[obm-l] Maximização

2007-03-30 Por tôpico viniciusobotelho
Bom dia.
Gostaria de obter de vocês uma opinião a respeito de dois problemas de 
maximização:

Uma empresa de artigos de couro fabrica dois tipos de produtos: malas e 
mochilas. A empresa tem quatro departamentos para fabricação. As malas são 
vendidas com lucro de R$ 50 / un e o lucro por unidade da mochila é R$ 40. As 
quantidades de horas necessárias para confeccionar cada produto, assim como o 
número total de horas disponíveis em cada departamento, são apresentados a 
seguir:
Departamento 1
Horas / dia: 300
Horas necessárias (mala): 2
Horas necessárias (mochila): 0 (não produz)
Departamento 2
Horas / dia: 540
Horas necessárias (mala): 0 (não produz)
Horas necessárias (mochila): 3
Departamento 3
Horas / dia: 440
Horas necessárias (mala): 2
Horas necessárias (mochila): 2
Departamento 4
Horas / dia: 300
Horas necessárias (mala): 6/5
Horas necessárias (mochila): 3/2

Maximizar o lucro da empresa.

Uma empresa fabrica três tipos de madeira compensadas (placas de aglomerados) 
e possui três departamentos de produção: 1, 2 e 3. Os dados abaixo resumem a 
produção em horas por unidade de cada um dos três departamentos de produção, o 
tempo máximo disponível em cada departamento e o lucro unitário de cada placa:

Departamento I: Tempo disponível: 900h
Departamento II: Tempo disponível: 400h
Departamento III: Tempo disponível: 600h

Placa A (lucro por unidade fabricada: R$ 40):
Operações em horas (departamento I): 2h
Operações em horas (departamento II): 2h
Operações em horas (departamento III): 4h

Placa B (lucro por unidade fabricada: R$ 30):
Operações em horas (departamento I): 5h
Operações em horas (departamento II): 5h
Operações em horas (departamento III): 2h

Placa C (lucro por unidade fabricada: R$ 20):
Operações em horas (departamento I): 10h
Operações em horas (departamento II): 3h
Operações em horas (departamento III): 2h

Maximizar o lucro da empresa.

Equação e inequações do primeiro problema (mala = x; mochila = y):
Função lucro: 50(x1+x2+x3+x4) + 40(y1+y2+y3+y4)
Restrições de cada departamento:
2x1 + 0y1 = 300
3y2 + 0x2 = 540
2x3 + 2y3 = 440
(6/5)x4 + (3/2)y4 = 300

Equação e inequações do segundo problema:
Função lucro: 40a + 30b + 20c
Restrições de cada departamento:
2a+5b+10c=900
2a+5b+3c=400
4a+2b+2c=600

Minha dúvida é: a soma da maximização de cada uma das partes é igual à 
maximização do todo? Ou eu devo considerar essas restrições interdependentes e 
fazer um sistema linear de quatro (no primeiro problema) ou três (no segundo 
problema) inequações?
Se a soma da maximização de cada uma das partes puder ser considerada a 
maximização do todo, qual deveria ser o enunciado para que as restrições 
pudessem, nos dois problemas, ser interdependentes?

Obg,
Vinícius


[obm-l] Derivadas

2007-03-30 Por tôpico Leandro A
Gostaria de saber onde posso encontrar uma lista as derivadas mais famosas,

Leandro

Re:[obm-l] Funcoes

2007-03-30 Por tôpico claudio.buffara
f(1) = f(1-0) = 1-f(0) = 1
f(1/3) = f(1)/2 = 1/2
f(2/3) = f(1-1/3) = 1-f(1/3) = 1-1/2 = 1/2 = f(1/3) ==
esta funcao nao eh crescente - pode ser no maximo nao-decrescente.
Supondo que seja, prosseguimos...
1/3 = x = 2/3 == f(x) = 1/2.

