinidade do fórmulas polinomiais que produzem 
os n termos da sequência.

Assim, os seus 8 termos podem ser explicados por 
uma infinidade de polinômios de grau 8 (ou maior), apesar de possivelmente haver 
alguma razão mais interessante, da mesma forma que na sequencia dos dobros dos 
primos.

  - Original Message - 
  From: 
  [EMAIL PROTECTED] 
  
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Wednesday, January 01, 2003 1:56 
  PM
  Subject: [obm-l] sequência mais 
  complicada que a dos primos 
  Olá amigos, a sequência dos primos vcs acharam fácil, não é ? Agora 
  para tornar mais estimulante criei está daqui: 0, 69, 47, 38, 69, 79, 84, 
  07... Aumentei o número de termos para evitar divergências numéricas. 
  Ps: Numa sequência numérica o interessante não é só descobrir a "razão 
  ou lógica" de quem elaborou, mas também descobrir outras "razões" para a 
  mesma sequência. Por exemplo, a questão dos dobros dos números primos que 
  enviei tinha poucos termos, e isso foi percebido por vcs como uma possibidade 
  de divergência, pois eram inúmeras as "razões" que poderiam ser encontradas e 
  isso e fantástico na matemática. Depois enviarei a resposta, mas acho que 
  a única razão para está sequência é a minha, pois nem o site: 
  http://www.research.att.com/~njas/sequences/ conseguiu decifrar mesmo tendo um 
  banco de dados com mais de 5000 sequências.  



[obm-l] Princípio de Dirichlet

2003-01-02 Por tôpico JoaoCarlos_Junior

Caros amigos, muita paz! Feliz ano novo a todos!

Como resolver a seguinte questão referente a Dirichlet: 

Prove que todo número natural tem um múltiplo que se escreve, na base 10, apenas com os algarismos 0 e 1.

Fonte: Análise Combinatória e Probabilidade. Coleção do Professor de matemática. Sociedade Brasileira de Matemática.
Autores: 
Augusto César de Oliveira Morgado
João Bosco Pitombeira de Carvalho
Paulo Cezar Pinto Carvalho
Pedro Fernadez

ATT. João Carlos


[obm-l] Revista do Professor

2003-01-02 Por tôpico Fernando




Por que vocês não disponibilizam alguns exemplares da revista 
do professor de matematica, assim como fazem com a revista eureka
Atenciosamente,
Fernando


[obm-l] Re: [obm-l] Triângulos-cont.

2003-01-02 Por tôpico Andre Linhares

 Sim, é verdade quese duas bissetrizes se interceptam num ponto, a terceira também passapor esse ponto. Mas nem sempre o poto de tangência entre a circunferência inscrita num triângulo e um dos seus lados corresponde à intersecção entre esse lado e a bissetriz do ângulo oposto. Isso só ocorre se o triângulo for isósceles ou equilátero.
 Sefosse verdade, poderíamos usar seus argumentos paraprovar que todos os triângulo são isósceles ou equiláteros, ou seja, que não existem triângulos escalenos, o quelogicamente nao é verdade.

From: Eduardo Estrada <[EMAIL PROTECTED]>
Reply-To: [EMAIL PROTECTED] 
To: [EMAIL PROTECTED] 
Subject: [obm-l] Triângulos-cont. 
Date: Wed, 1 Jan 2003 18:48:30 -0300 (ART) 
 
 
Olá, larryp, 
 
Não conferi passo a passo sua demonstração, mas creio que ela deve sair também algebricamente, digamos, isto é, fazendo mais contas. Por isso, ela é também correta, dado que você chegou naquilo que queria demonstrar sem assumir nenhuma hipótese errônea. 
 
Entretanto, a dem. do Luiz Henrique, pela sua síntese, é mais elegante, na minha opinião. Ah, e gostaria de dizer que se duas bissetrizes se interceptam num ponto, a terceira também se intercepta com as outras no mesmo ponto. Além disso, os pontos de intersecção dessas bissetrizes com as bases são sim os pontos de tangência da circunferência inscrita no triângulo. Ah, também gostaria de dizer que todo triângulo tem uma circ. inscrita, o que é garantido pelo que disse acima e que, numa outra oportunidade, poderia reproduzir aqui essas demonstrações. 
 
Atenciosamente, 
 
Eduardo 
 
 
 
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[obm-l] Re: [obm-l] Geometria analítica

2003-01-02 Por tôpico Eder



Seja P(a,b) o ponto médio do segmento 
AC.Calculam-se a e b facilmente:

a = (1+7)/2=4
b = (2+4)/2=3

Basta achar a equação da reta que passa por B(4,5) 
e por P(4,3).Como a reta será da formaax+by+c=0 e para x=4 temos dois 
valores correspondentes,tá na cara que só podemos ter a=1,b=0 e c=-4 ,ou 
seja,x=4.Na dúvida,tire a reta pelo método do determinante.

  - Original Message - 
  From: 
  [EMAIL PROTECTED] 
  
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Thursday, January 02, 2003 5:13 
  AM
  Subject: [obm-l] Geometria 
analítica
  
  Determine a equação da mediana relativa ao lado 
  AC de um triângulo cujos vértices são os pontos A(1,2) , B(4,5) e C(7,4). 
  Resposta 
  A equação da mediana é x=4. Como operar para chegar na 
  equação da mediana como nessa questão ? 
  


