[obm-l] Re: [obm-l] RES: [obm-l] Análise Real

2010-03-27 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
Oi Artur e Pedro,

a grande dificuldade desta questão é ver que G(x) está realmente
bem-definida, ou seja, que pegando os limites de f(x) para x- a, a
fora de X, eles existem e definem uma função contínua. Um exemplo
disso seria, por exemplo, a função f(x) = 1/x que não é uniformemente
contínua em (0,1], e portanto não podemos usar esse teorema para
extendê-la a [0,1]. Um outro exemplo seriam funções definidas apenas
nos racionais, mas de forma a fazer sempre uma oscilação muito grande
(tipo raiz(x) em x=0), e portanto não dar para definir nos
irracionais. A continuidade uniforme é exigida para evitar esses dois
fenômenos.

Enfim, um esquema de prova seria o seguinte:

Chame Y = fecho(X)
1) prove que para todo y em Y - X, existe lim x-y f(x). Chame esse
número de G(y). Defina, obviamente, G(x) = f(x) para x em X.
2) use a continuidade uniforme de f em X para mostrar que G(y) é
contínua nos pontos de X, mas com limites que podem vir por pontos de
Y - X também.
3) use de novo a continuidade uniforme para mostrar que G(y) é
contínua nos pontos de Y (agora a gente já sabe que funciona em X).

Deve dar para provar de forma mais rápida, acho que um bom livro de
análise / topologia de espaços métricos tem uma demonstração limpa
disso. (enfim, a generalidade máxima é com espaços uniformes, mas isso
é provavelmente abstrato demais para compreender o que está
acontecendo)

abraços,
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa


2010/3/27 Artur Costa Steiner steinerar...@gmail.com:
 Não sei se entendi bem o enunciado.  Se entendi, então veja que, como f é
 contínua, então, para todo real x, lim y - x f(y) = f(x). Logo, para todo x
 de X, temos que G(x) = f(x).    Como f é uniformemente contínua em R, é
 uniformemente contínua em todo subconjunto de R. Como G é a restrição de f a
 X, a conclusão segue-se deste fato.



 Artur



 De: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] Em nome
 de Pedro Belchior
 Enviada em: quinta-feira, 25 de março de 2010 22:07
 Para: Lista OBM
 Assunto: [obm-l] Análise Real



 Alguém pode me ajudar neste exercício

 Dada f:x -R uniformemente continua, defina G:X(barra) -R pondo G(x) = f(x)
 se x é um ponto isolado e G(x) = lim f(y) y-x se x é um ponto de
 acumulação. Prove que G é uniformente continua e G(x) = f(x) para todo x em
 X.


 Agradeço a todos

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[obm-l] Re: [obm-l] Problema sobre funções

2010-03-27 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
2010/3/27 marcone augusto araújo borges marconeborge...@hotmail.com:
 Alguem poderia resolver a questão:encontre todas as funções tais que
 f(x^2+f(y))=y+(f(x))^2 ?Agradeço por qualquer esclarecimento.

Equações funcionais, às vezes, tem método. Essa parece ser uma.

Métodos interessantes:
- substituir variáveis, por exemplo por 0. Ou y=-f(x)^2, ou qualquer
coisa que faça desaparecer um termo chato.
- provar alguma propriedade do tipo injetiva / sobrejetiva. Isso
permite de aplicar f várias vezes (injetiva) ou de substituir y por
x, tal que f(x) = 0, ou x, tal que f(x) = z (sobrejetiva).
- y = x também ajuda muitas vezes.
- achar um grupo G que deixa a sua função invariante, por exemplo
translações, homotetias, simetrias, ... Talvez, uma outra idéia seria
considerar h(x) = f(x) / F(x), ou f(x) - F(x) , para uma função
conhecida F(x), e ver que h(x) é invariante por translações inteiras,
... (essa idéia contém todas as outras, é a mais abstrata, e em geral
ela resolve tudo... o problema é achar o grupo)

abraços,
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa

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[obm-l] Re: [obm-l] Número Harmônico

2010-03-27 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
2010/3/27 Maycon Maia Vitali mayconm...@yahoo.com.br:
 Pessoal,

 Mais uma vez venho com uma dúvida que pode ser simples para a maioria:

 Qual método posso utilizar para resolver (colocar em forma de função) um
 somatório harmônico finito (dito número harmônico):
O que você chama de colocar em forma de função ?

 somatorio [i = 0 até n] 1/i = ?
Digamos que para mim, isso define muito bem uma função de N em R
(enfim, Q) cujos valores são justamente os números harmônicos. Você
gostaria de algo como uma forma fechada, sem precisar fazer a soma?