f(1/9) = f(1/3)/2 = 1/4 == f(8/9) = 3/4
f(2/9) = f(2/3)/2 = 1/4 == f(7/9) = 3/4
Logo, 
1/9 = x = 2/9 == f(x) = 1/4
3/9 = x = 6/9 == f(x) = 2/4
7/9 = x = 8/9 == f(x) = 3/4.

f(1/27) = f(1/9)/2 = 1/8 == f(26/27) = 7/8
f(2/27) = f(2/9)/2 = 1/8 == f(25/27) = 7/8
f(7/27) = f(7/9)/2 = 3/8 == f(20/27) = 5/8
f(8/27) = f(8/9)/2 = 3/8 == f(19/27) = 5/8
 Logo,
1/27 = x = 2/27 == f(x) = 1/8
3/27 = x = 6/27 == f(x) = 2/8
7/27 = x = 8/27 == f(x) = 3/8.
9/27 = x = 18/27 == f(x) = 4/8
19/27 = x = 20/27 == f(x) = 5/8
21/27 = x = 24/27 == f(x) = 6/8
25/27 = x = 26/27 == f(x) = 7/8

A esse ponto, parece claro que estamos lidando com sub-intervalos de [0,1] da 
forma [m/3^k,n/3^k].

18 = 2*3^2   e   2*3^6 = 1458  1991  2187 = 3^7 ==
2/3^5  18/1991  1/3^4 ==
temos que achar f(2/3^5) e f(1/3^4).

f(2/3^5) = f(2/3^4)/2 = f(2/3^3)/4 = (1/8)/4 = 1/32
f(1/3^4) = f(1/3^3)/2 = (1/8)/2 = 1/16 = 2/32 ==
1/32 = f(18/1991) = 1/16.
Logo, temos que melhorar nossa aproximacao de 18/1991 por meio de fracoes da 
forma n/3^k.

Sabemos que 2/3^5  18/1991  3/3^5.
E quanto a 3^6?
18/1991 = x/3^6 == x = 18*729/1991 == 6  x  7.

f(6/3^6) = f(2/3^5) = 1/32
f(7/3^6) = f(7/3^5)/2 = f(7/3^4)/4 = f(7/3^3)/8 = 3/64.
Ainda nao foi suficiente...

18/1991 = x/3^7 == x = 18*2187/1991 == 19  x  20
f(19/3^7) = f(19/3^3)/2^4 = (5/8)/16 = 5/128
f(20/3^7) = f(20/3^3)/2^4 = (5/8)/16 = 5/128 = f(19/3^7)

Conclusao: f(18/1991) = 5/128.


[]s,
Claudio.


-- Cabeçalho original ---

De: [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Cópia: 
Data: Thu, 29 Mar 2007 22:46:18 -0300
Assunto: [obm-l] Funcoes

 Oi,
 
 Eu pedi ajuda nesse problema mas nao chegou o email, entao to mandando de
 novo, desculpem se chegar duas vezes.
 
 Seja f uma funcao crescente definida para todo numero real x, 0 = x = 1,
 tal que f(0)=0, f(x/3)=f(x)/2 e f(1 - x)=1 - f(x). Encontre f(18/1991).
 
 


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re:[obm-l] Calculo

2007-03-30 Por tôpico claudio.buffara
Analise Matematica, que eh o embasamento teorico do calculo, ou seja, com 
demonstracoes rigorosas de todos os teoremas.
Eu sugiro comecar com os livros do Elon Lages Lima, que sao otimos e baratos.
Analise Real, vols. 1 e 2  e  Curso da Analise - vols. 1 e 2.
Todos publicados pelo Impa.

[]s,
Claudio.

-- Cabeçalho original ---

De: [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Cópia: 
Data: Thu, 29 Mar 2007 22:30:06 +
Assunto: [obm-l] Calculo

 Olá para todos.
 
 O que se estuda depois de calculo diferencial e integral?Bem eu ja estudei 
 os dois livros do leithold e agora eu quero continuar os estudos nessa area, 
 mas eu tava dando uma olhada em algunss livros de calculo avançado, e a 
 ementa parece ser a mesma. Alguem poderia me dar uma luz e sugerir umas 
 bibliografias.
 
