[obm-l] uma ótima questão_EsSA_2003

2004-01-29 Por tôpico elton francisco ferreira
José se deslocou entre as cidades A e B três vezes
pelo mesmo caminho, utilizando, em cada uma das vezes,
um meio de transporte diferente. Na primeira vez foi
de carro, com uma velocidade média de 60 km/h. na
segunda vez dói de bicicleta, com velocidade de
30km/h, e na terceira vez foi de moto, com velocidade
média de 40 km/h, sabendo que a soma dos tempos gastos
nos três deslocamentos foi igual a 45 h, o tempo gasto
em cada um dos deslocamentos foi, respectivamente:

a) 11h; 22h e 12h
b) 12,5h; 25h e 7,5h
c) 10h; 20h e 15h
d) 12h; 24h e 9h
e) 10,5h; 21h e 13,5 h


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[obm-l] Diga-me se isso é correto.

2004-01-29 Por tôpico Carlos Alberto
Diante desse exercicio, ao qual mencionarei abaixo, queria saber se a maneira a qual eu resolvi é correta?
Resolva o seguinte sistema:
2^x - 2^y = 24 ( I )
x + y = 8 ( II )
-
Resolvi dessa maneira:
Peguei a primeira equação...
2^x - 2^y = 2^3.3
2^(x-3)- 2^(y-3) = 3
Eu analisando essa equação deduzi, que a subtração de nºs par com nºs par sempre sera par.
Logo tenho uma subtração na qual o resultado é 3 entao eu teria que ter um nº par menos um nº ímpar:
Como 2^x tal que x0 sempre sera par. Logo a unica maneira de eu obter um numero impar é fazendo 2^0 = 1
logo...
deduzir que 4 - 1 = 3
entao: 2^(x-3) = 4 e 2^(y-3) = 1
logo
x = 5, e 
y = 3

Essa maneira é correta de se resolver??

--

Qual outra maneira na qual eu possa estar resolvendo?

Desde já agradeço a todos.

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Re: [obm-l] uma ótima questão_EsSA_2003

2004-01-29 Por tôpico Carlos Alberto
Considerar x como a trajeto percorrido em KM.

Carro: x/60 = y1
Bicicleta: x/30 = y2
Moto: x/40 = y3
temos que.
y1 + y2 + y3 = 45, logo
x/60 + x/30 + x/40 = 45

entao...

x = 600 km

Carro: 600/60 = 10
Bicicleta: 600/30 = 20
Moto: 600/40 = 15

Alternativa, c) 10h; 20h e 15helton francisco ferreira [EMAIL PROTECTED] wrote:
José se deslocou entre as cidades A e B três vezespelo mesmo caminho, utilizando, em cada uma das vezes,um meio de transporte diferente. Na primeira vez foide carro, com uma velocidade média de 60 km/h. nasegunda vez dói de bicicleta, com velocidade de30km/h, e na terceira vez foi de moto, com velocidademédia de 40 km/h, sabendo que a soma dos tempos gastosnos três deslocamentos foi igual a 45 h, o tempo gastoem cada um dos deslocamentos foi, respectivamente:a) 11h; 22h e 12hb) 12,5h; 25h e 7,5hc) 10h; 20h e 15hd) 12h; 24h e 9he) 10,5h; 21h e 13,5 h__Yahoo! GeoCities: a maneira mais fácil de criar seu web site grátis!http://br.geocities.yahoo.com/=Instruções
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RE: [obm-l] Metrica

2004-01-29 Por tôpico Artur Costa Steiner
Isto pode acontecer em espacos metricos discretos. Por exemplo, considere o
conjunto {0, 1/2, 3,4,5} com a metrica Euclidiana. As bolas abertas
B(0,1) e B(1/2,2) sao ambas  o conjunto {0, 1/2}. Pode tambem acontecer em
espacos metricos limitados. Se E e um espaco metrico de diametro 1, entao
toda bola aberta de E de raio =1 eh o proprio E.   
Mas nao pode acontecer que B(y,2) seja um subconjunto proprio de B(x,1). Se
w pertence a B(x,1) e nao pertence a B(y,2) entao d(w,x) 1 e d(w,y)=2. A
desigualdade triangular implica entao que d(x,y) = |d(w,y) - d(w,x)|  2-1
= 1, o que mostra que y nao esta em B0(x,1) e que B(y,2) nao pode portanto
ser um subconjunto de B(x,1). A xistencia de algum elemento de B(x,1) que
nao pertenca a b(y,2) impede assim que esta ultima seja subconjunto da
primeira.
Estah me parecendo que se r2 r1 entao B(y, r2) nao pode ser subconjunto
proprio de B(x, r1). Se r2 =r1, entao a proposicao eh certamente
verdadeira.
Artur

 
-Original Message-
From: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] On
Behalf Of Tertuliano Carneiro
Sent: Wednesday, January 28, 2004 4:22 PM
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Metrica

Olá a todos! Alguém tem idéia?
 
 
Dê um exemplo ou mostre q eh impossivel: uma metrica em q dados dois pontos
x e y, tenhamos: B(x,2) contida em B(y,1).
 
