Re: [obm-l] perguntinhas simples

2014-06-04 Por tôpico Listeiro 037

Bem, partindo de x + 1/x^2 = 3

e chegando a x^3 - 3x^2 + 1 = 0

Por curiosidade, esta se assemelha à cúbica babilônica, que eles
resolviam com tabelas (tá lá no Boyer). 

e usando a substituição x = y^2 + b, se não me confundi

(y^2 + b)^3 - 3(y^2 + b)^2 + 1 = 0

y^6 + 3by^4 + 3b^2y^2 + b^3 - 3y^4 - 6by^2 - 3b^2 + 1 = 0

y^6 + y^4(3b - 3) + 3y^2(b^2 - 2b) + b^3 - 3b^2 + 1 = 0

escolhendo b = 1 o coeficiente de y^4 some e vira uma cúbica de
Cardano em y^2. (caso esteja tudo ok)

y^6 + y^4(3 - 3) + 3y^2(1 - 2) + 1 - 3 + 1 = 0

y^6 + 3y^2(1 - 2) - 1 = 0

Pode ser z = y^2 e fica

z^3 + 3z - 1 = 0 (os sinais mudaram, deve ter algo simples com as
raízes que dispense isso tudo)

Prá mim melhorou em nada. A cúbica de Cardano é um pouco mais manjada.
Mas por chegar atá aqui eu acho que deve haver uma transformação que
recaia numa outra equação em que as raízes tenham propriedades mais
notáveis. 



Em Tue, 3 Jun 2014 09:02:11 -0300
Bernardo Freitas Paulo da Costa bernardo...@gmail.com escreveu:

 2014-06-02 22:20 GMT-03:00 Hermann ilhadepaqu...@bol.com.br:
  Na 3 vc fez outra questão a minha é Se x+(1/x)^2=3 qual o valor de
  x^3+(1/x)^3?
  não tem quadrado no primeiro x
 
 Bom, na força bruta: x + 1/x^2 = 3 implica que
 
 x^3 + 1 = 3x^2
 1 + 1/x^3 = 3/x
 
 Somando as duas igualdades, vem
 
 x^3 + 1/x^3 + 2 = 3x^2 + 3/x = 3x(x + 1/x^2) = 3x * 3
 
 Assim, x^3 + 1/x^3 = 9x - 2, e o valor depende de qual das (três)
 raízes do polinômio você vai escolher.
 
 Portanto, eu acho (nessa ordem de plausibilidade) que
 - ou tem um quadrado no primeiro x
 - ou não tem um quadrado no segundo x
 - ou não era uma questão cuja resposta tem um valor numérico
 - ou a fórmula com os cubos era mais complicada.
 


-- 
Encryption works. Properly implemented strong crypto systems are one of
the few things that you can rely on. Unfortunately, endpoint security
is so terrifically weak that NSA can frequently find ways around it. —
Edward Snowden

-- 
Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
 acredita-se estar livre de perigo.


=
Instru��es para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] perguntinhas simples

2014-06-04 Por tôpico Listeiro 037

Errata: 

Corrigindo, y^6 - 3y^2 - 1 (troquei o sinal do termo de grau 1)

e percebi que melhor x = y^2 + 1 é usar x = y - 1, fica

(x-1)^3 - 3(x-1) - 1 = 0

se for remanejar a cúbica para a outra forma, apesar do outro método
ser exato. Mas resolver a cúbica diretamente não ajuda, não é?


=



Bem, partindo de x + 1/x^2 = 3

e chegando a x^3 - 3x^2 + 1 = 0

Por curiosidade, esta se assemelha à cúbica babilônica, que eles
resolviam com tabelas (tá lá no Boyer). 

e usando a substituição x = y^2 + b, se não me confundi

(y^2 + b)^3 - 3(y^2 + b)^2 + 1 = 0

y^6 + 3by^4 + 3b^2y^2 + b^3 - 3y^4 - 6by^2 - 3b^2 + 1 = 0

y^6 + y^4(3b - 3) + 3y^2(b^2 - 2b) + b^3 - 3b^2 + 1 = 0

escolhendo b = 1 o coeficiente de y^4 some e vira uma cúbica de
Cardano em y^2. (caso esteja tudo ok)

y^6 + y^4(3 - 3) + 3y^2(1 - 2) + 1 - 3 + 1 = 0

y^6 + 3y^2(1 - 2) - 1 = 0

Pode ser z = y^2 e fica

z^3 + 3z - 1 = 0 (os sinais mudaram, deve ter algo simples com as
raízes que dispense isso tudo)

Prá mim melhorou em nada. A cúbica de Cardano é um pouco mais manjada.
Mas por chegar atá aqui eu acho que deve haver uma transformação que
recaia numa outra equação em que as raízes tenham propriedades mais
notáveis. 



