[obm-l] Olimpíada brasileira

2004-03-17 Por tôpico Fabio Henrique
A Olimpíada Brasileira de Matemática para ensino médio e fundamental já tem 
data? Como posso fazer para inscrever os alunos do colégio onde trabalho? 
Obrigado. 
Fabio Henrique 

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[obm-l] Re: dúvida

2004-03-17 Por tôpico Fabio Henrique
L = V-C = 20%deV = V/5 
Assim, C = 4V/5 

L/C = (V/5)/(4V/5) = 1/4 

So que estes 20% sobre o preco de venda chamam-se MARGEM DE LUCRO. O que 
chamamos LUCRO eh o percentual sobre o preco de custo. 



Em 17 Mar 2004, [EMAIL PROTECTED] escreveu: 

olá amigos estou com uma dúvida; 
 
 O lucro obtido na venda de certo artigo corresponde 
a 20% de seu preço de venda. A razão entre os valores que correspondem ao 
lucro e ao preço de custo desse artigo pode ser expressa pela 
fração: 
 
 a)1/4 b)1/5 c)4/5 d)5/6 e)6/5 
 
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[obm-l] Duvidas( Conjuntos )

2004-03-17 Por tôpico aryqueirozq



Numa prova sobre o corpo humano constvam 3 questões: a 
primeira, sobre o 
sistema circulatório; a segunda, sobre o sistema 
respiratório; e a terceira, 
sobre o sistema nervoso. Sabe-se que, dos 29 alunos que 
fizeram a prova, 
precisamente:
- 15 alunos acertaram a primeira questão;
- 7 alunos acertaram somente a segunda questão;
- 1 aluno acertou somente a terceira questão;
- 11 alunos acetaram a segunda e a terceira questão;
- nenhum aluno errou todas as quetões.

Quantos alunos acertaram as três questões??

   Agradeço desde de já.




 
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Re: [obm-l] Dica sobre livro

2004-03-17 Por tôpico Daniel Silva Braz
Eu uso o Cálculo (são 2 volumes) do JAMES STEWART,
muito bom..e o Calculus do APOSTOL, excelente (mas um
pouquinho caro..só não procure no submarino..pq esta
um absurdo..mais de 600 reais cada..mas eu já achei em
livrarias por 180..)



 --- Fabio Henrique [EMAIL PROTECTED] escreveu:
 Gosto do livro da Diomara e Maria Cândida. 
 
 
 Em 16 Mar 2004, [EMAIL PROTECTED] escreveu: 
 
 Olá pessoal, gostaria de uma dica sobre livros de
 vocês. 
  
 Eu usei o Hamilton Guidorizzi e o Louis Leithold
 para 
 as disciplinas Cálculo I e II, porém para Cálculo
 III 
 achei meio ruim a didática destes livros. Pesquisei
 no 
 Geraldo Ávila, mais nao gostei, alguem sabe outro
 autor 
 em portugues principalmente na área funçoes
 vetorias e 
 f. reais de varias variaveis reais? 
  
 Atenciosamente, 
  
 Futuro Engenheiro Eletricista 
 Osvaldo Mello Sponquiado FEIS - UNESP 
 Usuário em GNU/Linux 
  

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[obm-l] OFF TOPIC fisica

2004-03-17 Por tôpico Emanuel Valente
estava lendo o historico da lista e percebi que os senhores aceitam que
postem alguns problemas de fisica. Bom ae vai um do ita:

ITA) Uma fina corrente metálica encontra-se parcialmente dependurada 
de uma mesa. Se o coeficiente de atrito estático entre a corrente e a
mesa for u, qual é a fracao mínima do comprimento da corrente que deve
ser mantida sobre a mesa para que a corrente nao escorregue?

resp:1/(u+1)


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[obm-l] Re: [obm-l] Olimpíada brasileira

2004-03-17 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Wed, Mar 17, 2004 at 06:37:41AM -0300, Fabio Henrique wrote:
 A Olimpíada Brasileira de Matemática para ensino médio e fundamental já tem 
 data? Como posso fazer para inscrever os alunos do colégio onde trabalho? 

Já tem data sim. Está tudo na home page da OBM, www.obm.org.br.
Para inscrever a sua escola, ou para qq outra pergunta deste tipo,
entre em contato com a nossa secretária, a Nelly, em [EMAIL PROTECTED].

[]s, N.
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Re: [obm-l] SOCORRO!

2004-03-17 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Wed, Mar 17, 2004 at 03:16:07AM -0300, Julio Cesar wrote:
 Escreve-se a sucessão dos números inteiros sem separar os algarismos
 (12345678910111213...). Que algarismo ocupará a 33357ª posição?

Vou interpretar que o 1 ocupa a 1a posição, o 2 a 2a e o 3 a 3a.
Se você tiver em mente algo um pouco diferente é só dar uma ajustada.

Vamos primeiro descobrir quais posições correspondem a números de
1 algarismo, 2 algarismos, 3 algarismos, ... Temos 9 números de 1 algarismo
que ocupam as nove posições de 1 a 9. Temos 90 números de 2 algarismos
(de 10 a 99) que ocupam as 180 = 2*90 posições de 10 a 189 = 10 + 180 - 1.
Temos 900 números de 3 algarismos (100 a 999) que ocupam as 2700 = 3*900
posições de 190 a 2889 = 190 + 2700 - 1. Temos 9000 números de 4 algarismos
(1000 a ) que ocupam as 36000 = 4*9000 posições de 2890 a 38889.
Assim o algarismo que você quer faz parte de um número de 4 algarismos.

Para os números de 4 algarismos, o 1000 ocupa as posições de 2890 a 2893,
o 1001 ocupa as posições de 2894 a 2897, ... Generalizando, o n ocupa 
as posições de 4n - 1110 a 4n - 1107. Você está interessado na posição
33357, assim devemos ter 4n - 1110 = 33357 = 4n - 1107 ou seja,
34464 = 4n = 34467 donde n = 8616. Como 33357 = 4*8616 - 1107
o algarismo que você quer é o último de 8616, que é, obviamente, 6.

[]s, N.
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Re: [obm-l] Duvidas( Conjuntos )

2004-03-17 Por tôpico Rafael
Ou eu errei em algo, ou esse enunciado tem algo errado...

Sejam o conjunto A o dos alunos que acertaram a primeira questão, B o dos
alunos que acertaram a segunda questão e C o dos alunos que acertaram a
terceira questão.

n(A U B U C) = 29
n(A) = 15
n(B) = n(A inter B) + n(B inter C) + n(A inter B inter C) + 7
n(C) = n(A inter C) + n(B inter C) + n(A inter B inter C) + 1
n(B inter C) = 11

n(A U B U C) = n(A) + n(B) + n(C) - n(A inter B) - n(A inter C) -
- n(B inter C) + n(A inter B inter C)

29 = 15 + n(A inter B) + 11 + n(A inter B inter C) + 7 + n(A inter C) +
+ 11 + n(A inter B inter C) + 1 - n(A inter B) - n(A inter C) - 11 +
+ n(A inter B inter C)

3*n(A inter B inter C) = -5


Abraços,

Rafael de A. Sampaio




- Original Message -
From: aryqueirozq [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Wednesday, March 17, 2004 8:27 AM
Subject: [obm-l] Duvidas( Conjuntos )



Numa prova sobre o corpo humano constvam 3 questões: a
primeira, sobre o
sistema circulatório; a segunda, sobre o sistema
respiratório; e a terceira,
sobre o sistema nervoso. Sabe-se que, dos 29 alunos que
fizeram a prova,
precisamente:
- 15 alunos acertaram a primeira questão;
- 7 alunos acertaram somente a segunda questão;
- 1 aluno acertou somente a terceira questão;
- 11 alunos acetaram a segunda e a terceira questão;
- nenhum aluno errou todas as quetões.

Quantos alunos acertaram as três questões??

   Agradeço desde de já.


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Re: [obm-l] SOCORRO!