[obm-l] Re: [obm-l] Princípio de Dirichlet

2003-01-02 Por tôpico larryp



Tome um número natural "n" qualquer. 

Considere os números 1, 11, 111, , 1, 
e 111..11 (onde o último número é formado por (n+1) algarismos 1, e os 
restos que cada um destes números deixa quando dividido por n.

Existem n+1 números mas apenas n restos possíveis 
(0, 1, ..., n-1). Assim, pelo princípio de Dirichlet, têm de existir na lista 
acimadois números formados só por algarismos ´1´ que deixam o mesmo resto 
(suponhamos que o maiorseja formado por "p" e o menor por "q" algarismos 
´1´ (p  q) ).

Subtraindo o menor do maior, você obtém um número 
da forma 11...1100..00, formado por "(p-q)" 1´s seguido de "q" zeros, o qual é 
divisível por "n" (estou usando o fato de que se "a" e "b" deixam o mesmo resto 
na divisão por "n" então "a-b" é divi´sível por "n".


  - Original Message - 
  From: 
  [EMAIL PROTECTED] 
  
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Thursday, January 02, 2003 11:52 
  AM
  Subject: [obm-l] Princípio de 
  Dirichlet
  Caros amigos, 
  muita paz! Feliz ano novo a todos! Como resolver a seguinte questão referente a Dirichlet: 
  Prove que todo número natural 
  tem um múltiplo que se escreve, na base 10, apenas com os algarismos 0 e 
  1. Fonte: Análise 
  Combinatória e Probabilidade. Coleção do Professor de matemática. Sociedade 
  Brasileira de Matemática. Autores:  
 Augusto César de Oliveira Morgado João Bosco Pitombeira de 
  Carvalho
   Paulo Cezar Pinto Carvalho Pedro Fernadez ATT. João Carlos 



Re: [obm-l] Re: [obm-l] Princípio de Dirichlet

2003-01-02 Por tôpico JoaoCarlos_Junior

Querido Larryp, 

Muito obrigado pela resposta!

Com sinceridade, 
João Carlos. 






larryp [EMAIL PROTECTED]
Enviado Por: [EMAIL PROTECTED]
02/01/2003 22:42
Favor responder a obm-l


Para:[EMAIL PROTECTED]
cc:
Assunto:[obm-l] Re: [obm-l] Princípio de Dirichlet


Tome um número natural n qualquer. 

Considere os números 1, 11, 111, , 1,  e 111..11 (onde o último número é formado por (n+1) algarismos 1, e os restos que cada um destes números deixa quando dividido por n.

Existem n+1 números mas apenas n restos possíveis (0, 1, ..., n-1). Assim, pelo princípio de Dirichlet, têm de existir na lista acima dois números formados só por algarismos ´1´ que deixam o mesmo resto (suponhamos que o maior seja formado por p e o menor por q algarismos ´1´ ( p  q) ).

Subtraindo o menor do maior, você obtém um número da forma 11...1100..00, formado por (p-q) 1´s seguido de q zeros, o qual é divisível por n (estou usando o fato de que se a e b deixam o mesmo resto na divisão por n então a-b é divi´sível por n.

- Original Message - 
From: [EMAIL PROTECTED] 
To: [EMAIL PROTECTED] 
Sent: Thursday, January 02, 2003 11:52 AM
Subject: [obm-l] Princípio de Dirichlet


Caros amigos, muita paz! Feliz ano novo a todos! 

Como resolver a seguinte questão referente a Dirichlet: 

Prove que todo número natural tem um múltiplo que se escreve, na base 10, apenas com os algarismos 0 e 1. 

Fonte: Análise Combinatória e Probabilidade. Coleção do Professor de matemática. Sociedade Brasileira de Matemática. 
Autores: 
Augusto César de Oliveira Morgado 
João Bosco Pitombeira de Carvalho 
Paulo Cezar Pinto Carvalho 
Pedro Fernadez 

ATT. João Carlos 



[obm-l] Re: sequência da sequência

2003-01-02 Por tôpico Faelccmm
Olá pessoal, 

Larryp, parabéns pela percepção polinomial que vc fez com minha sequência. Resolvi dar a resposta. Tinhamos a seguinte sequência:
 0, 69, 47, 38, 69, 79, 84, 07... O programa de computador não tinha no banco de dados devido ao fato de eu construir esta sequência unindo, vamos dizer assim, decimais de irracionais. A continuação ficaria:
 0, 69, 47, 38, 69, 79, 84, 07,95, 30, 04,48.

Ps: Sem uma calculadora no mínimo semi-científica dificilmente alguém acertaria. 
Explicação:
1) Imaginem a sequência dos numeros naturais N*
2) A ordem dos números é o logaritmo da ordem (com a observação que nos numeros pares temos o logaritmo neperiano ou natural e para os ímpares o Log (base 10).
3) Depois é só observar os dois primeiros algarismos decimais nos logaritmos dos números.

Por exemplo: 3 ( é impar, então aplicamos o log que dá 0,4771 e tiramos, como eu disse, somente os dois primeiros algarismos, ou seja, 47. No quarto tiramos o ln de 4 pois 4 é par, daí teremos 1,38 que ficará na sequência somente o 38, etc. 

