[obm-l] Desafio

2006-05-26 Por tôpico Alamir Rodrigues

Provar que a soma de dois números ímpares sempre dará um númer par.


Re: [obm-l] PROBLEMA DE GEOMETRIA PLANA - S61

2006-05-26 Por tôpico rsarmento

Mensagem Original:
Data: 15:03:54 25/05/2006
De: ricardo.bioni [EMAIL PROTECTED]
Assunto: Re: [obm-l] PROBLEMA DE GEOMETRIA PLANA - S61



Os triângulos ABE e BED são congruentes de tal forma que o ângulo AEB é
igual ao ângulo BED, pois AB = BD e o ângulo ABE é igual ao ângulo EBD, além
de terem o lado BE em comum. Sabendo que os ângulos BAE e ABC tem a mesma
medida, e sendo o ângulo ABE alfa, o ângulo BEA é 180° - 3alfa e o ângulo
BED é 2alfa, então alfa é igual a 36°, portanto o ângulo AEB é 72°.



Obrigado,

Estou com uma coleção de exercícios de mat, com aproximadamente 100
exercícios cada livrinho
(são dez ou onze) o autor é o prof Chistiano Sena de BHE, estou
tentando resolve-los
(como exercício mental) e as vezes agarro em alguns estou no,  80
(aproximadamente) do primeiro
de GEO PLANO e existe alguns (8 aproximadamente) que agarrei esse erá
um.

at

Sarmento


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Re: [obm-l] Desafio

2006-05-26 Por tôpico rsarmento

Mensagem Original:
Data: 07:02:47 26/05/2006
De: Alamir Rodrigues [EMAIL PROTECTED]
Assunto: [obm-l] Desafio



Provar que a soma de dois números ímpares sempre dará um númer par.




Seja M impar e N impar

M = MP + 1 sendo que MP é par ( todo numero par + 1 é impar)

N = NP  + 1 sendo que NP é par

então MP + NP + 1 + 1 -   MP é par, NP é par, 1 + 1 = 2 par
MP + NP + 2 (soma de três números par é par).


at

Sarmento

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Re: [obm-l] Desafio

2006-05-26 Por tôpico Eduardo Casagrande Stabel
Olá!Complementando a resposta do Sarmento.Pelo algoritmo da divisão de Euclides, todo número inteiro x pode se escrever como x = 2q + r, com 0 = r  2 (q e r inteiros). Portanto um número inteiro x que não é par (que não é divisível por 2) tem de se escrever como x = 2q + 1.
Falou!DudaEm 26/05/06, [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED]
 escreveu: Mensagem Original: Data: 07:02:47 26/05/2006 De: Alamir Rodrigues 
[EMAIL PROTECTED] Assunto: [obm-l] Desafio Provar que a soma de dois números ímpares sempre dará um númer par.Seja M impar e N impar
M = MP + 1 sendo que MP é par ( todo numero par + 1 é impar)N = NP+ 1 sendo que NP é parentão MP + NP + 1 + 1 - MP é par, NP é par, 1 + 1 = 2 parMP + NP + 2 (soma de três números par é par).
atSarmentoAqui na Oi Internet você ganha ou ganha. Além de acesso grátis comqualidade, ganha contas ilimitadas de email com 1 giga cada uma. Ganha
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RES: [obm-l] sobrejetividade e abertos

2006-05-26 Por tôpico Artur Costa Steiner
Qual topologia estah definida em L? para falarmos em conjuntos abertos de L,
temos necessariamente que estabelecer uma topologia, que possivelmente se
origina de uma norma definida em L.

Se F eh o conjunto das funcoes definidas em um conjunto X e com valores em
R, uma forma usual de se normar F e definir a norma ||.|| de cada um de seus
elemntos f por ||f|| = supremo{|f(x|  | x estah em X}. Se f tiver valores em
R^m, a mesma definicao se aplica, bastando considerar |f(x)| como a norma
euclidiana do vetor f(x). Mas para que estah definicao atenda aas
propriedades de uma norma (um mumero real =0), eh necessario que F seja
composto por funcoes limitadas, a menos que se admita que a norma possa ser
infinita.  