2004-03-17 Por tôpico Rafael
Acalme-se, acalme-se, vamos pensar um pouco! ;-)


Escrevendo o número aos pedaços e contando, teremos:

1 2 3 4 5 6 7 8 9  == 9 algarismos até aqui

Os próximos números que compõem esse número terão 2 algarismos cada, assim:

10 11 12 13 ... 99 == (99-9)*2+9 = 189 algarismos até aqui

Os próximos números têm 3 algarismos cada, logo:

100 101 102 ... 999 == (999-99)*3+189 = 2889 algarismos até aqui

A idéia se repete e vamos nos aproximando cada vez mais. Entretanto, cada
vez o número de algarismos cresce mais rápido, visto que os números têm cada
vez mais algarismos. Desse modo, vale a pena contá-los mais devagar agora:

1000 1001 1002 ... 8000 == (8000-999)*4+2889 = 30893 algarismos até aqui

8000 8001 8002 ... 8600 == (8600-8000)*4+30893 = 33293 algarismos até aqui

Pelo visto, já estamos bem perto. Como queremos saber qual é o algarismo que
ocupa a 33357ª posição, podemos fazer:

(33357-33293)/4 = 16

Então, sabemos que há mais 16 números após o último que contamos, 8600.

8601 8602 ... 8616 == (8616-8600)*4+33293 = 33357 algarismos até aqui

Logo, o algarismo que ocupará a 33357ª posição é o 6.



Abraços,

Rafael de A. Sampaio




- Original Message -
From: Julio Cesar [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Wednesday, March 17, 2004 3:16 AM
Subject: [obm-l] SOCORRO!


Ja faz 6 meses que estou com insonia por causa deste problema abaixo,
por favor me ajudem!

Escreve-se a sucessão dos números inteiros sem separar os algarismos
(12345678910111213...). Que algarismo ocupará a 33357ª posição?

Ps: Caros amigos, se puderem me indicar um bom livro que contenha estes
tipos de problemas eu agradeço muito!
Um abraço!


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Re: [obm-l] Duvidas( Conjuntos )

2004-03-17 Por tôpico Daniel Silva Braz
x: n(A inter B inter C)
y: n(elementos só de A)
z: n(B inter C)

x + y = 15
x + z = 11
x + y + z = 21

15 - y + y + z = 21
15 + z = 21
z = 6

x = 5
y = 10

logo 5 pessoas acertaram as três questões

está certo?

Daniel S. Braz

==

 --- aryqueirozq [EMAIL PROTECTED] escreveu:  
 
 
 Numa prova sobre o corpo humano constvam 3 questões:
 a 
 primeira, sobre o 
 sistema circulatório; a segunda, sobre o sistema 
 respiratório; e a terceira, 
 sobre o sistema nervoso. Sabe-se que, dos 29 alunos
 que 
 fizeram a prova, 
 precisamente:
 - 15 alunos acertaram a primeira questão;
 - 7 alunos acertaram somente a segunda questão;
 - 1 aluno acertou somente a terceira questão;
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[obm-l] livros

2004-03-17 Por tôpico Nelson
Olá a todos,

Alguém poderia me dizer como encontro os livros:
GEOMETRIA I e II, e ALGEBRA I (morgado, a.c., et alii)

E alguém sabe como entrar em contato com a editora Francisco Alves?

Desde já, agradeço.
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Re: [obm-l] Duvidas( Conjuntos )

2004-03-17 Por tôpico Qwert Smith
Acho ki ta certo...so uma observacao vc diz que
z: n(B inter C) = 6 e o enunciado diz
n(B inter C) = 11
ficaria mais claro se vc escrevesse z: n[(B inter C) - A] que e de fato 6

From: Daniel Silva Braz [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] Duvidas( Conjuntos )
Date: Wed, 17 Mar 2004 11:33:41 -0300 (ART)
x: n(A inter B inter C)
y: n(elementos só de A)
z: n(B inter C)
x + y = 15
x + z = 11
x + y + z = 21
15 - y + y + z = 21
15 + z = 21
z = 6
x = 5
y = 10
logo 5 pessoas acertaram as três questões

está certo?

Daniel S. Braz

==

 --- aryqueirozq [EMAIL PROTECTED] escreveu: 


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 a
 primeira, sobre o
 sistema circulatório; a segunda, sobre o sistema
 respiratório; e a terceira,
 sobre o sistema nervoso. Sabe-se que, dos 29 alunos
 que
 fizeram a prova,
 precisamente:
 - 15 alunos acertaram a primeira questão;
 - 7 alunos acertaram somente a segunda questão;
 - 1 aluno acertou somente a terceira questão;
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Re: [obm-l] Indecidibilidade -PARTE I

2004-03-17 Por tôpico Chicao Valadares
è muito mais facil compreender esse problema pela
otica do teorema da parada das maquinas de Turing, ja
que uma prova,nada mais é que mu algoritmo.Uma boa
explanaçao sobre isso pode ser vista em:

http://en.wikipedia.org/wiki/Halt_problem

A proposiçao indecidivel nada mais é que a funçao
trouble , que é um algoritmo.Em teoria da computaçao,
se trabalha com problemas de decisao.Problemas de
decisao sao aqueles cuja PERGUNTA crucial é se uma
dada entrada pertence ou não(é soluçao) a uma dada
linguagem.Voce fornece uma entrada para a maquina e
ela diz se aquela entrada pertence ou nao a linguagem.
Todos os problemas podem ser reduzidos a um problema
de decisao.Voce poderia transformar o problema do
calculo de uma integral,perguntando somente se uma
dada entrada é integral de uma dada funçao ou
não.Perceba a diferença, nao há o desenvolvimento  ate
se achar a resposta, simplesmente fornece-se uma
suposta resposta e pergunta-se se é integral ou não.

Linguagens DECIDIVEIS sao as linguagens interpretadas
pela maquina de Turing que dizem sim e param se a
entrada pertence a linguagem , e dizem nao e param se
a entrada nao pertence a linguagem.O importante aqui é
que elas sempre PARAM,num tempo finito, nem que leve a
idade do universo para parar.
Linguagens SEMIDECIDIVEIS é o mesmo conceito da
DECIDIVEL com o diferencial que , se a entrada não
pertence a linguagem, entra em loop infinito, ou seja,
NAO PARA.Seria como entrar com uma soluçao falsa para
a integral e a maquina entrar em loop infinito, isso
só aconteceria se as linguagens das integrais fossem
semidecidiveis.Existem problemas assim???Se DECIDIVEIS
= SEMIDECIDIVEIS nao existem coisas do tipo.O conceito
de Indecidivel, nao é o caso em que nao para nós casos
em que a entrada pertence ou nao,simplesmente
refere-se a algo que nao dá para fazer.

O que nao se sabia era se DECIDIVEIS = SEMIDECIDIVEIS,
que foi a contribuiçao da ideia de Turing.Bem para se
provar isto basta que provar que DECIDIVEIS esta
contido nos SEMIDECIDIVEIS E QUE SEMIDECIDIVEIS esta
contido nos DECIDIVEIS = DECIDIVEIS = SEMIDECIDIVEIS.
Para provar a primeira, basta pegar uma maquina que le
uma linguagem decidivel qualquer e fazer uma
modificação, quando a entrada nao pertencer a
linguagem,faça ela entrar em loop,assim reduzir ela a
uma semidecidivel,que é o suficiente.Portanto
DECIDIVEIS esta contido nos SEMIDECIDIVEIS.

Para provar a segunda , teriamos que arrumar um
mecanismo de reduzir um problema SEMIDECIDIVEL a um
problema DECIDIVEL.ComoAi é que entra o pulo do
gato, fica para a parte II.

Ate mais.

--- [EMAIL PROTECTED] escreveu:  Desculpe, mas
acho que esta sua explicação do que é
 uma 
 questão indecidível confunde mais do que esclarece.
 
 
   Tem toda razão, eu preciso ler mais sobre isso. 
   Mas nada que um bom  professor (como vc) não 
 possa esclarecer.  Fiz uma pesquisa no Google e 
 encontrei essa mensagem sua bastante interessante: 
 
 

http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.28/msg00240.html
 
 
 
 
  
 Uma proposição é indecidível quando nem ela nem a
 sua negação 
 seguem dos axiomas da teoria (que podem ser dados
 explicita 
 ou implicitamente). Mas uma proposição é algo
 claro, sem 
 autoreferências explícitas, como no seu exemplo. 
  
 
  Pelo que eu entendi, abaixo 
 vc deu um exemplo abaixo de uma proposição que é 
 indecidível em PA mas que é decidível 
 e verdadeira em ZFC: 
 
 
 Um exemplo de afirmativa sobre naturais verdadeira
 em ZFC 
 mas não demonstrável em PA é uma versão do teorema
 de Ramsey. 
 Teorema de Ramsey finito forte: 
 Dados naturais n, m e l então existe N tal que se X
 = 
 {0,1,2,...,N-1} e |Y| = m então toda função f:
 X^[n] - Y 
 admite um subconjunto homogêneo Z relativamente
 grande 
 com pelo menos l elementos. 
  O teorema de Ramsey forte acima não pode ser
 demonstrado 
 na aritmética de Peano apesar de ser facilmente 
 demonstrável fazendo uso de conjuntos infinitos. 
 
