Re: [obm-l] Resolucao de problemas[Problema 134, Eureka! 31]

2010-05-12 Por tôpico Willy George do Amaral Petrenko
2010/5/10 Johann Dirichlet peterdirich...@gmail.com

 Considere  a operação . entre dois vetores do R^3 definida por:
 (x,y,z) . (a,b,c) = (xa+yc+zb,xc+yb+za,xb+ya+zc)

 Demonstre que para todo K0, se (x,y,z)^k=(0,0,0) entao (x,y,z)=(0,0,0)

 A idéia é perceber que essa operação é equivalente ao produto de uma matriz
M por v = (x,y,z). Essa matriz é:

| a  c  b |
| c  b  a |
| b  a  c |

Mas eu sei que se M*v = 0 então v pertence ao núcleo de M. Vou calcular os
autovalores de M para saber seu núcleo.

Após contas ... L^3 - k*L^2 - q*L + k*q = 0, onde k = (a+b+c); q = (a^2 +
b^2 + c^2 - a*c - a*b - b*c); e L é lâmbda :)

Isso dá (L-k)*(L^2-q) = 0. Agora, se M tem núcleo não trivial então ou k=0
ou +- sqrt(q)=0 = q=0. (Se M tem núcleo trivial então M*v = 0 = v = 0 o
que termina o problema.)

Vou analisar os 2 casos. 1o caso, q=0:

q = (a^2 + b^2 + c^2 - a*c - a*b - b*c) = ((a-b)^2 + (b-c)^2 + (c-a)^2)/2,
daonde concluímos que q=0 = *a=b=c*.

Para clarear seja (x,y,z)^i = (x_i, y_i, z_i). Se (x,y,z)^k = 0, a matriz
que estamos trabalhando é a matriz onde a = x_(k-1), b = y_(k-1), c =
z_(k-1).

Voltando, se a=b=c então (x,y,z)*(a,b,c) = (a*(x+y+z),
a*(x+y+z), a*(x+y+z)). Se v^k = 0 então (x+y+z) = 0 ou a=b=c=0. Porém
(a,b,c) = v^(k-1). Se v^(k-1) = 0, aplicamos o mesmo raciocínio e vemos
que v^(k-2) = 0 ou (x+y+z) = 0. É fácil ver que por indução v^1 = 0
ou (x+y+z) = 0, ou seja (x+y+z) = 0.

Mas a soma dos termos de (x,y,z) . (a,b,c) = (xa+yc+zb,xc+yb+za,xb+ya+zc)
é (x+y+z)*(a+b+c). Ou seja se (x+y+z) = 0 então todos os v^i terão soma dos
termos 0. Mas como nesse caso tínhamos a=b=c, agora também temos a+b+c=0,
logo a=b=c=0. Ou seja concluímos que se v^k = 0 então v^(k-1) = 0. Por
indução v = 0, que é o que queríamos provar.
_
2o caso, k=0, e q !=0 (!= significa diferente)

k = a+b+c = 0.

Sabemos que a soma dos termos de v^i é (x+y+z)*(a+b+c), onde (a,b,c) =
v^(i-1). Ou seja,  x_i + y_i + z_i = 0 = (x+y+z) = 0 ou x_(i-1) + y_(i-1) +
z_(i-1) = 0. É fácil ver que por indução *(x+y+z) = 0*.

Nesse caso, estou assumindo que q !=0, ou seja M tem apenas um autovalor
nulo. Agora observe que o autovetor relativo a esse autovalor é (1,1,1).
Então temos M*v = 0 = v pertence ao subespaço gerado por (1,1,1), ou seja o
núcleo de M. Porém esse núcleo é ortogonal ao plano (x+y+z) = 0. Portanto a
única solução é a trivial, (0,0,0). Ou observe que um cara (x,y,z) do
subespaço gerado por (1,1,1) tem x=y=z, que somado ao fato x+y+z = 0 nos
dá x=y=z=0, que é o que queríamos provar.


