[obm-l] QUETAO GEOMETRIA PLANA TRIANGULOS

2011-04-04 Por tôpico felipe araujo costa
Olá, 
Queria uma outra solução mais simples que pela trigonometria. Se alguem 
conseguir???

===
Seja P um ponto do interior de um triângulo isósceles ABC tal que AB igual a 
 BC, o angulo ABC VALE 80o ,
o angulo PAC = 40o e o angulo ACP = 30o . A medida do ângulo BPC é igual a:
 

Obrigado;
Felipe Araujo Costa

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] alguém pode me provar que R^2 não é subespaço de R^3?

2011-04-04 Por tôpico jones colombo
Claudinei, você não entendeu. O Tiago foi muito polido, mas o que ele quis
dizer foi que, apesar de ser um abuso de linguagem o R^2 é um subespaço do
R^3.
O que você não consegue provar é que o R^3 é um subespaço do R^2.
[]
Jones

2011/4/2 claudinei claudin...@gmail.com

 Muito obrigado Tiago

 pelo que entendi a confusão se faz porque um ponto (x,y,0) não posso
 afirmar que faz parte do R^2 porque o 0 (zero) nesse caso é a origem do
 plano cartesiano e não um número que não existe...é muito sutil esse
 diferença...

 Obrigado novamente!!!


 2011/4/2 Tiago hit0...@gmail.com

 Olá. Estritamente falando, R^2 não é nem subconjunto de R^3. Então nunca
 vai poder ser subespaço. Porém (e é por isso que eu acho esse exercício
 idiota), você sempre pode ver R^2 como um subespaço de R^3. A questão é
 que existem diversas maneiras de fazer isso: considere um plano passando
 pela origem de R^3, por exemplo, o plano z=0. Então é possível construir um
 isomorfismo (transformação linear que é bijetora) entre R^2 e o plano z=0:

 T(x,y)=(x,y,0)

 Em outras palavras, você *identificou* R^2 com um subespaço de R^3.
 Formalmente falando, R^2 não é subespaço de R^3, mas na prática, você pode
 dizer que R^2 é subespaço de R^3. Porém deve lembrar que isto é um abuso de
 linguagem e existem diversas maneiras pelas quais R^2 pode ser visto como um
 subespaço de R^3.

 2011/4/2 claudinei claudin...@gmail.com

 Prezados

 Alguém pode, por favor, me provar matematicamente que  R^2 não é
 subespaço de R^3? estou estudando geometria analítica apareceu isso e não
 consigo digerir isso ainda

 desde já agradeço!




 --
 Tiago J. Fonseca
 http://legauss.blogspot.com




 --
 *Claudinei Margarida de Morais*

 Engenheiro de Minas
 Pós-Graduação em sistemas Mínero-Metalúrgicos
 E-mail: claudin...@gmail.com
 Cel: (31) 9339-4977





[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] alguém pode me provar que R^2 não é subespaço de R^3?

2011-04-04 Por tôpico Tiago
Acho que as coisas estão confusas. Vou resumir

- No sentido estrito, R^2 NÃO é subespaço de R^3, pois R^2 não é subconjunto
de R^3 (basta ver como são definidos). Isso acaba o exercício.

- Porém você sempre pode pensar R^2 como um subespaço de R^3. Há inúmeras
maneiras de fazer isso, a saber, qualquer plano passando pela origem é uma
cópia de R^2 em R^3. O termo técnico pra isso é que R^2 é isomorfo a um
plano passando pela origem em R^3.

2011/4/4 jones colombo jones.colo...@gmail.com

 Claudinei, você não entendeu. O Tiago foi muito polido, mas o que ele quis
 dizer foi que, apesar de ser um abuso de linguagem o R^2 é um subespaço do
 R^3.
 O que você não consegue provar é que o R^3 é um subespaço do R^2.
 []
 Jones

 2011/4/2 claudinei claudin...@gmail.com

 Muito obrigado Tiago

 pelo que entendi a confusão se faz porque um ponto (x,y,0) não posso
 afirmar que faz parte do R^2 porque o 0 (zero) nesse caso é a origem do
 plano cartesiano e não um número que não existe...é muito sutil esse
 diferença...