 Desde ja agradeço
 
 _
 Chegou o Windows Live Spaces com rede social. Confira 
 http://spaces.live.com/
 
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 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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[obm-l] raízes comuns e IME 56

2007-03-30 Por tôpico Luís Lopes

Sauda,c~oes,

Oi Claudio,

Seja mdc(m,n)=d.

Como provar que mdc(x^n-1,x^m-1)=x^d-1 ?

Resumindo minhas tentativas, x^n-1=(x^d-1)p(x)
e x^m-1=(x^d-1)q(x) com grau[p(x)]=n-d ;
x^m-1=(x^d-1)q(x) com grau[q(x)]=m-d .
Não consigo ver que mdc(p(x),q(x))=k ,
ou seja, p e q são primos.

Fiz uma busca e encontrei o site

http://everything2.com/index.pl?node_id=1736976lastnode_id=0

Gostei.

E pra terminar, um problema do IME 56. Não sei se faz parte
do arquivo do Sérgio.

Determine n natural para que (z+a)^n - z^n - a^n = 0, onde
a é um real diferente de zero e z = a.e^{2\pi i/3}.

[]'s
Luís

_
MSN Busca: fácil, rápido, direto ao ponto.  http://search.msn.com.br

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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re:[obm-l] Funcoes

2007-03-30 Por tôpico claudio.buffara
 
  Seja f uma funcao não-decrescente definida em [0,1] e
  tal que f(0)=0, f(x/3)=f(x)/2 e f(1 - x)=1 - f(x). Encontre f(18/1991).
 

Mais interessante do que este problema específico é observar que a imagem de f 
é densa em [0,1] apesar de f ser constante num conjunto de medida integral em 
[0,1]. Ou seja, o conjunto D das descontinuidades de f tem medida nula.
Duas perguntas:
1. Você reconhece D?
2. Como D tem medida nula, f é integrável. Quanto vale Integral(0...1) f(x)dx?

[]s,
Claudio.


[obm-l] sen(nx)

2007-03-30 Por tôpico vandermath
Olá colegas da lista! 

Alguém conhece uma expressão que forneça o sen(nx) em função apenas de 
sen(x)? 

Obrigado, 

Vanderlei 

Re: [obm-l] sen(nx)

2007-03-30 Por tôpico Marcelo Salhab Brogliato

Olá,

z = cosx + isenx

z^n = cos(nx) + isen(nx) = [ cos(x) + isen(x) ]^n

basta abrir o da direita e pegar a parte imaginaria..

[ cos(x) + isen(x) ]^n = Somatório(i=0 até n) [ C(n, i) * (isen(x))^i * 
(cos(x))^(n-i) ]


sabemos que i^0 = 1, i^1 = 1, i^2 = -1, i^3 = -i, i^4 = 1

assim, a parte imaginária é:

sen(nx) = Somatório(i=0 até n, i=4k+1 ou i=4k+3) [ C(n, i) * (isen(x))^i * 
(cos(x))*^(n-i) ]/i


abracos,
Salhab


- Original Message - 
From: vandermath [EMAIL PROTECTED]

To: obm-l@mat.puc-rio.br
Sent: Friday, March 30, 2007 12:43 PM
Subject: [obm-l] sen(nx)


Olá colegas da lista!

Alguém conhece uma expressão que forneça o sen(nx) em função apenas de
sen(x)?

Obrigado,

Vanderlei 


=
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re: [obm-l] sen(nx)

2007-03-30 Por tôpico Arlane M S Silva
   Vc pode usar a fórmula de De Moivre:
   (cosx+isenx)^n=cos(nx)+isen(nx). Agora aplique o Binômio de Newton:
   (cosx+isenx)^n=SOMA_j [C(n-j,j)(cosx)^(n-j)(isenx)^(j)], j=0,...,n , onde
  C(n-j,j) é o coeficiente binomial. Depois comece a trabalhar com a parte
imaginária deste somatório.