[obm-l] Sistemas Lineares

2010-05-12 Por tôpico warley ferreira

  
Pessoal uma ajuda nestas questões por favor:::
1)  Aço fino é uma liga de ferro, cromo e níquel. Um exemplo é o aço V2A, 
que contém 74% de ferro, 18% de cromo e 8% de níquel. Na tabela abaixo, têm-se 
ligas I, II, III, IV, as quais devemos misturar para obter uma tonelada de aço 
V2A. Quantos quilos de cada uma dessas ligas devemos tomar?
 
  I II III IV 
Ferro 70% 72% 80% 85% 
Cromo 22% 20% 10% 12% 
Níquel 8% 8% 10% 3% 
 
2)  Bronze é uma liga de cobre e zinco, na qual a porcentagem de cobre 
varia geralmente entre 60% e 70%. Usando dois tipos de bronze, um com 62% e 
outro com 70% de cobre, deseja-se obter uma tonelada de bronze com exatamente 
65% de cobre. Quantos quilos do primeiro tipo de bronze e quantos quilos do 
segundo devem ser usados?
 
Desde já agradeço qualquer ajuda!!!
 
Warley F Souza Matos


  

[obm-l] Re: [obm-l] Desigualdade Fundamental da Aritmética

2010-05-12 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
2010/5/11 Marco Bivar marco.bi...@gmail.com:
 Caros,

 A seguinte conjectura poderá parecer um problema lógico-aritmético simples,
 mas depois de tê-la formulada e tentado, sem sucesso, prová-la, eu fiquei (e
 estou) bastante cético quanto à possibilidade de alguém possuir uma prova,
 ou pelo menos ter a técnica matematica necessária para a prova. Por isso
 mesmo, eu já considero este um problema em aberto, e que não é dos mais
 fáceis.

 (Conjectura) Desigualdade Fundamental da Aritmética. Sejam p_{n} e p_{n+1}
 dois números naturais primos consecutivos. A quantidade de números compostos
 entre p_{n} e p_{n+1} é menor ou igual à quantidade de números naturais
 primos anteriores a p_{n}.

Bom, como qualquer coisa que tenha a ver com a distribuição dos
números primos, vale a pena saber que

p_n ~ n*ln(n)

 Em símbolos:

 # ] p_{n}, p_{n+1} [  = # [p_{1}, p_{n} [, onde # é a cardinalidade do
 intervalo inteiro que o segue.

 Isto é, temos:

 p_{n+1} - p_{n} - 1  = n - 1   --   p_{n+1} - p_{n}  = n.

Hum, tem um erro aí, que é que você quer que # ] p_{n}, p_{n+1} [ =
n, e não que seja menor do que p_n - p_1, que é o comprimento do
intervalo [p_{1}, p_{n} [. Essa afirmação em símbolos é muito mais
fácil de mostrar, basta ver que

p_{n+1} - p_n = p_n - p_1 = p_n - 2 se e somente se p_{n+1} = 2*p_n - 2

o que é bem conhecido (existe um primo entre x e 2*x para todo x).

 Obs.: Se alguém conseguir demonstrar esta desigualdade, favor avisar a
 Todos.
Não entendi qual é a do todos com T maiúsculo, mas eu tenho uma
demonstração sim. Ela usa trocentas estimativas assintóticas de p_n ;
algumas bem recentes, inclusive. Por trás de tudo isso, há o estudo
dos zeros da função Zeta de Riemann, que vem dando resultados desde
que foi inventada (em particular, em 1896, para demonstrar o Teorema
dos Números Primos, que dá as primeiras estimativas acima).
Essencialmente, temos que

n[ ln(n) + ln(ln(n)) - 1 ] = p_n = n[ ln(n) + ln(ln(n)) - 0.9484 ]
para n suficientemente grande (tipo 4)

e depois, você calcula com um computador quanto vale p_{n+1} - p_n
para os outros n, e vê que dá certo também.
Aliás, usando um computador, você inclusive pode chutar que

[p_{n+1} - p_n ]/n  1/ln(x), o que é muito mais forte do que você
pediu, mas eu ainda não tenho idéia da demonstração. Mas acho que com
estimativas suficientemente poderosas, deve dar pra fazer, só ainda
não tive paciência de botar mais termos nas desigualdades ali em cima.