 
 
 Essa é frase 'G' que você citou no e-mail 
 anterior, certo?  Vc também citou  a hipótese do 
 Contínum que  não é demonstrável  em ZFC: 
 
 A hipótese do contínuo diz que se X é um
 subconjunto 
 infinito de R então ou existe uma bijeção entre X e
 
  N ou entre X e R. Ela é um exemplo de proposição 
 indecidível em ZFC: isto significa que com os
 axiomas 
 de ZFC não é possível 
 nem demonstrar nem refutar a hipótese do contínuo. 
 
A dúvida apareceu é se existe algum sistema no
 qual 
 a hipótese do contínum seja demonstrável.  Se não é 
 possível demonstrá-la nem em PA e 
 nem em ZFC, existe algum outro sistema no qual 
 ela seja demonstrável? 
Ou teríamos que considerá-la verdadeira (axioma) 
 e construir outro sistema a partir dela? 
 Desculpe se isto estiver indo meio off-topic... 
 ou dizendo bobagens. Eu realmente tenho  muitas 
 dúvidas... 
 
 
 Para isso é preciso 'emular' a lógica 
 dentro da aritmética, um processo um pouco
 trabalhoso. 
 
Vou dar uma olhada no livro de Gödel para tentar 
 entender como isso é 

Re: [obm-l] Indecidibilidade(O que sao PA e ZFC?)

2004-03-17 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
desculpem a demora em responder...

On Fri, Mar 05, 2004 at 02:55:31PM -0300, Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet wrote:
 O que sao PA e ZFC?

PA = Aritmética de Peano.

São os axiomas de Peano, mas não exatamente da forma como você
provavelmete já viu. O que aparece, para citar o primeiro exemplo
que me vem na cabeça, no livro de Análise, vol 1, do Elon (proj Euclides)
é um sistema de axiomas que supõe que você já sabe anteriormente
o que é um conjunto (ou que você estudou teoria dos conjuntos antes,
ou que você tem uma idéia intuitiva do que seja teoria dos conjuntos
e aceita tomar isso como ponto de partida). Isso é satisfatório
para um livro de análise mas não é satisfatório se você for estudar lógica.

A razão crucial para isso é que o último axioma é, a menos de pequenas
mudanças:

  Para todo *subconjunto* X de N, se:
   * 0 pertence a X,
   * para todo n, se n partence a X então s(n) também pertence a X,
  então X = N.

Aqui s(n) denota o sucessor de n, mais conhecido como n+1.
Isto não é uma frase sobre números naturais, é uma frase sobre conjuntos.
Mais tecnicamente, isto não é uma frase em lógica de primeira ordem
numa linguagem em que os únicos objetos são os números naturais.

A mesma coisa vale para os axiomas de corpo ordenado completo que você
encontra no mesmo livro. Os axiomas de corpo ordenado estão em lógica
de primeira ordem (só falam de números, ou, mais importante, só *quantificam*
sobre números). O último axioma, que diz que o corpo ordenado é completo,
foge deste padrão:

  Para todo *subconjunto* X de R, se X é não vazio e limitado,
  então existe um número m [o supremo de X] com as seguintes propriedades:
   * para todo x, se x pertence a X então x = m;
   * para todo eps  0 existe x em X com x  m - eps.

Novamente quantificamos sobre conjuntos.

Recapitulando, então, quando um lógico fala de PA ele não topa tomar
como intuitivamente entendida uma teoria tão forte quanto a teoria
dos conjuntos. Seria meio contraditório: na teoria dos conjuntos podemos
construir os naturais: 0 = {}, 1 = {0}, 2 = {0,1}, ... Então não precisamos
propriamente de axiomas novos, estamos estudando um objeto construido
muito explicitamente e cujas propriedades podem ser demonstradas (espera-se)
a partir dos axiomas da teoria dos conjuntos.

Depois de toda esta longa explicação do que PA não é, finalmente
uma explicação do que PA é. A linguagem tem os símbolos:

 0, s, +, *, =

além da lógica de primeira ordem usual:
 
 não, e, ou, para todo, existe

e parêntesis, claro. (Se ... então ...) e (... se e somente se ...)
podem ser reescritos usando 'não', 'e' e 'ou'. Mais adiante vou usar
um 'implica', mas você pode entender isso como uma abreviação.
Não é preciso um axioma que diga

 0 é um natural.

Primeiro, pq falta a palavra natural. Aliás, falta até a palavra é.
Segundo, pq *todo* objeto nesta teoria vai ser um natural. Os axiomas serão
mais ou menos o que você deve esperar:

 (para todo n)(não (s(n) = 0))
 (para todo n)((n = 0) ou (existe m)(s(m) = n))

e por aí vai. Você precisa de axiomas para explicar como funcionam + e *:

 (para todo n)(n + 0 = n)
 (para todo n)(para todo m)(n + s(m) = s(n + m))
 (para todo n)(n * 0 = 0)
 (para todo n)(para todo m)(n * s(m) = (n * m) + n)

Não vou tentar dar a lista completa dos axiomas, acho que você pegou a idéia.
Finalmente, o quinto axioma de Peano (indução), não é *um* axioma,
é uma família infinita de axiomas. Para cada frase f(n) com uma variável
livre n temos um axioma diferente:

 ((f(0)) e ((para todo n)(f(n) implica f(s(n) implica
 ((para todo n)(f(n)))

A primeira reação pode ser a de que esta linguagem é pobre demais.
Como vamos dizer, por exemplo, que n é primo? Assim:

 (para todo l)(para todo m)(l*m = n implica ((l = 1) ou (m = 1)))

onde 1 é uma abreviação para s(0). Como vamos dizer que n é uma potência
de 2? Assim:

 (para todo l)(para todo m)(l*m = n implica ((m é primo) então (m = 2)))

onde 'm é primo' é uma abreviação para a primeira frase e, obviamente,
2 é uma abreviação para ss0. É bem mais difícil dizer que n é uma potência
de 6, mas o fato é que é possível dizer um monte de coisas em PA.

A variante do teorema de Ramsey que eu mencionei na outra mensagem
pode ser *enunciada* em PA mas não pode ser *demonstrada*. Uma idéia
é que a função cresce rápido demais para ser capturada por esta linguagem.
Outro ponto de vista é que na demonstração falamos (talvez sem sentir)
de conjuntos infinitos.

ZFC são os axiomas usuais da teoria dos conjuntos, mas esta mensagem
já está longa demais.

[]s, N.


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] livros da mir

2004-03-17 Por tôpico Sergio Lima Netto
Oi Pessoal,
Espero nao estar disvirtuando muito o assunto da lista.
Recentemente eu vi nesta lista alguma consulta a respeito do nivel
de alguns livros da Editora MIR. Aqui no Rio, esta editora tinha uma
livraria (Pagina) na Rua das Marrecas no Centro. Ha' cerca de 3 anos eu
fui la' (apos 10 longos anos) e descobri que esta livraria nao existe
mais).

Como podemos comprar entao livros da MIR aqui no Brasil? Alguem
tem alguma dica? Agradeco antecipadamente qualquer auxilio.
Abraco,
sergio

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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[obm-l] Dica sobre livro de estatistica

2004-03-17 Por tôpico niski
Pessoal, quero saber se voces conhecem algum livro do tipo do Sheldon 
Ross (Introduction to probability models). O fato é que a minha 
faculdade nao tem verba pra comprar varios exemplares entao as os poucos 
que tem estao sempre alugados na biblioteca.
Conteudo do livro é o seguinte:

Introduction to Probability Theory
Random Variables
Conditional Probability and Conditional Expectation
Markov Chains
The Exponential Distribution and the Poisson Process
Continuous-Time Markov Chains
Renewal Theory and Its Applications
Queueing Theory
Reliability Theory
Brownian Motion and Stationary Processes
Simulation
Obrigado.