 E se fosse 1/i^2? Seria semelhante?
tudo depende da resposta acima... mas como você deve saber que essa
série converge, é mais fácil de dar uma resposta aproximada, se n é
grande :) (e o resto da série também é fácil de aproximar).

 Estou tentando fazer por *perturbação* (adorei esse método), mais acho que
 talvez existe algum caminho mais simples.
Existe um canhão da aproximação, que é a fórmula de somatória de
Euler-MacLaurin, acho que você vai gostar de ler a respeito.

Ah, uma referência bem geral (e extremamente completa) sobre somas é o
Graham-Knuth-Patashnik, Concrete Mathematics

 Abraços,
 Maycon Maia Vitali

abraços,
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa

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[obm-l] Provar por indução

2010-03-27 Por tôpico mhfm
Gostaria de pedir ajuda para provar por indução que fib(n + 2) = ((1 +
5^1/2))^n com n=0. Não encontro a substituição correta para terminar.
Desde já obrigada!
Maria

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Re: [obm-l] Re: [obm-l] Número Harmônico

2010-03-27 Por tôpico Maycon Maia Vitali

Fala Bernardo,

Obrigado pela resposta.

Colocar em forma de função é semelhante a dizer:

sum[i de A até B] i   = [Formula de PA]
sum[i de A até B] i^2 = [Formula de PG]

Entendeu?

Vou aproveitar e dar uma olhada no Knuth.

Abraços,
Maycon Maia Vitali

Bernardo Freitas Paulo da Costa escreveu:

2010/3/27 Maycon Maia Vitali mayconm...@yahoo.com.br:

Pessoal,

Mais uma vez venho com uma dúvida que pode ser simples para a maioria:

Qual método posso utilizar para resolver (colocar em forma de função) um
somatório harmônico finito (dito número harmônico):

O que você chama de colocar em forma de função ?


somatorio [i = 0 até n] 1/i = ?

Digamos que para mim, isso define muito bem uma função de N em R
(enfim, Q) cujos valores são justamente os números harmônicos. Você
gostaria de algo como uma forma fechada, sem precisar fazer a soma?


E se fosse 1/i^2? Seria semelhante?

tudo depende da resposta acima... mas como você deve saber que essa
série converge, é mais fácil de dar uma resposta aproximada, se n é
grande :) (e o resto da série também é fácil de aproximar).


Estou tentando fazer por *perturbação* (adorei esse método), mais acho que
talvez existe algum caminho mais simples.

Existe um canhão da aproximação, que é a fórmula de somatória de
Euler-MacLaurin, acho que você vai gostar de ler a respeito.

Ah, uma referência bem geral (e extremamente completa) sobre somas é o
Graham-Knuth-Patashnik, Concrete Mathematics


Abraços,
Maycon Maia Vitali


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[obm-l] Representação Decimal

2010-03-27 Por tôpico Walter Tadeu Nogueira da Silveira
Colegas,

Uma ajuda, por favor.

Calculando a raiz de 0,44..4 (cem 4´s) escrevi assim:

0,4444 = (444...4) x 10^-10
 0,4444 = 4(111...1) x 10^-10
0,4444 = 4x 10^-10[10^100 - 1]/ 9

Bom..espero que esteja claro.
Raiz (0,444..4) = (2x10^-50)/3 x Raiz[(10^100) - 1]

Preciso saber qual o 100º algarismo à direita da vírgula nessa
representação. Mas não consegui desenvolver a raiz que sobrou.

Obrigado.

--


[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Número Harmônico

2010-03-27 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
2010/3/27 Maycon Maia Vitali mayconm...@yahoo.com.br:
 Fala Bernardo,
Oi Maycon.

 Obrigado pela resposta.

 Colocar em forma de função é semelhante a dizer:

 sum[i de A até B] i   = [Formula de PA]
 sum[i de A até B] i^2 = [Formula de PG]

 Entendeu?
Ah, você quer dizer forma fechada. Tipo, porque eu acho que

\sum [n inteiro] exp(pi * i * n^2 * tau + 2*pi*i*z) é uma função. De z
e tau, inclusive.

Ah, acho que você quis dizer PA de segunda ordem para a segunda
fórmula que você botou.

 Vou aproveitar e dar uma olhada no Knuth.
Aproveite e dê uma olhada na definição de função. A melhor coisa
seria ver num livro de história da matemática, para ver como as
pessoas mudaram a forma de ver isso, até chegar na definição de hoje,
que é um conjunto de pares ordenados de AxB tal que bla bla bla.
Funções já foram polinômios, composições algébricas de funções
conhecidas, somas de séries, ...

Digamos que a única resposta exata, que eu conheça, para a série
harmônica, é ela mesma, H(n). Só para perturbar: você acha que se
fosse algo do tipo sin(n) + log(n) seria muito melhor ? O que é
melhor ?