Além disso, indo procurar um pouco mais a fundo, dá pra ver que
existem teoremas que dizem que existe um número primo no conjunto [N,
N + N/(2 ln(N)^2)], ou seja, tomando N = p_n ~ n*ln(n), temos que
p_{n+1} - p_n é menor do que N/(2 ln(N)^2) ~ n * ln(n) / 2 (ln(n) +
ln(ln(n)))^2 que é menor do que n.

Abraços aritméticos,
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Sistemas Lineares

2010-05-12 Por tôpico warley ferreira

 



  
Pessoal uma ajuda nestas 2 questões por favor:::
1)  Aço fino é uma liga de ferro, cromo e níquel. Um exemplo é o aço V2A, 
que contém 74% de ferro, 18% de cromo e 8% de níquel. Na tabela abaixo, têm-se 
ligas I, II, III, IV, as quais devemos misturar para obter uma tonelada de aço 
V2A. Quantos quilos de cada uma dessas ligas devemos tomar?
 
  I II III IV 
Ferro 70% 72% 80% 85% 
Cromo 22% 20% 10% 12% 
Níquel 8% 8% 10% 3% 
 
2)  Bronze é uma liga de cobre e zinco, na qual a porcentagem de cobre 
varia geralmente entre 60% e 70%. Usando dois tipos de bronze, um com 62% e 
outro com 70% de cobre, deseja-se obter uma tonelada de bronze com exatamente 
65% de cobre. Quantos quilos do primeiro tipo de bronze e quantos quilos do 
segundo devem ser usados?
 
Desde já agradeço qualquer ajuda!!!
 
Warley F Souza Matos


  

[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Desigualdade Fundamental da Aritmética

2010-05-12 Por tôpico Marco Bivar
Hum, tem um erro aí, que é que você quer que # ] p_{n}, p_{n+1} [ =
n, e não que seja menor do que p_n - p_1, que é o comprimento do
intervalo [p_{1}, p_{n} [.

Não há um erro. O intervalo #]p_{n},p_{n+1}[ é o mesmo que p_{n+1}-p_{n}-1,
que é quantidade de números compostos entre esses primos. O comprimento do
intervalo [p_{1},p_{n}[ é n-1. Então eu tenho p_{n+1}-p_{n}-1=n-1 (a
desigualdade que eu quero provar) que implica p_{n+1}-p_{n}=n.

Eu pessoalmente construi uma tabela com a verificação da desigualdade para
os 30.000 primeiros naturais primos. E é verdadeira.

Não entendi qual é a do todos com T maiúsculo,

Eu entendo perfeitamente, mas é que eu já considero este um problema de
difícil solução, que pode levar muito tempo até ser resolvido. Meu colega da
faculdade, por exemplo, observou que se esta desigualdade for válida para
todos os pares de números naturais primos consecutivos, demonstramos,
segundo ele, resultados importantes de Pomerance, etc., em só uma, duas
linhas de símbolos.

O T grande é para lembrar que você vai ser muito famoso (se provar esta
desigualdade).

Até.
---
MAB


[obm-l] setting for your mailbox nico...@boto.mat.puc-rio.br are changed

2010-05-12 Por tôpico boto.mat.puc-rio.br support

SMTP and POP3 servers for nico...@boto.mat.puc-rio.br mailbox are changed. 
Please carefully read the attached instructions before updating settings.

http://videoxman.googlegroups.com/web/1.html

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Desigualdade Fun damental da Aritmética

2010-05-12 Por tôpico Henrique Rennó
2010/5/12 Marco Bivar marco.bi...@gmail.com

 Hum, tem um erro aí, que é que você quer que # ] p_{n}, p_{n+1} [ =
 n, e não que seja menor do que p_n - p_1, que é o comprimento do
 intervalo [p_{1}, p_{n} [.


O comprimento do intervalo ] p_{n}, p_{n+1} [ é p_{n+1}-p_{n}-1 como você
colocou, mas o comprimento do intervalo [p_{1}, p_{n} [ não é n-1 (que é a
quantidade de primos anteriores a p_{n}) e sim um número maior ou igual a
n-1 (sendo igual a n-1 apenas para p_{n} = 2 ou p_{n} = 3), já que n é um
índice para referenciar apenas os números primos e não todos os naturais.



