[obm-l] Re: [obm-l] Re: esclarecimentos da questão envolvendo matrizes

2003-01-11 Por tôpico ghaeser

a solução e a argumentação do prof. Nicolau.. é claro, está correta.. logo
não há nada de errado com o vestibular da PUC, a nao ser pela questão da
unicidade da solução.. (verifique se não é pedido UMA solução.. )

até,
Gabriel Haeser
www.gabas.cjb.net

-- Mensagem original --

Eu não sabia que a questão das matrizes iria repercurtir tanto na lista.

Primeiramente eu gostaria de dizer que o erro (digitação) não foi meu e
sim

do enunciado do meu caderno de exercícios. Algumas implicações seria 
interessante discutirmos:

1) Houve uma resolução aqui na lista que bateu, tranquilamente com o

resultado do gabarito, que foi: a11=3 e a21=2, a quem agradeço de antemão,

mesmo se for provada estar errada... e a todos que mandaram implicações
à

lista.

2) Mas vem a contradição que é a prova que não existe A*X = 3X

O que será que está acontecendo? Será que a PUC-SP errou no enunciado de
um 
VESTIBULAR ou não estamos esquecendo de nada nas contra-provas? Na
minha

opinião ambas as opções são pouco prováveis, reafirmando que enviei a questão

como está no meu caderno de exercícios com a resalva de ser A*X=3X ao invés

de 3x (esta segunda é como está no enunciado). Ajudem-me a desvendar está

MATRIX :-)


Mathematicus nascitur, non fit
Matemáticos não são feitos, eles nascem
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Gabriel Haeser
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[obm-l] Paradoxo da soma

2003-01-11 Por tôpico Faelccmm
Alguém sabe me dizer alguma coisa sobre este paradoxo ? Onde está a falácia?
 
Qual é a soma da série
1-1+1-1+1-1+1-1+...?
Escrita na forma
(1-1)+(1-1)+(1-1).= 0
por outro lado, escrita 
1-(1-1)-(1-1)-(1-1).= 1
 
logo 0 = 1! (???)








Re:[obm-l] Soma de Fatoriais

2003-01-11 Por tôpico Thiago Sobral
  Olá!

  Veja que se n=1, temos y=1 e y=-1 sendo soluções. Se 
n=3, temos 1! + 2! + 3! = 9, e y=3 e y=-3 também servem. 
Das opções, o único intervalo q contém as 4 soluções é [-
3,5]. É interessante observar também que esses são os 
únicos pares (n,y) de inteiros que satisfazem, pois, como 
k! termina em zero para k=5, para n=4 a soma dos 
fatoriais de 1 a n terminará em 3 (pois 1+2+6+24=33), e 
sabemos q um quadrado perfeito nunca termina em 3.

[]s, thiago sobral



 Olá!
 
 Esta questãozinha já tá, há algum tempo, me deixando sem
 sono! Alguém
 poderia me ajudar?
 
 Resolvendo 100 vezes a equação 1! + 2! + 3! +... + n! = 
y^2   no conjunto
 dos números inteiros, atribuindo valores de 1 a 100 a n 
. As soluções
 inteiras em y encontram-se no intervalo:
 a)[-8,0] b)[-4,1] c)[-2,6] d)[-3,5] e)[-5,-1]
 resp D


 
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Re: [obm-l] Paradoxo da soma

2003-01-11 Por tôpico Eduardo Azevedo



Essa série nem converge. Se você pegar a soma 
parcial dos n primeiros termos, ela vai ser 1 se n for impar e zero se n for 
par.

Entao essa serie fica pulando entre zero e um, e 
não tem paradoxo nenhum.



Por outro lado, tem series que convergem para um 
numero, mas que se voce mudar a ordem dos termos convergem para outro numero ou 
ate para infinito!

Por exemplo 1-1/2+1/3-1/4+1/5-...

Voce consegue fazer essa serie dar outro resultado 
mudando a ordem do termos?

(Da pra fazer ela dar qualquer número, ou dar 
infinito)

Esse "paradoxo" é bem mais 
interessante!




  - Original Message - 
  From: 
  [EMAIL PROTECTED] 
  
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Saturday, January 11, 2003 2:50 
  AM
  Subject: [obm-l] Paradoxo da soma
  Alguém sabe me dizer 
  alguma coisa sobre este paradoxo ? Onde está a falácia? Qual é a soma 
  da série 1-1+1-1+1-1+1-1+...? Escrita na forma 
  (1-1)+(1-1)+(1-1).= 0 por outro lado, escrita 
  1-(1-1)-(1-1)-(1-1).= 1 logo 0 = 1! (???) 
  