--
Niski - http://www.linux.ime.usp.br/~niski
When we ask advice, we are usually looking for an accomplice.
Joseph Louis LaGrange
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re: [obm-l] Dica sobre livro de estatistica

2004-03-17 Por tôpico ronaldogandhi

Pessoal, quero saber se voces conhecem algum livro do tipo do Sheldon 
Ross (Introduction to probability models). O fato é que a minha 
faculdade nao tem verba pra comprar varios exemplares entao as os poucos 
que tem estao sempre alugados na biblioteca. 
Conteudo do livro é o seguinte: 

 Eu não entendi bem a dúvida.  O que vc realmente quer 
aprender?   Os itens abaixo?   Eu acho que na internet 
tem material (legal) excelente.  Vc pode baixar e ler no 
micro (e fazer os exercícios).  Se vc digitar alguns 
desses itens no google, certamente achará bom material. 
   Eu vou ver se acho algum tempo para procurar daí 
entro em contato contigo novamente. 
[]s Ronaldo L. Alonso 



 
Introduction to Probability Theory 
Random Variables 
Conditional Probability and Conditional Expectation 
Markov Chains 
The Exponential Distribution and the Poisson Process 
Continuous-Time Markov Chains 
Renewal Theory and Its Applications 
Queueing Theory 
Reliability Theory 
Brownian Motion and Stationary Processes 
Simulation 
 
Obrigado. 
 
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[obm-l] Ordem nos Reais

2004-03-17 Por tôpico Cludio \(Prtica\)
Title: Help



Oi, pessoal:

Aqui vai uma divagao semi-filosfica. Assim, leia s se tiver tempo de 
sobra.

Me parece que ofato de R ser um corpo ordenado completo depende da 
ordem que  definida no corpo dos reais.

A ordem usual  aquela que destaca um subconjunto P de R e define 
que:
1) exatamente uma das trs alternativas a seguir  verdadeira:
x pertence a P OU x = 0 OU -x pertence a P;
2) Se x, y pertencem a P, ento x+ y e xy pertencem a P.
Nesse caso, P  chamado de conjunto dos reais positivos e a ordem ()  
definida da seguinte forma:
para todos x, y em R, x  y == y - x pertence a P.

Dadaesta ordem, postula-se que todo subconjunto de R que  limitado 
superiormente tem um supremo e pronto.



Mas o que acontece se a ordem for diferente?

Por exemplo, suponha que particionamos os reais (R) em racionais (Q) e 
irracionais (R - Q) e definimos uma ordem (#) tal que:
1) se x, y pertencem a Q ou x, y pertencem a R - Q, ento: 
x # y == x  y (ordem usual)
2) se x pertence a R - Q e y pertence a Q, ento x # y.

Ou seja, cada irracional  menor do que cada racional e dois irracionais ou 
dois racionais so comparados da forma usual.

Agora considere o conjunto A = { -raiz(2)/n | n  inteiro positivo}.
Cada elemento de A  irracional. Logo, A  limitado superiormente (por 
exemplo, por cada racional).
Pergunta: Qual o supremo de A?

[]s,
Claudio.


Re: [obm-l] Dica sobre livro de estatistica

2004-03-17 Por tôpico niski
Sim certamente na internet há bom material gratuito (ou pirata) 
disponivel. Mas o fato é que eu quero ter o livro fisico para alugar.
Me cansa e me irrita a vista rapidamente ler um livro ou um texto que 
requer um certo grau de concentracao.

Valeu

[EMAIL PROTECTED] wrote:

Pessoal, quero saber se voces conhecem algum livro do tipo do Sheldon 
Ross (Introduction to probability models). O fato é que a minha 
faculdade nao tem verba pra comprar varios exemplares entao as os poucos 
que tem estao sempre alugados na biblioteca. 
Conteudo do livro é o seguinte: 


 Eu não entendi bem a dúvida.  O que vc realmente quer 
aprender?   Os itens abaixo?   Eu acho que na internet 
tem material (legal) excelente.  Vc pode baixar e ler no 
micro (e fazer os exercícios).  Se vc digitar alguns 
desses itens no google, certamente achará bom material. 
   Eu vou ver se acho algum tempo para procurar daí 
entro em contato contigo novamente. 
[]s Ronaldo L. Alonso 




Introduction to Probability Theory 
Random Variables 
Conditional Probability and Conditional Expectation 
Markov Chains 
The Exponential Distribution and the Poisson Process 
Continuous-Time Markov Chains 
Renewal Theory and Its Applications 
Queueing Theory 
Reliability Theory 
Brownian Motion and Stationary Processes 
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Obrigado. 

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Re: [obm-l] Ordem nos Reais

2004-03-17 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Wed, Mar 17, 2004 at 03:00:15PM -0300, Cláudio (Prática) wrote:
 Mas o que acontece se a ordem for diferente?
 
 Por exemplo, suponha que particionamos os reais (R) em racionais (Q) e
 irracionais (R - Q) e definimos uma ordem (#) tal que:
 1) se x, y pertencem a Q ou x, y pertencem a R - Q, então: 
 x # y == x  y (ordem usual)
 2) se x pertence a R - Q e y pertence a Q, então x # y.
 
 Ou seja, cada irracional é menor do que cada racional e dois irracionais ou
 dois racionais são comparados da forma usual.
 
 Agora considere o conjunto A = { -raiz(2)/n | n é inteiro positivo}.  Cada
 elemento de A é irracional. Logo, A é limitado superiormente (por exemplo,
 por cada racional).  Pergunta: Qual o supremo de A?

Não tem supremo, claro.

Mas o que você fez foi um pouco violento demais. Você definiu uma ordem
que não respeita as operações + e *: dessa forma, a única coisa que sobra
é a cardinalidade e você pode botar um monte de ordens completamente
diferentes nos reais. Você pode, por exemplo, fazer com que R fique
bem ordenado (todo subconjunto não vazio tem mínimo).

No caso dos reais, a única relação de ordem que faz de R um corpo ordenado
é a usual. Isto também acontece para o conjunto dos reais algébricos mas
não acontece para, por exemplo Q[sqrt(2)]. Neste outro corpo existe uma outra
ordem (além da definida pela inclusão em R) que também satisfaz os axiomas
de corpo ordenado, e acho que vocês não terão dificuldade em encontrá-la.

[]s, N.
=
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RE: [obm-l] OFF TOPIC fisica

2004-03-17 Por tôpico Vitor Paizam
Fat = P u.m`.g = m.g

m`= m/u
m = m`.u
m`/(m + m`) = (m/u)/(m/u +  u.m/u) -  (m/u)/(m+m.u)/u =

= m/(m + u.m) = 1/(1+u)






From: Emanuel Valente [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: OBM [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] OFF TOPIC fisica
Date: Wed, 17 Mar 2004 10:57:53 -0300
estava lendo o historico da lista e percebi que os senhores aceitam que
postem alguns problemas de fisica. Bom ae vai um do ita:
ITA) Uma fina corrente metálica encontra-se parcialmente dependurada
de uma mesa. Se o coeficiente de atrito estático entre a corrente e a
mesa for u, qual é a fracao mínima do comprimento da corrente que deve
ser mantida sobre a mesa para que a corrente nao escorregue?
resp:1/(u+1)

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Re: [obm-l] Ordem nos Reais

2004-03-17 Por tôpico Cláudio \(Prática\)

- Original Message -
From: Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Wednesday, March 17, 2004 3:14 PM
Subject: Re: [obm-l] Ordem nos Reais


 On Wed, Mar 17, 2004 at 03:00:15PM -0300, Cláudio (Prática) wrote:
  Mas o que acontece se a ordem for diferente?
 
  Por exemplo, suponha que particionamos os reais (R) em racionais (Q) e
  irracionais (R - Q) e definimos uma ordem (#) tal que:
  1) se x, y pertencem a Q ou x, y pertencem a R - Q, então:
  x # y == x  y (ordem usual)
  2) se x pertence a R - Q e y pertence a Q, então x # y.
 
  Ou seja, cada irracional é menor do que cada racional e dois irracionais
ou
  dois racionais são comparados da forma usual.
 
  Agora considere o conjunto A = { -raiz(2)/n | n é inteiro positivo}.
Cada
  elemento de A é irracional. Logo, A é limitado superiormente (por
exemplo,
  por cada racional).  Pergunta: Qual o supremo de A?

 Não tem supremo, claro.

 Mas o que você fez foi um pouco violento demais. Você definiu uma ordem
 que não respeita as operações + e *: dessa forma, a única coisa que sobra
 é a cardinalidade e você pode botar um monte de ordens completamente
 diferentes nos reais. Você pode, por exemplo, fazer com que R fique
 bem ordenado (todo subconjunto não vazio tem mínimo).

 No caso dos reais, a única relação de ordem que faz de R um corpo ordenado
 é a usual.
Ou seja, com qualquer outra ordem, você não consegue obter um conjunto P
fechado em relação a + e *?
É fácil demonstrar isso?