 Abraços,
 Maycon Maia Vitali

abraços,
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa

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[obm-l] Re: [obm-l] Representação Decimal

2010-03-27 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
Walter: essa questão vem de um curso de uma matéria específica? Porque
eu acho que tem uma saída muito fácil porque o seu número é muito
próximo de 4/9... mas você teria que saber análise, ou pelo menos um
cálculo I muito bem.

2010/3/27 Walter Tadeu Nogueira da Silveira wtade...@gmail.com:
 Colegas,

 Uma ajuda, por favor.

 Calculando a raiz de 0,44..4 (cem 4´s) escrevi assim:

 0,4444 = (444...4) x 10^-10
 0,4444 = 4(111...1) x 10^-10
 0,4444 = 4x 10^-10[10^100 - 1]/ 9

 Bom..espero que esteja claro.
 Raiz (0,444..4) = (2x10^-50)/3 x Raiz[(10^100) - 1]

 Preciso saber qual o 100º algarismo à direita da vírgula nessa
 representação. Mas não consegui desenvolver a raiz que sobrou.

 Obrigado.

 --




-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa

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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Representação Decimal

2010-03-27 Por tôpico Walter Tadeu Nogueira da Silveira
Oi, Bernardo...

Pois é...ela é Olímpica...mas se fosse 0,4 eu faria dessa forma e
sairia 2/3 = 0,6... com resposta 6. Bom, mas não é assim. Posso fazer
essa aproximação?

O exercício dizia que havia cem 4´s. As opções eram:
a) 1  b) 2   c) 3   d) 4  e) 6

Ainda não saiu o gabarito...

Achei que seria 6,mas...aliás tentei colocar no Excel (vício meu...) e fui
colocando 2n´s 4. Ele sempre deu 6 com alguns 3 se fosse truncado.

Abs



Em 27 de março de 2010 16:16, Bernardo Freitas Paulo da Costa 
bernardo...@gmail.com escreveu:

 Walter: essa questão vem de um curso de uma matéria específica? Porque
 eu acho que tem uma saída muito fácil porque o seu número é muito
 próximo de 4/9... mas você teria que saber análise, ou pelo menos um
 cálculo I muito bem.

 2010/3/27 Walter Tadeu Nogueira da Silveira wtade...@gmail.com:
   Colegas,
 
  Uma ajuda, por favor.
 
  Calculando a raiz de 0,44..4 (cem 4´s) escrevi assim:
 
  0,4444 = (444...4) x 10^-10
  0,4444 = 4(111...1) x 10^-10
  0,4444 = 4x 10^-10[10^100 - 1]/ 9
 
  Bom..espero que esteja claro.
  Raiz (0,444..4) = (2x10^-50)/3 x Raiz[(10^100) - 1]
 
  Preciso saber qual o 100º algarismo à direita da vírgula nessa
  representação. Mas não consegui desenvolver a raiz que sobrou.
 
  Obrigado.
 
  --
 



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 Bernardo Freitas Paulo da Costa

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Walter Tadeu Nogueira da Silveira
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[obm-l] Fibonacci - Outras Sequências e Razão Áure a

2010-03-27 Por tôpico luiz silva
Pessoal,
 
Eu estava fazendo um trabalho no excel e fui “bincar” um pouco. Comecei a criar 
seqüências e analisar a relação entre dois elementos consecutivos. 
 
Assim, escolhendo aleatoriamente os dois primeiros elementos da seqüência, 
estabeleci uma relação de recorrência igual a relação de Fibonacci 
an+2=an+1+an-1. Para a minha surpresa, quaisquer que fossem os dois primeiros 
elementos (inteiros, racionais, irracionais...), o resultado era sempre o 
mesmo, quando olhava a razão an+1/an. Em todos os casos, eles convergiram 
rapidamente para a razão áurea (1,618.).
 
Resolvi atacar o problema, e encontrei essa solução. Porém, não estou certo que 
meu argumento esteja 100% correto(qdo aplico limites). Alguém pode me ajudar? 
Abaixo o desenvolvimento :
 
S = a, b, a+b, a+2b, 2a+3b, 3a+5b, 5a+8b, 8a+13b.
 
Analisando os elementos, percebemos que existe uma regra relacionando as 
constantes que multiplicam a e b:
 
Para  a : a+b, a+2b, 2a+3b, 3a+5b, 5a+8b, 8a+13b
  1, 1,   2, 3, 5,  8 
Para  b: a+b, a+2b, 2a+3b, 3a+5b, 5a+8b, 8a+13b
     1, 2, 3, 5,  8, 13
 
Estas duas seqüências são a própria seqüência de Fibinacci, e as constantes que 
estão multiplicando a e b são sempre Fn e Fn+1
 
Ps: É fácil verificar o que falei por indução.
 
