[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] combinatória

2012-01-16 Por tôpico Marcelo Costa
MAS NESSE CASO, A FÓRMULA NÃO ESTARIA CONSIDERANDO POR EXEMPLO O CASO: 1+14
E 14 + 1 COMO DISTINTOS?
EU GOSTARIA DE DESCONSIDERAR ESSES CASOS, OU EU ME ENGANEI? AGRADEÇO O
RETORNO.







=

2012/1/15 João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com

   Na verdade sabendo que um termo pode ser 0 o numero de formas é infinito
 mas você pode usar a formula C(14+ n, n-1) para um numero limitado de
 variaveis (a formula ja foi facilmente demonstrada aqui na lista )
 Ou até C(14, n- 1 ) com  n variando de 1 a 15, para o numeero de solucoes
 inteiras positivas


 []s
 João

 --
 From: mat.mo...@gmail.com
 Date: Sat, 14 Jan 2012 12:54:41 -0200
 Subject: [obm-l] combinatória
 To: obm-l@mat.puc-rio.br


 GOSTARIA DE UMA AJUDA EM RELAÇÃO A ESTE PROBLEMA:

 DE QUANTAS FORMAS PODEMOS REPRESENTAR O NÚMERO 15 COMO SOMA DE VÁRIOS
 NÚMEROS NATURAIS?

 A DIFICULDADE É QUE ESTOU CAINDO EM VÁRIOS CASOS, ACREDITO QUE DEVA TER
 UMA MANEIRA MAIS RÁPIDA PARA ISSO, TENTEI COMBINAÇÕES COMPLEMENTARES
 ANALISANDO A COMBINAÇÃO DOS RESTOS PARA SER 15, MAS SÃO MUITOS CASOS.

 OBRIGADO



[obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Quantidade mínnima de tentativas

2012-01-16 Por tôpico Hugo Fernando Marques Fernandes
Fiz assim:

Considere três grupos: abc, de, fgh

Testo o primeiro grupo (abc): se falhar este grupo tem 1 ou 2 pilhas boas.
Testo o terceiro grupo (fgh): se falhar este grupo tem 1 ou 2 pilhas boas.

Testo cada elemento do segundo grupo contra os pares formados pelos
elementos dos outros grupos. São 12 testes, a saber:
abd, acd, bcd, abe, ace, bce
e tb fgd, fhd, ghd, fge, fhe, ghe

Note que o segundo grupo (de) pode ter 0, 1 ou 2 pilhas boas.
1) Se tiver 0 então existe duas boas no grupo (abc) e duas boas em (fgh)
2) Se tiver 1 boa, então um dos grupos (abc) ou (fgh) tem duas boas (e o
outro uma). Nesse caso, um dos doze testes acima teria funcionado. Logo, se
não funcionou, podemos excluir essa hipótese.
3) Se tiver duas boas, então cada um dos grupos (abc) e (fgh) tem só 1 boa
também.

Se pensarmos primeiro no caso 3, podemos testar (ade), (bde), (cde) e uma
vai funcionar.

Se não funcionar, resta o caso 1, e os testes (abf), (abg) e (abh) devem
funcionar - se não funcionar, então com certeza c funciona junto com fg ou
fh, ou seja, temos mais dois testes, (cfg) e (cfh)

Então no pior caso temos, 1+1+12+3+3+2 = 22

Estou certo ou há alguma falha no raciocínio?

Abs a todos.

Hugo.


Em 13 de janeiro de 2012 23:00, Breno Vieira
brenovieir...@hotmail.comescreveu:

  Como eu ja disse, achei 23:

 1. Teste ABC, se nao funcionar sabemos que pelo menos uma entre A, B e C
 nao funciona.
 2. Teste as combinacoes entre DEFGH
 (DEF,DEG,DEH,DFG,DFH,DGH,EFG,EFH,EGH,FGH), se nenhuma funcionar temos que
 tres entre DEFGH nao funcionam, portando duas entre ABC e duas entre DEFGH
 funcionam.
 3. Sabemos que AB, AC ou BC sao formadas por duas que funcionam e que pelo
 menos uma entre D,E,F,G funciona, bastam entao mais 12 testes totalizando
 23.

 PS:Ainda tem mais outros dois algoritmos um pouco mais complicados que eu
 fiz e que tambem chegam em 23. Quem da menos?