Eu gostaria de saber se existe uma outra explicação ou lógica para a mesma sequência acima, sem utilizar o conceito de logaritmos que eu usei. Sei lá, uma outra variante talvez! 







[obm-l] geometria

2003-01-02 Por tôpico Eder



Doisproblemas que não estou conseguindo 
resolver:

1)ABCD 
é um quadrilátero.M é um ponto interno a esse quadrilátero de forma que ABMD é 
um paralelogramo.O ângulo CBM é igual ao ângulo CDM.Mostre que o ângulo ACD é 
igual ao ângulo BCM.

2)ABCD 
é um quadrilátero cíclico.Areta tangentepor A encontra CB em 
K,e a reta tangentepor B encontra DA em M,de maneira que BK=BC e 
AM=AD.Mostre que o quadrilátero tem dois lados 
paralelos.

Qualquer 
ajuda/resolução é bem vinda.


Eder


[obm-l] trigonometria

2003-01-02 Por tôpico Faelccmm
Porque se a tg (9pi/4)=6x/pi, então cos 3x é zero?



[obm-l] sistema de equaçoes

2003-01-02 Por tôpico Faelccmm
Uma com dúvida na seguinte questão:
2^x *3^y=108
4^x*2^y=128

Ps: a resposta é 6
Eu não estou conseguindo resolver este sistema de equações pois sempre eu "caio"em uma equação com potências de bases diferentes em um membro e outro. 



[obm-l] trigonometria

2003-01-02 Por tôpico Faelccmm
Para calcularmos o sen,cos e tg de um ângulo maior que um ciclo trigonômétrico, dividimos o valor desse ângulo por 360º e a partir do resto da divisão euclidiana sabemos qual o valor do sen, cos ou tg. Mas e quando o resto dá um valor como os que eu encontrei quando estava fazendo os exercícios. Por exemplo um valor que não seja notável como 18º graus, 15º graus, 27ºgraus, etc. O que fazer para encontrar o sen, cos e tg desses valores?



[obm-l] complexos

2003-01-02 Por tôpico Faelccmm
Se z = i + 1/(1 + i) calcule o módulo de Z:

Ps: No meu caderno de exercícios a resposta é sqrt10/2 mas eu só estou chegando no resultado sqrt10/4. Eu estou multiplicando a parcela com denominador imaginário pelo seu conjugado, tirando o mmc, separando a de b e aplicando a fórmula sqrta(a^2 +b^2) mas não chego na resposta do gabarito.



[obm-l] função

2003-01-02 Por tôpico Faelccmm
Pessoal, vocês sabem como fazer esta questão que caiu nafuvest?
 
A tabela abaixo mostra a temperatura das águas do oceano atlântico(ao nível do equador), em função da profundidade:


Profundidade Superfície 100m 500m 1000m 3000m
Temperatura 27ºC 21ºC 7ºC 4ºC 2,8ºC


Admitindo que a variação da temperatura seja aproximadamente linear entre cada duas das medições feitas para a profundidade, a temperatura prevista para a profundidade de 400m é:
 
Ps: A resposta é 10,5ºC.
 



[obm-l] Re: [obm-l] Subconjuntos de {1,2,..,n} com Média Inteira

2003-01-02 Por tôpico Domingos Jr.
Olá, estive viajando e por tanto só estou lendo suas mensagens em 2003!

(...)
até aqui parece tudo bem...

 Seja X um elemento de @n com k elementos ( 1 = k = n ).

 No que se segue, vamos escrever X da seguinte forma:
 X = { A(1) , A(2) , ... , A(k) }
 e supor sempre que A(1)  A(2)  ...  A(k).

 Assim, X* = ( n+1-A(k) , n+1-A(k-1) , ... , n+1-A(1) }
 e n+1-A(k)  n+1-A(k-1)  ...  n+1-A(1)

 Consideremos, separadamente, os casos: k par e k ímpar

 CASO 1: k é par = k = 2r.
 X = X*  ==
 A(2r) = n+1-A(1) ,
 A(2r-1) = n+1-A(2) ,
  ...
 A(r+1) = n+1-A(r)  ==
 X = X* = { A(1) , ... , A(r) , n+1-A(r) , ... , n+1-A(1) }

 Assim, M(X) = M(X*) = r(n+1)/k = (n+1)/2 = m.

 Ou seja, todo X que é igual a X* tem média inteira.

 Repare que A(1)  A(2)  ...  A(r)  n+1-A(r), ou seja:
 A(1)  A(2)  ...  A(r)  (n+1)/2 = m.

 Desta forma, o número de elementos X de @n com k=2r elementos tais que X =
 X* é igual ao número de subconjuntos de r elementos do conjunto {1, 2,
...,
 m-1}, ou seja, C(m-1,r).

a demonstração aqui precisa ser nas duas direções, troque = por =!
a mesma coisa para a próxima...

 Por conseguinte, o número total de elementos de X de @n é obtido pela soma
 destes valores desde k = 1 até k = m-1, ou seja, este número é igual a:
 C(m-1,1) + C(m-1,2) + ... + C(m-1,m-1)  =  2^(m-1) - 1.

