Re: [obm-l] Álgebra

2008-04-22 Por tôpico rbdantas

Ola Alan,


Alguns livros costumam usar notações diferentes para denotar o mesmo
conjunto, por exemplo o nucleo de uma transfomação linear T pode ser
denotado por N(T) ou Ker(T). No caso anotação que vc perguntou alguns
denotam
   p(x) = {p(x)f(x)} isto é o ideal gerado pelo polinomio P(x).


Abs.  Rivaldo














 Olá Alan!

 Realmente parece confuso o problema. Seria o que está abaixo?

 Calcular barra( 1/(2x+1) ) no domínio do conjunto Z_5[X]/x^3-2 ???

 Essa notação barra só conheço como a negação na Álgebra de Boole ou
 como o conjugado de um número complexo. Já esse Z_k[X] nunca vi  (acho
 que apenas Z_k poderia ser escrito não? Pela definição que você
 colocou onde Z_k = {0, 1, 2, ..., k-1} mas acho que falta a restrição
 k = 1). Já a notação  apenas conheço na Álgebra de Vetores como o
 produto escalar. Sejam v,w vetores e v,w seu produto escalar ou
 interno dado por v1*w1 + v2*w2 + ... + vn*wn, n = 1.

 Se você puder confirmar como o livro que você está usando define essas
 notações seria mais fácil para entender o problema.

 Abraços!

 2008/4/20 Alan Pellejero [EMAIL PROTECTED]:
 Olá amigos da lista,

 estou estudando alguns exercícios de álgebra e tenho
 uma dúvida no seguinte exercício.


 * Calcule
  
1Z_5 [X]
   em  
  2X + 1X^3 - 2 

 ___  ___ ___   _
 Notação:  1   =  1 barra e Z_k = { 0,  1,... k-1 }

 Não entendi a notação  . Alguém me ajuda, por favor?

 Obrigado,

 --
 Henrique

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Re: [obm-l] ANA

2008-04-10 Por tôpico rbdantas


Defina os eventos:

X = { Ana não se atrasou}

Y= { Ana escolheu o trajeto B}

Queremos então calcular a probabilidade condicional P(Y|X)
Pelo diagrama da arvore ou usando o teorema de Bayes essa probabilidade é
dada por
   P(Y|X)= P(Y interseção X)/P(X)=  (0,4)(0,7)/[(0,6)(0,6)+ (0,4)(0,7)]


   = 7/16



  Abs.   Rivaldo




 ALGUÉM PODE RESOLVER ESSA, POR FAVOR:

 (ESAF) Ana precisa chegar ao aeroporto para buscar uma amiga. Ela pode
 escolher dois trajetos, A ou B. Devido ao intenso tráfego, se Ana escolher
 o trajeto A, existe uma probabilidade de 0,4 de ela se atrasar. Se Ana
 escolher o trajeto B, essa probabilidade passa para 0,30. As
 probabilidades de Ana escolher os trajetos A ou B são, respectivamente,
 0,6 e 0,4. Sabendo-se que Ana não se atrasou, então a probabilidade de ela
 ter escolhido o trajeto B é igual a:

 a) 6/25. b) 6/13.   c) 7/13.d) 7/25.e) 7/16.

 GABARITO LETRA E) 7/16

 DESDE JÁ MUITO OBRIGADO



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Re: [obm-l] off topic: exercicios analise real

2008-03-24 Por tôpico rbdantas
 Ola Hermann.
Eu tenho centenas de exercicios resolvidos de analise mas não estão em
arquivos que possam ser enviados via net. No futuro pretendo escrever um
livro com esse material. Uma dica que pode te ajudar a resolver esses
exercicios é estudar por outros livros do elon, tipo Curso de analise vol
2 , espaços metricos , topologia geral, etc...
Estude os exemplos com bastante atenção, isso podera ser de grande ajuda
na solução dos exercicios.

Abs.
Rivaldo


Senhores, boa tarde, sei que é off-topic desculpem-me, mas, tá difícil de
 fazer sozinho, gostaria da ajuda do pessoal da lista.
 Assunto: exercícios resolvidos do livro de análise do Elon
 do pequeno ou do grande (volume 1).
 Sei fazer alguns, outros não sei nem por onde começar.
 Peço:
 se você possui alguns resolvidos e puder me ceder agradeço muito.
 meu e-mail:[EMAIL PROTECTED]
 Obrigado
 Hermann Cabri

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Re: [obm-l] Olimpíadas

2008-03-13 Por tôpico rbdantas


Ola Luiz,
Um bom inicio seria pela coleção de revistas Eureka editados pela SBM que
tem a vantagem de poder baixar de graça pela net. Se vc tiver sorte de
encontrar algum livro publicado pela editora MIR sobre esse assunto em
algum sebo seria muito bom.