No caso bem simples em que m= n =1 e as funcoes sao continuas, L eh a
familia da funcoes f:R-R dadas por f(x) = k*x, k em R. Todas sao bijetoras.
Mas se normarmos L conforme acima definido, todas a funcoes terao norma
infinita e a distancia ||f1 - f2|| entre 2 funcoes distintas de L eh sempre
infinita. Se, entretanto, restringirmos as f de L a um compacto de R, um
intervalo fechado e limitado, por exemplo, entao a definicao fica bem clara
e L torna-se um espaco metrico.

Artur

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]
nome de Felipe Nobili
Enviada em: terça-feira, 23 de maio de 2006 17:19
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: [obm-l] sobrejetividade e abertos




Seja L(R^n,R^m) o conjunto das transformações lineares
de R^n - R^m. como provar que as transformações
lineares sobrejetivas formam um conjunto aberto em
L(R^n,R^m)? 
Como provar que as transformações lineares injetivas
também forma conjunto aberto?

obrigado.

__
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Re: [obm-l] sobrejetividade e abertos

2006-05-26 Por tôpico Eduardo Casagrande Stabel
A norma que geralmente se usa é||L|| = sup { |L(x)| : |x| = 1 }Em 26/05/06, Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED]
 escreveu:Qual topologia estah definida em L? para falarmos em conjuntos abertos de L,
temos necessariamente que estabelecer uma topologia, que possivelmente seorigina de uma norma definida em L.Se F eh o conjunto das funcoes definidas em um conjunto X e com valores emR, uma forma usual de se normar F e definir a norma ||.|| de cada um de seus
elemntos f por ||f|| = supremo{|f(x|| x estah em X}. Se f tiver valores emR^m, a mesma definicao se aplica, bastando considerar |f(x)| como a normaeuclidiana do vetor f(x). Mas para que estah definicao atenda aas
propriedades de uma norma (um mumero real =0), eh necessario que F sejacomposto por funcoes limitadas, a menos que se admita que a norma possa serinfinita.No caso bem simples em que m= n =1 e as funcoes sao continuas, L eh a
familia da funcoes f:R-R dadas por f(x) = k*x, k em R. Todas sao bijetoras.Mas se normarmos L conforme acima definido, todas a funcoes terao normainfinita e a distancia ||f1 - f2|| entre 2 funcoes distintas de L eh sempre
infinita. Se, entretanto, restringirmos as f de L a um compacto de R, umintervalo fechado e limitado, por exemplo, entao a definicao fica bem clarae L torna-se um espaco metrico.Artur-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]]Emnome de Felipe NobiliEnviada em: terça-feira, 23 de maio de 2006 17:19
Para: obm-l@mat.puc-rio.brAssunto: [obm-l] sobrejetividade e abertosSeja L(R^n,R^m) o conjunto das transformações linearesde R^n - R^m. como provar que as transformações
lineares sobrejetivas formam um conjunto aberto emL(R^n,R^m)?Como provar que as transformações lineares injetivastambém forma conjunto aberto?obrigado.__
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Re: [obm-l] Integral

2006-05-26 Por tôpico Rogerio Ponce
Ola' Daniel,
seja F(t) a integral indefinida de f(t).

Entao, como F(xy) - F(x) e' independente de x, a
derivada dessa diferenca em relacao a x e' nula.
Logo, y*f(xy)-f(x)=0 para qualquer x,y.

Fazendo t=2y e x=2, podemos escrever
 (t/2)*f(t) - f(2) = 0 , ou seja,
 f(t)=4/t ,
que nos leva a F(t) = 4*ln(t).

Portanto, a integral de f(t)dt entre 1 e x , vale
 4*ln(x) - 4*ln(1) = 4*ln(x).

[]'s
Rogerio Ponce



--- Daniel Regufe [EMAIL PROTECTED] escreveu:

Uma funcao f eh continua em todo eixo real positivo e
tem a propriedade q para toda a escolha de x0 e y0 a
integral de x ate xy de f(t)dt eh independente de x(ou
seja, somente de y). Se f(2) = 2 calcular o valor da
integral de 1 ate x de f(t)dt. para todo x  0.

[]'s
Daniel Regufe





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Re: [obm-l] Cos 7º

2006-05-26 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Thu, May 25, 2006 at 11:55:06AM -0300, Júnior wrote:
 Como calcular  cos7º ?