Grato!
 
 


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[obm-l] equação do terceiro grau

2004-01-29 Por tôpico levi queiroz


Seja a equação:
x^3 + ( 3.a - 3.b).x^2 + ( 3.(a^2) - 3.(b^2) ).x + a^3 - b^3 =0, com a e b inteiros positivos. Poderá haver alguma solução em Z-{0}?
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RE: [obm-l] Metrica

2004-01-29 Por tôpico Artur Steiner
Na realidade, podemos ter r2r1 e B(x2,r2)
propriamente contida em B(x1, r1). Com a metrica
Euclidiana consideremos o espaco [0,1] U {2}. Entao,
B(2, 1,2) eh um subconjunto proprio de B(1,  1,1). A
primeira eh o conjunto (0,8  , 1] U {2} e a segunda e
todo o espaco.  

--- Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Isto pode acontecer em espacos metricos discretos.
 Por exemplo, considere o
 conjunto {0, 1/2, 3,4,5} com a metrica
 Euclidiana. As bolas abertas
 B(0,1) e B(1/2,2) sao ambas  o conjunto {0, 1/2}.
 Pode tambem acontecer em
 espacos metricos limitados. Se E e um espaco metrico
 de diametro 1, entao
 toda bola aberta de E de raio =1 eh o proprio E.   
 Mas nao pode acontecer que B(y,2) seja um
 subconjunto proprio de B(x,1). Se
 w pertence a B(x,1) e nao pertence a B(y,2) entao
 d(w,x) 1 e d(w,y)=2. A
 desigualdade triangular implica entao que d(x,y) =
 |d(w,y) - d(w,x)|  2-1
 = 1, o que mostra que y nao esta em B0(x,1) e que
 B(y,2) nao pode portanto
 ser um subconjunto de B(x,1). A xistencia de algum
 elemento de B(x,1) que
 nao pertenca a b(y,2) impede assim que esta ultima
 seja subconjunto da
 primeira.
 Estah me parecendo que se r2 r1 entao B(y, r2) nao
 pode ser subconjunto
 proprio de B(x, r1). Se r2 =r1, entao a proposicao
 eh certamente
 verdadeira.
 Artur
 
  
 -Original Message-
 From: [EMAIL PROTECTED]
 [mailto:[EMAIL PROTECTED] On
 Behalf Of Tertuliano Carneiro
 Sent: Wednesday, January 28, 2004 4:22 PM
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Subject: [obm-l] Metrica
 
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RE: [obm-l] Teorema das raizes racionais.

2004-01-29 Por tôpico Carlos Maçaranduba
A reciproca neste caso,nao é verdadeira, mas o que se
faz é pegar o p e q devidos e testar se é raiz.Mas vc
sabe a probabilidade de ser raiz???Aproveitando, como
é que é aquela historia da probabilidade da reciproca
do pequeno teorema de Fermat??
Melhor ainda ,alguem tem alguma referencia(de
preferencia na internet) sobre probabilidades e Teoria
dos Numeros???Ou referencias da probabilidade de
caminhadas em grafos???



 --- Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED]
escreveu:  Naum sei se este eh o teorema ao qual vc
se refere,
 mas o que eu conheco por
 este nome diz o seguinte: Seja P um polinomio de
 coeficientes inteiros dado
 por P(x) = a_0 + a_1x.+a_n x^n (a_n0). Se a
 fracao irredutivel p/q, p
 e q inteiros, q0, for raiz de P, entao p divide
 a_0 e q divide a_n.
 Uma forma de vermos isto comeca observando o fato de
 que, se r eh raiz de P,
 entao, para todo real x, P(x) = (x-r)* Q(x), onde Q
 eh um polinomio de grau
 n-1. Para facilitar, consideremos inicialmente o
 caso particular em que q=1
 e p, consequentemente, eh raiz de P. Como os
 coeficientes de P sao inteiros
 e os do binomio x-p sao 1 e -1, o algoritmo da
 divisao de polinomios
 acarreta que os coeficientes de Q sejam inteiros.
 Temos entao que P(x) =
 (x-p)* Q(x) e, portanto, P(0) = a_0 = -p * Q(0).
 Como Q(0), o termo
 independente de Q, eh inteiro, segue-se que p divide
 a_0. E como q=1 eh
 divisor de a_n, concluimos que o teorema vale neste
 caso particular.
 
 No caso geral, observamos que, se p/q eh raiz de P,
 entao a_0 + a_1
 *(p/q)...+ a_n*(p/q)^n = 0. Logo, a_0*q^n +
 a_1*p*q^(n-1)  + a_n*p^n =0.
 Temos portanto que p eh raiz do polinomio P1 de
 coeficientes (do termo
 independente para o do termo de grau n) a_0*q^n,
 a_1*q^(n-1),...a_n e q eh
 raiz do polinomio P2 de coeficientes (mesma
 convencao) a_n*p^n,
 a_(n-1)*p^(n-1),...a_0. Eh imediato que os
 coeficientes de P1 e de P2 sao
 inteiros. Aplicando-se o caso particular do teorema,
 jah demonstrado, a P1,
 concluimos que p divide a_0*q^n. Mas como p/q eh uma
 fracao irredutivel,
 segue-se necessariamente que p divide a_0. De modo
 similar,  aplicando-se o
 caso particular do teorema a P2 concluimos que q
 divide a_n*p^n e que,
 portanto, q divide a_n. Isto completa a demonstracao
 do teorema.  
 