 Obrigado novamente!!!


 2011/4/2 Tiago hit0...@gmail.com

 Olá. Estritamente falando, R^2 não é nem subconjunto de R^3. Então nunca
 vai poder ser subespaço. Porém (e é por isso que eu acho esse exercício
 idiota), você sempre pode ver R^2 como um subespaço de R^3. A questão é
 que existem diversas maneiras de fazer isso: considere um plano passando
 pela origem de R^3, por exemplo, o plano z=0. Então é possível construir um
 isomorfismo (transformação linear que é bijetora) entre R^2 e o plano z=0:

 T(x,y)=(x,y,0)

 Em outras palavras, você *identificou* R^2 com um subespaço de R^3.
 Formalmente falando, R^2 não é subespaço de R^3, mas na prática, você pode
 dizer que R^2 é subespaço de R^3. Porém deve lembrar que isto é um abuso de
 linguagem e existem diversas maneiras pelas quais R^2 pode ser visto como um
 subespaço de R^3.

 2011/4/2 claudinei claudin...@gmail.com

 Prezados

 Alguém pode, por favor, me provar matematicamente que  R^2 não é
 subespaço de R^3? estou estudando geometria analítica apareceu isso e não
 consigo digerir isso ainda

 desde já agradeço!




 --
 Tiago J. Fonseca
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Tiago J. Fonseca
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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] conjuntos, difícil

2011-04-04 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
2011/4/2 Julio César Saldaña saldana...@pucp.edu.pe:
 Oi Samuel,

 Na verdade não entendo muito de este tema, e queria te perguntar se os 
 círculos
 no plano são subconjuntos compactos do plano?
Sim, círculos são subconjuntos compactos do plano.

 Se for assim, se me ocurre um exemplo onde não é verdade:
 h(A,C) = h(A,B) + h(B,C)

 suponha que tem tres círculos com os centros colineales (na mesma reta). Nesse
 caso a distancia entre os mais afastados é maior que a soma das distancias 
 entre
 eles e o terceiro:  h(A,C)  h(A,B) + h(B,C)

 Isso está certo ou o exemplo não tem nada a ver com o que se quer demostrar?
Eu não entendi o seu exemplo... Você pode dar os centros dos círculos
(três pontos numa reta) e os respectivos raios? E ajudaria a mim e o
Samuel se você calculasse explicitamente quanto valem cada um dos
h(A,B), h(B,C) e h(A,C).

Abraços,
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
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[obm-l] Re: [obm-l] QUETAO GEOMETRIA PLANA TRIANGULOS

2011-04-04 Por tôpico Julio César Saldaña



Seja BH a altura relativa a AC, então, como o triângulo é isósceles BH deve ser
mediatriz de AC, e os ángulos ABH e HBC medem 40 cada.

Seja Q o ponto de interseção de BH e CP. Dado que BH é mediatriz de BC, então
AQ=QC e o ângulo QAC mede igual que o ACQ, ou seja 30. Então o ángulo PAC mede
40-30 = 10, e o ángulo PQC mede 60 e o ángulo PQB também 60.

Ou seja, no triângulo ABQ, AP e QP são bisectrices, então P é o incentro do
triângulo ABQ, então BP deve ser bisectriz, por tanto ABP=PBQ=20 e finalmente
BPC=100.

Parece complicado, mas é pelo fato de explicar sem mostrar a figura. Se precissa
de uma figura me avise para enviar como adjunto



Julio Saldaña


-- Mensaje original ---
De : obm-l@mat.puc-rio.br
Para : obm-l@mat.puc-rio.br
Fecha : Sun, 3 Apr 2011 23:22:22 -0700 (PDT)
Asunto : [obm-l] QUETAO GEOMETRIA PLANA TRIANGULOS
Olá, 
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Felipe Araujo Costa

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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] alguém pode me provar que R^2 não é subespaço de R^3?