Re: [obm-l] Problema t

2003-01-11 Por tôpico Bruno
Wendel,
Eu tentei colocar em symbols , mas não saiu. Então a letra p é o número
pi(3,14.).
OK?
Até
- Original Message -
From: Wendel Scardua [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Friday, January 10, 2003 8:05 PM
Subject: Re: [obm-l] Problema t


  Eu estava tentando este problema e não conseguiu.
 
  cos(p/65).cos(2p/65).cos(4p/65).cos(8p/65).cos(16p/65).cos(32p/65) é
igual a:

 Esse p é variável ou é pi?

 Se for variável, eu faria a 'trapaça' de substituir p:=0 ... ^^
 Mas provavelmente é pi...

  Wendel
 

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[obm-l] Dúvida Da Fuvest

2003-01-11 Por tôpico Helder Oliveira de Castro
Olá pessoal da lista, A minha dúvida é quanto a primeira questão da Fuvest de Matemática da 2ª Fase (parte b). Aí vai:
(b) Quantos múltiplos de 9 ou 15 há entre 100 e 1000?
[Notações]
Sejam:p: o nº de múltiplos de 9 entre 100 e 1000q: o nº de múltiplos de 15 entre 100 e 1000r: o nº de múltiplos de 9 e 15 entre 100 e 1000
[Questão]
Em todos os gabaritosveio a resposta para a parte (b) como sendo p+q-r. Não seria p+q-2r? O que eu pensei no dia foi assim: entre todos os p's você contou os múltiplos de 45 e entre todos os q's também. Eu admiti "ou" como sendo exclusivo (ou este ou aquele), e por isso eu achei que você deveria subtrair 2 r's. Aí fiquei sem saber. Espero algum esclarecimento maior por parte de vocês.
Desde já grato, HelderBusca Yahoo! 
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[obm-l] Álgebra Linear

2003-01-11 Por tôpico Rafael
Seja X um conjunto não-vazio qualquer. O símbolo F(X;R) 
representa o conjunto de todas as funções reais f,g:X - 
R. Ele se torna espaço vetorial quando se define a soma 
f + g de duas funções e o produto a . f de número a pela 
função f da maneira natural:

 (f + g)(x) = f(x) + g(x), (a.f)(x) = a. f(x)

Variando o conjunto X, obtêm-se diversos exemplos de 
espaços vetoriais da forma F(X;R). Por exemplo, se X=
{1,...,n} então F(X;R) = R^n; se X = N então F(X;R) = 
R^infinito; se X é o produto cartesiano dos conjuntos 
{1,...,m} e {1,...,n} então F(X;R) = M(m x n).

Esse trecho foi retirado do livro Álgebra Linear de Elon 
Lages Lima.

O que eu quero saber é como essa afirmação é 
verdadeira... Não consigo visualizar como por exemplo X 
= {1,2,3} vai formar um espaço tridimensional...
Isso está muito abstrato pra mim...

Bem... Em vez de vocês colocarem a prova, eu preferiria 
que me indicassem algum site ou livro com todo a base 
teórica pra fazer essa afirmação... Se não der e vocês 
preferirem a prova mesmo... Ponham ai.

Obrigado.

 
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Re: [obm-l] matrizes

2003-01-11 Por tôpico Wagner



Oi para todos! 


Desculpe a distração na última mensagem. Toda 
matriz [(a11 = x) e (a21 = 2x/3)] satizfaz X.

André T.




  - Original Message - 
  From: 
  [EMAIL PROTECTED] 
  
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Saturday, January 11, 2003 4:57 
  PM
  Subject: [obm-l] matrizes
  olá pessoal, 
  Gabriel Haeser, vou reafirmar novamente que enviei a questão como 
  está no meu caderno de exercícios com a resalva de ser A*X=3X ao invés de 3x 
  (esta segunda é como está no enunciado). Quanto a unicidade da solução a 
  questão dá 5 alternativas (todas matrizes coluna) e entre elas a matriz 
  [(a11=3) e (a21=2)] que alguém da lista enviou, mas não me lembro quem. Parece 
  que foi o Bruno. Gostaria que quem enviou, comentasse aos outros colegas aqui 
  da lista para sabermos se sua resposta está realmente correta. Pelo menos, 
  bate perfeitamente com o gabarito.  