 Exemplo simples: os racionais 3/2 e 1/2 sao raizes 
 do polinomio do 2o grau,
 de coeficientes inteiros, P(x) = 4x^2 - 8x + 3.
 Verificamos facilmente que
 as condicoes especificadas no teorema sao validas.
 Outra aplicacao: podemos
 afirmar que P(x) = x^579 - 785*x^273 + 4297*x^198 +
 1 nao admite raizes
 racionais. Segundo o teorema, se a fracao
 irredutivel p/q for raiz de P,
 entao p divide 1 e q divide 1. Para que isto seja
 possivel, temos que p=q =1
 e p/q =1, o que faz de 1 o unico racional candidato
 a raiz de P. Mas 1,
 decididamente, naum eh raiz de P.
 
 Finalmente, eh interessante observar que a reciproca
 do teorema nao eh
 verdadeira.  
 Abracos
 Artur   
  
 
 -Original Message-
 From: [EMAIL PROTECTED]
 [mailto:[EMAIL PROTECTED] On
 Behalf Of Victor Machado
 Sent: Tuesday, January 27, 2004 7:15 PM
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Subject: [obm-l] Teorema das raizes racionais.
 
 Olá pessoal.
 Gostaria de saber como é o Teorema das Raízes
 Racionais, como prová-la e um
 exemplo de aplicação.
 Muita coisa ? :)
 Obrigado.
 Víctor.
 

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Re: [obm-l] Metrica

2004-01-29 Por tôpico Artur Steiner
Nesta linha de espacos metricos que o colega abordou,
hah dois pontos interessantesa demosntrar:

1) Em todo espaco metrico, o fecho de uma bola aberta
estah contido na bola fechada de mesmos centro e raio.
Eh, entretanto, possivel que o primeiro seja um
subconjunto proprio da segunda.

2) Se p eh um elemento de um espaco metrico E, entao
uma condicao necessaria e suficiente para que o fecho
de toda bola aberta centrada em p seja a bola fechada
de mesmos centro e raio eh que  a funcao f:E - R
definida por f(x) = d(x,p) tenha em p o seu unico
minimo relativo.   d eh a funcao distancia definida em
E^2 e com valores em [0, inf)

Serah que eciste outra condicao necessaria e
suficiente?
Artur  

--- Tertuliano Carneiro [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Olá a todos! Alguém tem idéia?
  
  
 Dê um exemplo ou mostre q eh impossivel: uma metrica
 em q dados dois pontos x e y, tenhamos: B(x,2)
 contida em B(y,1).
  
 Grato!
  
  
 
 
 
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RE: [obm-l] Eureka ??

2004-01-29 Por tôpico Vitor Paizam
dO QUE vCS eSTÃO fALANDO


From: Gustavo [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: Olímpiada [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Eureka ??
Date: Wed, 28 Jan 2004 19:45:42 -0200
A ultima q recebi foi a de número 17( out' 2003).Alguem  confirma se esta 
realmente foi a ultima ou ja foi destribuida a de numero 18 ? quando saira 
? e renovação ja foi enviada?
  Antecipadamente agradeço
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Re: [obm-l] Diga-me se isso é correto.

2004-01-29 Por tôpico Augusto Cesar de Oliveira Morgado



Logo tenho uma subtração na qual o resultado é 3 entao eu teria que ter um nº par menos um nº ímpar: 

Voce poderia ter um irracional menos outro irracional...
Nao ha motivo para supor que 2^(x-3) seja inteiro.

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-- Original Message ---
From: Carlos Alberto [EMAIL PROTECTED] 
To: [EMAIL PROTECTED] 
Sent: Thu, 29 Jan 2004 08:31:07 -0300 (ART) 
Subject: [obm-l] Diga-me se isso é correto. 

 Diante desse exercicio, ao qual mencionarei abaixo, queria saber se a maneira a qual eu resolvi é correta? 
 Resolva o seguinte sistema: 
 2^x - 2^y = 24 ( I ) 
 x + y = 8 ( II ) 
 - 
 Resolvi dessa maneira: 
 Peguei a primeira equação... 
 2^x - 2^y = 2^3.3  
 2^(x-3) - 2^(y-3) = 3 
 Eu analisando essa equação deduzi, que a subtração de nºs par com nºs par sempre sera par. 
 Logo tenho uma subtração na qual o resultado é 3 entao eu teria que ter um nº par menos um nº ímpar: 
 Como 2^x tal que x0 sempre sera par. Logo a unica maneira de eu obter um numero impar é fazendo 2^0 = 1 
 logo... 
 deduzir que 4 - 1 = 3 
 entao: 2^(x-3) = 4  e 2^(y-3) = 1 
 logo 
 x = 5, e 
 y = 3 
   
 Essa maneira é correta de se resolver?? 
   