 CASO 2: k é ímpar = k = 2r-1.
 X = X*  ==
 A(2r-1) = n+1-A(1) ,
 A(2r-2) = n+1-A(2) ,
  ...
 A( r+1) = n+1-A(r-1) ,
 A(r) = n+1-A(r)  ==
 A(r) = (n+1)/2 = m  e
 X = X* = { A(1) , .. , A(r-1) , A(r) = m , n+1-A(r-1) , ... ,  n+1-A(1) }

 M(X) = M(X*) = [m + (r-1)(n+1)] / k = [m + (r-1)2m]/(2r-1) =
 = m(2r-1)/(2r-1) = m


(...)

 Espero que não haja nenhum furo desta vez.

Assim esperamos!

 Ainda permanece o problema de se determinar uma expressão para P(n) em
 função de n, ou pelo menos, em função de P(m) com m  n. Além disso, este
 problema pode ter alguma relação com o seguinte:

determinar P(n) deve ser bem complicado, eu acho que pode ser utilizada a
idéia da minha mensagem anterior, decompor P(n+1) = P(n) + T(n).

 Seja a sequência X: N -- N  (N = conjunto dos inteiros positivos),
definida
 por:
 X(1) = 1, e, para n =1, X(n+1) = menor inteiro positivo tal que:
 (i) X(n+1) não pertence a { X(1) , X(2) , ... , X(n) }, e
 (ii) o conjunto { X(1), ..., X(n), X(n+1) } tem média inteira.
 Prove que X é uma bijeção.

 Um abraço,
 Claudio Buffara.

Que tal colocar essa problema como uma nova postagem? Assim mais pessoas
acompanhariam...

Gostei, parece que funciona, mas é mais complicada e extensa do que eu
imaginava (e desejava!). Uma pena, no entanto, que a minha idéia não tenha
podido ser melhor explorada (se é que dela pode-se sair em algum resultado),
parecia uma alternativa bem elegante...

[ ]'s

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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=



[obm-l] Re: [obm-l] sistema de equaçoes

2003-01-02 Por tôpico Bruno Furlan



Se for só nos naturais é fácil: 108 = 2^2 * 3^3, 
então x = 2 e y = 3. Substituindo nasegunda equaçãodá 
certo.
Se for nos reais complica um pouco, tentei fazer 
"nobraço" e não deu muito certo...

  - Original Message - 
  From: 
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  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Thursday, January 02, 2003 7:16 
  PM
  Subject: [obm-l] sistema de 
equaçoes
  Uma com dúvida na seguinte questão: 2^x 
  *3^y=108 4^x*2^y=128


[obm-l] Re: [obm-l] polinômios

2003-01-02 Por tôpico Bruno Furlan



O coeficiente de x^2 do lado esquerdo da equação 
deve ser igual ao coeficiente de x^2 do lado direito, ou seja, 4 = 2a + 
b.
Fazendo o mesmo com os coeficientes de x, dá k = 
-3a -5b.
O termo independente também deve ser igual, então 
-8 = -2a +b.
Aí é só resolver o sistema.

  - Original Message - 
  From: 
  [EMAIL PROTECTED] 
  
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Thursday, January 02, 2003 7:16 
  PM
  Subject: [obm-l] polinômios
  Se r(x)= ap(x) + bq(x), 
  com r(x)= 4x^2 + kx - 8, p(x)= 2x^2 - 3x - 2, q(x)=x^2 - 5x + 1, com a, b e k 
  pertencendo aos reais, então a+b+k=? O meu gabarito dá como resposta 
  2. Eu consengui desenvolver apenas o seguinte (não sei se era preciso fazer 
  isso para resolver a questão): 4x^2 + kx - 8= a(2x^2 - 3x - 2, ) + b(x^2 - 5x 
  + 1). A partir disso eu não consegui continuar... 



[obm-l] Re: [obm-l] função

2003-01-02 Por tôpico Bruno Furlan



Se a variação da temperatura for linear entre cada 
duas medições, então entre 100m e 500m, por exemplo, a temperatura cai 14ºC em 
400 metros, ou seja, 3,5ºC a cada 100 metros. Se a 500m a temperatura é 7ºC, 
então a 400m é 10,5ºC.

  - Original Message - 
  From: 
  [EMAIL PROTECTED] 
  
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Thursday, January 02, 2003 7:20 
  PM
  Subject: [obm-l] função
  Pessoal, vocês sabem 
  como fazer esta questão que caiu nafuvest? A tabela abaixo mostra a 
  temperatura das águas do oceano atlântico(ao nível do equador), em função da 
  profundidade: Profundidade Superfície 100m 500m 
  1000m 3000m Temperatura 27ºC 
  21ºC 7ºC 
  4ºC 2,8ºC 
  Admitindo que a variação da temperatura seja aproximadamente 
  linear entre cada duas das medições feitas para a profundidade, a temperatura 
  prevista para a profundidade de 400m é: Ps: A resposta é 10,5ºC. 
  


[obm-l] Re: [obm-l] sistema de equaçoes

2003-01-02 Por tôpico Eder



Da primeira equação, vem que x=2 e y=3.O que é que 
resulta em 6?

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  Sent: Thursday, January 02, 2003 7:16 
  PM
  Subject: [obm-l] sistema de 
equaçoes
  Uma com dúvida na 
  seguinte questão: 2^x *3^y=108 4^x*2^y=128 Ps: a resposta é 6 
  Eu não estou conseguindo resolver este sistema de equações pois sempre eu 
  "caio"em uma equação com potências de bases diferentes em um membro e outro. 
  