Citando vandermath [EMAIL PROTECTED]:

 Olá colegas da lista! 
 
 Alguém conhece uma expressão que forneça o sen(nx) em função apenas de 
 sen(x)? 
 
 Obrigado, 
 
 Vanderlei 


-- 
Arlan Silva
=
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=


[obm-l] Algebra e calculo

2007-03-30 Por tôpico kaye oliveira da silva

Olá para todos.

Alguem poderia me sugerir algumas bibliografias de algebra linear e equações 
diferencias.


Desde ja agradeço.

_
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http://mobile.msn.com/


=
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Maximiza�

2007-03-30 Por tôpico Carlos Eddy Esaguy Nehab

Oi, Vinícius,

Como é meu hábito, ao invés de resolver  problema básicos postados, 
vou dar o caminho das pedras, propondo outro problema simples para 
você ter uma percepção geométrica dos problemas propostos:


Imagine que você queira obter o maior valor possível para Z = x + 2y, 
sabendo que:


(1)  x = 0
(2)  y = 0
(3)  x + y = 5
(4)  3x + 2y = 6

Note que todas as restrições são lineares e se você pensar no plano 
xy perceberá que cada restrição define uma região do plano.

(1) região do 1 e 4 quadrantes;
(2) região do 1 e 2 quadrantes;
(3) região abaixo da reta que passa pelos pontos (0;5) e (5;0);
(4) região acima da reta que passa pelos pontos (2;0) e (0;3).

A interseção destas regiões é um quadrilátero de vértices nos pontos 
(2;0); (5;0); (0;3) e (0;5).


Agora imagine que você faça Z = 2 e Z = 4 na função objetivo que você 
quer maximizar...


Veja que as reta  4 = x + 2y  e 6 = x + 2y são paralelas e quanto 
maior o valor de Z, mais alto essas estão no plano (ou seja, se você 
vai aumentando z, o gráfico da reta  z = x + 2y vai subindo...


Ora, desejamos um par (x;y) que esteja na região delimitada pelo 
quadrilátero  e que torne a expressão z = x + 2y máxima, certo?


Se você concorda que o valor de z procurado deva corresponder a uma 
reta que encoste na regão do quadrilátero e que esteja o mais alto 
possível, você entendeu a interpretação geométrica do problema de 
programação linear.


E então a solução corresponde ao par (x; y) que é a interseção das 
retas  x + y = 5   e  3x + 2y = 6   (veja as restrições 3 e 4).  Daí 
basta calcular o valor de z para este par.


Espero ter ajudado.

Abraços,
Nehab

At 07:25 30/3/2007, you wrote:

Bom dia.
Gostaria de obter de vocês uma opinião a respeito de dois problemas 
de maximização:


Uma empresa de artigos de couro fabrica dois tipos de produtos: 
malas e mochilas. A empresa tem quatro departamentos para 
fabricação. As malas são vendidas com lucro de R$ 50 / un e o lucro 
por unidade da mochila é R$ 40. As quantidades de horas necessárias 
para confeccionar cada produto, assim como o número total de horas 
disponíveis em cada departamento, são apresentados a seguir:

Departamento 1
Horas / dia: 300
Horas necessárias (mala): 2
Horas necessárias (mochila): 0 (não produz)
Departamento 2
Horas / dia: 540
Horas necessárias (mala): 0 (não produz)
Horas necessárias (mochila): 3
Departamento 3
Horas / dia: 440
Horas necessárias (mala): 2
Horas necessárias (mochila): 2
Departamento 4
Horas / dia: 300
Horas necessárias (mala): 6/5
Horas necessárias (mochila): 3/2

Maximizar o lucro da empresa.