  Abs.

   Rivaldo

 Olá pessoal!!!
 Tudo bem???
 Vou preparar alguns alunos do Ensino Fundamental II (antigo Ensino
 Fundamental) para as Olimpíadas Brasileiras.
 Meu problema é: que livros utilizar?
 Alguém poderia me indicar alguns?
 Abraço para todos!!!
 Luiz.

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Re: [obm-l] Res: [obm-l] demonstração: pequeno teorema de FERMAT

2007-12-01 Por tôpico rbdantas

Certa vez vi uma prova da convergencia  na revista professor de matematica
mas não lembro qual foi o numero.

Abs.

  Rivaldo
pensei ter escrito n^p == n+ 1 mod p, desculpe.

 aproveitando, vc sabe de alguma prova de convergência da sequência de
 fibonacci? ou sequências com a mesma regra de formação (a de lucas, por
 exemplo: 1,3,4,7,11,18...)

 Dei uma prova de convergência feia  a partir da sequência de lucas (mas
 o mesmo argumento vale para a sequência de fibonacci e qualquer outra)

 Repare que achar a razão áurea (pelo menos pelo método tradicional***) não
 prova a convergência da sequência

 seja an = an-1 + an-2 a regra de formação; SE a sequência das razões
 an/an-1converge para um limite L, então quando n-- infinito, an/an-1 --
 L

 na verdade, no limite an/an-1 = L,  como an+1 = an + an-1, an/an-1 = (an +
 an-1)/an = 1+an-1/an, oq implica L = 1 + 1/L == L^2 - L - 1 = 0 == L =
 (1 +ou- 5^1/2)/2, desprezando-se o caso do sinal negativo (pois an é
 sempre maior que an-1 e no caso negativo L seria  1)

 Mas tudo isso baseado na suposição, gostaria de ver uma prova da
 convergência

 - Mensagem original 
 De: Maurício Collares [EMAIL PROTECTED]
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Enviadas: Terça-feira, 27 de Novembro de 2007 19:10:51
 Assunto: Re: [obm-l] Res: [obm-l] Res: [obm-l] RES: [obm-l] Res: [obm-l]
 demonstração: pequeno teorema de FERMAT

 On Nov 27, 2007 12:11 PM, Rodrigo Cientista
 [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Só uma pequena correção, na útima passagem eu coloquei (n+1)^p == n + 1
 mod
 p mas foi por acidente que o 1 ficou ali, esqueci de apagá-lo.

 Não vejo nenhum 1 extra na prova... De qual 1 você está falando?

 --
 Abraços,
 Maurício

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   Abra sua conta no Yahoo! Mail, o único sem limite de espaço para
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Re: [obm-l] off: Livro de Análise II do Elon

2007-11-30 Por tôpico rbdantas
 Oi Francisco.
Eu tenho boa parte dos exercicios do livro de analise vol 2 do elon
resolvidos e tenho um plano de um dia escrever um livro com esse material.
Se alguem não publicar antes de mim, acho que vai ser muito util aos
alunos de analise.

Abs.

 Rivaldo
 Olá!

 Desde minha graduação (em matemática) que estudo análise pelos livros do
 Elon. Em particular o  Curso de Análise - Vol. II . Este último possui
 uma infinidade de problemas. No entanto, até hoje há muitos e muitos
 exercícios que não consegui resolver. Assim, gostaria de saber se alguém
 aqui na lista conhece algum manual contendo soluções/sugestões para
 alguns problemas daquele livro.

 Agradeço desde já e peço desculpas pelo off,
   Francisco
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Re: [obm-l] Imagem da união de dois conjuntos

2007-08-24 Por tôpico rbdantas


A demonstração que conheço é a mesma feita pelo Neahab.

  Abs.

Rivaldo



Olá Rivaldo,

 Será que pode me apresentar uma prova (utilizando a injetividade)?