Então, a relação entre os termos desta seqüência fica na forma :
 
R = (aFn+1+bFn+2)/(aFn+bFn+1)
 
Analisando esta fração, como a e b são constantes, veremos o que ocorre quando 
n varia:
 
Fazendo n→∞ , temos que Fn,Fn+1e Fn+2 tornam-se infinitmente grandes, assim :
R = (aFn+1+bFn+2)/(aFn+bFn+1) ≈ (Fn+1+Fn+2)/(Fn+Fn+1) =( Fn+3)/(Fn+2) = 
1,618.
 
Aparentemente, a e b não podem, ao mesmo tempo, tenderem a infinito ou a zero, 
pois aí teríamos uma indeterminação na fração.
 
Agradeço a ajuda de vcs.
 
Abs
Felipe
 


  

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[obm-l] Analise Real

2010-03-27 Por tôpico Pedro Belchior
Aguém pode me ajudar nesta


Seja f: X - R derivável no ponto a pertencente a X e a é ponto de
acumulação a direita e esquerda de X. Se as sequências x(n)  a  y(n) para
todo n e lim x(n) = lim y(n) = a , prove que lim [ f(y(n)) - f(x(n))] /
(y(n) - x(n)) = f ' (a).


[obm-l] Estatística e BBB

2010-03-27 Por tôpico luiz silva
Prezados,
 
Minha enteada estava chateada porque a Maroca saiu do BBB e reclamou comigo, 
falando que pela pesquisa da UOL quem sairia seria a Lia, com uma diferença 
de quase 20%.
 
Fui checar, e achei curioso. O número de votos foi de 1.437.000 (claro que 
podem ter votos repetidos, mas mesmo eliminado-se estes, creio que o número de 
pessoas votantes no site foi bem significativo, estatisticamente).
 
Fui além e descobri que em todos os outros paredões, a média de votos foi a 
mesma, e o resultado foi sempre o que ocorreu no programa global, com 
diferenças na faixa de 2-3%.
 
No paredão em questão, o resultado global inverteu o resultado da UOL, e a 
Maroca siau com 57% dos votos ( na UOL tinha 40%).
 
Para piorar, nas minhas pesquisas no site da UOL, encontrei uma declaração do 
diretor do programa falando o seguinte, justamente antes deste paredão :  As 
enquetes não tem valor, pois não contabilizam os votos via sms e 
ligações...etc...etc, um total desconhecimento de como as coisas funcionam 
na estatistica.
 
Isto não é estatisticamente muito estranho, dado as caracteristicas da amostra 
(tamanho e o fato de ser representativa com relação a população que vota no 
BBB)? O que, além de uma escolha global, poderia fazer com que o reultado final 
da pesquisa fosse tão diferente do que ocorreu ?
 
Abs
Felipe


  

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[obm-l] Re: [obm-l] Fibonacci - Outras Sequências e Razão Áurea

2010-03-27 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
Belíssima idéia, Luiz.

Só um detalhe: quando você vai passar o limite, você diz que (a F_n+1
+ b F_n+2) / (a F_n + b F_n+1) ~ (F_n+1 + F_n+2)/(F_n + F_n+1), o que
não é imediato. Porquê? Porque a definição de x_n ~ y_n é (x_n / y_n)
- 1, e o argumento de cortar o b e o a porque eles não tendem a
infinito é falso. Se não fosse Fibonacci, mas uma outra sequência,
não ia dar certo. (veja mais embaixo).

Primeiro, uma demonstração geral: o modo que eu diria fácil de ver é assim:

F_n+1 ~= phi F_n (phi = razão áurea). Portanto, a F_n+1 + b F_n+2 ~=
phi (a F_n + b F_n+1). E pronto, taí o teu phi, que vai ficando cada
vez melhor aproximado pelos quocientes, pouco importando o a e b
iniciais. Grande problema dessa solução, a gente não vê a velocidade
de convergência aparecer...

Mas uma coisa me deixou curioso, porque o seu equivalente funciona com
a sequência de Fibonacci. Veja só o que acontece se você usar a
definição :