Re: [obm-l] Re: [obm-l]_Somatório_de_Fibonacci_com_binomio_de_Newton

2003-01-11 Por tôpico Carlos Maçaranduba
Eu sei que isso ja prova mas não tem como provar para
aquele caso particular não??
 

--- Nicolau C. Saldanha
[EMAIL PROTECTED] escreveu:  On Fri,
Jan 10, 2003 at 03:14:00PM -0300, Carlos
 Maçaranduba wrote:
  Alguem poderia fazer a questão abaixo?
  
   Seja F_n o enésimo número de fibonacci.Seja C_x,y
 a
  combinação de x elementos tomados y a y(x maior ou
  igual a y).Prove o somatório abaixo:
  
  C_n,0*(F_1) + C_n,1*(F_2) +C_n,n*(F_n+1) =
 F_2n+1.
 
 O bom é provar uma identidade bem mais geral:
 
 C_n,0 * F_m + C_n,1 * F_m+1 + ... + C_n,n * F_m+n =
 F_2n+m
 
 que pode ser provada por indução em n. O caso n = 0
 é trivial:
 
 C_0,0 * F_m = F_0+m
 
 e o caso n = 1 é fácil:
 
 C_1,0 * F_m + C_1,1 * F_m+1 = F_m+2
 
 Supondo o caso n temos
 
 C_n,0 * F_m   + C_n,1 * F_m+1 + C_n,2 * F_m+2 + ...
 + C_n,n * F_m+n = F_2n+m
 C_n,0 * F_m+1 + C_n,1 * F_m+2 + ...
 + C_n,n-1 * F_m+n + C_n,n * F_m+n+1 = F_2n+m+1
 
 e somando as duas equações casando do lado esquerdo
 termos
 onde o F_* tem o mesmo índice
 (na vertical para quem a minha diagramação
 funcionar)
 temos
 
 C_n+1,0 * F_m + C_n+1,1 * F_m+1 + C_n+1,2 * F_m+2 +
 ... + C_n+1,n * F_m+n + C_n+1,n+1 * F_m+n+1 =
 F_2n+m+2
 
 que é o caso n+1.
 
 []s, N.

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Re: [obm-l] Re: [obm-l]_Somatório_de_Fibonacci_com_binomio_de_Newton

2003-01-11 Por tôpico Carlos Maçaranduba
Eu sei que isso ja prova mas não tem como provar para
aquele caso particular não??
 

--- Nicolau C. Saldanha
[EMAIL PROTECTED] escreveu:  On Fri,
Jan 10, 2003 at 03:14:00PM -0300, Carlos
 Maçaranduba wrote:
  Alguem poderia fazer a questão abaixo?
  
   Seja F_n o enésimo número de fibonacci.Seja C_x,y
 a
  combinação de x elementos tomados y a y(x maior ou
  igual a y).Prove o somatório abaixo:
  
  C_n,0*(F_1) + C_n,1*(F_2) +C_n,n*(F_n+1) =
 F_2n+1.
 
 O bom é provar uma identidade bem mais geral:
 
 C_n,0 * F_m + C_n,1 * F_m+1 + ... + C_n,n * F_m+n =
 F_2n+m
 
 que pode ser provada por indução em n. O caso n = 0
 é trivial:
 
 C_0,0 * F_m = F_0+m
 
 e o caso n = 1 é fácil:
 
 C_1,0 * F_m + C_1,1 * F_m+1 = F_m+2
 
 Supondo o caso n temos
 
 C_n,0 * F_m   + C_n,1 * F_m+1 + C_n,2 * F_m+2 + ...
 + C_n,n * F_m+n = F_2n+m
 C_n,0 * F_m+1 + C_n,1 * F_m+2 + ...
 + C_n,n-1 * F_m+n + C_n,n * F_m+n+1 = F_2n+m+1
 
 e somando as duas equações casando do lado esquerdo
 termos
 onde o F_* tem o mesmo índice
 (na vertical para quem a minha diagramação
 funcionar)
 temos
 
 C_n+1,0 * F_m + C_n+1,1 * F_m+1 + C_n+1,2 * F_m+2 +
 ... + C_n+1,n * F_m+n + C_n+1,n+1 * F_m+n+1 =
 F_2n+m+2
 
 que é o caso n+1.
 
 []s, N.

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[obm-l] Re: [obm-l] Trigonometria: Questão 9 da fuvest

2003-01-11 Por tôpico Bruno Furlan



Ele subtraiu pi/3 nos 3 valores...