Eu imagino que você esteja interessado no valor exato pois
é muito fácil calcular o valor aproximado com vários programas
de computador. Por exemplo, com o maple,

 evalf(cos(7*Pi/180));
  0.9925461516413220349800615893305841090437

Eu suponho que você saiba que

cos(36 graus) = c36 := (1+sqrt(5))/4;
sen(36 graus) = s36 := sqrt(5-sqrt(5))/(2*sqrt(2));
cos(15 graus) = c15 := sqrt(2+sqrt(3))/2;
sen(15 graus) = s15 := sqrt(2-sqrt(3))/2;

Assim 

cos(21 graus) = c21 := c36*c15+s36*s15;

Como cos(3t) = 4 cos^3(t) - 3 cos(t), cos(7 graus) é uma
das raízes de

4*x^3 - 3*x - c21 = 0;

O maple confirma que as três raízes são
cos(127 graus) = -0.6018150231520482799179770004414898414256,
cos(247 graus) = -0.390731128489273755062084590942676180,
cos(  7 graus) =  0.9925461516413220349800615893305841090437.

Como se demonstra nos cursos de teoria de Galois, não é possível
chegar numa fórmula com radicais reais para as raízes deste polinômio.

Talvez você goste de saber que cos(7 graus) é a segunda mair raiz de

 48 46  44
281474976710656 z   - 3377699720527872 z   + 18999560927969280 z

  42   40   38
 - 66568831992070144 z   + 162828875980603392 z   - 295364007592722432 z

   36   34
 + 411985976135516160 z   - 452180272956309504 z

   32   30
 + 396366279591591936 z   - 280058255978266624 z

   28  26  24
 + 160303703377575936 z   - 74448984852135936 z   + 28011510450094080 z

 22 2018
 - 8500299631165440 z   + 2064791072931840 z   - 397107008634880 z

   16  14 12
 + 59570604933120 z   - 6832518856704 z   + 583456329728 z

10   8 6   4 2
 - 35782471680 z   + 1497954816 z  - 39625728 z  + 579456 z  - 3456 z  + 1


As raízes são +-cos(k graus) e +-sen(k graus) para
k = 1, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43.

[]s, N.
=
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] RES: [obm-l] Cos 7º

2006-05-26 Por tôpico Artur Costa Steiner


-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]
nome de Nicolau C. Saldanha
Enviada em: sexta-feira, 26 de maio de 2006 13:28
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: Re: [obm-l] Cos 7º

Esta conclusao eh tambem decorencia da Teoria de Galois?

Artur


Talvez você goste de saber que cos(7 graus) é a segunda mair raiz de

 48 46  44
281474976710656 z   - 3377699720527872 z   + 18999560927969280 z

  42   40
38
 - 66568831992070144 z   + 162828875980603392 z   - 295364007592722432 z

   36   34
 + 411985976135516160 z   - 452180272956309504 z

   32   30
 + 396366279591591936 z   - 280058255978266624 z

   28  26
24
 + 160303703377575936 z   - 74448984852135936 z   + 28011510450094080 z

 22 2018
 - 8500299631165440 z   + 2064791072931840 z   - 397107008634880 z

   16  14 12
 + 59570604933120 z   - 6832518856704 z   + 583456329728 z

10   8 6   4 2
 - 35782471680 z   + 1497954816 z  - 39625728 z  + 579456 z  - 3456 z  +
1


As raízes são +-cos(k graus) e +-sen(k graus) para
k = 1, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43.

[

=
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Re: [obm-l] Cos 7�

2006-05-26 Por tôpico rlalonso
On Fri, Maio 26, 2006, Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED]
said:

 Talvez você goste de saber que cos(7 graus) é a segunda mair raiz de
 
  48 46  44
 281474976710656 z   - 3377699720527872 z   + 18999560927969280 z
 
   42   40   38
  - 66568831992070144 z   + 162828875980603392 z   - 295364007592722432 z
 
36   34
  + 411985976135516160 z   - 452180272956309504 z
 
32   30
  + 396366279591591936 z   - 280058255978266624 z
 
28  26  24
  + 160303703377575936 z   - 74448984852135936 z   + 28011510450094080 z
 
  22 2018
  - 8500299631165440 z   + 2064791072931840 z   - 397107008634880 z
 
16  14 12
  + 59570604933120 z   - 6832518856704 z   + 583456329728 z
 
 10   8 6   4 2
  - 35782471680 z   + 1497954816 z  - 39625728 z  + 579456 z  - 3456 z  + 1
 
 
 As raízes são +-cos(k graus) e +-sen(k graus) para
 k = 1, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43.