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 Qual outra maneira na qual eu possa estar resolvendo? 
   
 Desde já agradeço a todos. 
   
  
 
 
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--- End of Original Message ---






[obm-l] Duvida - Matriz

2004-01-29 Por tôpico João Silva
Nicolau, obrigado pela ajuda no problema do homem e do cão.

Tenho outra duvida. Alguem sabe como se resolve:

- Seja A uma matriz n X n qualquer e X uma matriz com todos os elementos iguais. Mostre que:

det (A+ X) . det (A- X)é menor que ou igual a det (A^2) 

obs: det A é o determinante da matriz A.Yahoo! GeoCities: a maneira mais fácil de criar seu web site grátis!

Re: [obm-l] uma ótima questão_EsSA_2003

2004-01-29 Por tôpico Qwert Smith
Corretissimo, mas em concurso e sempre bom economizar tempo quando possivel.
Nao era necessario descobrir x pra responder a questao:
a) 11h; 22h e 12h
b) 12,5h; 25h e 7,5h
c) 10h; 20h e 15h
d) 12h; 24h e 9h
e) 10,5h; 21h e 13,5 h
vc = 60km/h
vb = 30km/h
vm = 40km/h
de cara da pra descartar as opcoes b e d ja que o tempo de moto
e obviamente maior do que o de carro.
a razao entre o tempo de carro e de bicicleta e 1/2, oke nao ajuda
a eliminar nenhuma opcao
a razao tc/tm = 2/3  e tb/tm = 4/3, fica facil ver ki a resposta tem ki ser 
(c)




From: Carlos Alberto [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] uma ótima questão_EsSA_2003
Date: Thu, 29 Jan 2004 09:04:28 -0300 (ART)
Considerar x como a trajeto percorrido em KM.

Carro: x/60 = y1
Bicicleta: x/30 = y2
Moto: x/40 = y3
temos que.
y1 + y2 + y3 = 45, logo
x/60 + x/30 + x/40 = 45
entao...

x = 600 km

Carro: 600/60 = 10
Bicicleta: 600/30 = 20
Moto: 600/40 = 15
Alternativa, c) 10h; 20h e 15h

elton francisco ferreira [EMAIL PROTECTED] wrote:
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de carro, com uma velocidade média de 60 km/h. na
segunda vez dói de bicicleta, com velocidade de
30km/h, e na terceira vez foi de moto, com velocidade
média de 40 km/h, sabendo que a soma dos tempos gastos
nos três deslocamentos foi igual a 45 h, o tempo gasto
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a) 11h; 22h e 12h
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Re: [obm-l] Duvida - Matriz

2004-01-29 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Thu, Jan 29, 2004 at 12:34:40PM -0300, João Silva wrote:
 - Seja A uma matriz n X n qualquer e X uma matriz com todos os elementos iguais. 
 Mostre que:
  
 det (A + X) . det (A - X) é menor que ou igual a det (A ^2) 

Isto vale pq det(A + tX) = at + b para todo t, onde a e b são números
que só dependem de A e X e não de t. Isto vale não só para a matriz X
que você sugeriu mas para qq matriz X de posto 1. Lembro que o posto
de uma matriz é a dimensão do espaço gerado pelas linhas ou colunas.

Você pode ver isso expandindo det(A + tX) e observando que todos os
termos com t^k, k = 2, cancelam-se de forma mais ou menos óbvia.
Ou você pode mudar a base do domínio e imagem para que a matriz X
passe a ter uma única entrada não nula na posição (1,1).

[]s, N.


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[obm-l] Parâmetros curriculares nacionais

2004-01-29 Por tôpico David Souza

Estive olhando, muito rapidamente mesmo, o documento de parâmetros curriculares
nacionais do MEC para o ensino de Matemática, especificamente o destinado ao nível
fundamental.
O documento entra em detalhamentos, apoiado por exemplos, de conteúdos e abordagens
e tem como suporte uma extensa bibliografia.
Gostaria de saber, principalmente dos professores presentes nesta lista, se há
alguma crítica (em seu amplo sentido) a esse documento no que tange à Matemática
propriamente e ao seu ensino.  Imagino que os documentos tenham resultado de amplo
debate; gostaria de saber como foi esse processo e quanto apoio possui.

Os documentos encontram-se disponíves na internet:
http://www.mec.gov.br/sef/sef/pcn.shtm
http://www.mec.gov.br/semtec/ensmed/pcn.shtm

Abraços,
David



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Re: [obm-l] Parâmetros curriculares nacionais

2004-01-29 Por tôpico Augusto Cesar de Oliveira Morgado
De minha parte, declaro achar uma bobagem achar frações ordinárias uma 
bobagem.
Morgado


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-- Original Message ---
From: David Souza [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Thu, 29 Jan 2004 17:25:27 -0300 (ART)
Subject: [obm-l] Parâmetros curriculares nacionais

 Estive olhando, muito rapidamente mesmo, o documento de parâmetros 
curriculares
 nacionais do MEC para o ensino de Matemática, especificamente o 
 destinado ao nível fundamental. O documento entra em detalhamentos,
  apoiado por exemplos, de conteúdos e abordagens e tem como suporte 
 uma extensa bibliografia. Gostaria de saber, principalmente dos 
 professores presentes nesta lista, se há alguma crítica (em seu 
 amplo sentido) a esse documento no que tange à Matemática 
 propriamente e ao seu ensino.  Imagino que os documentos tenham 
 resultado de amplo debate; gostaria de saber como foi esse processo 
 e quanto apoio possui.
 