 Isto também acontece para o conjunto dos reais algébricos mas
 não acontece para, por exemplo Q[sqrt(2)]. Neste outro corpo existe uma
outra
 ordem (além da definida pela inclusão em R) que também satisfaz os axiomas
 de corpo ordenado, e acho que vocês não terão dificuldade em encontrá-la.
Isso é interessante.

Uma ordem é definida com base no conjunto P = {a + b*raiz(2) | a + b*raiz(2)
é real positivo} e é meio óbvio de ver que se x, y pertencem a P, então x+y
e x*y pertencem a P.

A outra é definida com base em P* = {a + b*raiz(2) | a - b*raiz(2) pertence
a P}

Pra simplificar, vamos fazer w = raiz(2).

a + bw = 0 == a = b = 0 == a - bw = 0.

Suponha que a + bw  0 mas não pertence a P*.
Então a - bw não pertence a P ==
-(a - bw) = -a - (-b)w pertence a P ==
-(a + bw) = -a + (-b)w pertence a P*.
Logo, se x pertence a Q[raiz(2)], então x = 0, ou x pertence a P* ou -x
pertence a P* e estas três alternativas são mutuamente exclusivas.

Sejam a + bw e c + dw pertencentes a P*.
Então, a - bw e c - dw pertencem a P.
Logo:
(a - bw) + (c - dw) = (a + c) - (b + d)w pertence a P ==
(a + c) + (b + d)w = (a + bw) + (c + dw) pertence a P*
Também:
(a - bw)*(c - dw) = (ac + bd) - (ad + bc)w pertence a P ==
(ac + bd) + (ad + bc)w = (a + bw)(c + dw) pertence a P*.
Ou seja, a ordem definida com base em P* também preserva as operações + e *.

Obrigado pela explicação.

[]s,
Claudio.

=
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[obm-l] Analise

2004-03-17 Por tôpico Tertuliano Carneiro
Olá para todos!!
Ainda não consegui fazer estes:

1)Suponha q temos uma sequencia de polinomios convergindouniformemente em [a,b] para uma funcao q nao seja um polinomio. Prove q os graus desses polinomiosvao para o infinito.

[meu professor disse qo fatodo conjunto dos polinomios de grau nser isomorfo a R^(n+1) pode ajudar, mas eu nao peguei a dica...]


2) Seja Ksubconjunto doR^n. K eh compacto se e somente se todo subconjunto de um espaço metrico e homeomorfo a K eh fechado.

[a ida eh tranquila, mas a volta...]


Grato por qualquer ajuda e/ou comentario.

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Re: [obm-l] livros da mir

2004-03-17 Por tôpico benedito
Tente pelo site  www.urss.ru
Benedito
- Original Message -
From: Sergio Lima Netto [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Tuesday, February 10, 2004 3:24 AM
Subject: [obm-l] livros da mir


Oi Pessoal,
Espero nao estar disvirtuando muito o assunto da lista.
Recentemente eu vi nesta lista alguma consulta a respeito do nivel
de alguns livros da Editora MIR. Aqui no Rio, esta editora tinha uma
livraria (Pagina) na Rua das Marrecas no Centro. Ha' cerca de 3 anos eu
fui la' (apos 10 longos anos) e descobri que esta livraria nao existe
mais).

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tem alguma dica? Agradeco antecipadamente qualquer auxilio.
Abraco,
sergio

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Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.



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Re: [obm-l] Ordem nos Reais

2004-03-17 Por tôpico Artur Costa Steiner
Naum deu tempo para analisar a fundo sua reflexao (estou no trabalho, e os
caras que me contrataram, incrivelmente, naum acham que devam me pagar para
fazer tais reflexoes - naum eh um absurdo?), mas me parece que ela eh
procedente. De fato, creio que a ordem definida em R (ou em qualquer corpo)
influi no fato de que ele seja ou naum completo.

Nos podemos tambem postular, baseados na metrica usual de R, que toda seq.
de Cauchy converge. Admitindo-se que a ordem definida em R seja tal que o
conjunto dos naturais - melhor dizendo, o dos inteiros positivos - seja bem
ordenado, podemos entao demonstrar que isto implica que todo conjunto
limitado superiormente (inferiormente) tem supremo (infimo). Naum estou bem
certo se isto funciona se trabalharmos com outra metrica, por exemplo, a
metrica discreta (estah me parecendo que sim).

E para divagar um pouco mais, eu repito aqui um ponto que sempre me
intrigou. O fato de R nao ser numeravel depende da topologia e da ordem nele
definidas? A demonstracao de Cantor baseia-se em expansoes decimais dos
reais, mas para chegarmos em expansoes decimais acabamos utilizando ordem. A
outra demonstracao que conheco, e que parece agardar mais aos topologistas,
eh consequencia do fato de que intervalos fechados de limites finitos sao
compactos e do fato de que todo elemento de R eh ponto de acumulacao do
mesmo. Mas isto depende da topologoa definida em R. (subconjuntos perfeitos
de espacos Euclidianos nao sao numeraveis - o que eh consequencia de uma
conclusao mais geral - espacos de Hausdorff compactos que nao possuam pontos
isolados nao sao numeraveis) 

Este eh outro ponto que sempre me intrigou, embora varios matematicos de
inquetionavel conhecimento jah me tenham dito que ser ou nao ser numeravel
eh uma das poucas caracteristicas intrinsecas de um conjunto e que maum
depende de topologia; mas de qualquer forma depende de ordem, naum?
Artur   

- Mensagem Original 
De: [EMAIL PROTECTED]
Para: [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED]
Assunto: [obm-l] Ordem nos Reais
Data: 17/03/04 16:45


Oi, pessoal:

Aqui vai uma divagação semi-filosófica. Assim, leia só se tiver tempo de
sobra.

Me parece que o fato de R ser um corpo ordenado completo depende da ordem
que é definida no corpo dos reais.

A ordem usual é aquela que destaca um subconjunto P de R e define que:
1) exatamente uma das três alternativas a seguir é verdadeira:
x pertence a P  OU  x = 0  OU  -x pertence a P;
2) Se x, y pertencem a P, então x + y e xy pertencem a P.
Nesse caso, P é chamado de conjunto dos reais positivos e a ordem () é
definida da seguinte forma:
para todos x, y em R, x  y == y - x pertence a P.

Dada esta ordem, postula-se que todo subconjunto de R que é limitado
superiormente tem um supremo e pronto.



Mas o que acontece se a ordem for diferente?

Por exemplo, suponha que particionamos os reais (R) em racionais (Q) e
irracionais (R - Q) e definimos uma ordem (#) tal que:
1) se x, y pertencem a Q ou x, y pertencem a R - Q, então: 
x # y == x  y (ordem usual)
2) se x pertence a R - Q e y pertence a Q, então x # y.

Ou seja, cada irracional é menor do que cada racional e dois irracionais ou
dois racionais são comparados da forma usual.

Agora considere o conjunto A = { -raiz(2)/n | n é inteiro positivo}.
Cada elemento de A é irracional. Logo, A é limitado superiormente (por
exemplo, por cada racional).
Pergunta: Qual o supremo de A?

[]s,
Claudio.


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Re: [obm-l] Ordem nos Reais

2004-03-17 Por tôpico Claudio Buffara
Oi, Nicolau:
 
 No caso dos reais, a única relação de ordem que faz de R um corpo ordenado
 é a usual.

Exatamente o que precisa ser provado aqui?

Por acaso eh isso?

Se:
R eh particionado como R = A U B U {0} de modo que:
x e y pertencem a A == x + y  e  xy  pertencem a A.
E a relacao  eh tak que: x  y == y - x pertence a A
Entao: 
A = R+.

[]s,
Claudio.



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Re: [obm-l] Analise

2004-03-17 Por tôpico Claudio Buffara
Title: Re: [obm-l] Analise



on 17.03.04 16:30, Tertuliano Carneiro at [EMAIL PROTECTED] wrote:

Olá para todos!!
Ainda não consegui fazer estes:
 
1) Suponha q temos uma sequencia de polinomios convergindo uniformemente em [a,b] para uma funcao q nao seja um polinomio. Prove q os graus desses polinomios vao para o infinito.
 
[meu professor disse q o fato do conjunto dos polinomios de grau n ser isomorfo a R^(n+1) pode ajudar, mas eu nao peguei a dica...]
 
 
2) Seja K subconjunto do R^n. K eh compacto se e somente se todo subconjunto de um espaço metrico e homeomorfo a K eh fechado.
 