Multiplicando em cruz as condições para x_n ~ y_n acontecer, você tem

(a F_n+1 + b F_n+2) / (a F_n + b F_n+1) ~ (F_n+1 + F_n+2)/(F_n + F_n+1)

sse (definição de equivalente: lim = 1)

| [(a F_n+1 + b F_n+2) / (a F_n + b F_n+1)] / [(F_n+1 + F_n+2)/(F_n +
F_n+1)] - 1 |  epsilon

sse (simplificando os denominadores)

| (a F_n+1 + b F_n+2)(F_n + F_n+1) / [(a F_n + b F_n+1) (F_n+1 +
F_n+2)] - 1 |  epsilon

sse (multiplicando tudo)

| (a F_n+1 F_n + a F_n+1 F_n+1 + b F_n+2 F_n + b F_n+2 F_n+1) / [(a
F_n F_n+1 + a F_n F_n+2 + b F_n+1 F_n+1 + b F_n+1 F_n+2)] - 1 | 
epsilon

sse (passando o -1 no numerador)

| (a F_n+1 F_n + a F_n+1 F_n+1 + b F_n+2 F_n + b F_n+2 F_n+1 - (a F_n
F_n+1 + a F_n F_n+2 + b F_n+1 F_n+1 + b F_n+1 F_n+2)) / [(a F_n F_n+1
+ a F_n F_n+2 + b F_n+1 F_n+1 + b F_n+1 F_n+2)] |  epsilon

sse (simplificando)

| [( a F_n+1 F_n+1 + b F_n+2 F_n  - (a F_n F_n+2 + b F_n+1 F_n+1) ) /
[(a F_n F_n+1 + a F_n F_n+2 + b F_n+1 F_n+1 + b F_n+1 F_n+2)] | 
epsilon

sse (fatorando o numerador em (a-b) )

| (a - b) (F_n+1 F_n+1 - F_n+2 F_n) / [(a F_n F_n+1 + a F_n F_n+2 + b
F_n+1 F_n+1 + b F_n+1 F_n+2)] |  epsilon

Observe que, até agora, funcionava para qualquer que fosse a sequência
em questão. O problema é mostrar que o novo quociente tende a zero com
n, o que, dessa vez, depende da sequência. Em geral, portanto, você só
conseguiria simplificar se a=b... Maaas :

Use (Fibomagic) que F_n * F_n+2 difere de 1 de F_n+1 * F_n+1. Isso
você pode achar que é pouco importante, e é verdade. O que importa é
que a F_n é crescente, e mais ou menos uniforme. Note que no
numerador você tem uma diferença de produtos, um do meio com os
extremos. Pensando (n+1)^2 = n(n+2) + 1, tem grandes chances de a
diferença compensar bem e quando dividir pelo denominador, que tem
produtos, vai ser pequeno. Se a sua sequência for bonitinha
(analítica ?), deve dar certo, mas se for do tipo 10^n, 10^n,
10^{n+1}, esse quociente dá -(1 - 1/10)/(1 + 1/10 + 1 + 1/10), que não
tende pra zero.

Bom, continuando a mágica...: o que a gente obtém é |(a-b)| / | [a
F_nF_n+3 + b F_n+1 F_n+3] | = |(a-b)| / F_n+3 (a F_n + b F_n+1). Que é
muito, mas muuito, melhor do que as estimativas que eu tinha feito
antes (F_n+1 ~ phi F_n), e até explica porquê a convergência é tão
rápida. Certo ? Errado !

Isso funciona porque o denominador não se anula... pense que, por
acaso, você escolheu a/b perto de -phi (ou igual a - phi). O que
acontece com o denominador? Ah, ele vai ficar muuito perto de
zero, enfim, ele não vai divergir tão rápido assim. (e se você pegou
a/b = -phi, vai tender pra zero) No seu caso, funciona bem porque a e
b tem o mesmo sinal, mas se a = -phi * b ia pro beleléu. A
demonstração lá em cima usa isso de forma crucial, escondida. Preste
muita atenção, a divisão por zero é uma coisa terível, e muitas vezes
a gente nem vê!

Mas o que é bonito é que, no caso bem comportado, a gente vê que o
erro da aproximação converge exponencialmente : se a gente vai no
termo n, o erro é menor do que (phi^n)^2. O que explica porque você
viu o comportamento convergente apenas com uns poucos termos ! E,
usando o argumento inicial para todos os outros casos (a/b diferente
de -phi), a gente vê que converge, e dá até pra se convencer que a
convergência será ainda phi^2n, mas com uma constante pior, que
depende de a e b, e quão perto está a/b de -phi.

Ufa, um bocado de análise, mas espero que esteja claro, e
principalmente, que ajude a entender a lógica de limites (tudo tem uma
definição: use, senão, fica difícil, e pode parecer certo, mas é bom
demonstrar para ter certeza) e que você tem uma boa intuição :)

um grande abraço,
--
Bernardo Freitas Paulo da Costa


2010/3/27 luiz silva luizfelipec...@yahoo.com.br

 Pessoal,



 Eu estava fazendo um trabalho no excel e fui “bincar” um pouco. Comecei a 
 criar seqüências e analisar a relação entre dois elementos consecutivos.