Em Tue, 3 Jun 2014 09:02:11 -0300
Bernardo Freitas Paulo da Costa bernardo...@gmail.com escreveu:

 2014-06-02 22:20 GMT-03:00 Hermann ilhadepaqu...@bol.com.br:
  Na 3 vc fez outra questão a minha é Se x+(1/x)^2=3 qual o valor de
  x^3+(1/x)^3?
  não tem quadrado no primeiro x
 
 Bom, na força bruta: x + 1/x^2 = 3 implica que
 
 x^3 + 1 = 3x^2
 1 + 1/x^3 = 3/x
 
 Somando as duas igualdades, vem
 
 x^3 + 1/x^3 + 2 = 3x^2 + 3/x = 3x(x + 1/x^2) = 3x * 3
 
 Assim, x^3 + 1/x^3 = 9x - 2, e o valor depende de qual das (três)
 raízes do polinômio você vai escolher.
 
 Portanto, eu acho (nessa ordem de plausibilidade) que
 - ou tem um quadrado no primeiro x
 - ou não tem um quadrado no segundo x
 - ou não era uma questão cuja resposta tem um valor numérico
 - ou a fórmula com os cubos era mais complicada.
 


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=


Re: [obm-l] perguntinhas simples

2014-06-04 Por tôpico Hermann

É isso mesmo a resposta é zero, pelo visto é complicada paca, né!?

abraços
Hermann
- Original Message - 
From: Listeiro 037 listeiro_...@yahoo.com.br

To: obm-l@mat.puc-rio.br
Sent: Wednesday, June 04, 2014 4:17 AM
Subject: Re: [obm-l] perguntinhas simples



Errata:

Corrigindo, y^6 - 3y^2 - 1 (troquei o sinal do termo de grau 1)

e percebi que melhor x = y^2 + 1 é usar x = y - 1, fica

(x-1)^3 - 3(x-1) - 1 = 0

se for remanejar a cúbica para a outra forma, apesar do outro método
ser exato. Mas resolver a cúbica diretamente não ajuda, não é?


=



Bem, partindo de x + 1/x^2 = 3

e chegando a x^3 - 3x^2 + 1 = 0

Por curiosidade, esta se assemelha à cúbica babilônica, que eles
resolviam com tabelas (tá lá no Boyer).

e usando a substituição x = y^2 + b, se não me confundi

(y^2 + b)^3 - 3(y^2 + b)^2 + 1 = 0

y^6 + 3by^4 + 3b^2y^2 + b^3 - 3y^4 - 6by^2 - 3b^2 + 1 = 0

y^6 + y^4(3b - 3) + 3y^2(b^2 - 2b) + b^3 - 3b^2 + 1 = 0

escolhendo b = 1 o coeficiente de y^4 some e vira uma cúbica de
Cardano em y^2. (caso esteja tudo ok)

y^6 + y^4(3 - 3) + 3y^2(1 - 2) + 1 - 3 + 1 = 0

y^6 + 3y^2(1 - 2) - 1 = 0

Pode ser z = y^2 e fica

z^3 + 3z - 1 = 0 (os sinais mudaram, deve ter algo simples com as
raízes que dispense isso tudo)

Prá mim melhorou em nada. A cúbica de Cardano é um pouco mais manjada.
Mas por chegar atá aqui eu acho que deve haver uma transformação que
recaia numa outra equação em que as raízes tenham propriedades mais
notáveis.