 Os documentos encontram-se disponíves na internet:
 http://www.mec.gov.br/sef/sef/pcn.shtm
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 Abraços,
 David
 
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 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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--- End of Original Message ---

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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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[obm-l] Um problema de probabilidade

2004-01-29 Por tôpico Ogama





 Recentemente eu estava 
folheando a revista Eureka! nº 14 quando encontrei, na página 58, uma 
curiosidade que transcrevo logo abaixo:

 "Considere um bilhão de 
números distintos escritos cada um em um de um bilhão de papeizinhos (haja 
papel!) em um chapéu. Você deve retirar um papel de cada vez. Você deve 
dizer que você encontrou o maior de todos os números, logo após retirá-lo. 
Não vale dizer que um outro número que você já tinha retirado antes é o 
maior! A probabilidade de você acertar sua 
afirmativa parece muito pequena, não? Você sabia que você pode adotar uma 
estratégia de modo que a probabilidade de acertar seja maior que 1/3? Você 
deve descartar os primeiros s números, onde s é aproximadamente n/e (e= 
2,71828... é a constante de Euler), e em seguida, escolher o próximo número que 
for maior que todos os anteriores. Você tem probabilidade muito próxima de 
1/e de acertar!" 

 Devo confessar que sinto 
uma grande dificuldade em resolver problemas de probabilidade mas fiquei tentado 
a dar umaresposta para este problema. Peço desculpas se minha solução 
estiver incorreta ou se este problema já foi discutido nesta lista. A 
solução é para um caso particular.

SOLUÇÃO: Sejam n= 10, s= maior inteiro 
menor ou igual a n/e, I_{n}= {1, 2,..., n}, binomial(p, q)= p!/(q!*(p- q)!). 


 Em primeiro lugar, se entendi 
corretamente o enunciado, estamos supondo que dentre os s (aproximadamente n/e) 
elementos descartados não se encontra o número n pois pelo problema devemos 
"escolher o próximo número que for maior que todos os anteriores." 
Considere os eventosA:= subconjuntos de I_{n} com s elementos que 
não contêm n;B:= subconjuntos de I_{n} com s elementos que contêm 
n-1.Para que a estratégia acima de um resultado positivo é necessário que 
entre os s elementos descartados esteja o elemento n-1.A probabilidade de 
obtermos o número n é então dada por P(B/A)= binomial(n- 2, s- 1)/binomial(n- 1, 
s)= s/(n- 1).Note que s= 367879441 e assim s/(n- 1) é aproximadamente igual 
a 0.367879441 que por sua vez é aproximadamente igual a 1/e.

 O que não entendi é o porque da 
escolha do número e. Parece que ele foi escolhido arbitrariamente. Podem me 
dizer se a solução é correta. Agradeço antecipadamente qualquer 
ajuda.

 Wellington 



Re: [obm-l] Conjectura Borsuk

2004-01-29 Por tôpico Bruno Lima
Alguem ai sabe qual o titulo/autor do paper de 2000 no qual foi provado que é falsa a conjectura de Borsuk para altas dimensoes. a conjectura é tipo o seguinte: no plano (d=2) tome um circulo (tanto faz a figura) de diametro 1, entao é possivel dividi-lo em3 (d+1) figuras com diametro menores que 1. 
o pior é que parece que o contra exemplo é pra algo do tipo d=9000
valeu, abraço.Yahoo! GeoCities: a maneira mais fácil de criar seu web site grátis!

[obm-l] Dúvida

2004-01-29 Por tôpico André Martin Timpanaro
A afirmação abaixo é verdadeira?

Dado um número natural n não nulo existe algum natural m tal que phi(m)=n.
Onde phi(x) é a função phi de Euler.
Em outras palavras, a imagem de phi(x) é N* ?
André T.

_
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[obm-l] Re: [obm-l] Dúvida

2004-01-29 Por tôpico Platão Gonçalves Terra Neto
Basta ver que se p é primo, ímpar, então phi(p)=p-1, par.
Para n=b^c, b primo, phi(b^c)=b^c-b^(c-1), que é par, ou seja,  se
n=a1^p2*a2^p2*...an^pn, sendo ai, todos primos , distintos , n2 e pi
expoentes, então phi(n) é par.
Se n=2^k, phi(n)=2^k-2^(k-1), que é par, exceção, para phi(2)=1.
phi(1)=1.
Logo, phi(n) é par , para todo n2, donde ,N* não é imagem de phi(n)
- Original Message -
From: André Martin Timpanaro [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Thursday, January 29, 2004 8:38 PM
Subject: [obm-l] Dúvida


 A afirmação abaixo é verdadeira?