 Assim, escolhendo aleatoriamente os dois primeiros elementos da seqüência, 
 estabeleci uma relação de recorrência igual a relação de Fibonacci 
 an+2=an+1+an-1. Para a 

[obm-l] Re: [obm-l] Fibonacci - Outras Sequências e Razão Áurea

2010-03-27 Por tôpico Ralph Teixeira
Oi, Luiz.

O que voce escreveu eh muito legal. A unica coisa que eu mudaria eh no
finalzinho, quando voce faz aquela aproximacao, que, para mim, nao foi
convincente...

Eu prefiro fazer assim:
R_n=(aF_(n+1)+bF_(n+2))/(aF_n+bF_(n+1))
Dividindo numerador e denominador por F_(n+1), vem:
R_n=(a+b F_(n+2)/F_(n+1) ) / (a F_n/F_(n+1) + b)
Agora, suponho que jah sabemos que F_(n+2)/F_(n+1) tem limite z=1,618...
quando n vai para infinito (voce mostrou que jah sabia disto tambem). Entao,
quando n vai para infinito:

lim R_n = (a+bz)/(a/z+b)=(a+bz)/((a+bz)/z)=z

que eh a sua conclusao.

Note-se que isto que eu escrevi estah errado no caso em que a+bz=0. Pergunta
bacana: neste caso, o que acontece? Se a=b=0, voce jah disse que dah
indeterminado Mas e se a+bz=0 com a0?

Abraco, Ralph.




2010/3/27 luiz silva luizfelipec...@yahoo.com.br

   Pessoal,



 Eu estava fazendo um trabalho no excel e fui “bincar” um pouco. Comecei a
 criar seqüências e analisar a relação entre dois elementos consecutivos.



 Assim, escolhendo aleatoriamente os dois primeiros elementos da seqüência,
 estabeleci uma relação de recorrência igual a relação de Fibonacci an+2=a
 n+1+an-1. Para a minha surpresa, quaisquer que fossem os dois primeiros
 elementos (inteiros, racionais, irracionais...), o resultado era sempre o
 mesmo, quando olhava a razão an+1/an. Em todos os casos, eles convergiram
 rapidamente para a razão áurea (1,618.).



 Resolvi atacar o problema, e encontrei essa solução. Porém, não estou certo
 que meu argumento esteja 100% correto(qdo aplico limites). Alguém pode me
 ajudar? Abaixo o desenvolvimento :



 S = a, b, a+b, a+2b, 2a+3b, 3a+5b, 5a+8b, 8a+13b.



 Analisando os elementos, percebemos que existe uma regra relacionando as
 constantes que multiplicam a e b:



 Para  a : a+b, a+2b, 2a+3b, 3a+5b, 5a+8b, 8a+13b

   1, 1,   2, 3, 5,  8

 Para  b: a+b, a+2b, 2a+3b, 3a+5b, 5a+8b, 8a+13b

  1, 2, 3, 5,  8, 13



 Estas duas seqüências são a própria seqüência de Fibinacci, e as constantes
 que estão multiplicando a e b são sempre Fn e Fn+1



 Ps: É fácil verificar o que falei por indução.



 Então, a relação entre os termos desta seqüência fica na forma :



 R = (aFn+1+bFn+2)/(aFn+bFn+1)



 Analisando esta fração, como a e b são constantes, veremos o que ocorre
 quando n varia:



 Fazendo n→∞ , temos que Fn,Fn+1e Fn+2 tornam-se infinitmente grandes,
 assim :

 R = (aFn+1+bFn+2)/(aFn+bFn+1) ≈ (Fn+1+Fn+2)/(Fn+Fn+1) =( Fn+3)/(Fn+2) =
 1,618.



 Aparentemente, a e b não podem, ao mesmo tempo, tenderem a infinito ou a
 zero, pois aí teríamos uma indeterminação na fração.



 Agradeço a ajuda de vcs.



 Abs

 Felipe




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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Representação Decimal

2010-03-27 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
2010/3/27 Walter Tadeu Nogueira da Silveira wtade...@gmail.com:
 Oi, Bernardo...

 Pois é...ela é Olímpica...mas se fosse 0,4 eu faria dessa forma e
 sairia 2/3 = 0,6... com resposta 6. Bom, mas não é assim.
Que olimpíada é essa ? Que nível ?

 Posso fazer essa aproximação?
Eu acho que você pode tentar demonstrar isso ! enfim, você tem que
calcular raiz(4/9 - delta) = 2/3 - eps. Toca a majorar eps em função
de delta, talvez dê que ele é suficientemente pequeno ;)

 O exercício dizia que havia cem 4´s. As opções eram:
 a) 1  b) 2   c) 3   d) 4  e) 6

 Ainda não saiu o gabarito...

 Achei que seria 6,mas...aliás tentei colocar no Excel (vício meu...) e fui
 colocando 2n´s 4. Ele sempre deu 6 com alguns 3 se fosse truncado.