[obm-l] Re: [obm-l] polinômios

2003-01-02 Por tôpico Eder





r(x)= ap(x) + bq(x) = 4x^2 + kx - 8= a(2x^2 - 
3x - 2, ) + b(x^2 - 5x + 1) =
= 
4x^2+kx-8=x^2(2a+b)+x(-3a-5b)+(b-2a)

Pela identidade de polinômios:

2a+b=4 (1)
3a+5b= -k (2)
b-2a=-8 (3)

De (1) e (2) vem que a=3 e b= - 2.Substituindo 
estes valores em (2),tiramos k=1.
Portanto: a+b+k=2.

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  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Thursday, January 02, 2003 7:16 
  PM
  Subject: [obm-l] polinômios
  Se r(x)= ap(x) + bq(x), 
  com r(x)= 4x^2 + kx - 8, p(x)= 2x^2 - 3x - 2, q(x)=x^2 - 5x + 1, com a, b e k 
  pertencendo aos reais, então a+b+k=? O meu gabarito dá como resposta 
  2. Eu consengui desenvolver apenas o seguinte (não sei se era preciso fazer 
  isso para resolver a questão): 4x^2 + kx - 8= a(2x^2 - 3x - 2, ) + b(x^2 - 5x 
  + 1). A partir disso eu não consegui continuar... 



Re: [obm-l] trigonometria

2003-01-02 Por tôpico Eder



6x/pi = 1 =x=pi/6 =3x=pi/2 =cos(pi/2) = 
0

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  Sent: Thursday, January 02, 2003 7:15 
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  Subject: [obm-l] trigonometria
  Porque se a tg 
  (9pi/4)=6x/pi, então cos 3x é zero? 



Re: [obm-l] trigonometria

2003-01-02 Por tôpico larryp



tg(9pi/4) = tg(pi/4) = 1 = 6x / pi 
== x = pi/6 == 3x = pi/2 == cos 3x = 
cos(pi/2) = 0.

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  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Thursday, January 02, 2003 7:15 
  PM
  Subject: [obm-l] trigonometria
  Porque se a tg 
  (9pi/4)=6x/pi, então cos 3x é zero? 



Re: [obm-l] complexos

2003-01-02 Por tôpico Eduardo Estrada
Olá, Rafael,
Se z = i + 1/(1+i), então z = i + 1(1-i)/[(1+i)(1-i)] = i + (1-i)/2 = i/2 + 1/2
Logo, |z| = sqrt(1/4+1/4) = sqrt(1/2) = [sqrt(2)]/2 . 
Pelo menos foi o resultado ao qual cheguei
Ah, e com relação a questão sobre o que significa uma função recorrente, é o seguinte: é uma função que é ela própria utilizada em sua definição. Por exemplo, temos a função fatorial. Isto é,
f : N - N
f(n):=n*f(n-1) ; f(0):=1.
Note que precisamos definir um caso base e que utilizamos f na própria def. de f:
f(0) = 0! 
f(1) = 1*f(0) = 1*1 = 1!
f(2) = 2*f(1) = 2*1 = 2!
f(3) = 3*f(2) = 3*2 = 3! 

Abraços,
Abraços,
Eduardo
P.S.: Gostaria de dizer ao André que os pontos de tangência da circunferência inscrita num triângulo são realmente as intersecções citadas e que isso não implica, de modo algum, que um dado triângulo é isósceles ou eqüilátero, já que é uma regra geral. Com relação a questão de alinhamento de pontos, o que ocorre é o seguinte:
" Num triângulo isósceles, os quatro pontos notáveis (baricentro, circuncentro, ...) estão alinhados e, no eqüilátero, eles coincidem."

[EMAIL PROTECTED] wrote:

Se z = i + 1/(1 + i) calcule o módulo de Z: Ps: No meu caderno de exercícios a resposta é sqrt10/2 mas eu só estou chegando no resultado sqrt10/4. Eu estou multiplicando a parcela com denominador imaginário pelo seu conjugado, tirando o mmc, separando a de b e aplicando a fórmula sqrta(a^2 +b^2) mas não chego na resposta do gabarito. Busca Yahoo! 
O melhor lugar para encontrar tudo o que você procura na Internet

[obm-l] Re: [obm-l] sistema de equaçoes

2003-01-02 Por tôpico larryp



Sugestão: tire o log das duas equações, 
obtendo:

x*log2 + y*log3 = log108
x*log4 + y*log2 = log128

Agora, você tem um sistema linear c/ 2 equações e 2 
incógnitas.

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  Sent: Thursday, January 02, 2003 7:16 
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  Subject: [obm-l] sistema de 
equaçoes
  Uma com dúvida na 
  seguinte questão: 2^x *3^y=108 4^x*2^y=128 Ps: a resposta é 6 
  Eu não estou conseguindo resolver este sistema de equações pois sempre eu 
  "caio"em uma equação com potências de bases diferentes em um membro e outro. 
  


Re: [obm-l] complexos

2003-01-02 Por tôpico larryp



i+ 1/(1+i) = [i(1+i) + 1 ]/(1+i) 
=(i-1+1)/(1+i) = i/(1+i).