 Dado um número natural n não nulo existe algum natural m tal que phi(m)=n.
 Onde phi(x) é a função phi de Euler.
 Em outras palavras, a imagem de phi(x) é N* ?

 André T.

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Re: [obm-l] Conjectura Borsuk

2004-01-29 Por tôpico Domingos Jr.



No livro Proofs from The Book aparece a demonstração de que a 
conjectura de Borsuk é falsa e a dimensãoé 560... (o record colocado no 
livro é d=298, obtido em 2002)
O interessante é que esse problema foi resolvido como um 
problema de combinatória.

Os caras querefutaram a conjectura são Jeff Kahn e Gil 
Kalai, e isso foi em 1993.

Sugiro que vc dê uma olhada no proofs from the book, é um 
excelente livro!

ah, o título do paper é:
"A counterexample to Borsuk's conjecture", Bulletin Amer. Math 
Soc.

[ ]'s


  
  Alguem ai sabe qual o titulo/autor do paper de 2000 no qual foi provado que 
  é falsa a conjectura de Borsuk para altas dimensoes. a conjectura 
  é tipo o seguinte: no plano (d=2) tome um circulo (tanto faz a figura) de 
  diametro 1, entao é possivel dividi-lo em3 (d+1) figuras com diametro 
  menores que 1. 
  o pior é que parece que o contra exemplo é pra algo do tipo d=9000
  valeu, abraço.
  
  
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[obm-l] Lógica+Conjuntos

2004-01-29 Por tôpico Nelson
Olá a todos,
Gostaria de saber se é correta a igualdade:
[A C B e B C C = A C C] = [(A = B ^ B = C) = (A = C)]

obs: ^ =e

e também:
(A = B) = (A = B)

Desde já, agradeço.
NelsonYahoo! GeoCities: a maneira mais fácil de criar seu web site grátis!

Re: [obm-l] Um problema de probabilidade

2004-01-29 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Thu, Jan 29, 2004 at 07:11:45PM -0200, Ogama wrote:
 Considere um bilhão de números distintos escritos cada um em um de um
 bilhão de papeizinhos (haja papel!) em um chapéu. Você deve retirar um
 papel de cada vez. Você deve dizer que você encontrou o maior de todos
 os números, logo após retirá-lo. Não vale dizer que um outro número que você
 já tinha retirado antes é o maior!  A probabilidade de você acertar sua
 afirmativa parece muito pequena, não? Você sabia que você pode adotar uma
 estratégia de modo que a probabilidade de acertar seja maior que 1/3? Você
 deve descartar os primeiros s números, onde s é aproximadamente n/e (e=
 2,71828... é a constante de Euler), e em seguida, escolher o próximo número
 que for maior que todos os anteriores. Você tem probabilidade muito próxima
 de 1/e de acertar!  
...
 SOLUÇÃO: Sejam n= 10, s= maior inteiro menor ou igual a n/e, I_{n}=
 {1, 2,..., n}, binomial(p, q)= p!/(q!*(p- q)!). 
 
 Em primeiro lugar, se entendi corretamente o enunciado, estamos supondo
 que dentre os s (aproximadamente n/e) elementos descartados não se
 encontra o número n pois pelo problema devemos escolher o próximo número
 que for maior que todos os anteriores. 

Isto não é bem assim. Se entre os s primeiros papéis aparecer o número n
então com esta estratégia você perde. Você tem 1/e de probabilidade de
perder por este motivo.

 Considere os eventos
  A:= subconjuntos de I_{n} com s elementos que não contêm n; B:= subconjuntos
  de I_{n} com s elementos que contêm n-1.  Para que a estratégia acima de um
  resultado positivo é necessário que entre os s elementos descartados esteja
  o elemento n-1.

Também não é bem assim. Se você tirar o n-1 entre os s primeiros e não tirar
o n, isto garante que você ganha. Mas mesmo sem tirar o n-1 entre os s
primeiros ainda é possível ganhar. Suponha que o maior número que você
tirou entre os s primeiros foi o n-3: você vai anunciar como o maior
o primeiro que aparecer dentre n-2, n-1 e n, ou seja, você ainda tem 1/3
de probabilidade de ganhar.

[]s, N.
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[obm-l] Re: [obm-l] Parâmetros curriculares nacionais

2004-01-29 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Thu, Jan 29, 2004 at 07:58:04PM -0200, Augusto Cesar de Oliveira Morgado wrote:
 De minha parte, declaro achar uma bobagem achar frações ordinárias uma 
 bobagem.

Oi Morgado, você pode contar um pouco melhor para a gente que tem preguiça
de ler o documento do MEC como é esta coisa das frações ordinárias serem
ou não serem bobagem? Desculpe, eu sei que estou sendo bem folgado...

[]s, N.
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Re: [obm-l] Conjectura Borsuk

2004-01-29 Por tôpico Eduardo Casagrande Stabel



Olá!