Em Tue, 3 Jun 2014 09:02:11 -0300
Bernardo Freitas Paulo da Costa bernardo...@gmail.com escreveu:


2014-06-02 22:20 GMT-03:00 Hermann ilhadepaqu...@bol.com.br:
 Na 3 vc fez outra questão a minha é Se x+(1/x)^2=3 qual o valor de
 x^3+(1/x)^3?
 não tem quadrado no primeiro x

Bom, na força bruta: x + 1/x^2 = 3 implica que

x^3 + 1 = 3x^2
1 + 1/x^3 = 3/x

Somando as duas igualdades, vem

x^3 + 1/x^3 + 2 = 3x^2 + 3/x = 3x(x + 1/x^2) = 3x * 3

Assim, x^3 + 1/x^3 = 9x - 2, e o valor depende de qual das (três)
raízes do polinômio você vai escolher.

Portanto, eu acho (nessa ordem de plausibilidade) que
- ou tem um quadrado no primeiro x
- ou não tem um quadrado no segundo x
- ou não era uma questão cuja resposta tem um valor numérico
- ou a fórmula com os cubos era mais complicada.




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Re: [obm-l] perguntinhas simples

2014-06-04 Por tôpico Ralph Teixeira
Bom, eu estou com o Bernardo: ele mostrou que a expressao vale 9x-2.
Isto nao dah um valor fixo -- depende de qual das 3 raizes voce
escolhe (e todas sao reais, e feias). Entao nao eh possivel que o
problema tenha uma resposta numerica unica A (se tivesse, teriamos
x=(A+2)/9, e isso eh impossivel pois ha 3 valores distintos de x).
Tambem voto em algum erro tipografico do livro ou prova donde veio o
problema.

Por exemplo, se fosse dado que x^2+1/x^2=1, calcule x^3+1/x^3, a
resposta seria 0, pois (x^6+1)/x^3=((x^2+1)/x).((x^4-x^2+1)/x^2) e a
segunda expressao eh 0.

Ou aqui outra opcao: Dado que x+1/x^2=3, calcule A=x^3+1/x^3+9/x^2.

Esse problema seria legal! Como A=(x^3-3x^2+1)(x^3+3x^2+9x+1)/x^3 +
25, a resposta seria 25.

Abraco,
   Ralph

2014-06-04 10:28 GMT-03:00 Hermann ilhadepaqu...@bol.com.br:
 É isso mesmo a resposta é zero, pelo visto é complicada paca, né!?

 abraços
 Hermann
 - Original Message - From: Listeiro 037
 listeiro_...@yahoo.com.br
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 Sent: Wednesday, June 04, 2014 4:17 AM
 Subject: Re: [obm-l] perguntinhas simples



 Errata:

 Corrigindo, y^6 - 3y^2 - 1 (troquei o sinal do termo de grau 1)

 e percebi que melhor x = y^2 + 1 é usar x = y - 1, fica

 (x-1)^3 - 3(x-1) - 1 = 0

 se for remanejar a cúbica para a outra forma, apesar do outro método
 ser exato. Mas resolver a cúbica diretamente não ajuda, não é?


 =



 Bem, partindo de x + 1/x^2 = 3

 e chegando a x^3 - 3x^2 + 1 = 0

 Por curiosidade, esta se assemelha à cúbica babilônica, que eles
 resolviam com tabelas (tá lá no Boyer).

 e usando a substituição x = y^2 + b, se não me confundi

 (y^2 + b)^3 - 3(y^2 + b)^2 + 1 = 0

 y^6 + 3by^4 + 3b^2y^2 + b^3 - 3y^4 - 6by^2 - 3b^2 + 1 = 0

 y^6 + y^4(3b - 3) + 3y^2(b^2 - 2b) + b^3 - 3b^2 + 1 = 0

 escolhendo b = 1 o coeficiente de y^4 some e vira uma cúbica de
 Cardano em y^2. (caso esteja tudo ok)

 y^6 + y^4(3 - 3) + 3y^2(1 - 2) + 1 - 3 + 1 = 0

 y^6 + 3y^2(1 - 2) - 1 = 0

 Pode ser z = y^2 e fica

 z^3 + 3z - 1 = 0 (os sinais mudaram, deve ter algo simples com as
 raízes que dispense isso tudo)

 Prá mim melhorou em nada. A cúbica de Cardano é um pouco mais manjada.
 Mas por chegar atá aqui eu acho que deve haver uma transformação que
 recaia numa outra equação em que as raízes tenham propriedades mais
 notáveis.