Uma empresa fabrica três tipos de madeira compensadas (placas de 
aglomerados) e possui três departamentos de produção: 1, 2 e 3. Os 
dados abaixo resumem a produção em horas por unidade de cada um dos 
três departamentos de produção, o tempo máximo disponível em cada 
departamento e o lucro unitário de cada placa:


Departamento I: Tempo disponível: 900h
Departamento II: Tempo disponível: 400h
Departamento III: Tempo disponível: 600h

Placa A (lucro por unidade fabricada: R$ 40):
Operações em horas (departamento I): 2h
Operações em horas (departamento II): 2h
Operações em horas (departamento III): 4h

Placa B (lucro por unidade fabricada: R$ 30):
Operações em horas (departamento I): 5h
Operações em horas (departamento II): 5h
Operações em horas (departamento III): 2h

Placa C (lucro por unidade fabricada: R$ 20):
Operações em horas (departamento I): 10h
Operações em horas (departamento II): 3h
Operações em horas (departamento III): 2h

Maximizar o lucro da empresa.

Equação e inequações do primeiro problema (mala = x; mochila = y):
Função lucro: 50(x1+x2+x3+x4) + 40(y1+y2+y3+y4)
Restrições de cada departamento:
2x1 + 0y1 = 300
3y2 + 0x2 = 540
2x3 + 2y3 = 440
(6/5)x4 + (3/2)y4 = 300

Equação e inequações do segundo problema:
Função lucro: 40a + 30b + 20c
Restrições de cada departamento:
2a+5b+10c=900
2a+5b+3c=400
4a+2b+2c=600

Minha dúvida é: a soma da maximização de cada uma das partes é igual 
à maximização do todo? Ou eu devo considerar essas restrições 
interdependentes e fazer um sistema linear de quatro (no primeiro 
problema) ou três (no segundo problema) inequações?
Se a soma da maximização de cada uma das partes puder ser 
considerada a maximização do todo, qual deveria ser o enunciado para 
que as restrições pudessem, nos dois problemas, ser interdependentes?


Obg,
Vinícius



Re: [obm-l] Re: [obm-l] Congruência modular

2007-03-30 Por tôpico Ronaldo Alonso

Olá Bruna.  Vc pode pensar assim que não está errado.
 Creio que sua pergunta tem a ver com propriedades da congruência quevc ainda 
não está familiarizada.
Por exemplo: Se b ≡ 1 mod 2   então b^2 ≡ 1 mod 2A pergunta q vc deve estar se 
fazendo, é como isso é concluído?
   As congruências podem ser somadas e multiplicadas, por exemplo tomeduas 
congruências:a  ≡ b mod cc  ≡ d mod c
então temos que (ac)  ≡  (bd) mod c
   Voltando ao exemplo anterior, tome duas congruencias
b ≡ 1 mod 2b ≡ 1 mod 2
multiplique as duas:
  b^2 ≡  1 mod 2
(sacou?).   Agora tome duas congruências:

  b^2 ≡  1 mod 2   1 ≡  1 mod 2
 some uma com a  outra:

  b^2 + 1 ≡ ( 1 + 1) mod 2   ≡   2  mod 2   ≡   0  mod 2
2 e 0 pertencem a mesma classe de congruência módulo 2 (os pares) portanto .. ≡ 
  8 ≡ 6 ≡  4 ≡  2 ≡   0  mod 2
 Acho que essa página pode acrescentar algo::  
http://math.usask.ca/encryption/lessons/lesson05/page4.html
 Em relação a exercícios novos é só vc entrar em contato com o pessoal que 
jáparticipou de olimpiadas brasileiras ou internacionais que eles tem 
bastantematereial e experiência podem te fornecer.   Espero que minha humilde 
contribuição tenha te ajudado.
[]s
Ronaldo Luiz Alonso
On 3/29/07, Bruna Carvalho [EMAIL PROTECTED] wrote: Marcelo, muito obrigado acho que agora foi, só fiquei na 
dúvida em uma coisa, só pra ver se estou no caminho certo. quando você afirno que b^2+1 ≡ 2 ≡ 0 (mod 2) b^2+1 
= 0 (mod 2) porque 2 ≡ 0 (mod 2) assim 2 divide 2, ou seja, deixa resto 0. assim b^2+1 ≡ 0 ≡ 2 (mod 2). 
mais uma coisa vocês tem mais alguns exercicios desse tipo pra mim treinar um pouco. Bjnhos, muito obrigado 
pela atenção e paciência comigo.

