Re: [obm-l] Algo errado com o enunciado?
Cláudio, O que eu quis dizer é que nunca vi alguém considerar zero positivo sem não considerá-lo também negativo. Assim sendo, se na França consideram zero positivo, então, provavelmente, pra eles "positivo" é o mesmo que "não negativo". E, como eu dissera, não é uma terminologia em desuso. Pensando no significado geral das palavras positivo e negativo, pode ser um pouco contraintuitivo, mas isso acontece bastante em matemática. Por exemplo, nas definições de conjunto aberto e fechado, ou mesmo naquelas das permutações pares e ímpares. Abraços On Sat, Mar 16, 2019, 17:12 Claudio Buffara wrote: > Você estudou na Europa? > Pois, se não me engano, na França, positivo é maior do que ou igual a 0. > Maior do que 0 é ESTRITAMENTE POSITIVO. > Pessoalmente, acho isso errado, mas quem sou eu pra discutir com os > matemáticos franceses... > > > On Sat, Mar 16, 2019 at 4:04 PM Pedro José wrote: > >> Boa tarde! >> Grato Antônio Carlos. >> Se definir positivo como x>0, fica bem claro que zero não seja positivo. >> Mas o que me referi é que por cerca de 7 anos estudei com zero sendo >> considerado tanto positivo como negativo. >> Quando queríamos excluir o zero tínhamos que mencionar estritamente >> positivo ou estritamente negativo. Por que tal prática caiu em desuso? >> Quanto a observação quanto a zero como natural ou não, me expressei mal, >> deveria ter escrito:"... até hoje não encontro posição pacífica..". >> O Miguel Jorge agia daquele modo para marcar posição que era da corrente >> que considerava zero natural. Então quanto a isso não vejo mudança. >> Persiste não pacífico. >> Mas em substância, por que zero foi considerado positivo e deixou de o >> ser? >> >> Saudações. >> PJMS >> >> Em sáb, 16 de mar de 2019 às 15:06, Antonio Carlos >> escreveu: >> >>> Pedro, >>> >>> Nunca existiu consenso sobre os naturais incluírem o zero ou não muito >>> mais porque não há necessidade de um tal consenso no âmbito geral da >>> tradição matemática. >>> >>> Na teoria de conjuntos, quando se vai construir os números inteiros a >>> partir dos axiomas sobre conjuntos, costuma-se definir o zero como sendo o >>> conjunto vazio (pois este é o único conjunto que é considerado existente >>> pelos axiomas sem tomar por premissa a existência de algum outro conjunto). >>> Então esta teoria considera o zero natural por questão de facilidade na >>> construção (mas poderíamos chamar de 1 o conjunto vazio sem grandes >>> problemas). >>> >>> Já em teorias específicas (na análise ou no cálculo talvez) é comum >>> considerar o zero como não sendo natural pelo simples motivo disto >>> facilitar notações e fórmulas (ou talvez alguns autores o façam por mera >>> preferência). E esta convenção não interfere na validade formal da teoria >>> estudada pois ela pode estar fundada numa teoria de números naturais que >>> definiu o 1 como o menor natural, que é igualmente válida e com as mesmas >>> características da teoria que tem o zero como menor elemento. >>> >>> Ademais, o zero normalmente não é considerado positivo (nem negativo), >>> justamente porque a definição comum desse termo é dada por "x é positivo >>> sse x>0" (ou "x é negativo sse x<0"). >>> >>> Espero ter ajudado, >>> Abraços >>> >>> >>> On Sat, Mar 16, 2019, 14:38 Pedro José wrote: >>> >>>> Boa tarde! >>>> >>>> Já questionei uma vez aqui no sítio sobre um fato, para mim curioso. >>>> Estudara no ginásio e também no científico que os inteiros positivos, >>>> representado por um Z estilizado e um sinal de adição eram elementos do >>>> conjunto {0, 1, 2, 3,...} e os inteiros estritamente positivos teriam a >>>> representação por um Z estilizado um sinal de adição e um asterisco e >>>> seriam elementos de {1, 2, 3, 4, 5,...} Então havia interseção entre os >>>> conjuntos dos inteiros positivos e negativos que seria obviamente o {0}. O >>>> mesmo acontecia com os reais positivos. >>>> Ainda relembro Miguel Jorge e Dona Frida chamando a atenção entre >>>> positivo e estritamente positivo. >>>> Futuramente deparei-me com esse novo conceito. >>>> Outra coisa Miguel Jorge costumava começar seus livros com o capítulo 0 >>>> para frisar que ele considerava zero natural, hoje não encontro uma posição >>>> pacífica, já vi livros onde o zero não é considerado natural. Todavia,
Re: [obm-l] Algo errado com o enunciado?