 Magnífico.  Onde será que eu posso achar algo que explique como
construir esse polinômio ... Acredito que não deva ser nada simples.

Ronaldo.



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[obm-l] Galois e polinômio irredutível [era: Achar as raizes z^4+4]

2006-05-26 Por tôpico Luís Lopes

Sauda,c~oes,

Guardei esta msg pois estava esperando um momento
oportuno para voltar a ela. A msg do N. sobre cos7 foi
este momento.

Tenho dúvidas e comentários sobre o título do assunto.

===
Ache as 4 raizes da equação z^4+4 = 0: Use-as para fatorar z^4+4
em fatores quadraticos com coeficientes reais.
===

Se você sabe que todo polinômio pode ser fatorado (nos Reais) em
produtos de primeiro e segundo grau, entao tá quase pronto:


Isso eu sabia mas tinha dúvidas. A msg do N. reforçou a dúvida.

Nesse caso é fácil pois conhecemos as raízes: 1 + i, 1 - i, -1 + i, -1 - i

z^4+4 = (z^2 + 2z + 2) (z^2 - 2z + 2)

Seja agora p(x) um polinômio com coeficientes nos reais, em particular
do 3o. grau. Sabe-se que se as três raízes forem reais e diferentes, este
pol. é irredutível nos reais.

Pegamos o polinômio da msg do N.

cos(21 graus) = c21 := c36*c15+s36*s15;

Como cos(3t) = 4 cos^3(t) - 3 cos(t), cos(7 graus) é uma
das raízes de

4*x^3 - 3*x - c21 = 0;

O maple confirma que as três raízes são
cos(127 graus) = -0.6018150231520482799179770004414898414256,
cos(247 graus) = -0.390731128489273755062084590942676180,
cos(  7 graus) =  0.9925461516413220349800615893305841090437.

Como se demonstra nos cursos de teoria de Galois, não é possível
chegar numa fórmula com radicais reais para as raízes deste polinômio.
===
Observe que as três raízes são reais e diferentes (solução trigonométrica e
aproximada).
Então este polinômio NÃO pode ser fatorado (nos Reais) em
produtos de primeiro e segundo grau, não é verdade???

Mas pode ser fatorado nos complexos, não? (Com radicais complexos).

No caso de polinômios em Z[x] e do 3o. grau conheço livros e os casos
onde isto acontece (discussão do discriminante e das raízes). Não
estou lembrado se há a mesma discussão para Z[x] e pol. de grau 4.

Gostaria de comentários sobre os pol. de grau 3 e 4 em Z[x] que
são redutíveis e irredutíveis nos R/C.

Obrigado.

[]'s
Luis



From: Bernardo Freitas Paulo da Costa [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: Re: [obm-l] Achar as raizes z^4+4
Date: Fri, 28 Apr 2006 22:47:43 +0200

Se você sabe que todo polinômio pode ser fatorado (nos Reais) em
produtos de primeiro e segundo grau, entao tá quase pronto:

1) as raízes sao todas complexas, logo é impossível que haja fatores
de primeiro grau com coeficientes reais

2) você entao pegas as raízes conjugadas (exercício : mostre que de um
polinômio real saem apenas raízes complexas em pares conjugados (a +
bi  e a - bi) e de mesma multiplicidade) e faz o produto dos monômios
x - raiz e x - conjugado(raiz), que você sabe (prove!) que vai dar um
polinômio do segundo grau com coeficientes reais. Você obtem aqui:

Primeiro, vamos calcular raiz(2i) = número de módulo raiz(2) e ângulo
1/2 pi = 1 + i (meio força bruta essa) e portanto deduzimos as 4
raízes na forma dada pelo Aldo:
1 + i, 1 - i, -1 + i, -1 - i

Os pares conjugados dao entao:
(x - (1 + i))(x - (1 - i)) = x^2 - 2i x + 2
(x - (-1 + i))(x - (-1 - i)) = x^2 + 2i x + 2

Abraços,
--
Bernardo Freitas Paulo da Costa


On 4/28/06, Iuri [EMAIL PROTECTED] wrote:

z^4 +4 = 0
+-sqrt(2i) e +-sqrt(2i)i sao as raizes. Mas nao consegui fatorar em termos
com coeficientes reais.