2011-04-04 Por tôpico Jaare Oregim
2011/4/4 jones colombo jones.colo...@gmail.com:
 Claudinei, você não entendeu. O Tiago foi muito polido, mas o que ele quis
 dizer foi que, apesar de ser um abuso de linguagem o R^2 é um subespaço do
 R^3.

não. ele quis dizer que R^3 tem subespaços isomorfos ao R^2.
mas, de fato, R^2 não é subspaço. Ingenuamente, porque o R^2 tem 2
coordenadas e o R^3 tem 3.

 []
 Jones
 2011/4/2 claudinei claudin...@gmail.com

 Muito obrigado Tiago
 pelo que entendi a confusão se faz porque um ponto (x,y,0) não posso
 afirmar que faz parte do R^2 porque o 0 (zero) nesse caso é a origem do
 plano cartesiano e não um número que não existe...é muito sutil esse
 diferença...
 Obrigado novamente!!!

 2011/4/2 Tiago hit0...@gmail.com

 Olá. Estritamente falando, R^2 não é nem subconjunto de R^3. Então nunca
 vai poder ser subespaço. Porém (e é por isso que eu acho esse exercício
 idiota), você sempre pode ver R^2 como um subespaço de R^3. A questão é
 que existem diversas maneiras de fazer isso: considere um plano passando
 pela origem de R^3, por exemplo, o plano z=0. Então é possível construir um
 isomorfismo (transformação linear que é bijetora) entre R^2 e o plano z=0:

 T(x,y)=(x,y,0)

 Em outras palavras, você identificou R^2 com um subespaço de R^3.
 Formalmente falando, R^2 não é subespaço de R^3, mas na prática, você pode
 dizer que R^2 é subespaço de R^3. Porém deve lembrar que isto é um abuso de
 linguagem e existem diversas maneiras pelas quais R^2 pode ser visto como um
 subespaço de R^3.

 2011/4/2 claudinei claudin...@gmail.com

 Prezados
 Alguém pode, por favor, me provar matematicamente que  R^2 não é
 subespaço de R^3? estou estudando geometria analítica apareceu isso e não
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 Tiago J. Fonseca
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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] conjuntos, difícil

2011-04-04 Por tôpico Julio César Saldaña



Oi Samuel e Bernardo, desculpem , acho que eu tinha entendido mal o conceito de
distância.

Só para conferir

Se tenho dos círculos de radio 1, e os centros etão ém (0,0) e (0,3), então a
distância entre eles seria: 5, isso é correto?

Acho que eu tinha interpretado errado e achava que distância nesse exemplo é 1.

Agradeço sua explicação

Abraços

Julio Saldaña


-- Mensaje original ---
De : obm-l@mat.puc-rio.br
Para : obm-l@mat.puc-rio.br
Fecha : Mon, 4 Apr 2011 14:28:00 +0200
Asunto : [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] conjuntos, difícil

2011/4/2 Julio César Saldaña saldana...@pucp.edu.pe:

Oi Samuel,

Na verdade não entendo muito de este tema, e queria te perguntar se os círculos
no plano são subconjuntos compactos do plano?

Sim, círculos são subconjuntos compactos do plano.


Se for assim, se me ocurre um exemplo onde não é verdade:
h(A,C) = h(A,B) + h(B,C)

suponha que tem tres círculos com os centros colineales (na mesma reta). Nesse
caso a distancia entre os mais afastados é maior que a soma das distancias entre
eles e o terceiro:  h(A,C)  h(A,B) + h(B,C)

Isso está certo ou o exemplo não tem nada a ver com o que se quer demostrar?