Re: [obm-l] Fobonacci

2012-01-16 Por tôpico Ralph Teixeira
Bom, eu não sabia disso mas agora que você falou...

A recorrência que define os termos de ordem ímpar da seq. de Fibonacci
pode ser obtida assim:

F(2n+1)=F(2n)+F(2n-1)
F(2n)=F(2n-1)+F(2n-2)
F(2n-2)=F(2n-1)-F(2n-3) (tô fazendo um esforço para só deixar os de
ordem ímpar do lado direito)

Então

F(2n+1)=3F(2n-1)-F(2n-3)

Agora deixa eu ver os alegados quadrados. Seriam:
F(n)5F(n)^2-4
1   1=1^2
2   16=4^2
5   121=11^2
13 841=29^2
......

Será que a sequencia da direita tem alguma ordem razoável... Digo,
olhando para 1,4,11,29..., qual é a recorrência? Hmmm, parece que cada
termo é 3 vezes o anterior menos ao anteanterior, de novo! Bom, mas
isso tudo é chute, vamos ver se a gente consegue MOSTRAR isso.

TEOREMA: Defina A(0)=1, A(1)=2 e A(n+1)=3A(n)-A(n-1) (n=2). Defina
também B(0)=1, B(1)=4 e B(n+1)=3B(n)-B(n-1). Afirmo que:

i) 5A(n)^2-4=B(n)^2
ii) você já vai ver que preciso de algo mais aqui.

Prova: i) Para n=0 e n=1 é só verificar direto. Por indução, se a
propriedade vale para n=k e n=k-1, então:
5A(k+1)^2-4 = 5(3A(k)-A(k-1))^2-4 = 45A(k)^2-30A(k)A(k-1)+5A(k-1)^2-4
= (9B(k)^2+36)-30A(k)A(k-1)+B(k-1)^2

Ah, droga, eu não tenho a mínima ideia do que fazer com aquele
A(k)A(k-1)... Se fosse algo conhecido, razoável tipo, eu acho que
a coisa toda vai dar (3B(k)-B(k-1))^2, né? Para isso valer, eu
precisava que fosse 36-30A(k)A(k-1)=-6B(k)B(k-1), isto é, eu queria
que fosse 5A(k)A(k-1)=B(k)B(k-1)+6... Como provar isto? Façamos por
indução, ora! Então adicione lá no enunciado o seguinte:

ii) 5A(n)A(n-1)=B(n)B(n-1)+6

Esta propriedade claramente vale para n=1 e n=2. Agora o passo de
indução (note que estou usando (i) com n=k, então a indução é feita
com (i) e (ii) ao mesmo tempo!):

5A(k+1)A(k) = 5(3A(k)-A(k-1))A(k) = 15A(k)^2-5A(k)A(k-1) =
(3B(k)^2+12)-B(k)B(k-1)-6 =
= 3B(k)^2-B(k)(3B(k)-B(k+1))+6 = B(k)B(k+1)+6

Pronto! Este era o pedaço que faltava para terminar a indução em (i). Acabou!

Abraço,
Ralph

P.S.: Agora, para DESCOBRIR que estes números funcionam, dê uma olhada
na teoria de Equação de Pell, que ajuda a resolver coisas do tipo
5n^2-4=p^2.

2012/1/15 marcone augusto araújo borges marconeborge...@hotmail.com:
 Provar q a equação x^2+y^2+z^2=3xyz tem infinitas soluções inteiras.

 Essa questão ja foi resolvida na lista
 Um colega tentou uma soluçao diferente:
 Fez y=n e z=1,encontrando x^2 - 3nx +n^2 +1=0
 x= (3n + - raiz(5n^2 - 4))/2
 5n^2 - 4 deve ser um quadrado perfeito
 Tentei mostrar q existem infinitos valores de n para os quais 5n^2 - 4 é um
 quadrado perfeito e não consegui
 Mas o colega me informou q para n igual aos termos de ordem impar da
 sequencia de fibonacci, a referida expressão
 é um quadrado perfeito(1,2,5,13,34,...)
 Não sabemos provar
 Alguem poderia esclarecer?

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Fobonacci

2012-01-16 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
Já que o Ralph mandou uma solução recorrência mate-mágica, eu vou
completar com uma solução Força bruta mate-mágica.