Se bem lembro, no Colóquio Brasileiro de Matemática 
de 2001, o Gugu apresentou este resultado num curso de Combinatória 
Contemporânea, junto com o orientador do Bruno Leite, agora não lembro o nome. 
Se você não encontrar este livro numa biblioteca, avise-me que eu dou uma 
olhada.

Abração,
Duda.

  - Original Message - 
  From: 
  Domingos Jr. 
  
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Thursday, January 29, 2004 9:37 
  PM
  Subject: Re: [obm-l] Conjectura 
  Borsuk
  
  No livro Proofs from The Book aparece a demonstração de que 
  a conjectura de Borsuk é falsa e a dimensãoé 560... (o record colocado 
  no livro é d=298, obtido em 2002)
  O interessante é que esse problema foi resolvido como um 
  problema de combinatória.
  
  Os caras querefutaram a conjectura são Jeff Kahn e Gil 
  Kalai, e isso foi em 1993.
  
  Sugiro que vc dê uma olhada no proofs from the book, é um 
  excelente livro!
  
  ah, o título do paper é:
  "A counterexample to Borsuk's conjecture", Bulletin Amer. 
  Math Soc.
  
  [ ]'s
  
  

Alguem ai sabe qual o titulo/autor do paper de 2000 no qual foi provado 
que é falsa a conjectura de Borsuk para altas dimensoes. a 
conjectura é tipo o seguinte: no plano (d=2) tome um circulo (tanto faz a 
figura) de diametro 1, entao é possivel dividi-lo em3 (d+1) figuras 
com diametro menores que 1. 
o pior é que parece que o contra exemplo é pra algo do tipo d=9000
valeu, abraço.


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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Dúvida

2004-01-29 Por tôpico Eduardo Casagrande Stabel
Oi Platão e demais.

Não querendo corrigir, mas já enriquecendo a mensagem do Platão. Se n é
primo (com exceção a n=2) então Phi(n) = n-1 é par. Se n é potência de primo
n = p^i (com i=2) então Phi(n) = p^i - p^(i-1) também é par. Já que a
função Phi é multiplicatica, isto é, se mdc(m,n)=1 então Phi(mn) = Phi(m)
Phi(n), então segue a conclusão de que, a menos para n = 2, Phi(n) é um
número par.

Para quem não conhece (a maioria), o Platão é amigo meu, de Novo Hamburgo, e
portanto também gaúcho. Saudações ao mais novo membro da lista, todos
esperamos boas contribuições como essa! Seja bem-vindo!

Abração,
Duda.


From: Platão Gonçalves Terra Neto [EMAIL PROTECTED]
 Basta ver que se p é primo, ímpar, então phi(p)=p-1, par.
 Para n=b^c, b primo, phi(b^c)=b^c-b^(c-1), que é par, ou seja,  se
 n=a1^p2*a2^p2*...an^pn, sendo ai, todos primos , distintos , n2 e pi
 expoentes, então phi(n) é par.
 Se n=2^k, phi(n)=2^k-2^(k-1), que é par, exceção, para phi(2)=1.
 phi(1)=1.
 Logo, phi(n) é par , para todo n2, donde ,N* não é imagem de phi(n)
 - Original Message -
 From: André Martin Timpanaro [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Thursday, January 29, 2004 8:38 PM
 Subject: [obm-l] Dúvida


  A afirmação abaixo é verdadeira?
 
  Dado um número natural n não nulo existe algum natural m tal que
phi(m)=n.
  Onde phi(x) é a função phi de Euler.
  Em outras palavras, a imagem de phi(x) é N* ?
 
  André T.
 
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Re: [obm-l] Lógica+Conjuntos

2004-01-29 Por tôpico ronaldogandhi
Em 29 Jan 2004, [EMAIL PROTECTED] escreveu: 

Olá a todos, 
 Gostaria de saber se é correta a igualdade: 
 [A C B e B C C = A C C] = [(A = B ^ B = C) = (A = C)] 
 
 obs: ^ = e 

  Apesar de saber um pouco das duas coisas e ter estudado 
eng. de computação, gostaria que humildemente alguém me 
corrigisse se eu disser alguma besteira.  Logo farei 
aqui uma *tentativa* de demonstração: 
-- 

  Pelo que entendo, do ponto de vista lógico, as operações com 
conjuntos e a álgebra booleana são homomorfas:  O operador 
interseção pode ser identificado com o operador e lógico 
e o operador união pode ser identificado com o operador ou 
lógico.O valor lógico falso é identificado com 
o conjunto vazio e o valor true é identificado com 
o conjunto universo. 
   Assim, dá pra provar que as operações são equivalentes 
procedendo da seguinte forma: 
  Primeiro provamos que a implicação lógica é equivalente 
à inclusão de conjuntos: 
(como sou computeiro, para mim 0==F e 1==T): 
  A tabela verdade de p = q é: 