Eu não entendi o seu exemplo... Você pode dar os centros dos círculos
(três pontos numa reta) e os respectivos raios? E ajudaria a mim e o
Samuel se você calculasse explicitamente quanto valem cada um dos
h(A,B), h(B,C) e h(A,C).

Abraços,
--
Bernardo Freitas Paulo da Costa

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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] conjuntos, difícil

2011-04-04 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
2011/4/4 Julio César Saldaña saldana...@pucp.edu.pe:
 Oi Samuel e Bernardo, desculpem , acho que eu tinha entendido mal o conceito 
 de
 distância.
Oi Julio,

 Só para conferir

 Se tenho dos círculos de radio 1, e os centros etão ém (0,0) e (0,3), então a
 distância entre eles seria: 5, isso é correto?

 Acho que eu tinha interpretado errado e achava que distância nesse exemplo é 
 1.

Vamos lá, com calma. A definição, pra começar:

h(A,B) = inf { r , para cada x em A, existe y em B tq d(x,y)  r e
para cada y em B, existe x em A tq d(x,y)  r}

Ou seja, para todo ponto a de A, você tem um ponto b_a (ou seja, que
pode mudar em função de a) em B a distância menor ou igual a h(A,B) (o
problema do inf é que muda os quantificadores), e o mesmo com b em B,
e um ponto a_b em A. (Aqui, você usa que os conjuntos são compactos
para garantir a desigualdade no limite). O melhor é separar a
definição em distância de A até B e distância de B até A, cada uma
sendo uma das metades, e ver que como a gente exige que o r valha
para os dois, então temos que h(A,B) é o máximo dessas duas distâncias
(que não são simétricas, por isso que a gente não as usa)

Se você tem o seu círculo em (0,0) de raio 1 (ele é o meu A), o ponto
mais longe do outro círculo (o B) é (-1,0), mas para todo r  3
existe um ponto (o (2,0) para ser mais exato) que está a uma distância
menor do que r de (-1,0). Os outros pontos (a,b) têm pontos (a+3,b)
correspondentes no outro círculo também, de forma que a distância de
A até B é 3. Como a figura é simétrica, a distância (tal como
definida pelo Samuel) é 3.

Para dar um exemplo um pouco mais interessante, veja que se A =
segmento [0,1] e B = segmento [2,20], a distância de A até B como eu
defini é 2 porque todo ponto em A está a uma distância = a 2 do
[2,20]. Por outro lado, a distância de B até A é 19, porque o ponto
20 está a uma distância de 19 do 1, que é o ponto mais próximo do A.

Agora, de volta ao problema:

Uma forma interessante de ver essa definição da h(A,B) é a seguinte:
defina a distância entre x e A (um conjunto) como a menor distância
entre x e um ponto de A, ou seja, d(x, A) = inf{ d(x,a) / a pertence a
A}. Note que essa distância é sempre realizada quando A é um conjunto
fechado, porque você pode pegar uma seqüência decrescente de
distâncias, e os pontos que as realizam formam uma seqüência em A,
logo qualquer limite está em A, e porque elas estão a uma distância 
constante, isso dá um compacto, donde você pode extrair uma
subseqüência.
Agora, defina d(A - B) = sup{ d(a,B) / a pertence a A} = distância
de A até B, e h(A,B) = max{d(A - B), d(B - A)}. Isso quer dizer que
B inter {vizinhança de espessura r  h(A,B) em volta de A} é não vazio
para todo r, e reciprocamente em A e B. Repare que não é o mesmo que
pedir que B esteja contido na bola em volta de A de raio r. (bola
em volta de A = vizinhança de espessura r = conjunto dos pontos cuja
distância a A é menor do que r).

Agora, para concluir o problema, vai uma dica: use a desigualdade
triangular original, mais o fato que h(A,B)  r te dá um ponto em B
para cada ponto de A, e o mesmo para h(B,C)  s para fazer pontos em
C. E depois dê uma jogada de epsilon/2 e pode partir pro abraço.

Abraços,
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa

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