O módulo é 1/raiz(1^2+1^2) = 1/raiz(2) = 
raiz(2)/2

  - Original Message - 
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  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Thursday, January 02, 2003 7:16 
  PM
  Subject: [obm-l] complexos
  Se z = i + 1/(1 + i) 
  calcule o módulo de Z: Ps: No meu caderno de exercícios a resposta é 
  sqrt10/2 mas eu só estou chegando no resultado sqrt10/4. Eu estou 
  multiplicando a parcela com denominador imaginário pelo seu conjugado, tirando 
  o mmc, separando a de b e aplicando a fórmula sqrta(a^2 +b^2) mas não chego na 
  resposta do gabarito. 


[obm-l] Re: [obm-l] área lateral de um cone

2003-01-02 Por tôpico larryp



Faça um "corte" no cone segundo alguma geratriz e 
"desenrole-o" (fazendo assim a tão chamada planificação - termo mais chique mas 
muito menos intuitivo do que "cortar e desenrolar"). Esqueça a base (que não 
contribui para a área lateral). Você vai ter umsetor circular de raio = g 
(geratriz) e cujo setor da circunferência correspondente tem comprimento igual 
ao perímetro da base: 2*pi*R (R = raio da base).

Imagino que você conheça as fórmulas de Setor 
Circular:

Comprimento do Setor = Raio do Setor * Ângulo 
Central

Área do Setor = 1/2 * Raio do Setor^2 * Angulo 
Central

Agora:
Comprimento do Setor = 2*pi*R
Raio do Setor = g

Portanto:
Ângulo Central = 2*pi*R/g

Ou seja,
Área do Setor = 1/2 * g^2 * 2*pi*R/g = 1/2 * 
2*pi*R*g

Mas Área do Setor = Área Lateral do 
Cone.

Assim:
Área Lateral do Cone = 1/2 * 2*pi*R*g

OBS: A dedução acima só vale para o caso de um cone 
circular reto.


  - Original Message - 
  From: 
  [EMAIL PROTECTED] 
  
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Thursday, January 02, 2003 4:12 
  AM
  Subject: [obm-l] área lateral de um 
  cone
  Alguns livros de matemática do ensino médio, normalmente trazem aquelas 
  explicações do por quê de tais fórmulas, explicando suas origens e evitando 
  que o aluno decore, mas sim entenda. Um exemplo disso é a explicação da 
  fórmula da área lateral de um cone que fazendo a planificação da para provar a 
  fórmula: Área lateral =1/2 * 2piR *g , que simplificando resulta em S lateral= 
  piR.g. O que eu não entendi foi da onde "saiu" o fator 1/2 



[obm-l] Re: [obm-l] área lateral de um cone

2003-01-02 Por tôpico luizhenriquerick


Caro amigo , proponho aqui uma demonstração onde não aparece esse 1/2 ;
A área lateral (Al) , vai ser dada pela divisão da área total da circunferência
de raio g (Pi.g²) , pela razão do comprimento total da circunferência de
raio g ( 2.Pi.g ) e o comprimento da base do cone - uma circunferência de
raio r - , (2.Pi.r);

I )  Al = [Pi.g²]/Razão

II ) Razão = [2.Pi.g]/[2.Pi.r]= g/r  Substituindo em I , temos:

Al =[Pi.g²]/[g/r]= [Pi.g².r]/g 
Al = Pi.r.g

Fiz bem devegar para um melhor entendimento .
Espero que tenha ajudado .
Um abraço .

Rick.



  
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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Subconjuntos de {1,2,..,n} com Média Inteira

2003-01-02 Por tôpico larryp
Caro Domingos Jr.:

Obrigado pela observação. Apesar de ser fácil mostrar que se X tem aquela
forma específica, então X = X*, este fato tinha que estar explicitado na
demostração.

Sobre o cálculo de P(n) propriamente dito, eu chequei o site:
http://www.research.att.com/~njas/sequences/
e a sequência dos P(n), que começa com 1, 2, 5, 8, 15, 26, 45, ... estava
lá. Infelizmente, o site só indica uma fórmula assintótica para P(n) ~
2^(n+1)/n.

Interessante observar que, distribuindo os 2^n - 1 subconjuntos não vazios
de In por n grupos de acordo com a classe de congruência mod n a que
pertence a soma de seus elementos, a fórmula assintótica acima diz que a
classe 0 tem proporcionalmente mais elementos do que o que seria de se
esperar (2^n / n).

Outra sequência que lá está é a do meu outro problema - o da reordenação dos
naturais tal que cada segmento inicial tem média inteira. Esta começa com 1,
3, 2, 6, 4, 11, 5, 14, ...

Vou seguir seu conselho e postar uma nova mensagem com este problema pra ver
se alguém tem alguma contribuição a fazer.

Um abraço,
Claudio Buffara.

- Original Message -
From: Domingos Jr. [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Thursday, January 02, 2003 9:02 PM
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Subconjuntos de {1,2,..,n} com Média Inteira


 Olá, estive viajando e por tanto só estou lendo suas mensagens em 2003!

 (...)
 até aqui parece tudo bem...

  Seja X um elemento de @n com k elementos ( 1 = k = n ).
 
  No que se segue, vamos escrever X da seguinte forma:
  X = { A(1) , A(2) , ... , A(k) }
  e supor sempre que A(1)  A(2)  ...  A(k).
 