  p  q  p=qbooleanamente p  q p=q 
T  T  T   falando   1  1  1 
T  F  F 1  0  0 
F  T  T 0  1  1 
F  F  T 0  0  1 
   Na álgebra booleana, isto pode ser 
  escrito como:  p=q == p.q + p'.q + p'.q' , note que estou 
trabalhando com mintermos, logo escolhendo os valores em 
que o resultado dá 1 e montando a expressão com + (ou 
lógico)). Minimizando a expressão acima (há duas formas, 
mas escolhi somente uma), temos: 
   p=q == p.q + p'q + p'q' 
== p.q + p'(q+q') 
== p.q + p' 
   Sejam agora, P e Q conjuntos. Queremos saber se a operação 
de conjuntos está contido pode ser identificada com 
a operação lógica implica. Para isso devemos ter uma 
tautologia, isto é (P inter Q) uniao P' deve 
ser o conjunto universo se e somente se 
P cont Q. 

(==) Se P está contido em Q então: 
(P inter Q) uniao compl(P) = 
P uniao compl (P) = 
  universo. 
(==) Por outro lado, se 
(P inter Q) uniao compl(P) = universo então 
para qualquer x: 
 (i)  x está em (P inter Q) ou 
 (ii)  x está em compl (P) 

Se (i) for verdadeiro então x pert P e x pert Q, logo 
  x npert compl(P). Logo não existe nenhum x pert a comp(P) 
  que esteja em P e P está inteiramente 
   em Q.   Se, por outro lado,  (ii) é verdadeiro então (i) é 
falso, pois  x não pode estar em P. Se x está em Q mas 
não está em P a única possibilidade é 
x pert compl(P) inter (Q) ou seja P está inteiramente em Q. 
Logo a afirmação está contido em conjuntos é equivalente 
à implicação lógica em álgebra booleana. 
-- 
   Se a demonstração acima estiver certa, então fica fácil 
ver que as operações são equivalentes. 




 
 e também: 
 (A = B) = (A = B) 
 
 Desde já, agradeço. 
 
-- 

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[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Qual O perí odo de uma função?

2004-01-29 Por tôpico Márcio Pinheiro



From: Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: 
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Qual O perí odo de uma função?
Date: Wed, 28 Jan 2004 12:21:22 -0200

On Wed, Jan 28, 2004 at 08:56:59AM -0200, Artur Costa Steiner wrote:
 Eh, de fato eu so resolvi a primeira parte do problema. A outra parece 
ser
 bem mais dificil.
 Eu nao conhecia este termo periodo fundamental. Eh o mesmo que periodo
 minimo?

O período fundamental de uma função f é o menor inteiro positivo p
tal que para todo x temos f(x+p) = f(x).
É o menor inteiro positivo p ou o menor REAL positivo p?
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[obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Qual O perí odo de uma função?

2004-01-29 Por tôpico Márcio Pinheiro



From: Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED]
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To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: 
[obm-l] Qual O perí odo de uma função?
Date: Tue, 27 Jan 2004 21:17:06 -0200

Tudo o que você disse é verdade mas você não resolveu o problema
de forma completa. O fato de 6 ser um período só garante que o período
fundamental, se existir, é da forma 6/n para algum inteiro positivo n.
Você não esclareceu se existem funções nesta classe com períodos 
fundamentais
3, 2, 3/2, 6/5, 1, 6/7, ...

O período fundamental pode não existir se o conjunto dos períodos
não tiver mínimo; para funções contínuas isto só ocorre se f for constante
mas a função característica de Q, f(x) = 1 se x é racional e f(x) = 0
se x é irracional, tem qualquer número racional como período.
É bem óbvio que a função constante igual a 0 está na nossa classe.
Não conheço esse teorema, qual seja: Uma função contínua não tem período 
mínimo somente se for cnostante. Onde posso encontrar alguma explanação 
dele?
Perdão pela insistência, mas como se resolve o problema de forma completa? É 
possível?

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[no subject]

2004-01-29 Por tôpico Márcio Pinheiro




 P.S.: Ao Nicolau, ainda estou providenciando o original da questão da 
prova
 da minha última mensagem (UFPA). Em tempo, a notação utilizada nas
 alternativas da prova não era A(300;3), mas a clássica em que os 
números
 estão indexados e separados por vírgula.

Huh? Você acha que fazer estes números virarem um subscrito faz isso
virar uma notação clássica? Para mim não. Para mim uma é tão pouco clássica
quanto a outra e eu mantenho o que eu falei na outra mensagem, estejam
o 300 e o 3 acima, abaixo, de um lado ou do outro.
[]s, N.
Concordo com a posição adotada por vestibulares de intituições como o ITA, 
em que todas as notações e simbologias adotadas são expostas de forma clara 
no início da prova, de modo que não se tenha de adivinhar o que o elaborador 
quer dizer com essa ou aquela notação.
Daí o fato de eu ter utilizado as aspas sobressaltando o termo clássica, uma 
vez que é, sem dúvida, a mais utilizada em livros de ensino médio, os quais 
são a principal (ou única) fonte de estudo da maioria dos alunos de tal 
nível de ensino.
Desculpo-me se não deixei isso claro na mensagem.
Obrigado,
Márcio.
=
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