 Em Tue, 3 Jun 2014 09:02:11 -0300
 Bernardo Freitas Paulo da Costa bernardo...@gmail.com escreveu:

 2014-06-02 22:20 GMT-03:00 Hermann ilhadepaqu...@bol.com.br:
  Na 3 vc fez outra questão a minha é Se x+(1/x)^2=3 qual o valor de
  x^3+(1/x)^3?
  não tem quadrado no primeiro x

 Bom, na força bruta: x + 1/x^2 = 3 implica que

 x^3 + 1 = 3x^2
 1 + 1/x^3 = 3/x

 Somando as duas igualdades, vem

 x^3 + 1/x^3 + 2 = 3x^2 + 3/x = 3x(x + 1/x^2) = 3x * 3

 Assim, x^3 + 1/x^3 = 9x - 2, e o valor depende de qual das (três)
 raízes do polinômio você vai escolher.

 Portanto, eu acho (nessa ordem de plausibilidade) que
 - ou tem um quadrado no primeiro x
 - ou não tem um quadrado no segundo x
 - ou não era uma questão cuja resposta tem um valor numérico
 - ou a fórmula com os cubos era mais complicada.



 --
 Encryption works. Properly implemented strong crypto systems are one of
 the few things that you can rely on. Unfortunately, endpoint security
 is so terrifically weak that NSA can frequently find ways around it. —
 Edward Snowden

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 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivrus e
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 =
 Instrues para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
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 acredita-se estar livre de perigo.

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 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
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Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e
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http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Soma trigonométrica

2014-06-04 Por tôpico Douglas Oliveira de Lima
Então eu peguei uma dica do Kin Yin Li , quando ele disse pra montar um
polinômio de grau 45 com essas raízes,
Vamos ver, a dica dele se encontra bem aqui
http://www.math.ust.hk/~makyli/2731/2012-2013Sp/2731_LectNt-rev2013.pdf
Eu fiz assim, pensei que
(cosx+isenx)ˆn=cos(nx)+isen(nx)=(cosx)^n+C(n,1)(cosx)^(n-1)(isenx)+C(n,2)(cosx)^(n-2)(isenx)^2+...+(isenx)^n,
dividindo todos os membros por (cosx)^n teríamos
i^n(tgx)^n+i^(n-1)(tgx)^(n-1)+...+1=(cos(nx)+isen(nx))/(cosx)^n, agora para
que tenha raízes ímpares n deve ser 90 , pois cos(90x) tem raízes
ímpares(1,3,5,7,...,179) graus e na igualdade entre as partes reais com n
igual a 90 ficaria
1-C(90,2)(tgx)^2+C(90,4)(tgx)^4-...-(tgx)^90=(cos(nx))/(cosx)^n=0 as raízes
são tg1, tg3, tg5,..., e substitui (tgx)^2 por y ai a equação ficou,
 1-C(90,2)(y)+C(90,4)(y)^2-...-(y)^45=0 cujas raízes são
(tg1)^2,(tg3)^2,(tg5)^2,(tg7)^2,,... cuja soma por girard será C(90,2)=4005.

Desculpe qualquer erro de digitação ou de matemática, acho que é isso daí ,
nas notas do Kyn Yin Li não tem solução, então tive que tentar fazer não
sei se fiou a melhor forma, mas saiu, se puderem me corrigir em alguma
parte que não vi agradeço.

Um abraço!!



Em 3 de junho de 2014 09:16, Bernardo Freitas Paulo da Costa 
bernardo...@gmail.com escreveu:

 2014-06-02 17:48 GMT-03:00 Rogerio Ponce abrlw...@gmail.com:
  Ola' pessoal,
  tem um probleminha que se esqueceram de fazer:

 Esse problema me parece difícil. Eu só consegui fazer usando raízes da
 unidade e polinômios de Chebyshev.

  2014-05-07 8:42 GMT-03:00 Vanderlei Nemitz vanderma...@gmail.com:
 
  Alguém tem alguma ideia? Tentei utilizar a fórmula da tangente do arco
  duplo, mas ficou complicado.
 
  Mostre que tg²(1°) + tg²(3°) + tg²(5°) + ...+ tg²(89°)  é um número
  inteiro.
 