Pedro, Eu nunca vi um autor ou professor que tive considerar o zero positivo, justamente porque positivo para a maioria dos autores e professores significa "maior que zero" O que eu já vi é usarem "positivo" como sinônimo de "não negativo" e "negativo" como sinônimo de "não positivo". Neste caso zero seria considerado tanto positivo como negativo, não havendo qualquer motivo para considerar o zero positivo mas não considerá-lo negativo. O "estritamente positivo/negativo", então, seria apenas para eliminar a possibilidade do zero ser um elemento que possa ser considerado no que se vai enunciar. Esta prática não caiu em desuso. Contudo, não há nenhuma teoria que favoreça ou motive o fato de zero ser considerado positivo e negativo (nessa definição alternativa de positivo e negativo), nem de não ser considerado nenhum dos dois. Assim sendo, não existe exatamente uma "corrente que considere zero natural". O que motivava a atitude de seu professor provavelmente era o fato de que a maioria dos textos sobre teoria (ZFC) de conjuntos constroi os naturais pelas definições 0 := ∅, 1 := {0}, 2 := {0, 1} etc. Abraços On Sat, Mar 16, 2019, 16:04 Pedro José wrote: > Boa tarde! > Grato Antônio Carlos. > Se definir positivo como x>0, fica bem claro que zero não seja positivo. > Mas o que me referi é que por cerca de 7 anos estudei com zero sendo > considerado tanto positivo como negativo. > Quando queríamos excluir o zero tínhamos que mencionar estritamente > positivo ou estritamente negativo. Por que tal prática caiu em desuso? > Quanto a observação quanto a zero como natural ou não, me expressei mal, > deveria ter escrito:"... até hoje não encontro posição pacífica..". > O Miguel Jorge agia daquele modo para marcar posição que era da corrente > que considerava zero natural. Então quanto a isso não vejo mudança. > Persiste não pacífico. > Mas em substância, por que zero foi considerado positivo e deixou de o ser? > > Saudações. > PJMS > > Em sáb, 16 de mar de 2019 às 15:06, Antonio Carlos > escreveu: > >> Pedro, >> >> Nunca existiu consenso sobre os naturais incluírem o zero ou não muito >> mais porque não há necessidade de um tal consenso no âmbito geral da >> tradição matemática. >> >> Na teoria de conjuntos, quando se vai construir os números inteiros a >> partir dos axiomas sobre conjuntos, costuma-se definir o zero como sendo o >> conjunto vazio (pois este é o único conjunto que é considerado existente >> pelos axiomas sem tomar por premissa a existência de algum outro conjunto). >> Então esta teoria considera o zero natural por questão de facilidade na >> construção (mas poderíamos chamar de 1 o conjunto vazio sem grandes >> problemas). >> >> Já em teorias específicas (na análise ou no cálculo talvez) é comum >> considerar o zero como não sendo natural pelo simples motivo disto >> facilitar notações e fórmulas (ou talvez alguns autores o façam por mera >> preferência). E esta convenção não interfere na validade formal da teoria >> estudada pois ela pode estar fundada numa teoria de números naturais que >> definiu o 1 como o menor natural, que é igualmente válida e com as mesmas >> características da teoria que tem o zero como menor elemento. >> >> Ademais, o zero normalmente não é considerado positivo (nem negativo), >> justamente porque a definição comum desse termo é dada por "x é positivo >> sse x>0" (ou "x é negativo sse x<0"). >> >> Espero ter ajudado, >> Abraços >> >> >> On Sat, Mar 16, 2019, 14:38 Pedro José wrote: >> >>> Boa tarde! >>> >>> Já questionei uma vez aqui no sítio sobre um fato, para mim curioso. >>> Estudara no ginásio e também no científico que os inteiros positivos, >>> representado por um Z estilizado e um sinal de adição eram elementos do >>> conjunto {0, 1, 2, 3,...