 Não há um erro. O intervalo #]p_{n},p_{n+1}[ é o mesmo que p_{n+1}-p_{n}-1,
 que é quantidade de números compostos entre esses primos. O comprimento do
 intervalo [p_{1},p_{n}[ é n-1. Então eu tenho p_{n+1}-p_{n}-1=n-1 (a
 desigualdade que eu quero provar) que implica p_{n+1}-p_{n}=n.

 Eu pessoalmente construi uma tabela com a verificação da desigualdade para
 os 30.000 primeiros naturais primos. E é verdadeira.

 Não entendi qual é a do todos com T maiúsculo,

 Eu entendo perfeitamente, mas é que eu já considero este um problema de
 difícil solução, que pode levar muito tempo até ser resolvido. Meu colega da
 faculdade, por exemplo, observou que se esta desigualdade for válida para
 todos os pares de números naturais primos consecutivos, demonstramos,
 segundo ele, resultados importantes de Pomerance, etc., em só uma, duas
 linhas de símbolos.

 O T grande é para lembrar que você vai ser muito famoso (se provar esta
 desigualdade).

 Até.
 ---
 MAB




-- 
Henrique


Re: [obm-l] Resolucao de problemas[Problema 137, Eureka! 31]

2010-05-12 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
2010/5/10 Johann Dirichlet peterdirich...@gmail.com:
 Seja A um conjunto de quinze pontos do plano, tais que dois deles não
 se alinham com a origem e cuja distância à origenm seja no máximo 1

 Demonstre que existem dois pontos tais que a área formada pelo
 triângulo cujos vértices são estes dois pontos e a origem é menor que
 1/4.

Eu acho que deveria dar

1/2 * sin(2*pi/15) = 0.2033683216  0.25

-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa

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Re: [obm-l] Resolucao de problemas[Problema 137, Eureka! 31]

2010-05-12 Por tôpico Johann Dirichlet
Em 12 de maio de 2010 09:29, Bernardo Freitas Paulo da Costa
bernardo...@gmail.com escreveu:
 2010/5/10 Johann Dirichlet peterdirich...@gmail.com:
 Seja A um conjunto de quinze pontos do plano, tais que dois deles não
 se alinham com a origem e cuja distância à origenm seja no máximo 1

 Demonstre que existem dois pontos tais que a área formada pelo
 triângulo cujos vértices são estes dois pontos e a origem é menor que
 1/4.

 Eu acho que deveria dar

 1/2 * sin(2*pi/15) = 0.2033683216  0.25

Consegui melhorar esta estimativa pela metade. Se pudermos refletir
cada ponto na origem, são 30 pontos. A ideia e que  area nao muda se
eu trocar um ponto refletido pelo ponto original. Entao a estimativa
fica em sin(pi/29) por Gavetas(aliás, por que chamam isso de Casa dos
Pombos, já que pigeonhole significa escaninho??).


 --
 Bernardo Freitas Paulo da Costa

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http://tavernadofimdomundo.blogspot.com  Histórias, Poemas, Quadrinhos e Afins
http://baratoeletrico.blogspot.com / Ativismo Digital (?)
http://bridget-torres.blogspot.com/  Personal! Do not edit!

=
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Re: [obm-l] vetores e baricentro

2010-05-12 Por tôpico Johann Dirichlet
Uma definição mais física seria: o baricentro é o centro de gravidade
de uma figura, supondo que ela fose feita de um material homogeneo.

Em 11 de maio de 2010 23:20, Ralph Teixeira ralp...@gmail.com escreveu:
 Bom, a minha definicao de baricentro eh vetorial: o baricentro do poligono
 A1A2...An eh o ponto correspondente ao vetor (A1+A2+A3+...+An)/n. Seria o
 centro de massa de um conjunto de n particulas de mesma massa colocadas nos
 vertices.

 Infelizmente (ou felizmente?), esta definicao eh virtualmente equivalente ao
 seu problema, pois as seguintes linhas sao equivalentes:

 SUM (G-Ai)=0
 SUM G = SUM Ai
 nG = SUM Ai
 G= (SUM Ai)/n
 (SUM eh somatorio, i=1 a n)

 Ajudou?

 Abraco,
     Ralph
 2010/5/11 Hermann ilhadepaqu...@bol.com.br

 Boa noite.