 --
 Bernardo Freitas Paulo da Costa

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[obm-l] Integrabilidade de Riemann

2014-06-04 Por tôpico João Maldonado
Fala galera, vou ter prova de cálculo sexta e fiquei com uma dúvida de 
integrabilidade. Tem como vocês me darem uma ajuda?

Dada a função f:[0, 2]-R tal que f(x) = {1 se x1, 2 se x=1}
Determine se a função é integrável, e em caso positivo, ache sua  primitiva.

Tem um teorema que diz que, se f:[a,b] - R é contínua exceto num número finito 
de pontos, então f é integrável em [a, b]
Logo a função f é integrável, pois só é descontínua em x=1. 

Tem outro teorema que diz que, se f[a, b] - R tem descontinuidade tipo salto, 
isto é, existe c pertencente a (a, b) tal que o limite de f(x) quando x tende a 
c+ é diferente do limite de f(x) quando x tente a c-, então f não admite 
primitiva no intervalo [a, b].
E como no ponto x=1 tem descontinuidade tipo salto, então f(x) não admite 
primitiva em [0, 2]

f(x) seria integrável e não admitiria primitiva, absurdo!

Onde está o erro nessa demonstração? 

[]'s
João
  
-- 
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RE: [obm-l] Integrabilidade de Riemann

2014-06-04 Por tôpico Eduardo Henrique
Tendo em vista a ideia intuitiva de integral como area, nao ha de forma alguma 
contradicao. Ter ou nao primitiva (como composicao de funcoes elementares tipo 
polinomios, exponenciais, funcoes trigonometricas) eh um fator menor (e num 
geral voce nao consegue... A funcao distribuicao normal de Gauss eh um exemplo 
disso, pois ela soh se expressa com o simbolo da integral). Divida o intervalo 
em 2 e seja feliz. Integre em cada intervalo e some os resultados. PS: Desculpe 
a formatacao ruim do texto e a falta de acentos, meu celular nao permite algo 
muito melhor. Att. Eduardo

From: joao_maldona...@hotmail.com
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] Integrabilidade de Riemann
Date: Wed, 4 Jun 2014 21:54:14 -0300




Fala galera, vou ter prova de cálculo sexta e fiquei com uma dúvida de 
integrabilidade. Tem como vocês me darem uma ajuda?

Dada a função f:[0, 2]-R tal que f(x) = {1 se x1, 2 se x=1}
Determine se a função é integrável, e em caso positivo, ache sua  primitiva.

Tem um teorema que diz que, se f:[a,b] - R é contínua exceto num número finito 
de pontos, então f é integrável em [a, b]
Logo a função f é integrável, pois só é descontínua em x=1. 

Tem outro teorema que diz que, se f[a, b] - R tem descontinuidade tipo salto, 
isto é, existe c pertencente a (a, b) tal que o limite de f(x) quando x tende a 
c+ é diferente do limite de f(x) quando x tente a c-, então f não admite 
primitiva no intervalo [a, b].
E como no ponto x=1 tem descontinuidade tipo salto, então f(x) não admite 
primitiva em [0, 2]

f(x) seria integrável e não admitiria primitiva, absurdo!

Onde está o erro nessa demonstração? 

[]'s
João
  
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Re: [obm-l] Integrabilidade de Riemann

2014-06-04 Por tôpico Artur Costa Steiner
Na realidade, o teorema que vc citou é um caso particular de outro mais geral:

f: [a, b] -- R é Riemann integrável no compacto [a, b] se, e somente se, f for 
limitada em [a, b] e contínua em quase to o [a, b]. Isto é, o conjunto dos 
pontos de [a, b] em que f é descontínua tem medida de Lebesgue nula. Conjuntos 
enumeráveis e conjuntos finitos têm medida de Lebesgue nula. 

A sua função é integrável em [0, 2]. Para to x em [0,2], um cálculo simples 
mostra que F(x) = Int [0, x] f(t) dt existe em R e é dada por 

F(x) = x se x  1
F(x) = 1 + 2(x - 1) =  2x - 1 se 1 = x = 2

F é contínua em [0, 2] e, para todo x diferente de 1, F'(x) = f(x). Mas F não é 
diferenciável em 1. Existem F'(1-) = 1 e F'(1+) = 2, que são diferentes. 
Portanto, F'(1) não existe. Logo, f não tem primitiva. Não existe nenhuma 
função cuja derivada seja f em todo o [0, 2].