} e os inteiros estritamente positivos teriam a >>> representação por um Z estilizado um sinal de adição e um asterisco e >>> seriam elementos de {1, 2, 3, 4, 5,...} Então havia interseção entre os >>> conjuntos dos inteiros positivos e negativos que seria obviamente o {0}. O >>> mesmo acontecia com os reais positivos. >>> Ainda relembro Miguel Jorge e Dona Frida chamando a atenção entre >>> positivo e estritamente positivo. >>> Futuramente deparei-me com esse novo conceito. >>> Outra coisa Miguel Jorge costumava começar seus livros com o capítulo 0 >>> para frisar que ele considerava zero natural, hoje não encontro uma posição >>> pacífica, já vi livros onde o zero não é considerado natural. Todavia, >>> nunca ma
Re: [obm-l] Algo errado com o enunciado?
Pedro, Nunca existiu consenso sobre os naturais incluírem o zero ou não muito mais porque não há necessidade de um tal consenso no âmbito geral da tradição matemática. Na teoria de conjuntos, quando se vai construir os números inteiros a partir dos axiomas sobre conjuntos, costuma-se definir o zero como sendo o conjunto vazio (pois este é o único conjunto que é considerado existente pelos axiomas sem tomar por premissa a existência de algum outro conjunto). Então esta teoria considera o zero natural por questão de facilidade na construção (mas poderíamos chamar de 1 o conjunto vazio sem grandes problemas). Já em teorias específicas (na análise ou no cálculo talvez) é comum considerar o zero como não sendo natural pelo simples motivo disto facilitar notações e fórmulas (ou talvez alguns autores o façam por mera preferência). E esta convenção não interfere na validade formal da teoria estudada pois ela pode estar fundada numa teoria de números naturais que definiu o 1 como o menor natural, que é igualmente válida e com as mesmas características da teoria que tem o zero como menor elemento. Ademais, o zero normalmente não é considerado positivo (nem negativo), justamente porque a definição comum desse termo é dada por "x é positivo sse x>0" (ou "x é negativo sse x<0"). Espero ter ajudado, Abraços On Sat, Mar 16, 2019, 14:38 Pedro José wrote: > Boa tarde! > > Já questionei uma vez aqui no sítio sobre um fato, para mim curioso. > Estudara no ginásio e também no científico que os inteiros positivos, > representado por um Z estilizado e um sinal de adição eram elementos do > conjunto {0, 1, 2, 3,...} e os inteiros estritamente positivos teriam a > representação por um Z estilizado um sinal de adição e um asterisco e > seriam elementos de {1, 2, 3, 4, 5,...} Então havia interseção entre os > conjuntos dos inteiros positivos e negativos que seria obviamente o {0}. O > mesmo acontecia com os reais positivos. > Ainda relembro Miguel Jorge e Dona Frida chamando a atenção entre positivo > e estritamente positivo. > Futuramente deparei-me com esse novo conceito. > Outra coisa Miguel Jorge costumava começar seus livros com o capítulo 0 > para frisar que ele considerava zero natural, hoje não encontro uma posição > pacífica, já vi livros onde o zero não é considerado natural. Todavia, > nunca mais vi quem considere zero um interior positivo. > Gostaria de saber a razão da mudança. Se a corrente que estudei era uma > dissidência que não pegou ou se de fato ocorreu alguma mudança para nos > adequarmos a um entendimento mais global?? > > Saudações, > PJMS > > > > > > > > Em qui, 7 de mar de 2019 às 06:10, Anderson Torres < > torres.anderson...