Você conhece a fórmula dos números de Fibonacci, né?
F(n) = (a^n - b^n)/raiz(5), onde 2a = 1 + raiz(5) e 2b = 1 - raiz(5).

Bom, isso quer dizer que
5 * F(n)^2 = (a^n - b^n)^2 = a^(2n) - 2 a^n b^n + b^(2n).

Bom, 5 * F(n)^2 é um quadrado (mas de um número irracional, porque tem
um raiz(5)). Mas não é isso que a gente quer. Lembra que tem um -4.
Mas como conseguir fazer o -4 ajudar a formar um quadrado ???

É aqui que entra a mágica dos Fibonacci: a*b = -1. Assim, o termo
cruzado é simplesmente -2 * (-1)^n. Que é -2 quando n é par, +2 quando
n é ímpar. E quando n é impar, somando com o -4, isso vira -2, ou
seja, troca o sinal. Trocando o sinal, fica

a^(2n) + 2 a^n b^n + b^(2n) = (a^n + b^n)^2.

Aqui, você pode terminar de vários jeitos. Note que os termos com
raiz(5) vão cancelar (porque a tem 1 + raiz(5) e b tem 1 -
raiz(5)), mas o maior problema mesmo é que tem um fator 2^n no
denominador. Eu faria assim (pensando um pouco como o Ralph) : a^n +
b^n satisfaz a mesma recorrência de Fibonacci (porque a^2 = a + 1 e
b^2 = b + 1, portanto a^(n+2) = a^(n+1) + a^n e idem para b, e daí a
soma também).  Vejamos os primeiros valores
a^0 + b^0 = 1 + 1 = 2 (inteiro)
a^1 + b^1 = (1 + raiz(5))/2 + (1 - raiz(5))/2 = 1 (inteiro)

Daí, todos os valores de a^n + b^n são inteiros também !

Pra conferir:
n : F(n) : a^n + b^n
0 : 0 : 2 (5*0 + 4 = 4 = 2^2)
1 : 1 : 1 (5*1 - 4 = 1 = 1^2)
2 : 1 : 3 (5*1 + 4 = 9 = 3^2)
3 : 2 : 4 (5*4 - 4 = 16 = 4^2)
4 : 3 : 7 (5*9 + 4 = 49 = 7^2)
5 : 5 : 11 (5*25 - 4 = 121 = 11^2)
6 : 8 : 18 (5*64 + 4 = 324 = 18^2)
7 : 13 : 29 (5*169 - 4 = 841 = 29^2)

(eu pensei que isso ia dar certo porque, veja bem, 5 * F(2n+1)^2 quer
dizer que a raiz(5) do denominador vai embora, daí que devia dar pra
simplificar)

Antes de acabar, também uma fórmula com quadrados dentro de Fibonacci:
F(n)^2 = F(n-1)*F(n+1) - (-1)^n,
e no nosso caso, a gente tem um treco do tipo
5 F(n)^2 - 4(-1)^n = C(n)^2,
e eu quase aposto que dá pra mostrar isso direto...

E como disse o Ralph: é claro que as soluções de 5n^2 - 4 = m^2 vão
satisfazer uma recorrência (Pell), e ele sabia disso, portanto ele fez
as contas e achou a recorrência. Eu tive preguiça de achar a
recorrência, mas acabei achando uma fórmula com um - 4 (-1)^n ;)

Abraços,
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa


2012/1/16 Ralph Teixeira ralp...@gmail.com:
 Bom, eu não sabia disso mas agora que você falou...

 A recorrência que define os termos de ordem ímpar da seq. de Fibonacci
 pode ser obtida assim:

 F(2n+1)=F(2n)+F(2n-1)
 F(2n)=F(2n-1)+F(2n-2)
 F(2n-2)=F(2n-1)-F(2n-3) (tô fazendo um esforço para só deixar os de
 ordem ímpar do lado direito)

 Então

 F(2n+1)=3F(2n-1)-F(2n-3)

 Agora deixa eu ver os alegados quadrados. Seriam:
 F(n)    5F(n)^2-4
 1           1=1^2
 2           16=4^2
 5           121=11^2
 13         841=29^2
 ...            ...

 Será que a sequencia da direita tem alguma ordem razoável... Digo,
 olhando para 1,4,11,29..., qual é a recorrência? Hmmm, parece que cada
 termo é 3 vezes o anterior menos ao anteanterior, de novo! Bom, mas
 isso tudo é chute, vamos ver se a gente consegue MOSTRAR isso.