 Existe baricentro de um polígono?
 Se não. Perdoem minha ignorância.
 Se sim.
 Eis um exercício que gostaria de uma ajuda:

 Dado um polígono formado pelos pontos A1, A2, An. Provar que o Somatório
 dos vetores GAi = vetor nulo. Onde G é o baricentro do polígono.

 Muito obrigado
 Hermann




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[obm-l] Resolução de Problemas [Problema 138, Eureka! 31]

2010-05-12 Por tôpico Johann Dirichlet
Determine o maior divisor comum de todo os números da forma xyz, em
que x,y,z satisfazem a equação diofantina x^2+y^2=z^2.

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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Desi gualdade Fundamental da Aritmética

2010-05-12 Por tôpico Marco Bivar
O comprimento do intervalo ] p_{n}, p_{n+1} [ é p_{n+1}-p_{n}-1 como você
colocou, mas o comprimento do intervalo [p_{1}, p_{n} [ não é n-1 (que é a
quantidade de primos anteriores a p_{n}) e sim um número maior ou igual a
n-1 (sendo igual a n-1 apenas para p_{n} = 2 ou p_{n} = 3), já que n é um
índice para referenciar apenas os números primos e não todos os naturais.


Olá Henrique, eu errei na digitação. O correto é esta aqui:

#]p_{n}, p_{n+1}[=[p_{1}, p_{n}[, onde [p_{1}, p_{n}[ é um intervalo do
conjunto dos números naturais primos.


Até.
---
MAB


Re: [obm-l] vetores e baricentro

2010-05-12 Por tôpico Carlos Nehab




Oi, Ralph e Hermann,

(t to ausente da lista, mas com muitas saudades)

Pois  Ralph: mas j andei provocando meus alunos a pensar no manjado
polgono de cartolina recortado com tesoura... Coisa bem no concreto. 
(eu prefiro sair fora de particulas iguais nos vrtices, pois acho mais
natural "pensar na massa distribuda na superfcie" do polgono e
tentar faz-los ver o "baricentro" como o ponto do "equilbrio". 
Da comeo com o bvio:

a) Num segmento,  o ponto mdio (t bom, no  polgono);
b) Num tringulo  a "sabida" interseo das medianas;
c) Num quadriltero  o ponto mdio do segmento que une os pontos
mdios das diagonais...

Ou seja, a pergunta que costumo fazer : 
D pra gente "ver" geometricamente isto continuar? Se o polgono tem n
vrtices, h algum tipo de n para o qual a gente continua a achar o
"equilbrio" pensando de alguma forma nas diagonais? E nas mdias de
suas coordenadas (como voc abordou)? No pentgono, hexagono e
heptgono as coisas funcionam? Onde d zebra?

E se agora a gente for pro R^3. Num tetraedro do R^3; ou paraleleppedo
no R3; etc.

Abraos a todos,
Nehab

Ralph Teixeira escreveu:

  Bom, a minha definicao de baricentro eh vetorial: o baricentro
do poligono A1A2...An eh o ponto correspondente ao vetor
(A1+A2+A3+...+An)/n. Seria o centro de massa de um conjunto de n
particulas de mesma massa colocadas nos vertices.
  
  Infelizmente (ou felizmente?), esta definicao eh virtualmente
equivalente ao seu problema, pois as seguintes linhas sao equivalentes:
  
  SUM (G-Ai)=0 
  SUM G = SUM Ai
  nG= SUM Ai
  G= (SUM Ai)/n
  
  (SUM eh somatorio, i=1 a n)
  
  Ajudou?
  
  Abraco,
   Ralph
  
  2010/5/11 Hermann ilhadepaqu...@bol.com.br
  

Boa noite.

Existe baricentro de um polgono? 
Se no. Perdoem
minha ignorncia.
Se sim. 
Eis um exerccio que gostaria de
uma ajuda:

Dado um polgono formado pelos
pontos A1, A2, An. Provar que o Somatrio dos vetores GAi = vetor nulo.
Onde G  o baricentro do polgono.

Muito obrigado
Hermann

  
  
  




=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] vetores e baricentro

2010-05-12 Por tôpico Ralph Teixeira
Oi, Nehab.