[a ida eh tranquila, mas a volta...]
 
 
Grato por qualquer ajuda e/ou comentario.
 
 


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Re: [obm-l] Ordem nos Reais

2004-03-17 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Wed, Mar 17, 2004 at 04:26:21PM -0300, Cláudio (Prática) wrote:
  No caso dos reais, a única relação de ordem que faz de R um corpo ordenado
  é a usual.
 Ou seja, com qualquer outra ordem, você não consegue obter um conjunto P
 fechado em relação a + e *?
 É fácil demonstrar isso?

A definição que eu tenho em mente é a seguinte:
o corpo deve ser a união disjunta de P, {0} e -P = {-p, p em P}.
Com esta definição é bem claro que todo quadrado não nulo deve
pertencer a P. Ora, em R todo número positivo é um quadrado.

[]s, N.
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RE: [obm-l] Problema chato

2004-03-17 Por tôpico fgb1

Valeu mesmo amigão




De:
[EMAIL PROTECTED]




Para:
[EMAIL PROTECTED]




Cópia:





Data:
Tue, 16 Mar 2004 22:09:18 -0500




Assunto:
RE: [obm-l] Problema chato






 a = 10d + e ( 2 algarismos )
 b = 100f + 10g + h ( 3 algarismos )
 
 ab = c
 
 (a + 11) * (b + 111) = c + 1 = 111a + 11 b + 1221 = 1 = 111a + 11b 
 = 9890
 111(10d + e) + 11(100f + 10g + h) = 1110d + 111e + 1100f + 110g + 11h = 9890
 
 
 Montando a soma:
 
 ddd0
 eee
 ff00
 gg0
 hh
 
 9890
 
 
 
 e+h=10
 d+g= 8
 e+f= 9
 d+f= 8
 f=g
 h=f+1=g+1
 e=d+1
 
 testanto 78 * 112   nao serve ( c tem 5 algarismos )
 67 * 223 nao serve
 
 testando 56 * 334 = 18704 serve ( c tem 5 algarismos distintos e (c + 1) 
 tb )
 
 testanto as outras combinacoes vemos ki so essa serve entao a + b + c = 56 + 
 334 +18704
 a + b + c = 19094(d)
 
 
 From: Fábio Bernardo <[EMAIL PROTECTED]>
 Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
 To: "OBM" <[EMAIL PROTECTED]>
 CC: <[EMAIL PROTECTED]>
 Subject: [obm-l] Problema chato
 Date: Tue, 16 Mar 2004 22:57:11 -0300
 
 Caros amigos, estou enrolado com esse problema.
 Espero que alguém possa me ajudar.
 
 Os inteiros a,b,c possuem respectivamente 2,3 e 5 algarismos, todos menores 
 do que 9. Sabe-se que todos os algarismos de c são distintos e que ab=c. 
 Além disso, a adição de uma unidade a cada algarismo de a,b e não altera a 
 veracidade da equação. O valor da soma a+b+c é:
 a) 19091
 b) 19092
 c) 19093
 d) 19094
 e) 19095
 
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 Esta mensagem foi verificada pelo E-mail Protegido Terra.
 Scan engine: VirusScan / Atualizado em 15/03/2004 / Versão: 1.4.1
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Fábio Bernardo
[EMAIL PROTECTED]
Tel. 2676-6854

Re: [obm-l] Ordem nos Reais

2004-03-17 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Wed, Mar 17, 2004 at 06:18:24PM -0300, Artur Costa Steiner wrote:
 E para divagar um pouco mais, eu repito aqui um ponto que sempre me
 intrigou. O fato de R nao ser numeravel depende da topologia e da ordem nele
 definidas? A demonstracao de Cantor baseia-se em expansoes decimais dos
 reais, mas para chegarmos em expansoes decimais acabamos utilizando ordem. A
 outra demonstracao que conheco, e que parece agardar mais aos topologistas,
 eh consequencia do fato de que intervalos fechados de limites finitos sao
 compactos e do fato de que todo elemento de R eh ponto de acumulacao do
 mesmo. Mas isto depende da topologoa definida em R. (subconjuntos perfeitos
 de espacos Euclidianos nao sao numeraveis - o que eh consequencia de uma
 conclusao mais geral - espacos de Hausdorff compactos que nao possuam pontos
 isolados nao sao numeraveis) 
 
 Este eh outro ponto que sempre me intrigou, embora varios matematicos de
 inquetionavel conhecimento jah me tenham dito que ser ou nao ser numeravel
 eh uma das poucas caracteristicas intrinsecas de um conjunto e que maum
 depende de topologia; mas de qualquer forma depende de ordem, naum?

Não, o fato de um conjunto ser ou não enumerável realmente não depende
nem de ordem, nem de topologia, nem de qualquer estrutura algébrica
que o conjunto possa vir a ter. A demonstração disso é simples:
um conjunto infinito X é enumerável se existir uma bijeção entre X e N.
Ora, como não se exige nada desta bijeção (não se exige continuidade,
por exemplo) a existência ou não dela não tem nada a ver com estruturas
que o conjunto X tenha ou não tenha.

O que certamente confunde você é o fato de que para *demonstrarmos*
que R é não enumerável usarmos topologia, ordem ou expansões decimais.
Mas veja bem, precisamos saber *alguma* coisa sobre um conjunto para
termos uma chance de provarmos se ele é ou não enumerável. Se dissermos:
estou pensando em um conjunto X que não tem nenhuma topologia, nenhuma
ordem e nenhuma estrutura algébrica que eu conheça; diga-me agora, este
conjunto é enumerável? A resposta será obviamente: não sei, você não me
deu dados para responder a pergunta!

[]s, N.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Ordem nos Reais

2004-03-17 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Wed, Mar 17, 2004 at 05:48:33PM -0300, Claudio Buffara wrote:
 on 17.03.04 18:18, Artur Costa Steiner at [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
  
  E para divagar um pouco mais, eu repito aqui um ponto que sempre me
  intrigou. O fato de R nao ser numeravel depende da topologia e da ordem nele
  definidas? 
 
 Q eh um corpo ordenado (com a mesma ordem que R) e eh enumeravel. Logo, a
 ordem pode nao ser relevante, mas o fato de R ser completo deve ser crucial.

O fato de R ser completo é usado na demonstração. Se é isso que você
quer dizer com crucial, muito bem. Mas existem subcorpos X contidos
em R com a mesma cardinalidade de R e não completos.

[]s, N.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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Re: [obm-l] Subcorpos nao-enumeraveis de R

2004-03-17 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Wed, Mar 17, 2004 at 08:43:39PM -0300, Claudio Buffara wrote:
 on 17.03.04 20:26, Nicolau C. Saldanha at [EMAIL PROTECTED] wrote:
  O fato de R ser completo é usado na demonstração. Se é isso que você
  quer dizer com crucial, muito bem.  Mas existem subcorpos X contidos
  em R com a mesma cardinalidade de R e não completos.
  
 Interessante. Quais seriam estes subcorpos? Extensoes transcendentes de Q?
 Tais como Q(Pi)? Ou precisamos adjuntar uma infinidade de numeros
 transcendentes a Q?

Você precisa adjuntar um conjunto *não enumerável* de transcendentes,
senão o corpo continua enumerável.
 
 Alias, falando nisso, como provar que uma tal extensao eh diferente de R?

Realmente, esta é a dificuldade.

[]s, N.
=
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[obm-l] Iezzi de novo...

2004-03-17 Por tôpico Rick
Prezado membros,
ai vai mais um probleminha do Iezzi.
1) Determinar m na equacao do 2 grau (3m-2)x^2+2mx+3m=0 para que tenha
uma unica raiz entre -1 e 0.

P,s: Uma duvida simploria, mas que sempre me induz ao erro: Em uma
inequacao, quando ocorre a inversao do  conectivo? ou seja, por exemplo,
quando o simbolo  passa a ser =? (estah correto chamar esses simbolos de
conectivo?)

Grato pela ajuda...
  Rick


=
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[obm-l] Números complexos como matriz

2004-03-17 Por tôpico Rafael
Pessoal,

Eu estava lendo que existe um estudo sobre números complexos, no qual um
número complexo z = a + bi pode ser tratado como uma matriz quadrada 2x2 da
forma: a_11 = a; a_12 = -b; a_21 = b; a_22 = a. Todas as propriedades dos
números complexos poderiam ser obtidas através de matrizes, resultando em
processos que transformam as características geométricas dos números
complexos em algo simples.