On 4/28/06, [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Favor como achar as raizes

 Ache as 4 raizes da equação z^4+4 = 0: Use-as para fatorar z^4+4 em
fatores
 quadraticos com coeficientes reais.



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Galois e polin ômio irredutível [era: Achar as raizes z^4+4]

2006-05-26 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Fri, May 26, 2006 at 08:09:36PM +, Luís Lopes wrote:
 Sauda,c~oes,
 
 Guardei esta msg pois estava esperando um momento
 oportuno para voltar a ela. A msg do N. sobre cos7 foi
 este momento.
... (cortando um monte de coisa aqui) ...
 4*x^3 - 3*x - c21 = 0;
 
 O maple confirma que as três raízes são
 cos(127 graus) = -0.6018150231520482799179770004414898414256,
 cos(247 graus) = -0.390731128489273755062084590942676180,
 cos(  7 graus) =  0.9925461516413220349800615893305841090437.
 
 Como se demonstra nos cursos de teoria de Galois, não é possível
 chegar numa fórmula com radicais reais para as raízes deste polinômio.
 ===
 Observe que as três raízes são reais e diferentes (solução 
 trigonométrica e
 aproximada).
 Então este polinômio NÃO pode ser fatorado (nos Reais) em
 produtos de primeiro e segundo grau, não é verdade???

Claro que pode! A fatoração dele é
4(x - c7)(x - c127)(x - c247)

onde c7 = cos(7 graus), c127 = cos(127 graus), c247 = cos(247 graus).
Não sei se entendi muito bem o que você quer dizer com solução
trigonométrica e aproximada. As raízes são *exatamente* c7, c127 e c247.
É claro que as expansões decimais acima são apenas aproximações.
 
 Mas pode ser fatorado nos complexos, não? (Com radicais complexos).

A expressão radicais reais na minha mensagem talvez tenha sido a fonte
da sua confusão. Existe uma fórmula para encontrar as raízes de um polinômio
de grau 3: pq não usar este método acima? A razão é que a resposta seria
insatisfatória por ser um pouco tautológica: encontraríamos

c7 = (z21^(1/3) + z339^(1/3))/2

onde z21 = cos(21 graus) + i sen(21 graus) e
z339 = cos(21 graus) - i sen(21 graus).

A maneira óbvia de calcular z21^(1/3) é usar a forma polar e chegaríamos
à conclusão nem um pouco surpreendente que c7 = cos(7 graus).

A pergunta que fica no ar é se não podemos fazer esta álgebra final
(a de resolver a equação de grau 3) de alguma outra forma para termos
uma formula para c7 onde permitiríamos expressões da forma a^(1/3)
(ou até a^(1/n)) para a *real*. A resposta é não.
 
 No caso de polinômios em Z[x] e do 3o. grau conheço livros e os casos
 onde isto acontece (discussão do discriminante e das raízes). Não
 estou lembrado se há a mesma discussão para Z[x] e pol. de grau 4.
 
 Gostaria de comentários sobre os pol. de grau 3 e 4 em Z[x] que
 são redutíveis e irredutíveis nos R/C.

p = z^4 + 2 é irredutível em Z como pode ser verificado pelo critério
de Eisenstein. Ou, de forma mais elementar, podemos observar que as
raízes são aw, aw^(-1), aw^3, aw^(-3) onde a = 2^(1/4) e
w = exp(pi i/4) = (1+i)/sqrt(2). A única forma de fatorar p em R é
((z - aw)(z - aw^(-1)) ((z - aw^3)(z - aw^(-3)) =
(z^2 - a^3 z + 1)(z^2 + a^3 z + 1).
Como a^3 não é inteiro, p é irredutível em Z.