 TEOREMA: Defina A(0)=1, A(1)=2 e A(n+1)=3A(n)-A(n-1) (n=2). Defina
 também B(0)=1, B(1)=4 e B(n+1)=3B(n)-B(n-1). Afirmo que:

 i) 5A(n)^2-4=B(n)^2
 ii) você já vai ver que preciso de algo mais aqui.

 Prova: i) Para n=0 e n=1 é só verificar direto. Por indução, se a
 propriedade vale para n=k e n=k-1, então:
 5A(k+1)^2-4 = 5(3A(k)-A(k-1))^2-4 = 45A(k)^2-30A(k)A(k-1)+5A(k-1)^2-4
 = (9B(k)^2+36)-30A(k)A(k-1)+B(k-1)^2

 Ah, droga, eu não tenho a mínima ideia do que fazer com aquele
 A(k)A(k-1)... Se fosse algo conhecido, razoável tipo, eu acho que
 a coisa toda vai dar (3B(k)-B(k-1))^2, né? Para isso valer, eu
 precisava que fosse 36-30A(k)A(k-1)=-6B(k)B(k-1), isto é, eu queria
 que fosse 5A(k)A(k-1)=B(k)B(k-1)+6... Como provar isto? Façamos por
 indução, ora! Então adicione lá no enunciado o seguinte:

 ii) 5A(n)A(n-1)=B(n)B(n-1)+6

 Esta propriedade claramente vale para n=1 e n=2. Agora o passo de
 indução (note que estou usando (i) com n=k, então a indução é feita
 com (i) e (ii) ao mesmo tempo!):

 5A(k+1)A(k) = 5(3A(k)-A(k-1))A(k) = 15A(k)^2-5A(k)A(k-1) =
 (3B(k)^2+12)-B(k)B(k-1)-6 =
 = 3B(k)^2-B(k)(3B(k)-B(k+1))+6 = B(k)B(k+1)+6

 Pronto! Este era o pedaço que faltava para terminar a indução em (i). Acabou!

 Abraço,
        Ralph

 P.S.: Agora, para DESCOBRIR que estes números funcionam, dê uma olhada
 na teoria de Equação de Pell, que ajuda a resolver coisas do tipo
 5n^2-4=p^2.

 2012/1/15 marcone augusto araújo borges marconeborge...@hotmail.com:
 Provar q a equação x^2+y^2+z^2=3xyz tem infinitas soluções inteiras.

 Essa questão ja foi resolvida na lista
 Um colega tentou uma soluçao diferente:
 Fez y=n e z=1,encontrando x^2 - 3nx +n^2 +1=0
 x= (3n + - raiz(5n^2 - 4))/2
 5n^2 - 4 deve ser um quadrado perfeito
 Tentei mostrar q 

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2012-01-16 Por tôpico Pedro Nascimento
Amigo meu fez da seguinte forma:

Suponha que as 8 pilhas sejam divididas em 3 grupos:

ABC  |  DEF  | GH

(1) ABC tem 3 pilhas carregadas - 1 teste

(2) DEFGH tem 3 pilhas carregadas - C(5,3) = 10 testes.
Obs.: Como DEFGH não tem 3 pilhas carregadas e ABC não tem 3, ambos tem,
obrigatoriamente, 2 pilhas carregadas
  Configurações Possíveis:
* ABC tem 2
* DEF tem 0, 1 ou 2
* GH  tem 0, 1 ou 2

(3) GH tem 2 pilhas carregadas: Como ABC tem 2 também, precisamos apenas de
2 testes.
Obs.: Agora, podemos voltar a atenção para DEF
  Configurações Possíveis:
* ABC tem 2
* DEF tem 1 ou 2
* GH  tem 0 ou 1

(4) Testar 2 de ABC com 1 de DEF = C(3,2) * C(3,1) = 9 testes

TOTAL: 1 + 10 + 2 + 9 = 22 testes

Em 16 de janeiro de 2012 10:36, Hugo Fernando Marques Fernandes 
hfernande...@gmail.com escreveu:

 Fiz assim:

 Considere três grupos: abc, de, fgh

 Testo o primeiro grupo (abc): se falhar este grupo tem 1 ou 2 pilhas boas.
 Testo o terceiro grupo (fgh): se falhar este grupo tem 1 ou 2 pilhas boas.