  Assim, X* = ( n+1-A(k) , n+1-A(k-1) , ... , n+1-A(1) }
  e n+1-A(k)  n+1-A(k-1)  ...  n+1-A(1)
 
  Consideremos, separadamente, os casos: k par e k ímpar
 
  CASO 1: k é par = k = 2r.
  X = X*  ==
  A(2r) = n+1-A(1) ,
  A(2r-1) = n+1-A(2) ,
   ...
  A(r+1) = n+1-A(r)  ==
  X = X* = { A(1) , ... , A(r) , n+1-A(r) , ... , n+1-A(1) }
 
  Assim, M(X) = M(X*) = r(n+1)/k = (n+1)/2 = m.
 
  Ou seja, todo X que é igual a X* tem média inteira.
 
  Repare que A(1)  A(2)  ...  A(r)  n+1-A(r), ou seja:
  A(1)  A(2)  ...  A(r)  (n+1)/2 = m.
 
  Desta forma, o número de elementos X de @n com k=2r elementos tais que X
=
  X* é igual ao número de subconjuntos de r elementos do conjunto {1, 2,
 ...,
  m-1}, ou seja, C(m-1,r).

 a demonstração aqui precisa ser nas duas direções, troque = por =!
 a mesma coisa para a próxima...

  Por conseguinte, o número total de elementos de X de @n é obtido pela
soma
  destes valores desde k = 1 até k = m-1, ou seja, este número é igual a:
  C(m-1,1) + C(m-1,2) + ... + C(m-1,m-1)  =  2^(m-1) - 1.
 
  CASO 2: k é ímpar = k = 2r-1.
  X = X*  ==
  A(2r-1) = n+1-A(1) ,
  A(2r-2) = n+1-A(2) ,
   ...
  A( r+1) = n+1-A(r-1) ,
  A(r) = n+1-A(r)  ==
  A(r) = (n+1)/2 = m  e
  X = X* = { A(1) , .. , A(r-1) , A(r) = m , n+1-A(r-1) , ... ,
 n+1-A(1) }
 
  M(X) = M(X*) = [m + (r-1)(n+1)] / k = [m + (r-1)2m]/(2r-1) =
  = m(2r-1)/(2r-1) = m
 

 (...)

  Espero que não haja nenhum furo desta vez.

 Assim esperamos!

  Ainda permanece o problema de se determinar uma expressão para P(n) em
  função de n, ou pelo menos, em função de P(m) com m  n. Além disso,
este
  problema pode ter alguma relação com o seguinte:

 determinar P(n) deve ser bem complicado, eu acho que pode ser utilizada a
 idéia da minha mensagem anterior, decompor P(n+1) = P(n) + T(n).

  Seja a sequência X: N -- N  (N = conjunto dos inteiros positivos),
 definida
  por:
  X(1) = 1, e, para n =1, X(n+1) = menor inteiro positivo tal que:
  (i) X(n+1) não pertence a { X(1) , X(2) , ... , X(n) }, e
  (ii) o conjunto { X(1), ..., X(n), X(n+1) } tem média inteira.
  Prove que X é uma bijeção.
 
  Um abraço,
  Claudio Buffara.

 Que tal colocar essa problema como uma nova postagem? Assim mais pessoas
 acompanhariam...

 Gostei, parece que funciona, mas é mais complicada e extensa do que eu
 imaginava (e desejava!). Uma pena, no entanto, que a minha idéia não tenha
 podido ser melhor explorada (se é que dela pode-se sair em algum
resultado),
 parecia uma alternativa bem elegante...

 [ ]'s

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Re: [obm-l] composição de simetrias

2003-01-02 Por tôpico Eduardo Wagner
Title: Re: [obm-l] composição de simetrias 



Penso que voce esta curioso em conhecer transformacoes
no plano que preservam a forma e o tamanho das figuras.
Para comecar, leia o livro Isometrias, publicado pela
SBM (Sociedade Brasileira de Matematica [EMAIL PROTECTED]).


--
From: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] composição de simetrias 
Date: Thu, Jan 2, 2003, 5:42 AM


Que área da matemática estuda composição de simetrias: Álgebra, geometria...? 






[obm-l] Sequência 1, 3, 2, 6, 8, 4, 11, 5, 14

2003-01-02 Por tôpico larryp
Existe um site bem interessante para quem gosta de sequências numéricas:
The On-Line Encyclopedia of Integer Sequences

http://www.research.att.com/~njas/sequences/

Neste site, a sequência 1, 3, 2, 6, 8, 4, 11, 5, 14, ... é descrita como
sendo uma permutação dos inteiros positivos tal que a média aritmética de
cada segmento inicial é inteira.

O meu problema é justamente provar que esta descrição está correta.

Em outras, palavras:

Seja a sequência X: N -- N  (N = conjunto dos inteiros positivos),
definida por:
X(1) = 1, e, para n  1, X(n) = menor inteiro positivo tal que:
(i) X(n) não pertence a { X(1) , X(2) , ... , X(n-1) }, e
(ii) o conjunto { X(1), ..., X(n) } tem média aritmética inteira.
Prove que X é uma bijeção (ou seja, cada inteiro positivo aparece na
sequência exatamente uma vez).

Provar que X é bem definida e injetiva é fácil. O problema é provar que X é
sobrejetiva.

Agradeço antecipadamente qualquer ajuda.

Um abraço,
Claudio Buffara.