Não há erro no seu raciocínio. O que acontece é que ser Riemann integrável e 
ter uma primitiva não são condições equivalentes. São conceitos distintos.

Se uma função f apresentar descontinuidade do tipo salto em um intervalo, então 
f não tem primitiva neste intervalo. Mesmo que não seja, como no seu caso, uma 
função do tipo escada, Isto porque derivadas nunca apresentam descontinuidades 
do tipo salto.
 
Artur Costa Steiner

 Em 04/06/2014, às 21:54, João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com 
 escreveu:
 
 Fala galera, vou ter prova de cálculo sexta e fiquei com uma dúvida de 
 integrabilidade. Tem como vocês me darem uma ajuda?
 
 Dada a função f:[0, 2]-R tal que f(x) = {1 se x1, 2 se x=1}
 Determine se a função é integrável, e em caso positivo, ache sua  primitiva.
 
 Tem um teorema que diz que, se f:[a,b] - R é contínua exceto num número 
 finito de pontos, então f é integrável em [a, b]
 Logo a função f é integrável, pois só é descontínua em x=1. 
 
 Tem outro teorema que diz que, se f[a, b] - R tem descontinuidade tipo 
 salto, isto é, existe c pertencente a (a, b) tal que o limite de f(x) quando 
 x tende a c+ é diferente do limite de f(x) quando x tente a c-, então f não 
 admite primitiva no intervalo [a, b].
 E como no ponto x=1 tem descontinuidade tipo salto, então f(x) não admite 
 primitiva em [0, 2]
 
 f(x) seria integrável e não admitiria primitiva, absurdo!
 
 Onde está o erro nessa demonstração? 
 
 []'s
 João
 
 -- 
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 acredita-se estar livre de perigo.

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Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Soma trigonométrica

2014-06-04 Por tôpico Listeiro 037

Eu andei quebrando a cabeça também e nada conclusivo, mas tem alguns
detalhes que observei:

tg(x) = sen(x)/cos(x) = cos(90-x)/sen(90-x) = cotg(90-x)

Ou seja, tg 1º = 1/tg 89º, não é? Simetria.

Não dá prá fazer tg (1+89) (tg 90º = +oo, talvez algum limite com
L'Hôpital) , ou algo com tg(45-1) = tg(47-3) = tg(49-5)... ? 

tg(45-1) ^ 2 = (tg 45 - tg 1)^2/(1 - tg45 tg 1)^2

O numerador se aproxima do problema.

Em Wed, 4 Jun 2014 21:42:32 -0300
Douglas Oliveira de Lima profdouglaso.del...@gmail.com escreveu:

 Então eu peguei uma dica do Kin Yin Li , quando ele disse pra montar
 um polinômio de grau 45 com essas raízes,
 Vamos ver, a dica dele se encontra bem aqui
 http://www.math.ust.hk/~makyli/2731/2012-2013Sp/2731_LectNt-rev2013.pdf
 Eu fiz assim, pensei que
 (cosx+isenx)ˆn=cos(nx)+isen(nx)=(cosx)^n+C(n,1)(cosx)^(n-1)(isenx)+C(n,2)(cosx)^(n-2)(isenx)^2+...+(isenx)^n,
 dividindo todos os membros por (cosx)^n teríamos
 i^n(tgx)^n+i^(n-1)(tgx)^(n-1)+...+1=(cos(nx)+isen(nx))/(cosx)^n,
 agora para que tenha raízes ímpares n deve ser 90 , pois cos(90x) tem
 raízes ímpares(1,3,5,7,...,179) graus e na igualdade entre as partes
 reais com n igual a 90 ficaria
 1-C(90,2)(tgx)^2+C(90,4)(tgx)^4-...-(tgx)^90=(cos(nx))/(cosx)^n=0 as
 raízes são tg1, tg3, tg5,..., e substitui (tgx)^2 por y ai a equação
 ficou, 1-C(90,2)(y)+C(90,4)(y)^2-...-(y)^45=0 cujas raízes são
 (tg1)^2,(tg3)^2,(tg5)^2,(tg7)^2,,... cuja soma por girard será
 C(90,2)=4005.
 