[]s, N.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Cos 7�

2006-05-26 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Fri, May 26, 2006 at 07:00:22PM -, [EMAIL PROTECTED] wrote:
 On Fri, Maio 26, 2006, Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED]
 said:
 
  Talvez voc� goste de saber que cos(7 graus) � a segunda mair raiz de
  
   48 46  44
  281474976710656 z   - 3377699720527872 z   + 18999560927969280 z
  
42   40   
  38
   - 66568831992070144 z   + 162828875980603392 z   - 295364007592722432 z
  
 36   34
   + 411985976135516160 z   - 452180272956309504 z
  
 32   30
   + 396366279591591936 z   - 280058255978266624 z
  
 28  26  
  24
   + 160303703377575936 z   - 74448984852135936 z   + 28011510450094080 z
  
   22 2018
   - 8500299631165440 z   + 2064791072931840 z   - 397107008634880 z
  
 16  14 12
   + 59570604933120 z   - 6832518856704 z   + 583456329728 z
  
  10   8 6   4 2
   - 35782471680 z   + 1497954816 z  - 39625728 z  + 579456 z  - 3456 z  
  + 1
  
  
  As ra�zes s�o +-cos(k graus) e +-sen(k graus) para
  k = 1, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43.
 
 
  Magn�fico.  Onde ser� que eu posso achar algo que explique como
 construir esse polin�mio ... Acredito que n�o deva ser nada simples.

Se a pergunta � como eu fiz para obter estes coeficientes todos,
eu usei o maple:

 Digits := 40:
 ppc := 1:
 for i to 89 do if ( igcd(i,180) = 1 ) \
 then ppc := ppc * ( x^2 - evalf(2*cos(Pi*i/180))^2 ) : fi: od:

At� aqui eu montei o polin�mio com as ra�zes +-2cos(k graus) e +-2sen(k graus).
Note que estou fazendo contas aproximadas, ent�o os coeficientes tamb�m
estar�o aproximados. Mas eu sei que eles deveriam ser inteiros ent�o
um arredondamento deve obter os coeficientes corretos.

 ppcs := sort(expand(ppc)):
 ppct := sort(add(round(coeff(ppcs,x,i))*x^i,i=0..48));

 48   46 44  42   4038
ppct := x   - 48 x   + 1080 x   - 15136 x   + 148092 x   - 1074528 x

36 34 32  30
 + 5995185 x   - 26320356 x   + 92286216 x   - 260824576 x

  28   26   24   22
 + 597177831 x   - 1109376324 x   + 1669616130 x   - 2026629360 x

   20   18  16  14
 + 1969138215 x   - 1514843020 x   + 908975295 x   - 417023856 x

  12 108   6  4
 + 142445393 x   - 34943820 x   + 5851386 x  - 619152 x  + 36216 x

2
 - 864 x  + 1

Eu quero verificar se os arredondamentos foram confi�veis, ent�o eu fa�o:

 sort(ppcs-ppct);
   -37  46 -35  44 -34  42 -33  40 -32  38
-0.1 10x   + 0.1 10x   - 0.1 10x   + 0.1 10x   - 0.1 10x

 -32  36 -31  34  -30  32 -30  30
 + 0.7 10x   - 0.2 10x   + 0.14 10x   - 0.5 10x

  -29  28 -29  26 -29  24 -29  22
 + 0.13 10x   - 0.2 10x   + 0.6 10x   - 0.9 10x

 -29  20 -29  18  -29  16  -29  14
 + 0.9 10x   - 0.8 10x   + 0.51 10x   - 0.26 10x

 -30  12  -30  10  -31  8  -32  6
 + 0.9 10x   - 0.27 10x   + 0.53 10x  - 0.66 10x

  -33  4   -34  2  -37
 + 0.46 10x  - 0.143 10x  + 0.34 10

Os maiores erros s�o da ordem de 10^(-29), ent�o parece estar tudo bem.
Mais um teste: vamos achar algumas ra�zes:

 fsolve(ppct,x=1.9..2.0);

1.912609511926070962677301633236837924019,

1.948740129570470457079388960176537666010,

1.963254366895327906993009799636281638637,

1.985092303282644069960123178661168218087,

1.999695390312782478314023117627829703385
  
A maior de todas (a �ltima) deve ser 2*cos(1 grau),
a anterior deve ser 2*cos(7 graus). Vamos verificar.