 Testo cada elemento do segundo grupo contra os pares formados pelos
 elementos dos outros grupos. São 12 testes, a saber:
 abd, acd, bcd, abe, ace, bce
 e tb fgd, fhd, ghd, fge, fhe, ghe

 Note que o segundo grupo (de) pode ter 0, 1 ou 2 pilhas boas.
 1) Se tiver 0 então existe duas boas no grupo (abc) e duas boas em (fgh)
 2) Se tiver 1 boa, então um dos grupos (abc) ou (fgh) tem duas boas (e o
 outro uma). Nesse caso, um dos doze testes acima teria funcionado. Logo, se
 não funcionou, podemos excluir essa hipótese.
 3) Se tiver duas boas, então cada um dos grupos (abc) e (fgh) tem só 1 boa
 também.

 Se pensarmos primeiro no caso 3, podemos testar (ade), (bde), (cde) e uma
 vai funcionar.

 Se não funcionar, resta o caso 1, e os testes (abf), (abg) e (abh) devem
 funcionar - se não funcionar, então com certeza c funciona junto com fg ou
 fh, ou seja, temos mais dois testes, (cfg) e (cfh)

 Então no pior caso temos, 1+1+12+3+3+2 = 22

 Estou certo ou há alguma falha no raciocínio?

 Abs a todos.

 Hugo.


 Em 13 de janeiro de 2012 23:00, Breno Vieira 
 brenovieir...@hotmail.comescreveu:

  Como eu ja disse, achei 23:

 1. Teste ABC, se nao funcionar sabemos que pelo menos uma entre A, B e C
 nao funciona.
 2. Teste as combinacoes entre DEFGH
 (DEF,DEG,DEH,DFG,DFH,DGH,EFG,EFH,EGH,FGH), se nenhuma funcionar temos que
 tres entre DEFGH nao funcionam, portando duas entre ABC e duas entre DEFGH
 funcionam.
 3. Sabemos que AB, AC ou BC sao formadas por duas que funcionam e que
 pelo menos uma entre D,E,F,G funciona, bastam entao mais 12 testes
 totalizando 23.

 PS:Ainda tem mais outros dois algoritmos um pouco mais complicados que eu
 fiz e que tambem chegam em 23. Quem da menos?





[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Quantidade mínnima de tentativas

2012-01-16 Por tôpico Pedro Nascimento
Se no ultimo caso,no conunto fgh as que funcionam forem gh , nao precisaria
testar cgh tbm?

Em 16 de janeiro de 2012 10:36, Hugo Fernando Marques Fernandes 
hfernande...@gmail.com escreveu:

 Fiz assim:

 Considere três grupos: abc, de, fgh

 Testo o primeiro grupo (abc): se falhar este grupo tem 1 ou 2 pilhas boas.
 Testo o terceiro grupo (fgh): se falhar este grupo tem 1 ou 2 pilhas boas.

 Testo cada elemento do segundo grupo contra os pares formados pelos
 elementos dos outros grupos. São 12 testes, a saber:
 abd, acd, bcd, abe, ace, bce
 e tb fgd, fhd, ghd, fge, fhe, ghe

 Note que o segundo grupo (de) pode ter 0, 1 ou 2 pilhas boas.
 1) Se tiver 0 então existe duas boas no grupo (abc) e duas boas em (fgh)
 2) Se tiver 1 boa, então um dos grupos (abc) ou (fgh) tem duas boas (e o
 outro uma). Nesse caso, um dos doze testes acima teria funcionado. Logo, se
 não funcionou, podemos excluir essa hipótese.
 3) Se tiver duas boas, então cada um dos grupos (abc) e (fgh) tem só 1 boa
 também.

 Se pensarmos primeiro no caso 3, podemos testar (ade), (bde), (cde) e uma
 vai funcionar.

 Se não funcionar, resta o caso 1, e os testes (abf), (abg) e (abh) devem
 funcionar - se não funcionar, então com certeza c funciona junto com fg ou
 fh, ou seja, temos mais dois testes, (cfg) e (cfh)

 Então no pior caso temos, 1+1+12+3+3+2 = 22

 Estou certo ou há alguma falha no raciocínio?

 Abs a todos.