-- -Analista de 
DesenvolvimentoConselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de SP.
=
Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] o menor valor

2007-03-30 Por tôpico Ronaldo Alonso

Olá Cláudio. Obrigado pela referência, vou dar uma olhada.
Eu mesmo confesso que não sei porque o método funciona.

On 3/28/07, claudio.buffara [EMAIL PROTECTED] wrote:

Infelizmente, a maioria das pessoas que usa multiplicadores de Lagrange
segue apenas uma receita de bolo, sem ter a menor
ideia de por que o metodo funciona. Uma boa explicacao encontra-se no cap. 4
do livro Analise Real - vol.2 do Elon Lages Lima,
publicado pelo Impa.

No entanto, nesse caso, dah pra fazer com matematica do ensino medio:

Como x^2+y^2=1, o problema eh minimizar 2y-6x+1 sujeita a x^2+y^2=1.
Uma ideia razoavel eh fazer x = cos(t), y = sen(t) e cair no problema:
Minimizar f(t) = 2*sen(t) - 6*cos(t) + 1 =
raiz(40)*(sen(t)*(2/raiz(40)) - cos(t)*(6/raiz(40))) + 1 =
raiz(40)*sen(t-a) + 1, onde cos(a) = 2/raiz(40) e sen(a) = 6/raiz(40).

O valor minimo de f(t) ocorre quando sen(t-a) = -1 ==
f(t) = 1 - raiz(40) = 1 - 2*raiz(10).
Nesse caso, t - a = -pi/2 + 2kpi == t = a - pi/2 + 2kpi ==
x = cos(t) = cos(a - pi/2) = sen(a) = 3/raiz(10)
y = sen(t) = sen(a - pi/2) = -cos(a) = -1/raiz(10)

[]s,
Claudio.


-- Cabeçalho original ---

De: [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Cópia:
Data: Wed, 28 Mar 2007 13:43:52 -0300
Assunto: Re: [obm-l] o menor valor

 Ah... só mais uma coisa... esqueci o link:

http://en.wikipedia.org/wiki/Lagrange_multipliers


 On 3/28/07, Ronaldo Alonso [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
  Só pra complicar um pouco, essa dá para resolver com cálculo
  usando multiplicadores de Lagrange, isto é minimizar o valor
  de uma função sujeita a uma restrição.
 No caso a função é  f(x,y) = x^2 + y^2 - 6x + 2y  e a restrição é
  g(x,y) = x^2 + y^2 = 1
 
Vc forma uma função auxiliar h(x,y) = f(x,y) - lambda * g(x,y)
  Faz as derivadas parciais de h(x,y) iguais a zero, calcula lambda usando
o
  vínculo
  e substitui os valores de x e y que fazem com que tornam h mínimo (para
  isso vc tem
  que resolver um sisteminha.
 
 Alguém se habilita a usar esse esquema para conferir a resposta?
 
  []s a todos.
 
 
 
 
  On 3/26/07, vitoriogauss [EMAIL PROTECTED] wrote:
  
   legal essa maneira ...gostei
  
  
Já que vc. gosta de G.A. (brincadeira) pode considerar a primeira
   equação como a de uma circunferência centrada em O, de raio unitátio,
e
   procurar o raio de outra com centro em (3,-1) que tangencia a
primeira.
   
Deve obter o menor valor como 1 - sqrt10
   
[]s
   
vitoriogauss [EMAIL PROTECTED] escreveu:
se x^2 + y^2 = 1, o menor valor de x^2 + y^2 - 6x + 2y é
   
Vitório Gauss
   
   
   
  
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
   
  
=
   
   
 __
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   Vitório Gauss
  
  
  
  
=
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  --
  -
  Analista de Desenvolvimento
  Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de SP.




 --
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 Analista de Desenvolvimento
 Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de SP.




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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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[obm-l] SOMA{1,n} tg (kx)

2007-03-30 Por tôpico Rafael

Como se calcula o somatorio com k de 1 até n de tg (kx) ?