  - Original Message - 
  From: 
  [EMAIL PROTECTED] 
  
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Saturday, January 11, 2003 7:42 
  PM
  Subject: [obm-l] Trigonometria: Questão 9 
  da fuvest
  Olá pessoal, 
  Alguém poderia me explicar uma passagem que vi na questão 9 (fuvest- 
  2003) no site do objetivo ( http://www.curso-objetivo.br/vestibular/fuvest/2003/rc/fase2/5dia/Fuv-Matematica.pdf) 
  de correções de provas. O que eu não entendi foi a passagem: 
  DE (- pi/6) + 2*K*pi = (pi/3) + x = (pi/6) + 2*K*pi PARA 
  (- 
  pi/2) + 
  2*K*pi = x = (-pi/6) + 2*K*pi Os pares de cores representam minhas três 
  dúvidas: 1) Por quê (- pi/6) passou a ser (- pi/2) ? 2) Por quê (pi/6) passou a ser 
  (-pi/6)  3) Por quê [(pi/3) + x] passou a ser 
  x 
  ? 
  


[obm-l] Regra de três!!!

2003-01-11 Por tôpico e-m-b
Olá pessoal!!! 
Já publiquei essa questão uma vez nessa mesma lista, mas não foi possível 
verificar a resposta que me enviaram. Seria uma satisfação poder contar com 
a ajuda de vocês. 

Em um pasto o mato cresce de modo igual. Se 70 vacas comem todo esse mato 
em 24 dias e 30 vacas em 60 dias, quantas vacas comem todo o mato em 96 
dias? 

Agradeço a atenção... 
Eduardo. 

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[obm-l] Re: regra de três

2003-01-11 Por tôpico Faelccmm
A resposta está no site da OBM-l:
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.200201/msg00272.html


[obm-l] Re: [obm-l] Álgebra Linear

2003-01-11 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Sat, Jan 11, 2003 at 03:50:02PM -0200, Rafael wrote:
 Seja X um conjunto não-vazio qualquer. O símbolo F(X;R) 
 representa o conjunto de todas as funções reais f,g:X - 
 R. Ele se torna espaço vetorial quando se define a soma 
 f + g de duas funções e o produto a . f de número a pela 
 função f da maneira natural:
 
  (f + g)(x) = f(x) + g(x), (a.f)(x) = a. f(x)
 
 Variando o conjunto X, obtêm-se diversos exemplos de 
 espaços vetoriais da forma F(X;R). Por exemplo, se X=
 {1,...,n} então F(X;R) = R^n; se X = N então F(X;R) = 
 R^infinito; se X é o produto cartesiano dos conjuntos 
 {1,...,m} e {1,...,n} então F(X;R) = M(m x n).
 
 Esse trecho foi retirado do livro Álgebra Linear de Elon 
 Lages Lima.
 
 O que eu quero saber é como essa afirmação é 
 verdadeira... Não consigo visualizar como por exemplo X 
 = {1,2,3} vai formar um espaço tridimensional...
 Isso está muito abstrato pra mim...

Não é o conjunto X (no seu exemplo) que é um espaço tridimensional
(não é mesmo). O espaço tridimensional é o conjunto das funções de X em R.
Uma função f de X em R é descrita por três números reais: f(1), f(2), f(3).
Não há nenhuma forma especial para a função donde a tripla (f(1),f(2),f(3))
pode ser qualquer coisa. Ou seja, o conjunto das funções de X em R é
naturalmente identificável com R^3.

[]s, N.
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[obm-l] Re: [obm-l] Triângulos-cont.

2003-01-11 Por tôpico Paulo Santa Rita
Ola Prof Jose Claudio e demais
colegas desta lista ... OBM-L,

Bem-Vindo a lista OBM-L Prof Jose Claudio ! É bom ve-lo participar !

São notaveis estes pontos de intersecção de cevianas, não ? Exemplos bem 
conhecidos sao o ortocentro ( alturas ), o incentro ( bissetrizes internas ) 
e o baricentro ( medianas ).

Quais são as condições necessarias e suficientes para que tres cevianas, 
cada uma partindo de um vertice, tenham um ponto comum ?

Seria o Teorema-Recíproco do Teorema de Ceva ?