 Desculpe qualquer erro de digitação ou de matemática, acho que é isso
 daí , nas notas do Kyn Yin Li não tem solução, então tive que tentar
 fazer não sei se fiou a melhor forma, mas saiu, se puderem me
 corrigir em alguma parte que não vi agradeço.
 
 Um abraço!!
 
 
 
 Em 3 de junho de 2014 09:16, Bernardo Freitas Paulo da Costa 
 bernardo...@gmail.com escreveu:
 
  2014-06-02 17:48 GMT-03:00 Rogerio Ponce abrlw...@gmail.com:
   Ola' pessoal,
   tem um probleminha que se esqueceram de fazer:
 
  Esse problema me parece difícil. Eu só consegui fazer usando raízes
  da unidade e polinômios de Chebyshev.
 
   2014-05-07 8:42 GMT-03:00 Vanderlei Nemitz
   vanderma...@gmail.com:
  
   Alguém tem alguma ideia? Tentei utilizar a fórmula da tangente
   do arco duplo, mas ficou complicado.
  
   Mostre que tg²(1°) + tg²(3°) + tg²(5°) + ...+ tg²(89°)  é um
   número inteiro.
  
 
  --
  Bernardo Freitas Paulo da Costa
 
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   acredita-se estar livre de perigo.
 
 
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Encryption works. Properly implemented strong crypto systems are one of
the few things that you can rely on. Unfortunately, endpoint security
is so terrifically weak that NSA can frequently find ways around it. —
Edward Snowden

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Re: [obm-l] Integrabilidade de Riemann

2014-06-04 Por tôpico Pedro Angelo
Opa, acabei de ver a resposta do Artur, que já fala disso. Desculpem o repeteco.

2014-06-05 0:33 GMT-03:00 Pedro Angelo pedro.fon...@gmail.com:
 Acho importante (embora seja meio obvio, mas a gente se esquece) que
 mesmo que f não tenha uma primitiva no sentido estrito (não existe F
 tal que para todo x, F'(x)=f(x)), a função definida por:

 F(x) = integral com t variando de 0 até x de f(t)dt

 é, para todos os efeitos, uma primitiva de f, pois F'=f em todos os
 pontos exceto um (no qual F não é derivável), e além disso F é
 contínua.

 Isso alivia o paradoxo aparente, na minha opinião.


 2014-06-04 23:04 GMT-03:00 Artur Costa Steiner steinerar...@gmail.com:
 Na realidade, o teorema que vc citou é um caso particular de outro mais
 geral:

 f: [a, b] -- R é Riemann integrável no compacto [a, b] se, e somente se, f
 for limitada em [a, b] e contínua em quase to o [a, b]. Isto é, o conjunto
 dos pontos de [a, b] em que f é descontínua tem medida de Lebesgue nula.
 Conjuntos enumeráveis e conjuntos finitos têm medida de Lebesgue nula.

 A sua função é integrável em [0, 2]. Para to x em [0,2], um cálculo simples
 mostra que F(x) = Int [0, x] f(t) dt existe em R e é dada por

 F(x) = x se x  1
 F(x) = 1 + 2(x - 1) =  2x - 1 se 1 = x = 2

 F é contínua em [0, 2] e, para todo x diferente de 1, F'(x) = f(x). Mas F
 não é diferenciável em 1. Existem F'(1-) = 1 e F'(1+) = 2, que são
 diferentes. Portanto, F'(1) não existe. Logo, f não tem primitiva. Não
 existe nenhuma função cuja derivada seja f em todo o [0, 2].

 Não há erro no seu raciocínio. O que acontece é que ser Riemann integrável e
 ter uma primitiva não são condições equivalentes. São conceitos distintos.

 Se uma função f apresentar descontinuidade do tipo salto em um intervalo,
 então f não tem primitiva neste intervalo. Mesmo que não seja, como no seu
 caso, uma função do tipo escada, Isto porque derivadas nunca apresentam
 descontinuidades do tipo salto.

 Artur Costa Steiner

 Em 04/06/2014, às 21:54, João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com
 escreveu:

 Fala galera, vou ter prova de cálculo sexta e fiquei com uma dúvida de
 integrabilidade. Tem como vocês me darem uma ajuda?

 Dada a função f:[0, 2]-R tal que f(x) = {1 se x1, 2 se x=1}
 Determine se a função é integrável, e em caso positivo, ache sua  primitiva.