@gmail.com> escreveu: > >> Em qua, 6 de mar de 2019 às 16:41, marcone augusto araújo borges >> escreveu: >> > >> > Seja f uma função definida para todo inteiro positivo tal que >> > >> > i) f(0) = 1 >> > ii) f(2n + 1) = 2f(n) + 1 >> > iii) f(2n) = 3f(n) >> > . >> > . >> > . >> > >> > se vale para todo inteiro POSITIVO, porque começa com f(0)? >> >> Qual é a origem do problema? >> Talvez tenha sido um mero ato-falho do examinador. Afinal, não me >> parece que o problema prossegue insolúvel se supusermos "naturais" em >> vez de "inteiros positivos". >> >> > >> > -- >> > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> > acredita-se estar livre de perigo. >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. >> >> >> = >> Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em >> http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html >> = >> > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] símbolo matemático
É usado em vários contextos mas geralmente indica alguma relação de ordem. Pra saber exatamente qual, é preciso especificar melhor. On Tue, Dec 18, 2018, 15:54 Mauricio Barbosa Boa tarde. > Alguém saberia me dizer o que significa o símbolo na figura abaixo? > [image: Capturar.PNG] > Obrigado!! > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Fórmula de Moivre
Usando a fórmula de Euler para z = r(cosx + i senx), temos z = re^(ix) e pela propriedade de multiplicação de exponenciais complexas z^n = r^ne^(inx). Para r = 1, temos z^n = (cosx + i senx)^n = e^(inx) = cos(nx) + i sen(nx), que é a fórmula de Moivre. Uma ressalva: a terceira igualdade que exibi se prova indutivamente utilizando a propriedade mencionada de exponenciais complexas. Eu não conheço outra prova disto sem usar indução e certamente uma prova alternativa deve usar implicitamente resultados provados indutivamente. Mas o argumento indutivo está implícito em praticamente toda teoria matemática (a única exceção "clássica" é a teoria axiomática de conjuntos, da qual derivamos o teorema da indução). A igualdade que usei apenas permite deixar o argumento indutivo implícito na demonstração da formula de Moivre. Abraços! On Wed, Aug 29, 2018, 18:09 Marcelo de Moura Costa wrote: > Gostaria de ver sua solução. > > Em qua, 29 de ago de 2018 16:54, Israel Meireles Chrisostomo < > israelmchrisost...@gmail.com> escreveu: > >> Alguém ai conhece uma forma de se provar a fórmula de moivre sem usar >> derivadas, limites, integrais ou indução?Eu tenho uma, mas não sei se a >> forma que eu fiz realmente é a mais elegante. >> >> -- >> Israel Meireles Chrisostomo >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Fórmula de Moivre
Para esse fato específico não é necessário recorrer explicitamente a limites. O que quero dizer com explicitamente é que, por exemplo, não se poderia, então, falar nem sequer em números reais, pois são construídos a partir de limites. E números complexos são construídos a partir de reais. E por aí vai. Abraços. On Wed, Aug 29, 2018, 17:40 Israel Meireles Chrisostomo < israelmchrisost...@gmail.com> wrote: > Olá, primeiramente agradeço pelo seu interesse em responder.Só que tem um > detalhe, quando se fala em exponenciais complexas não há como não falar em > limites. > Abraços > > Em qua, 29 de ago de 2018 às 17:24, Antonio Carlos > escreveu: > >> Sai pela fórmula de Euler e^(ix) := cosx + i senx e a propriedade desta >> com potências inteiras: >> >> (e^(ix))^n = e^(inx) >> >> Basta escrever a definição da fórmula na igualdade acima. >> >> On Wed, Aug 29, 2018, 16:54 Israel Meireles Chrisostomo < >> israelmchrisost...@gmail.com> wrote: >> >>> Alguém ai conhece uma forma de se provar a fórmula de moivre sem usar >>> derivadas, limites, integrais ou indução?Eu tenho uma, mas não sei se a >>> forma que eu fiz realmente é a mais elegante. >>> >>> -- >>> Israel Meireles Chrisostomo >>> >>> -- >>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >>> acredita-se estar livre de perigo. >> >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > > > -- > Israel Meireles Chrisostomo > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Fórmula de Moivre