Aceito qualquer metodo de resolucao, mas se conseguirem transformar
isso numa soma telescopica melhor ainda.

Muito Obrigado.
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 RAFAEL

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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re: [obm-l] o menor valor

2007-03-30 Por tôpico Carlos Eddy Esaguy Nehab

Oi, Ronaldo,

Complementando a dica do Claudio, veja que a uma interpretação 
geométrica ajuda...


x2 + y2 = 1 é uma circunferência de centro na origem e raio 1.
Considere que você deseja minimizar a expressão z = 2y -6x +1 (vide 
Claudio, abaixo) que, para cada valor de z,  corresponde a uma reta 
paralela à reta  y = 3x.


Logo, você deseja a reta mais alta que tangencia a circunferência 
(deu para sacar?).  Pense em vários valores de z e no gráfico das 
retas correspondentes.


Com o par (x;y) procurado é esta interseção, por uma simples 
semelhança de triângulos (imagine que a reta tangente está traçada) , 
tal par (x; y) é tal que y = -x/3 (pois o ponto está no segundo 
quadrante) .  Logo, substituindo na circunferência, chegamos ao 
resultado já fornecido pelo Claudio.


Obs: enviei estas observações pois hoje mesmo  postei um comentário 
sobre programação linear  bem geométrico e acho que a interpretação 
geométrica é muito útil em problemas simples como os postados para, 
depois, entendermos os realmente complicados...


Abraços,
Nehab


At 19:11 30/3/2007, you wrote:

Olá Cláudio. Obrigado pela referência, vou dar uma olhada.
Eu mesmo confesso que não sei porque o método funciona.

On 3/28/07, claudio.buffara [EMAIL PROTECTED] wrote:

Infelizmente, a maioria das pessoas que usa multiplicadores de Lagrange
segue apenas uma receita de bolo, sem ter a menor
ideia de por que o metodo funciona. Uma boa explicacao encontra-se no cap. 4
do livro Analise Real - vol.2 do Elon Lages Lima,
publicado pelo Impa.

No entanto, nesse caso, dah pra fazer com matematica do ensino medio:

Como x^2+y^2=1, o problema eh minimizar 2y-6x+1 sujeita a x^2+y^2=1.
Uma ideia razoavel eh fazer x = cos(t), y = sen(t) e cair no problema:
Minimizar f(t) = 2*sen(t) - 6*cos(t) + 1
raiz(40)*(sen(t)*(2/raiz(40)) - cos(t)*(6/raiz(40))) + 1 =
raiz(40)*sen(t-a) + 1, onde cos(a) = 2/raiz(40) e sen(a) = 6/raiz(40).

O valor minimo de f(t) ocorre quando sen(t-a) = -1 ==
f(t) = 1 - raiz(40) = 1 - 2*raiz(10).
Nesse caso, t - a = -pi/2 + 2kpi == t = a - pi/2 + 2kpi ==
x = cos(t) = cos(a - pi/2) = sen(a) = 3/raiz(10)
y = sen(t) = sen(a - pi/2) = -cos(a) = -1/raiz(10)

[]s,
Claudio.


-- Cabeçalho original ---

De: [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Cópia:
Data: Wed, 28 Mar 2007 13:43:52 -0300
Assunto: Re: [obm-l] o menor valor

 Ah... só mais uma coisa... esqueci o link:

http://en.wikipedia.org/wiki/Lagrange_multipliers


 On 3/28/07, Ronaldo Alonso [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
  Só pra complicar um pouco, essa dá para resolver com cálculo
  usando multiplicadores de Lagrange, isto é minimizar o valor
  de uma função sujeita a uma restrição.
 No caso a função é  f(x,y) = x^2 + y^2 - 6x + 2y  e a restrição é
  g(x,y) = x^2 + y^2 = 1
 
Vc forma uma função auxiliar h(x,y) = f(x,y) - lambda * g(x,y)
  Faz as derivadas parciais de h(x,y) iguais a zero, calcula lambda usando
o
  vínculo
  e substitui os valores de x e y que fazem com que tornam h mínimo (para
  isso vc tem
  que resolver um sisteminha.
 