 Hugo.


 Em 13 de janeiro de 2012 23:00, Breno Vieira 
 brenovieir...@hotmail.comescreveu:

  Como eu ja disse, achei 23:

 1. Teste ABC, se nao funcionar sabemos que pelo menos uma entre A, B e C
 nao funciona.
 2. Teste as combinacoes entre DEFGH
 (DEF,DEG,DEH,DFG,DFH,DGH,EFG,EFH,EGH,FGH), se nenhuma funcionar temos que
 tres entre DEFGH nao funcionam, portando duas entre ABC e duas entre DEFGH
 funcionam.
 3. Sabemos que AB, AC ou BC sao formadas por duas que funcionam e que
 pelo menos uma entre D,E,F,G funciona, bastam entao mais 12 testes
 totalizando 23.

 PS:Ainda tem mais outros dois algoritmos um pouco mais complicados que eu
 fiz e que tambem chegam em 23. Quem da menos?





[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Quantidade mínnima de tentativas

2012-01-16 Por tôpico Hugo Fernando Marques Fernandes
Tem razão, Pedro. Seriam 23 testes, então.

Em 16 de janeiro de 2012 15:23, Pedro Nascimento pedromn...@gmail.comescreveu:

 Se no ultimo caso,no conunto fgh as que funcionam forem gh , nao
 precisaria testar cgh tbm?

 Em 16 de janeiro de 2012 10:36, Hugo Fernando Marques Fernandes 
 hfernande...@gmail.com escreveu:

 Fiz assim:

 Considere três grupos: abc, de, fgh

 Testo o primeiro grupo (abc): se falhar este grupo tem 1 ou 2 pilhas boas.
 Testo o terceiro grupo (fgh): se falhar este grupo tem 1 ou 2 pilhas boas.

 Testo cada elemento do segundo grupo contra os pares formados pelos
 elementos dos outros grupos. São 12 testes, a saber:
 abd, acd, bcd, abe, ace, bce
 e tb fgd, fhd, ghd, fge, fhe, ghe

 Note que o segundo grupo (de) pode ter 0, 1 ou 2 pilhas boas.
 1) Se tiver 0 então existe duas boas no grupo (abc) e duas boas em (fgh)
 2) Se tiver 1 boa, então um dos grupos (abc) ou (fgh) tem duas boas (e o
 outro uma). Nesse caso, um dos doze testes acima teria funcionado. Logo, se
 não funcionou, podemos excluir essa hipótese.
 3) Se tiver duas boas, então cada um dos grupos (abc) e (fgh) tem só 1
 boa também.

 Se pensarmos primeiro no caso 3, podemos testar (ade), (bde), (cde) e uma
 vai funcionar.

 Se não funcionar, resta o caso 1, e os testes (abf), (abg) e (abh) devem
 funcionar - se não funcionar, então com certeza c funciona junto com fg ou
 fh, ou seja, temos mais dois testes, (cfg) e (cfh)

 Então no pior caso temos, 1+1+12+3+3+2 = 22

 Estou certo ou há alguma falha no raciocínio?

 Abs a todos.

 Hugo.


 Em 13 de janeiro de 2012 23:00, Breno Vieira 
 brenovieir...@hotmail.comescreveu:

  Como eu ja disse, achei 23:

 1. Teste ABC, se nao funcionar sabemos que pelo menos uma entre A, B e C
 nao funciona.
 2. Teste as combinacoes entre DEFGH
 (DEF,DEG,DEH,DFG,DFH,DGH,EFG,EFH,EGH,FGH), se nenhuma funcionar temos que
 tres entre DEFGH nao funcionam, portando duas entre ABC e duas entre DEFGH
 funcionam.
 3. Sabemos que AB, AC ou BC sao formadas por duas que funcionam e que
 pelo menos uma entre D,E,F,G funciona, bastam entao mais 12 testes
 totalizando 23.

 PS:Ainda tem mais outros dois algoritmos um pouco mais complicados que
 eu fiz e que tambem chegam em 23. Quem da menos?






[obm-l] Fwd: [obm-l] Quantidade mínnima de tentativas

2012-01-16 Por tôpico Ralph Teixeira
-- Forwarded message --
From: Ralph Teixeira ralp...@gmail.com
Date: 2012/1/16
Subject: RE: [obm-l] Quantidade mínnima de tentativas
To: obm-l@mat.puc-rio.br


Hugo, nao desanime! Com um pequeno ajuste, sua solucao ainda dah 22 testes!