Sai pela fórmula de Euler e^(ix) := cosx + i senx e a propriedade desta com potências inteiras: (e^(ix))^n = e^(inx) Basta escrever a definição da fórmula na igualdade acima. On Wed, Aug 29, 2018, 16:54 Israel Meireles Chrisostomo < israelmchrisost...@gmail.com> wrote: > Alguém ai conhece uma forma de se provar a fórmula de moivre sem usar > derivadas, limites, integrais ou indução?Eu tenho uma, mas não sei se a > forma que eu fiz realmente é a mais elegante. > > -- > Israel Meireles Chrisostomo > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Dúvida em uma solução (conjunto denso)
Entendi. Muito obrigado, Pedro! On Jul 10, 2017 06:26, "Pedro Soares" <pedrosoares...@gmail.com> wrote: > u/v < log_2 3 => u/v < log_3 6 , logo ou log_2 3 é menor ou igual a log_3 > 6 ou o intervalo [log_3 6, log_2 3] não possui nenhum número racional. > > u/v < log_3 6 => u/v < log_2 3 , logo ou log_3 6 é menor ou igual a log_2 > 3 ou o intervalo [log_2 3, log_3 6] não possui nenhum número racional. > > Como os racionais são densos na reta temos que log_2 3 >= log_3 6 e log_3 > 6 >= log_2 3 ==> log_2 3 = log_3 6, o que é falso. Ou isso ou os intervalos > seriam degenerados o que também implicaria em log_2 3 = log_3 6. > Assim, vc chega em um absurdo. > > Sacou? > > > > 2017-07-09 17:03 GMT-03:00 Antonio Carlos <ac6945...@gmail.com>: > >> Oi pessoal, >> >> Estava lendo uma resolução de uma questão, e em uma passagem se chega à >> seguinte implicação (u e v são naturais, log_a x é o logaritmo de x na base >> a): >> >> u/v < log_2 3 se e somente se u/v < log_3 6, e como os racionais são >> densos, temos que a equivalência acima implica que log_2 3 = log_3 6. >> >> Tudo bem com a equivalência, o autor parte de uma hipótese contrária ao >> resultado pra chegar num absurdo, o que não entendi foi a implicação usando >> que Q é denso. Eu já fiz um curso de análise e tenho alguma noção do que é >> um conjunto ser denso. Se alguém puder me ajudar a entender a passagem eu >> agradeço. >> >> Att, >> Antonio >> >> >> >> -- >> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e >> acredita-se estar livre de perigo. > > > > -- > Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e > acredita-se estar livre de perigo. -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.
[obm-l] Dúvida em uma solução (conjunto denso)
Oi pessoal, Estava lendo uma resolução de uma questão, e em uma passagem se chega à seguinte implicação (u e v são naturais, log_a x é o logaritmo de x na base a): u/v < log_2 3 se e somente se u/v < log_3 6, e como os racionais são densos, temos que a equivalência acima implica que log_2 3 = log_3 6. Tudo bem com a equivalência, o autor parte de uma hipótese contrária ao resultado pra chegar num absurdo, o que não entendi foi a implicação usando que Q é denso. Eu já fiz um curso de análise e tenho alguma noção do que é um conjunto ser denso. Se alguém puder me ajudar a entender a passagem eu agradeço. Att, Antonio -- Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antiv�rus e acredita-se estar livre de perigo.