Até agora, notei que a raiz quadrada do determinante da matriz é o módulo de
z. Alguém conhece mais sobre o assunto? Como se chama esse estudo?


Obrigado,

Rafael de A. Sampaio

=
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re: [obm-l] Números complexos como matriz

2004-03-17 Por tôpico Claudio Buffara
on 17.03.04 22:11, Rafael at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Pessoal,
 
 Eu estava lendo que existe um estudo sobre números complexos, no qual um
 número complexo z = a + bi pode ser tratado como uma matriz quadrada 2x2 da
 forma: a_11 = a; a_12 = -b; a_21 = b; a_22 = a. Todas as propriedades dos
 números complexos poderiam ser obtidas através de matrizes, resultando em
 processos que transformam as características geométricas dos números
 complexos em algo simples.
 
 Até agora, notei que a raiz quadrada do determinante da matriz é o módulo de
 z. Alguém conhece mais sobre o assunto? Como se chama esse estudo?
 
Esse eh um exemplo de isomorfismo, no caso entre dois corpos (conjuntos
munidos de duas operacoes sujeitas as mesmas regras que, digamos, o conjunto
dos racionais com adicao e multiplicacao).

Um isomorfismo entre os corpos A e B eh uma bijecao f: A - B tal que f(x+y)
= f(x)+f(y) e f(xy) = f(x)f(y) para quaisquer x, y em A.

No seu caso, A = corpo dos complexos, munido das duas operacoes usuais -
adicao e multiplicacao) e B = corpo das matrizes reais 2x2 da forma descrita
acima, munido das operacoes de adicao e multiplicacao de matrizes.

Por exemplo, o polinomio caracteristico da matriz:
a  -b
b   a
eh p(x) = x^2 - 2ax + a^2 + b^2.
Uma das raizes eh justamente a + bi.

A existencia desse isomorfismo diz que, para todos os efeitos, pelo menos
quanto ao comportamento algebrico dos seus elementos, A e B sao o mesmo
corpo.

[]s,
Claudio.


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Re: [obm-l] Iezzi de novo...

2004-03-17 Por tôpico Claudio Buffara
on 02.07.00 21:53, Rick at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Prezado membros,
 ai vai mais um probleminha do Iezzi.
 1) Determinar m na equacao do 2 grau (3m-2)x^2+2mx+3m=0 para que tenha
 uma unica raiz entre -1 e 0.
 
Minha interpretacao de unica raiz leva em conta multiplicidade.
Assim, f(x) = 4x^2 - 1 tem uma unica raiz (igual a -1/2) entre -1 e 0.
Por outro lado, g(x) = 9x^2 + 6x + 1 = (3x+1)^2 tem duas raizes (ambas
iguais a -1/3) nesse mesmo intervalo.

Com esta interpretacao, voce consegue ver que para que um polinomio de 2o.
grau p(x) tenha uma unica raiz estritamente entre -1 e 0, eh necessario e
suficiente que p(-1)*p(0)  0? Ou seja, que p(-1) e p(0) tenham sinais
opostos?

Nesse caso:
p(-1) = 3m - 2 - 2m + 3m = 4m - 2
p(0) = 3m

Logo: (4m - 2)3m  0 == 12m(m - 1/2)  0 == 0  m  1/2.

[]s,
Claudio.

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Re: [obm-l] Subcorpos nao-enumeraveis de R

2004-03-17 Por tôpico Claudio Buffara
on 17.03.04 21:49, Nicolau C. Saldanha at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 On Wed, Mar 17, 2004 at 08:43:39PM -0300, Claudio Buffara wrote:
 on 17.03.04 20:26, Nicolau C. Saldanha at [EMAIL PROTECTED] wrote:
 O fato de R ser completo é usado na demonstração. Se é isso que você
 quer dizer com crucial, muito bem.  Mas existem subcorpos X contidos
 em R com a mesma cardinalidade de R e não completos.
 
 Interessante. Quais seriam estes subcorpos? Extensoes transcendentes de Q?
 Tais como Q(Pi)? Ou precisamos adjuntar uma infinidade de numeros
 transcendentes a Q?
 
 Você precisa adjuntar um conjunto *não enumerável* de transcendentes,
 senão o corpo continua enumerável.
 
Claro! Q(Pi) = corpo das funcoes racionais em Pi. E se voce adjuntar um
conjunto apenas enumeravel de transcendentes voce soh fica com o corpo dos
quocientes de polinomios de varias variaveis nestes transcendentes, que
ainda eh enumeravel.

 Alias, falando nisso, como provar que uma tal extensao eh diferente de R?
 
 Realmente, esta é a dificuldade.

Por esta resposta, eu imagino que os matematicos nao sabem nem como comecar
a resolver esse problema no caso geral. Tudo bem. Eu volto a perguntar daqui
a uns 250 anos...

[]s,
Claudio.



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Re: [obm-l] Iezzi de novo...

2004-03-17 Por tôpico Webmaster - Cnaval
Olá rick!
Tem um teorema que diz mais ou menos isso(teorema de bozano, se n me
engano), --  se f(a).f(b)  0 então existe um número ímpar de raízes entre
a e b --- ...(fazendo o gráfico fica bem visível isso, dois valores de f,
de sinais contrários, estão em lados opostos do eixo dos X, então se a
função é contínua ela corta o eixo dos X pelo menos uma vez).
Aplicando isso no seu problema, fica -  f(-1).f(0)  0 .:. (3m - 2 -2m +
3m)(0 + 0 + 3m) = (4m - 2)(3m)  0
que é verdade entre 1/2 e 0...e como há um número ímpar menor que 2 de
raízes nesse intervalo(uma raiz),
logo .:. 0 m  1/2   espero que seja isso, se tiver algo errado me
corrijam!

[]´s
Igor Castro


- Original Message -
From: Rick [EMAIL PROTECTED]
To: OBM [EMAIL PROTECTED]
Sent: Sunday, July 02, 2000 9:53 PM
Subject: [obm-l] Iezzi de novo...


 Prezado membros,
 ai vai mais um probleminha do Iezzi.
 1) Determinar m na equacao do 2 grau (3m-2)x^2+2mx+3m=0 para que tenha
 uma unica raiz entre -1 e 0.

 P,s: Uma duvida simploria, mas que sempre me induz ao erro: Em uma
 inequacao, quando ocorre a inversao do  conectivo? ou seja, por exemplo,
 quando o simbolo  passa a ser =? (estah correto chamar esses simbolos de
 conectivo?)

 Grato pela ajuda...
   Rick


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 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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[obm-l] RE: [obm-l] Números complexos como matriz

2004-03-17 Por tôpico Artur Costa Steiner
Isto me parece mais um caso tipico de isomorfismo, que identifica o conjunto
dos complexos - no caso, o corpop dos complexos - com o conjunto das
matrizes -tambem um corpo - da forma que vc citou. Um isomorfismo eh uma
bijecao entre dois corpos que preserva as operacoes de adicao e de
multiplicacao neles definidas. Se A e B sao corpos e f:A- B eh um
isomorfismo, entao para todos x e y em A temos f(x+y) = f(x) + f(y) e f(x*y)
= f(x)* f(y), onde + e * devem ser entendidas conforme definidas nos corpos
A e B. 
Eh atraves de um isomorfismoque chegamos aa representacao dos complexos
na forma a+ b*i, a qual nos permite considerar que numeros reais sao
complexos com parte imaginaria nula. Tambem atraves de isomorfismo podemos
idenficar o corpo das matrizes quadradas de ordem 1 e termo real com o corpo
dos reais.
Artur

-Original Message-
From: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] On
Behalf Of Rafael
Sent: Wednesday, March 17, 2004 10:12 PM
To: OBM-L
Subject: [obm-l] Números complexos como matriz

Pessoal,

Eu estava lendo que existe um estudo sobre números complexos, no qual um
número complexo z = a + bi pode ser tratado como uma matriz quadrada 2x2 da
forma: a_11 = a; a_12 = -b; a_21 = b; a_22 = a. Todas as propriedades dos
números complexos poderiam ser obtidas através de matrizes, resultando em
processos que transformam as características geométricas dos números
complexos em algo simples.

Até agora, notei que a raiz quadrada do determinante da matriz é o módulo
de
z. Alguém conhece mais sobre o assunto? Como se chama esse estudo?


Obrigado,

Rafael de A. Sampaio

=
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Re: [obm-l] Números complexos como matriz

2004-03-17 Por tôpico Claudio Buffara
Alias, dentro do espirito dessa lista, e pra mostrar a utilidade e o poder
desse conceito de isomorfismo, tente resolver este problema que caiu na OMMS
em 1999:

Seja M o conjunto de todas as matrizes da forma:
a  -b
b   a
onde a e b sao numeros reais.