 Alguém se habilita a usar esse esquema para conferir a resposta?
 
  []s a todos.
 
 
 
 
  On 3/26/07, vitoriogauss [EMAIL PROTECTED] wrote:
  
   legal essa maneira ...gostei
  
  
Já que vc. gosta de G.A. (brincadeira) pode considerar a primeira
   equação como a de uma circunferência centrada em O, de raio unitátio,
e
   procurar o raio de outra com centro em (3,-1) que tangencia a
primeira.
   
Deve obter o menor valor como 1 - sqrt10
   
[]s
   
vitoriogauss [EMAIL PROTECTED] escreveu:
se x^2 + y^2 = 1, o menor valor de x^2 + y^2 - 6x + 2y é
   
Vitório Gauss
   
   
   
  
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[obm-l] Re:[obm-l] raízes comuns e IME 56

2007-03-30 Por tôpico claudio\.buffara
-- Cabeçalho original ---

De: [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Cópia: 
Data: Fri, 30 Mar 2007 13:33:11 +
Assunto: [obm-l] raízes comuns e IME 56

 Sauda,c~oes,
 
 Oi Claudio,
 
 Seja mdc(m,n)=d.
 
 Como provar que mdc(x^n-1,x^m-1)=x^d-1 ?


Eh facil ver que x^d-1 divide x^m-1 e x^n-1.
(m = kd == x^m-1 = x^(kd)-1 = (x^d)^k-1 = (x^d-1)*p(x))

Suponhamos agora que f(x) divide x^m-1 e x^n-1.
Em particular, f(x) eh primo com x.

d = (m,n) == existem inteiros positivos r e s tais que d = rm - sn.
Alem disso, f(x) divide x^(rm)-1 e x^(sn)-1.
Logo, f(x) divide (x^(rm)-1)-(x^(sn)-1) = x^(rm)-x^(sn) = 
x^(sn)*(x^(rm-sn)-1) = x^(sn)*(x^d-1).
Mas f(x) eh primo com x^(sn). Logo, f(x) divide x^d-1.

Ou seja, (x^m-1,x^n-1) = x^d-1.


[]s,
Claudio.





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Re: [obm-l] SOMA{1,n} tg (kx)

2007-03-30 Por tôpico saulo nilson

produto de coska = f(a)
produto kcoska = n!f(a)
tira ln dos lados e deriva em relaçao a a
- somatgka =f´(a)/n!f(a)
soma tgka=-f´(a)/n!f(a)
f(a)=cosa*cos2a*cos3a*cos4a*cos5a*cosna

On 3/30/07, Rafael [EMAIL PROTECTED] wrote:


Como se calcula o somatorio com k de 1 até n de tg (kx) ?

Aceito qualquer metodo de resolucao, mas se conseguirem transformar
isso numa soma telescopica melhor ainda.

Muito Obrigado.
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 RAFAEL

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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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[obm-l] Divisor

2007-03-30 Por tôpico Pedro Costa
Será que tem uma maneira mais simples de fazer a 1° questão?


  1)  Que número divide 1108 , 1453 , 1844 e 2281, deixando, exatamente, o 
mesmo resto? 

  2) Um professor de matemática escreveu no quadro um poinômio f(x) com 
coeficientes inteiro e disse, '' Hoje é o dia do aniversário de meu 
filho.Quando a sua idade A é substituida por x , temos f(A) = A.Também f(o) = 
P, onde P é um número primo maior do que a ''. Qual é a idade do filho do 
professor ? 

[obm-l] Listas de outras matérias, alguem conhece?

2007-03-30 Por tôpico Fabrício Massula

Olá.
Boa noite.

Alguem conhece listas similares a esta, mas de outras matérias? Fisica...
Quimica... etc...
Não achei nenhuma ba no yahoo groups.

Obrigado, abraços!

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