Um Abraço a Todos !
Paulo Santa Rita
7,2327,110103

From: Claudio [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Triângulos-cont.
Date: Mon, 6 Jan 2003 18:08:53 -0200


   Sim, é verdade que se duas bissetrizes se interceptam num ponto, a 
terceira também passa por esse ponto. Mas nem sempre o poto de tangência 
entre a circunferência inscrita num triângulo e um dos seus lados 
corresponde à intersecção entre esse lado e a bissetriz do ângulo oposto. 
Isso só ocorre se o triângulo for isósceles ou equilátero.

   Se fosse verdade, poderíamos usar seus argumentos para provar que 
todos os triângulo são isósceles ou equiláteros, ou seja, que não existem 
triângulos escalenos, o que logicamente nao é verdade.




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Re: [obm-l] Paradoxo da soma

2003-01-11 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Fri, Jan 10, 2003 at 11:50:22PM -0500, [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Alguém sabe me dizer alguma coisa sobre este paradoxo ? Onde está a falácia?
  
 Qual é a soma da série
 1-1+1-1+1-1+1-1+...?
 Escrita na forma
 (1-1)+(1-1)+(1-1).= 0
 por outro lado, escrita 
 1-(1-1)-(1-1)-(1-1).= 1


A contradição consiste em supor que toda soma infinita tem um valor
bem definido e que as propriedades usuais da soma (como a associatividade)
continuam valendo. Quem fez um bom curso de análise deve estar com o conceito
de séries convergentes mas existem outras formas úteis de atribuir significados
a algumas outras somas infinitas (veja por exemplo o livro Divergent Series
de Hardy) mas não é consistente atribuir valores a *todas* as séries.
Por outro lado ao atribuirmos algum significado a uma classe maior de séries,
mais frágeis se tornam as propriedades. A título de curiosidade, a série acima
é somável no sentido de Cezaro e seu valor é 1/2.

[]s, N.

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[obm-l] Diversos

2003-01-11 Por tôpico Leonardo Borges Avelino



Caros amigos da lista:

1)Estava um dia em minha casa e comecei a estudar 
construções geométricas( com régua lisa e compasso, somente) e bolei alguns 
exercícios para eu mesmo resolver. Por exemplo: construir duas retas 
perpendiculares, logo após contruir um ângulo de 30º, logo após, contruir um 
ângulo de 15º, logo após contruir um triângulo retângulo de ângulos agudos 30 e 
60 graus, isso como incentivo para continuação no estudo de construções que 
auxiliam na geometria. A questão é: Se não me engano, vi um livro que se chama 
Contruções Geométricas do prof. Eduardo Wagner, da Coleção do professor de 
Matemática. Este livro é completo para o estudo de questões sobre este tema da 
OBM?

Obs: Estas questões para vocês são moleza, mas só 
citei pois comecei a estudar tal assunto somente agora.

2) Caro Faelccmm, vc estava perguntando sobre 
exercícios de geometria, né? Então gostaria de citar uns livrinhos que ajudam 
para começar: Geometria do Oswaldo Marcondes e Ed. do Brasil de 1969; 
Geometria plana Vol9 da "coleção do Iezzi".
Gostaria de dizer também, que eu acho legal se vc 
pegasse algumas provas de matemática do Colégio Naval, pois tem exercícios de 
geometria que eu considero interessantes.

Obs: Citei estes livros pois tratam de assuntos 
importantes e demonstram alguns teoremas, mas não são base total para a 
OBM.


[obm-l] Função composta

2003-01-11 Por tôpico Faelccmm
Estava assistindo a um filme que não tem nada a ver com matemática ou ciências exatas em geral. Em um trecho do filme a protagonista dizia ao seu namorado que o relacionamento deles não andava nada bom. Quando ela falou relacionamento lembrei de relação, e de relação lembrei de relação binária e função. Das palavras que apareciam na legenda ditas pelo casal eu estava tentando montar 2 funções onde o domínio seria a quantidade de vogais proferidas a cada legenda e a imagem seria um termo qualquer como n^2 onde n= qtde de vogal em cada diálogo.
Surgiram algumas dúvidas nessa minha construção:

1) Isso pode ser considerado uma função se considerarmos que a qtde de vogais jamais iria se repetir? Digo isso, pois se houvesse repetição o gráfico teria mais de um ponto pertencendo a uma linha imaginária paralela à 0y, como sabemos. 

2) Como uma função composta esta representada no gráfico cartesiano? Somente atráves de dois eixos, ou existiria um 3º, como z, configurando um espaço tridimensional? E se tivessemos n funções compostas teriamos também n espaços vetoriais com com dimensões iguais a n-1?