Determine todas as matrizes A pertencentes a M tais que A^1999 = 1999*I.

[]s,
Claudio.

on 17.03.04 21:51, Claudio Buffara at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 on 17.03.04 22:11, Rafael at [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
 Pessoal,
 
 Eu estava lendo que existe um estudo sobre números complexos, no qual um
 número complexo z = a + bi pode ser tratado como uma matriz quadrada 2x2 da
 forma: a_11 = a; a_12 = -b; a_21 = b; a_22 = a. Todas as propriedades dos
 números complexos poderiam ser obtidas através de matrizes, resultando em
 processos que transformam as características geométricas dos números
 complexos em algo simples.
 
 Até agora, notei que a raiz quadrada do determinante da matriz é o módulo de
 z. Alguém conhece mais sobre o assunto? Como se chama esse estudo?
 
 Esse eh um exemplo de isomorfismo, no caso entre dois corpos (conjuntos
 munidos de duas operacoes sujeitas as mesmas regras que, digamos, o conjunto
 dos racionais com adicao e multiplicacao).
 
 Um isomorfismo entre os corpos A e B eh uma bijecao f: A - B tal que f(x+y) =
 f(x)+f(y) e f(xy) = f(x)f(y) para quaisquer x, y em A.
 
 No seu caso, A = corpo dos complexos, munido das duas operacoes usuais -
 adicao e multiplicacao) e B = corpo das matrizes reais 2x2 da forma descrita
 acima, munido das operacoes de adicao e multiplicacao de matrizes.
 
 Por exemplo, o polinomio caracteristico da matriz:
 a  -b
 b   a
 eh p(x) = x^2 - 2ax + a^2 + b^2.
 Uma das raizes eh justamente a + bi.
 
 A existencia desse isomorfismo diz que, para todos os efeitos, pelo menos
 quanto ao comportamento algebrico dos seus elementos, A e B sao o mesmo
 corpo.
 
 []s,
 Claudio.




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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] limite usando l'hopital

2004-03-17 Por tôpico Tio Cabri st




Prezados 
colegas, gostaria, se fosse possível, que me ajudassem no seguintelimite 
abaixo:lim (sen(x)/x)^(1/x^2) , quando x tende a 
zero.Gostaria de resolvê-lo usando l'hopital, caso não desse de outro 
jeitoqualquer.


Re: [obm-l] word problems

2004-03-17 Por tôpico Faelccmm
E os dois restantes, como resolver ?



Em uma mensagem de 16/3/2004 04:34:07 Hora padro leste da Am. Sul, [EMAIL PROTECTED] escreveu:


2) Suppose you have a lemonade stand, and when you charge $1 per cup of lemonade you sell 60 cups. But when you raise you price to $2 you only sell 30 cups. Write an equation for the number of cups you sell as a function of the price you charge.Denote *C*; for number of cups, and *P*; for the price you charge. Assume the function in linear. 


3) Given below are five statements 1, 2, 3, 4  5. There are 4 alternative sets of combinations of 3 statements each, out of which only 1 combination is logically compatible and correct. Find the correct combination. 1.If x increases, y increases 2.If x decreases, z decreases 3.If y decreases, z decreases 4.x and y cannot decrease together 5.If x decreases, y decreases a) 1, 5, 4 b) 2, 3, 4 c)1, 2, 4 d) 2, 4, 5 






[obm-l] sistema decimal e inducao

2004-03-17 Por tôpico Faelccmm
Ola pessoal, 


Fiquei em duvida nestes 2 problemas:


1) It is impossible to *reverse* a number by multiplying it by 2. In other words,there is no number of the form abcd, for example, such that abcd x 2 = dcba.That holds true for all numbers, not just four-digit ones. 
However,there is a three-digit number abc in base 8 such that abc x 2 = cba. Can you find that number? 

2) If,in a room with n people (n=2), every person shakes hands once with everyother person, prove that there are (n^(2)-n)/2 handshakes. 







Re: [obm-l] word problems

2004-03-17 Por tôpico Rafael
Rafael,

Para o problema 2, sejam a e b os parmetros da funo linear que queremos
obter:

C(P) = aP + b

C(1) = a + b = 60
C(2) = 2a + b = 30

Resolvendo o sistema: a = -30  e  b = 90

Logo, C(P) = -30P + 90


Para o problema 3,

a) se x cresce, ento y cresce;
se x decresce, ento y decresce;
x e y no podem decrescer juntas (contradio a 5)

b) se x decresce, ento z decresce;
se y decresce, ento z decresce;
x e y no podem decrescer juntas (verdadeiro)

c) se x cresce, ento y cresce;
se x decresce, ento z decresce;
x e y no podem decrescer juntas (contradio a 1)

d) se x decresce, ento z decresce;
x e y no podem decrescer juntas
se x decresce, ento y decresce (contradio a 4)


Abraos,

Rafael de A. Sampaio





- Original Message -
From: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Thursday, March 18, 2004 2:01 AM
Subject: Re: [obm-l] word problems


E os dois restantes, como resolver ?



Em uma mensagem de 16/3/2004 04:34:07 Hora padro leste da Am. Sul,
[EMAIL PROTECTED] escreveu:



2) Suppose you have a lemonade stand, and when you charge $1 per cup of
lemonade you sell 60 cups. But when you raise you price to $2 you only sell
30 cups. Write an equation for the number of cups you sell as a function of
the price you charge.Denote *C*; for number of cups, and *P*; for the price
you charge. Assume the function in linear.


3) Given below are five statements 1, 2, 3, 4  5. There are 4 alternative
sets of combinations of 3 statements each, out of which only 1 combination
is logically compatible and correct. Find the correct combination.

1.If x increases, y increases
2.If x decreases, z decreases
3.If y decreases, z decreases
4.x and y cannot decrease together
5.If x decreases, y decreases

a)  1, 5, 4 b) 2, 3, 4 c)1, 2, 4 d) 2, 4, 5


=
Instrues para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] sistema decimal e inducao

2004-03-17 Por tôpico Rafael
Para o problema 1, teremos:

a,b,c pertencem a {0,1,2,3,4,5,6,7}

(64a + 8b + c)*2 = 64c + 8b + a
128a + 16b + 2c = 64c + 8b + a
62c - 8b = 127a

100  (abc)  400, logo a = 1 ou 2 ou 3

a = 1 == 62c - 8b = 127 == não possui soluções inteiras

a = 2 == 62c - 8b = 254 == b = 7  e  c = 5

a = 3 == 62c - 8b = 381 == não possui soluções inteiras


Assim, (275) * 2 = (572).


Sobre o problema 2, vamos pensar:

Se n = 2, então uma pessoa cumprimentará outra pessoa e só.

Pela fórmula, 2(2-1)/2 = 1 aperto de mão

Supondo que isso seja verdade para n = p, ou seja, que os apertos de mão
sejam sempre números naturais, provar-se-á que também o será para n = p + 1.

Hipótese: p(p-1)/2 é um número natural
Tese: p(p+1)/2 é um número natural

Seja k um número natural,
p(p-1)/2 = k == p(p-1) + 2p - 2p = 2k == p(p+1)/2 = k+p

Assim, provou-se pelo PIF que os apertos de mão serão números naturais, pois
k e p, por hipótese, são naturais.

No entanto, vale a pena entender o porquê dessa fórmula. Ela decorre do
Princípio Fundamental da Contagem: na sala há n pessoas que cumprimentarão
(n-1) pessoas, pois ninguém cumprimenta a si mesmo (!!). Como cada aperto de
mão envolve duas pessoas, contamos o dobro dos apertos de mão, então
dividimos por dois: n(n-1)/2.


Abraços,

Rafael de A. Sampaio





- Original Message -
From: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Thursday, March 18, 2004 2:18 AM
Subject: [obm-l] sistema decimal e inducao


Ola pessoal,


Fiquei em duvida nestes 2 problemas:


1) It is impossible to *reverse* a number by multiplying it by 2. In other
words,there is no number of the form abcd, for example, such that abcd x 2 =
dcba.That holds true for all numbers, not just four-digit ones.
However,there is a three-digit number abc in base 8 such that abc x 2 = cba.
Can you find that number?

2) If,in a room with n people (n=2), every person shakes hands once with
everyother person, prove that there are (n^(2)-n)/2 handshakes.



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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