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[obm-l] Procura de Livro

2003-01-02 Por tôpico Igor GomeZZ


Eh meio estranho: Pedi a indicação de uns livros (sobre Cálculo)
para um professor meu, achei que copiaria na memória, mas acabei esquecendo
:-)

Lembro-me que, segundo ele, era uma coleção bem antiga de livros (Volumes
de cálculo, Algebra Linear...) e que o autor tinha um nome que começava com Schi
(não eh o SWOKOWSKI)

Procurei na net algo relacionado, mas fica difícil com poucas
informações, alguém aqui conhece ou pode dar alguma indicação?

Claro que estou perguntando pq não vejo mais o professor ateh Março

Fui!


### Igor GomeZZ 
 UIN: 29249895
 Vitória, Espírito Santo, Brasil
 Criação: 3/1/2003 (01:47)

Pare para pensar:

Crê nos que buscam a verdade.
Duvida dos que a encontraram.
(André Gide)




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[obm-l] Iberoamericana

2003-01-02 Por tôpico Eduardo Wagner
Title: Iberoamericana






Caro Helder:

Entre em contato com a secretaria da Olimpiada Brasileira de
Matematica. Fale com a nossa secretaria, a Nelly, pelo telefone
25295077 no Rio de Janeiro ou pelo e-mail [EMAIL PROTECTED].

Abraco,

Wagner.




[obm-l] Correção de enunciado: complexos

2003-01-02 Por tôpico Faelccmm
Olá colegas, cometi um erro bobo de digitação, desculpem pois foi só por causa de um simples parênteses:
Se z = i + 1/(1 + i) calcule o módulo de Z: 

Ps: No meu caderno de exercícios a resposta é sqrt10/2 mas eu só estou chegando no resultado sqrt10/4. Eu estou multiplicando a parcela com denominador imaginário pelo seu conjugado, tirando o mmc, separando a de b e aplicando a fórmula sqrta(a^2 +b^2) mas não chego na resposta do gabarito. 

OBS: Em vermelho (no enunciado) está errado, o certo seria z=i + (1/1-i)






[obm-l] Função (retomando à questão da profundidade, temperatura...)

2003-01-02 Por tôpico Faelccmm

Bruno Furlan, primeiramente agradeço pela explicação da questão abaixo. Farei uma pergunta para vc e todos colegas da lista. Quando o enunciado diz o termo linear, logo me veio a cabeça y= ax + b. Através da questão abaixo daria para montar uma equação afim deste tipo ? 

A tabela abaixo mostra a temperatura das águas do oceano atlântico(ao nível do equador), em função da profundidade: 


Profundidade Superfície 100m 500m 1000m 3000m 
Temperatura 27ºC 21ºC 7ºC 4ºC 2,8ºC 


Admitindo que a variação da temperatura seja aproximadamente linear entre cada duas das medições feitas para a profundidade, a temperatura prevista para a profundidade de 400m é: 

Ps: A resposta é 10,5ºC. 





Re: [obm-l] Revista do Professor

2003-01-02 Por tôpico Eduardo Wagner
Title: Re: [obm-l] Revista do Professor



Caro Fernando:

A Revista do Professor de Matematica (RPM) e a Eureka!
sao publicacoes da Sociedade Brasileira de Matematica .
Mas, para responder sua pergunta, a Eureka! esta vinculada
a Olimpiada Brasileira de Matematica, que financia sua 
publicacao e distribuicao para milhares de colegios de todo
Brasil. Por outro lado, a RPM atualmente so conta com a
contribuicao dos leitores para permanecer viva. E isto e'
fantastico pois estaremos publicando agora o numero 50
da RPM. 

Abracos,

Wagner.

--
From: Fernando [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Revista do Professor
Date: Thu, Jan 1, 1998, 3:23 AM



Por que vocês não disponibilizam alguns exemplares da revista do professor de matematica, assim como fazem com a revista eureka
Atenciosamente,
Fernando






[obm-l] Re: agradecido

2003-01-02 Por tôpico Faelccmm
Valeu Bruno Furlan, Rick, Eduardo Estrada, Larryp, Eder e a todos colegas da lista pelo auxílio na compreenção das questões matemáticas.



[obm-l] Trigonometria

2003-01-02 Por tôpico Faelccmm
Por que tg(9pi/4) = tg(pi/4) ? Como fazer estas conversões? Regra de três ou os conceitos de arcos côngruos e/ou equações trigonométricas?
Como calcular:
a) sen 27pi 
b) sen (-37pi/3) 
c)cos (15pi/2)

Se vcs me explicarem como fazer estes três eu ficarei muito agradecido, pois assim poderei fazer o restante do meu caderno de estudos. 
Ps: O exercício que eu estou fazendo tem + ou - 18, a maioria eu fiz utilizando regra de três, ou seja, transformando os radianos em graus, dividindo por 360º e pegando o resto como valor notável mas o problema é que este resto nem sempre dava um valor notável. Será que meu erro está em transformar em graus? Devo fazer regra de três de radianos para radianos, pois neste tipo de exercício como vocês podem ver acima, pede para calcular o sen,cos e tg só de radianos e não de graus.
Em alguns casos eu até resolvi facilmente como sen (17pi/2) ou sen (-13pi/2), pois encontrava valores notáveis. Mas, nos itens como em a, b,c não encontrei esses valores notáveis.