 Abs

abraços,
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa

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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Repr esentação Decimal

2010-03-27 Por tôpico Walter Tadeu Nogueira da Silveira
Bernardo

Acredite...o nome dela é Olimpíada Canguru...Há niveis de Fundamental I, II
e Médio. Essa questão é do Nível Médio. Começou na França em 1992.
Foi aplicada hoje em algumas escolas Federais.
O gabarito deve ser divulgado 20/3

www.opm.mat.br/canguru2010

Abs




Em 27 de março de 2010 21:00, Bernardo Freitas Paulo da Costa 
bernardo...@gmail.com escreveu:

 2010/3/27 Walter Tadeu Nogueira da Silveira wtade...@gmail.com:
  Oi, Bernardo...
 
  Pois é...ela é Olímpica...mas se fosse 0,4 eu faria dessa forma e
  sairia 2/3 = 0,6... com resposta 6. Bom, mas não é assim.
 Que olimpíada é essa ? Que nível ?

  Posso fazer essa aproximação?
 Eu acho que você pode tentar demonstrar isso ! enfim, você tem que
 calcular raiz(4/9 - delta) = 2/3 - eps. Toca a majorar eps em função
 de delta, talvez dê que ele é suficientemente pequeno ;)

  O exercício dizia que havia cem 4´s. As opções eram:
  a) 1  b) 2   c) 3   d) 4  e) 6
 
  Ainda não saiu o gabarito...
 
  Achei que seria 6,mas...aliás tentei colocar no Excel (vício meu...) e
 fui
  colocando 2n´s 4. Ele sempre deu 6 com alguns 3 se fosse truncado.
 
  Abs

 abraços,
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  Bernardo Freitas Paulo da Costa

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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Representação Decimal

2010-03-27 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
2010/3/28 Walter Tadeu Nogueira da Silveira wtade...@gmail.com:
 Bernardo

 Acredite...o nome dela é Olimpíada Canguru...Há niveis de Fundamental I, II
 e Médio. Essa questão é do Nível Médio.
Tout va bien alors :)

Na França, os jovens do científico (ou seja, nem literatura, nem
economia/ciências, porque eles separam no ensino médio) aprendem
derivada na escola. Enfim, no científico. O que é um modo muito rápido
de matar esta questão.

Senão, a minha dica do raiz(4/9  - delta) = 2/3 - eps, elevada ao quadrado, dá

4/3 eps - eps^2 = delta, e como eps é pequenininininininho, eps é mais
ou menos delta*3/4, que é menor do que delta.

como delta é 4/9 / 10^100, eps ~ 1/3 / 10^100, portanto vai dar

0,6633coisafeiaseilaoquê,

com os 100 6, depois uns 100 3 (eu acho), afinal o erro é menor do que
1/10^100, portanto ele cai na casa seguinte.

O difícil dessa questão é ter a idéia de desprezar epsilon...

 Começou na França em 1992.
 Foi aplicada hoje em algumas escolas Federais.
 O gabarito deve ser divulgado 20/3
20 de março ? Ou abril, como no site francês?

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 Abs

abraços,
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Bernardo Freitas Paulo da Costa

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[obm-l] Re: [obm-l] Fibonacci - Outras Sequências e Razão Áurea

2010-03-27 Por tôpico Rauryson Alves
Estou lendo um livro do Martin Gardner que traz as seguintes observações sobre 
esse assunto:
 
Sejam a, b e c três termos consecutivos de uma sequência definida por 
an+2=an+1+an-1
vale para estes elementos que:
c = a + b
Gardner, cita, sem demonstrar que para essas sequências também vale o fato de 
que:
an² = (an-1.an+1) + x portanto
b² = ac + x
Se resolvemos o sistema poderemos escrever b em função de a, onde a solução 
positiva será:
b = (1+sqr(5))*a/2
Por outras palavras, a única sucessão de Fibonacci em que o quadrado do termo é 
exatamente igual ao produto dos termos adjacente é 
1, fi, (fi)², (fi)³, ... = 1, fi, fi+1, 2*fi + 1, ...

--- Em sáb, 27/3/10, luiz silva luizfelipec...@yahoo.com.br escreveu:


De: luiz silva luizfelipec...@yahoo.com.br
Assunto: [obm-l] Fibonacci - Outras Sequências e Razão Áurea
Para: Matematica Lista obm-l@mat.puc-rio.br
Data: Sábado, 27 de Março de 2010, 18:16







Pessoal, 
  
Eu estava fazendo um trabalho no excel e fui “bincar” um pouco. Comecei a criar 
seqüências e analisar a relação entre dois elementos consecutivos. 
  