 Abraços,
 J. Renan

 Em 23/08/07, [EMAIL PROTECTED][EMAIL PROTECTED] escreveu:
 

   Acho que o problema esta justamente em provar a inclusão oposta pois
 so
 é verdade quando f é injetora, desconheço alguma demonstração que não
 precise usar a injetividade da função.

 Abs.

   Rivaldo

 Olá a todos!
 
  Estou iniciando o estudo de análise real pelo livro do A.J. White
  (Análise Real, uma introdução) e Kolmogorov  Fomin (Introductory Real
  Analysis, é a terceira edição da tradução do R. Silverman).
 
  Resolvendo os primeiros exercícios do A.J. White encontrei dificuldade
 em:
 
  f( A inter B) = f(A) inter f(B) sse f é injetora.
 
  Onde f(X) denota o conjunto dos f(x) tal que x pertence a X.
 
  Parece razoavel a premissa de que f é injetora, mas, na demonstração,
  não encontro essa condição. Além disso, na página 6 do Kolmogorov há
  uma prova que não necessita que a função seja injetora NO CASO DE f(A
  união B).
 
  Procedi da seguinte forma na prova: {f(x): x pertence (A inter B)} -
  {f(x): x pertence A e x pertence B}. Mas se x pertence a A, f(x)
  pertence a f(A) e se x pertence a B, f(x) pertence a f(B), dessa forma
  f(x) pertence a f(A) e a f(B) - f(A inter B) = f(A) inter f(B)
 
  Essa prova não é válida, já que encontrei contra-exemplos, mas não
  consigo encontrar o erro (já que existem casos que A inter B = vazio e
  f(A) inter f(B) não é vazio, casos em que f não é injetora). Uma coisa
  me ocorreu enquanto escrevia, o problema foi não ter provado que f(A)
  inter f(B) está contido em f(A inter B) ?
 
 
  Agradeço qualquer ajuda,
  Abraços,
  J. Renan
 
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Re: [obm-l] Imagem da união de dois conjuntos

2007-08-23 Por tôpico rbdantas


  Acho que o problema esta justamente em provar a inclusão oposta pois so
é verdade quando f é injetora, desconheço alguma demonstração que não
precise usar a injetividade da função.

Abs.

  Rivaldo

Olá a todos!

 Estou iniciando o estudo de análise real pelo livro do A.J. White
 (Análise Real, uma introdução) e Kolmogorov  Fomin (Introductory Real
 Analysis, é a terceira edição da tradução do R. Silverman).

 Resolvendo os primeiros exercícios do A.J. White encontrei dificuldade em:

 f( A inter B) = f(A) inter f(B) sse f é injetora.

 Onde f(X) denota o conjunto dos f(x) tal que x pertence a X.

 Parece razoavel a premissa de que f é injetora, mas, na demonstração,
 não encontro essa condição. Além disso, na página 6 do Kolmogorov há
 uma prova que não necessita que a função seja injetora NO CASO DE f(A
 união B).

 Procedi da seguinte forma na prova: {f(x): x pertence (A inter B)} -
 {f(x): x pertence A e x pertence B}. Mas se x pertence a A, f(x)
 pertence a f(A) e se x pertence a B, f(x) pertence a f(B), dessa forma
 f(x) pertence a f(A) e a f(B) - f(A inter B) = f(A) inter f(B)

 Essa prova não é válida, já que encontrei contra-exemplos, mas não
 consigo encontrar o erro (já que existem casos que A inter B = vazio e
 f(A) inter f(B) não é vazio, casos em que f não é injetora). Uma coisa
 me ocorreu enquanto escrevia, o problema foi não ter provado que f(A)
 inter f(B) está contido em f(A inter B) ?


 Agradeço qualquer ajuda,
 Abraços,
 J. Renan

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Re: [obm-l] ajuda em complexo

2007-08-20 Por tôpico rbdantas

Se fosse alfa  3/4 , então poderiamos tomar alfa = 0 por exemplo, mas
para alfa = 0 a equação não admite 4 raizes distintas, tem alguma coisa
errada.
Abs.

Rivaldo





sabendo que zb=conjugado de z
 z*zb=modz^2
 entao temos
 (z/modz)^2=a*(1+i)

 z/modz=cosc+isenc
 cos2c+isen2c=a(1+i)
 cos2c=sen2 c=a
 -1=a=1
 c=pí/8+npi
 a=+-rq2/2
 a melhor resposta e a letra a, a3/4 e diferente de 1/2.