(Eu tinha mandado isso para a lista, mas acho que foi barrado por
causa de um anexo)

Chutei o balde: coloquei as 70 opções para as 4 pilhas boas numa
planilha Excel, em ordem lexicográfica, para ver bem o que está
acontecendo. A cada passo, cobri as opções com os testes do Hugo
usando cores bonitinhas (mando a planilha por E-mail para quem quiser,
ajuda pacas a ver o que estamos fazendo).
Então percebi algumas coisas na solução do Hugo... Resumindo
cripticamente:

1. ABC e FGH (2 testes, eliminando 10 opções)
2a. (D ou E) com todos os pares em ABC (6t, -21op)
2b. (D ou E) com todos ou FGH (6t, -21op)
3a. ABE, BDE, CDE (2t, -9op)
3b. ABF, ABG (2t, -3op)
4. CFG, CFH, +CGH (-3t, -6op)
Total: 22 testes, 70 opções.

Note algo interessante: retirei ABH do passo 3b! Afinal, se ABH fosse
bom, as pilhas boas seriam ABCH, ABDH, ABEH, ABFH ou ABGH. Mas em cada
um desses casos, já teríamos uma combinação boa (respectivamente, em
1, 2a, 2a, 3b, 3b). Então ABH é desnecessário!

Por outro lado, adicionei CGH no passo 4. O motivo é que a solução do
Hugo não cobria os casos ACGH e BCGH, pelo menos não que eu tenha
visto.

Ou seja, deu 22 testes! Alguém dá menos?

Abraço,
          Ralph

2012/1/16 Hugo Fernando Marques Fernandes hfernande...@gmail.com:
 Fiz assim:

 Considere três grupos: abc, de, fgh

 Testo o primeiro grupo (abc): se falhar este grupo tem 1 ou 2 pilhas boas.
 Testo o terceiro grupo (fgh): se falhar este grupo tem 1 ou 2 pilhas boas.

 Testo cada elemento do segundo grupo contra os pares formados pelos
 elementos dos outros grupos. São 12 testes, a saber:
 abd, acd, bcd, abe, ace, bce
 e tb fgd, fhd, ghd, fge, fhe, ghe

 Note que o segundo grupo (de) pode ter 0, 1 ou 2 pilhas boas.
 1) Se tiver 0 então existe duas boas no grupo (abc) e duas boas em (fgh)
 2) Se tiver 1 boa, então um dos grupos (abc) ou (fgh) tem duas boas (e o
 outro uma). Nesse caso, um dos doze testes acima teria funcionado. Logo, se
 não funcionou, podemos excluir essa hipótese.
 3) Se tiver duas boas, então cada um dos grupos (abc) e (fgh) tem só 1 boa
 também.

 Se pensarmos primeiro no caso 3, podemos testar (ade), (bde), (cde) e uma
 vai funcionar.

 Se não funcionar, resta o caso 1, e os testes (abf), (abg) e (abh) devem
 funcionar - se não funcionar, então com certeza c funciona junto com fg ou
 fh, ou seja, temos mais dois testes, (cfg) e (cfh)

 Então no pior caso temos, 1+1+12+3+3+2 = 22

 Estou certo ou há alguma falha no raciocínio?

 Abs a todos.

 Hugo.


 Em 13 de janeiro de 2012 23:00, Breno Vieira brenovieir...@hotmail.com
 escreveu:

 Como eu ja disse, achei 23:

 1. Teste ABC, se nao funcionar sabemos que pelo menos uma entre A, B e C
 nao funciona.
 2. Teste as combinacoes entre DEFGH
 (DEF,DEG,DEH,DFG,DFH,DGH,EFG,EFH,EGH,FGH), se nenhuma funcionar temos que
 tres entre DEFGH nao funcionam, portando duas entre ABC e duas entre DEFGH
 funcionam.
 3. Sabemos que AB, AC ou BC sao formadas por duas que funcionam e que pelo
 menos uma entre D,E,F,G funciona, bastam entao mais 12 testes totalizando
 23.

 PS:Ainda tem mais outros dois algoritmos um pouco mais complicados que eu
 fiz e que tambem chegam em 23. Quem da menos?



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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
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