Assim, escolhendo aleatoriamente os dois primeiros elementos da seqüência, 
estabeleci uma relação de recorrência igual a relação de Fibonacci 
an+2=an+1+an-1. Para a minha surpresa, quaisquer que fossem os dois primeiros 
elementos (inteiros, racionais, irracionais...), o resultado era sempre o 
mesmo, quando olhava a razão an+1/an. Em todos os casos, eles convergiram 
rapidamente para a razão áurea (1,618.). 
  
Resolvi atacar o problema, e encontrei essa solução. Porém, não estou certo que 
meu argumento esteja 100% correto(qdo aplico limites). Alguém pode me ajudar? 
Abaixo o desenvolvimento : 
  
S = a, b, a+b, a+2b, 2a+3b, 3a+5b, 5a+8b, 8a+13b. 
  
Analisando os elementos, percebemos que existe uma regra relacionando as 
constantes que multiplicam a e b: 
  
Para  a : a+b, a+2b, 2a+3b, 3a+5b, 5a+8b, 8a+13b 
  1, 1,   2, 3, 5,  8 
Para  b: a+b, a+2b, 2a+3b, 3a+5b, 5a+8b, 8a+13b 
     1, 2, 3, 5,  8, 13 
  
Estas duas seqüências são a própria seqüência de Fibinacci, e as constantes que 
estão multiplicando a e b são sempre Fn e Fn+1 
  
Ps: É fácil verificar o que falei por indução. 
  
Então, a relação entre os termos desta seqüência fica na forma : 
  
R = (aFn+1+bFn+2)/(aFn+bFn+1) 
  
Analisando esta fração, como a e b são constantes, veremos o que ocorre quando 
n varia: 
  
Fazendo n→∞ , temos que Fn,Fn+1e Fn+2 tornam-se infinitmente grandes, assim : 
R = (aFn+1+bFn+2)/(aFn+bFn+1) ≈ (Fn+1+Fn+2)/(Fn+Fn+1) =( Fn+3)/(Fn+2) = 
1,618. 
  
Aparentemente, a e b não podem, ao mesmo tempo, tenderem a infinito ou a zero, 
pois aí teríamos uma indeterminação na fração. 
  
Agradeço a ajuda de vcs. 
  
Abs 
Felipe 
 


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[obm-l] Ex-Conjectura de Poi ncaré

2010-03-27 Por tôpico Felippe Coulbert Balbi

Olá pessoal, eu vi faz uns 2 dias sobre isso e gostaria de compartilha com 
vocês que acredito que a maioria já 
saiba.http://www.claymath.org/poincare/index.html
É issoAbração a todos
Coulbert. 
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Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Número Ha rmônico

2010-03-27 Por tôpico Maycon Maia Vitali

Só um detalhe: Na segunda formula quis dizer 2^i.

Estou cometendo algumas gafes com relação aos nomes, estou querendo a 
forma fechada, como dito. A proposta inicial é pegar uma função em 
forma de somatório e colocar em forma fechada.


Estou lendo o capitulo 2 do livro do Knuth.

Poderia me indicar uma boa bibliografia sobre a história da matemática?

Obrigado,
Maycon Maia Vitali

Bernardo Freitas Paulo da Costa escreveu:

2010/3/27 Maycon Maia Vitali mayconm...@yahoo.com.br:

Fala Bernardo,

Oi Maycon.


Obrigado pela resposta.

Colocar em forma de função é semelhante a dizer:

sum[i de A até B] i   = [Formula de PA]
sum[i de A até B] i^2 = [Formula de PG]

Entendeu?

Ah, você quer dizer forma fechada. Tipo, porque eu acho que

\sum [n inteiro] exp(pi * i * n^2 * tau + 2*pi*i*z) é uma função. De z
e tau, inclusive.

Ah, acho que você quis dizer PA de segunda ordem para a segunda
fórmula que você botou.


Vou aproveitar e dar uma olhada no Knuth.

Aproveite e dê uma olhada na definição de função. A melhor coisa
seria ver num livro de história da matemática, para ver como as
pessoas mudaram a forma de ver isso, até chegar na definição de hoje,
que é um conjunto de pares ordenados de AxB tal que bla bla bla.
Funções já foram polinômios, composições algébricas de funções
conhecidas, somas de séries, ...

Digamos que a única resposta exata, que eu conheça, para a série
harmônica, é ela mesma, H(n). Só para perturbar: você acha que se
fosse algo do tipo sin(n) + log(n) seria muito melhor ? O que é
melhor ?


Abraços,
Maycon Maia Vitali


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[obm-l] Tradução do livro Matematica Concreta

2010-03-27 Por tôpico Maycon Maia Vitali

Pessoal,

Para os que já puderam comparar as duas versões (inglês vs português), a 
versão em português é boa ou peca na tradução?


Obrigado,
Maycon Maia Vitali
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