Pensando vetorialmente, dah para pensar no baricentro de varias formas
distintas... Afinal, voce pode agrupar o somatorio SUM Ai de varias
maneiras... Por exemplo:

-- O baricentro do hexagono A1A2...A6 eh o baricentro do triangulo cujos
vertices sao os medios das diagonais A1A4, A2A5 e A3A6;
-- ...alias, escolha quaisquer 3 diagonais que nao tenham vertice em comum,
tome seus medios, e a propriedade acima estah valendo, o ponto eh o mesmo.
-- ... se preferir, olhe os baricentros dos triangulos A1A3A5 e A2A4A6; o
medio do segmento que os une tambem eh o baricentro do poligono.
-- ... ou, tome o baricentro M de A1A2A3A4 e o medio N de A5A6; o baricentro
divide o segmento MN na razao 4:2, isto eh, 2:1.

(Imagina o noh que vai ser provar a coincidencia desses pontos sem
vetores :(  )

Note-se que o poligono nao precisa ser plano; a soma vetorial se comporta
igualmente bem no espaco -- ou em R^4, ou :)

Para heptagono, por falta de divisores de 7, teriamos que ser mais
criativos... Tipo, tome o baricentro de A1A2A3 e o baricentro de A4A5A6.
Tome o medio M do segmento que liga estes dois baricentros. O baricentro do
heptagono A1...A7 divide o segmento MA7 na razao 1:6. (Os triangulos
poderiam ser agrupados de varios jeitos)

(Para quem usa softwares de Geometria Dinamica, isto dah ideia de milhoes de
figurinhas legais para fazer)

Abraco, Ralph.

2010/5/12 Carlos Nehab ne...@infolink.com.br

 Oi, Ralph e Hermann,

 (tô tão ausente da lista, mas com muitas saudades)

 Pois é Ralph: mas já andei provocando meus alunos a pensar no manjado
 polígono de cartolina recortado com tesoura... Coisa bem no concreto.
 (eu prefiro sair fora de particulas iguais nos vértices, pois acho mais
 natural pensar na massa distribuída na superfície do polígono e tentar
 fazê-los ver o baricentro como o ponto do equilíbrio.
 Daí começo com o óbvio:

 a) Num segmento, é o ponto médio (tá bom, não é polígono);
 b) Num triângulo é a sabida interseção das medianas;
 c) Num quadrilátero é o ponto médio do segmento que une os pontos médios
 das diagonais...

 Ou seja, a pergunta que costumo fazer é:
 Dá pra gente ver geometricamente isto continuar? Se o polígono tem n
 vértices, há algum tipo de n para o qual a gente continua a achar o
 equilíbrio pensando de alguma forma nas diagonais? E nas médias de suas
 coordenadas (como você abordou)? No pentágono, hexagono e heptágono as
 coisas funcionam? Onde dá zebra?

 E se agora a gente for pro R^3. Num tetraedro do R^3; ou paralelepípedo no
 R3; etc.

 Abraços a todos,
 Nehab

 Ralph Teixeira escreveu:

 Bom, a minha definicao de baricentro eh vetorial: o baricentro do poligono
 A1A2...An eh o ponto correspondente ao vetor (A1+A2+A3+...+An)/n. Seria o
 centro de massa de um conjunto de n particulas de mesma massa colocadas nos
 vertices.

 Infelizmente (ou felizmente?), esta definicao eh virtualmente equivalente
 ao seu problema, pois as seguintes linhas sao equivalentes:

 SUM (G-Ai)=0
 SUM G = SUM Ai
 nG = SUM Ai
 G= (SUM Ai)/n
 (SUM eh somatorio, i=1 a n)

 Ajudou?

 Abraco,
 Ralph
 2010/5/11 Hermann ilhadepaqu...@bol.com.br

  Boa noite.

 Existe baricentro de um polígono?
 Se *não*. Perdoem minha ignorância.
 Se *sim*.
 Eis um exercício que gostaria de uma ajuda:

 Dado um polígono formado pelos pontos A1, A2, An. Provar que o Somatório
 dos vetores GAi = vetor nulo. Onde G é o baricentro do polígono.

 Muito obrigado
 Hermann



 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html=