 Tem um teorema que diz que, se f:[a,b] - R é contínua exceto num número
 finito de pontos, então f é integrável em [a, b]
 Logo a função f é integrável, pois só é descontínua em x=1.

 Tem outro teorema que diz que, se f[a, b] - R tem descontinuidade tipo
 salto, isto é, existe c pertencente a (a, b) tal que o limite de f(x) quando
 x tende a c+ é diferente do limite de f(x) quando x tente a c-, então f não
 admite primitiva no intervalo [a, b].
 E como no ponto x=1 tem descontinuidade tipo salto, então f(x) não admite
 primitiva em [0, 2]

 f(x) seria integrável e não admitiria primitiva, absurdo!

 Onde está o erro nessa demonstração?

 []'s
 João

 --
 Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
 acredita-se estar livre de perigo.


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Re: [obm-l] Integrabilidade de Riemann

2014-06-04 Por tôpico Pedro Angelo
Acho importante (embora seja meio obvio, mas a gente se esquece) que
mesmo que f não tenha uma primitiva no sentido estrito (não existe F
tal que para todo x, F'(x)=f(x)), a função definida por:

F(x) = integral com t variando de 0 até x de f(t)dt

é, para todos os efeitos, uma primitiva de f, pois F'=f em todos os
pontos exceto um (no qual F não é derivável), e além disso F é
contínua.

Isso alivia o paradoxo aparente, na minha opinião.


2014-06-04 23:04 GMT-03:00 Artur Costa Steiner steinerar...@gmail.com:
 Na realidade, o teorema que vc citou é um caso particular de outro mais
 geral:

 f: [a, b] -- R é Riemann integrável no compacto [a, b] se, e somente se, f
 for limitada em [a, b] e contínua em quase to o [a, b]. Isto é, o conjunto
 dos pontos de [a, b] em que f é descontínua tem medida de Lebesgue nula.
 Conjuntos enumeráveis e conjuntos finitos têm medida de Lebesgue nula.

 A sua função é integrável em [0, 2]. Para to x em [0,2], um cálculo simples
 mostra que F(x) = Int [0, x] f(t) dt existe em R e é dada por

 F(x) = x se x  1
 F(x) = 1 + 2(x - 1) =  2x - 1 se 1 = x = 2

 F é contínua em [0, 2] e, para todo x diferente de 1, F'(x) = f(x). Mas F
 não é diferenciável em 1. Existem F'(1-) = 1 e F'(1+) = 2, que são
 diferentes. Portanto, F'(1) não existe. Logo, f não tem primitiva. Não
 existe nenhuma função cuja derivada seja f em todo o [0, 2].

 Não há erro no seu raciocínio. O que acontece é que ser Riemann integrável e
 ter uma primitiva não são condições equivalentes. São conceitos distintos.

 Se uma função f apresentar descontinuidade do tipo salto em um intervalo,
 então f não tem primitiva neste intervalo. Mesmo que não seja, como no seu
 caso, uma função do tipo escada, Isto porque derivadas nunca apresentam
 descontinuidades do tipo salto.

 Artur Costa Steiner

 Em 04/06/2014, às 21:54, João Maldonado joao_maldona...@hotmail.com
 escreveu:

 Fala galera, vou ter prova de cálculo sexta e fiquei com uma dúvida de
 integrabilidade. Tem como vocês me darem uma ajuda?

 Dada a função f:[0, 2]-R tal que f(x) = {1 se x1, 2 se x=1}
 Determine se a função é integrável, e em caso positivo, ache sua  primitiva.

 Tem um teorema que diz que, se f:[a,b] - R é contínua exceto num número
 finito de pontos, então f é integrável em [a, b]
 Logo a função f é integrável, pois só é descontínua em x=1.

 Tem outro teorema que diz que, se f[a, b] - R tem descontinuidade tipo
 salto, isto é, existe c pertencente a (a, b) tal que o limite de f(x) quando
 x tende a c+ é diferente do limite de f(x) quando x tente a c-, então f não
 admite primitiva no intervalo [a, b].
 E como no ponto x=1 tem descontinuidade tipo salto, então f(x) não admite
 primitiva em [0, 2]

 f(x) seria integrável e não admitiria primitiva, absurdo!

 Onde está o erro nessa demonstração?

 []'s
 João

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