 On 8/16/07, [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Desculpe prof Nehab e  galera.Quem puder ajudar eu agradeço,
 Considere  Z^2 = alfa* Z(1+i)* z(conjugado de z),onde alfa eh um numero
 real.Determine alfa de modo que a equacao tenha 4 raizes distintas.
 alternativas
 a)alfa 3/4,alfa diferente 1/2
 b) alfa  4/5
 c) alfa diferente 1/2
 d) alfa = -1,5 ou alfa  =1,5
 e) ALFA =2
 galera não tenho gabarito,o q vcs puderem ajudar eu agradeco


 Atenciosamente

 Wellington Silva
  --
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Re: [obm-l] Questao de Logica

2007-06-13 Por tôpico rbdantas

 Tome por exemplo x_n= (-1)^n , é  limitada mas não converge pra 1. na
verdade X_n é uma sequencia divergente pois possui 2 subsequencias que
convergem pra limites distintos , a saber , 1 e -1. O fato de x_n ser
limitada sem uma hipotese adicional e sem conhecer mais detalhes sobre a
sequencia é insuficiente pra afirmar que a mesma sequer converge, e
convergir pra 1 é mais improvavel ainda.

Abs.


Rivaldo





 Ola' Artur,
 a argumentacao a favor do 2o aluno e', basicamente,  considerar-se verdade
 que
  ... x nao eh limite de x_n ,
 que, escrito de um modo mais formal, e' exatamente o mesmo que
  limite de x_n != x

 Mas repare que so' podemos dizer que o tal limite e' igual ou diferente de
 x se ele  (o limite) existir. As entidades aqui sao matematicas, e nao
 figuras de linguagem. Claro que na linguagem comum , e no contexto do dia
 a dia podemos dizer que algo que nao existe e' obviamente diferente do
 meu cachorro Rex, que existe. Mas, matematicamente, algo que nao existe
 nao e' igual nem diferente a qualquer coisa, pois se nao existe, nao pode
 ser comparado...

 []'s
 Rogerio Ponce


 Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED] escreveu: Alguns estudantes
 me pediram ajuda numa questao e eu acabei ficando em duvida. Tinham uma
 sequencia x_n de numeros reais, limitada em R, e pedia o exercicio que se
 provasse que lim x_n =1. Eles analisaram a sequencia e concluiram,
 corretamente, que esta, na realidade, era divergente.

 Um dos estudantes julgou que se deveria escrever que o enunciado estava
 errado e que não era possível provar o pedido, simplesmente porque a
 sequencia nao convergia e, portanto, nao tinha nenhum limite. Jah o outro
 julgou que, de fato, lim x_n =1 por vacuidade, baseado no seguinte
 argumento: como lim de x_n nao existe, este limite, por vacuidade, eh
 igual a qualquer coisa. Logo, ao se provar que x_n diverge, provou-se
 automaticamente (por vacuidade, eh claro), que lim x_n =1. Reforcou sua
 argumentacao com a seguinte afirmacao: Se x = lim x_n, entao x =1, a qual,
 por vacuidade, eh de fato verdadeira (vemos que a contrapositiva Se x eh
 diferente de 1, entao x nao eh limite de x_n eh verdadeira).

 Eu estou na duvida, embora me pareca muito artificial aceitar, mesmo por
 vacuidade, que lim x_n =1 quando x_n diverge. E isso coloca uma outra
 duvida: Se quisermos negar a afirmacao lim x_n =1, entao eu, de forma
 natural, diria  Ou lim x_n existe e eh diferente de 1, ou este limite nao
 existe. Mas e acietarmos a vacuidade, a negacao seria simplesmente lim
 x_n existe e eh difrenete de 1. Realmente estou um tanto confuso, estava
 mais propenso a concordar com o 1o estudante, mas oa argumentos do outro
 tambem fazem sentido. Qual a opiniao de voces aqui na lista?

 Abarcos
 Artur

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Re: [obm-l] Teoria de Corpos

2007-06-13 Por tôpico rbdantas


Alguem da lista conhece algum livro sobre teoria de Galois que tenha apenas
exercicios resolvidos? Ou algum livro que tenha uma quantidade grande de
exemplos e exercicios resolvidos? Na net so encontrei listas de exercicios
propostos.
A editora Mir costumava publicar esse tipo de livro mas não sei se
publicaram algum sobre teoria de Galois.