 evalf(2*cos(7*Pi/180));
   1.985092303282644069960123178661168218087
  
Tudo bem. Agora para termos um polin�mio com ra�zes iguais
aos pr�prios cos e sen, basta substituir x por 2z:

 sort(subs(x=2*z,ppct));
 48 46  44
281474976710656 z   - 3377699720527872 z   + 18999560927969280 z

  42   40   38
 - 66568831992070144 z   + 162828875980603392 z   - 295364007592722432 z

   36   34
 + 411985976135516160 z   - 452180272956309504 z

   32   30
   

[obm-l] Re: [obm-l] Galois e polinômio irredutível [era: Achar as raizes z^4+4]

2006-05-26 Por tôpico Luís Lopes

Sauda,c~oes,

Oi N.,

O que quero dizer seria mais fáxil com um exemplo.

Mas seja p(x) = x^3 + px + q = 0. (*) Z[x]

Para achar as raízes , calcule D = q^2/4 + p^3/27 e
suponha D0. (3 raízes reais distintas e não racionais por hipótese).

Calculamos phi = Arccos\frac{q\sqrt{27}}{2p\sqrt{-p}}

e as raízes de (*) são:

x_1 = 2\sqrt{-p/3}cos(phi/3) = A cos(phi/3)

x_2 = A cos(phi/3 + 2\pi/3)

x_3 = A cos(phi/3 + 4\pi/3)

Infelizmente não me ocorre um exemplo numérico mas acho que
o exemplo clássico de cos20 serve.

No caso dos x_i não serem números algébricos posso dizer que
o polinômio se fatora em (x-x_1)(x-x_2)(x-x_3) ?

Pela sua resposta Claro que pode! A fatoração dele é

4(x - c7)(x - c127)(x - c247)


acho que posso.

Mas li que no caso acima onde D0 o polinômio é irredutível
(sem raiz racional, é claro).


[]'s
Luis


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] diferencial ajuda

2006-05-26 Por tôpico Marcus Aurélio








1-
resolva a seguinte equação
diferencial

    dy/dx=(x 2+
3 y2)/2xy com y(1)=2










[obm-l] N. binomial

2006-05-26 Por tôpico Klaus Ferraz
Prove que [(2+sqrt(3))^n] é impar para todo n natural. [] detona a parte inteira.
		 
Yahoo! Messenger com voz - Instale agora e faça ligações de graça. 

[obm-l] somatorio

2006-05-26 Por tôpico Klaus Ferraz
Calcule : sum(k=0-n)k^2*C(n,k)*5^kgab: 5n(5n+1)6^(n-2). 
		 
Yahoo! doce lar. Faça do Yahoo! sua homepage.

Re: [obm-l] Desafio

2006-05-26 Por tôpico Marcelo Salhab Brogliato



Olá,
todo numero impar pode ser escrito como 
2k+1..
assim:

x = 2r + 1
y = 2s + 1

x+y = 2r+2s+2 = 2(r+s+1) que é par..
abraços,
Salhab

  - Original Message - 
  From: 
  Alamir Rodrigues 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Friday, May 26, 2006 7:02 AM
  Subject: [obm-l] Desafio
  
  
  Provar que a soma de dois números ímpares sempre dará um númer 
  par.


Re: [obm-l] diferencial ajuda

2006-05-26 Por tôpico Marcelo Salhab Brogliato



olá marcos,

faca assim:

seja u = y/x ... y = ux ... dy = u + 
xdu

sabemos tbem que: (x^2 + 3y^2)/2xy = (1 + 
3(y/x)^2)/2(y/x) .. assim:

u + xdu = (1 + 3u^2)/2u

ok.. agora ficou tranquilo né?

xdu = (1 + u^2)/2u

2u/(1+u^2) du = 1/x

assim:

ln(1+u^2) = ln(x) + C

1+u^2 = kx

mas u = y/x.. assim:

1 + y^2/x^2 = kx

y^2 + x^2 = kx^3

abraços,
Salhab

  - Original Message - 
  From: 
  Marcus Aurélio 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Friday, May 26, 2006 11:27 PM
  Subject: [obm-l] diferencial ajuda
  
  
  1- 
  resolva a seguinte equação 
  diferencial
   
  dy/dx=(x 2+ 3 y2)/2xy com 
  y(1)=2