Abs.
  Rivaldo.

 Prezado Matheus,

 Veja este livro:

 Galois Theory, Third Edition (Chapman  Hall/Crc Mathematics) (Paperback)
 by Ian Stewart (Author) In the first part of this book, Chapters 1 to 15,
 we present a (fairly) modern version of Galois's ideas in the same setting
 that... (more)
 Key Phrases: Fundamental Theorem of Algebra, Natural Irrationalities,
 Cauchy's Theorem (more...)

 Benedito Freire


 

 - Original Message -
 From: Matheus bhv [EMAIL PROTECTED]
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 Sent: Monday, June 11, 2007 10:59 PM
 Subject: [obm-l] Teoria de Corpos


 Eu estou estudando álgebra no livro do Otto, Teoria dos Corpos, mas
 estou
 achando ele muito difícil de aprender. Nós vamos usar as partes de
 extensões finitas, algébricas, separáveis e normais, ou seja, os
 capítulos
 1,2,3 e 5 do livro do Otto. Alguém sabe qual é o livro mais fácil do
 mundo
 para aprender isso? Pode ser em inglês, não tem problema. Obrigado.

 _
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 seus
 amigos. http://mobile.msn.com/

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Re:[obm-l] Isometria

2007-05-20 Por tôpico rbdantas

Mas não mostrou que T(b_n) vai  cair fora de B.
Abs.

Rivaldo.


Como eu disse, T(x,y) = (x,y+1/2) eh apenas uma realizacao, ou seja,
 apenas um exemplo de isometria que se encaixa no seu
 contra-exemplo.
 A minha demonstracao de fato prova que QUALQUER QUE SEJA A ISOMETRIA T:
 B(0,1) - R^n,
 se T(0)  0, entao existe r  1 tal que:
 para todo b em B(0,1) com r  |b|  1, as extremidades do segmento que
 liga T(b) e T(-b) (e tem necessariamente T(0) como
 ponto medio) nao pertencem a B(0,1).

 []s,
 Claudio.

 -- Cabeçalho original ---

 De: [EMAIL PROTECTED]
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Cópia:
 Data: Fri, 18 May 2007 17:38:52 -0300 (BRT)
 Assunto: Re:[obm-l] Isometria

  Claudio, no meu contra exemplo em nenhum momento eu falei que
 T(x,y) = (x,y+1/2). Existem um numero infinito de isometrias T:B-B,
 Não se pode pegar uma em particular pra mostrar que meu contra exemplo
 não
 funciona. Pra fazer isso vc teria que mostrar que T (b_n) vai cair fora
 de
 B sem tomar um exemplo particular.

 Abs.


 Rivaldo.


 -- Cabeçalho original ---
 
  De: [EMAIL PROTECTED]
  Para: obm-l@mat.puc-rio.br
  Cópia:
  Data: Thu, 17 May 2007 05:45:33 -0300 (BRT)
  Assunto: Re:[obm-l] Isometria
 
  Ola Claudio.
   De fato,T(b) e T(-b) sao simetricos em relacao a T(0). O meu contra
  exemplo mostra que apesar disso ser verdadeiro não se pode concluir
 que
  T(0)=0.
 
  Pode-se sim.
 
  Suponha que T(0) = a  0.
  Escolha eps tal que a maior corda de B que tem a como ponto medio
 tenha
  comprimento inferior a 2 - eps.
 
  (Se a  0, entao um tal eps  0 sempre pode ser escolhido, mas vai
  depender da norma usada. Por exemplo, com a norma
  euclidiana, a corda maxima vai ser um diametro do circulo com centro
 em a
  e paralelo ao circulo maximo ortogonal a a. Esse
  diametro mede 2*raiz(1 - |a|^2)  2 - eps, desde que eps  |a|^2, pois
  raiz(1 - |a|^2)  1 - |a|^2/2  1 - eps/2.)
 
  Enfim, escolha b tal que |b| = 1 - eps/2 (=|-b|).
  Entao, |T(b) - a| = |T(-b) - a| = |b| = 1 - eps/2.
 
  T(b), a e T(-b) estao em linha reta.
  Mas:
  |T(b) - a| + |a - T(-b)| =
  |T(b) - T(-b)| =
  |b - (-b)| =
  2|b| =
  2 - eps ==
  contradicao, pois a maior corda de B que tem a como ponto medio mede
 menos
  que isso.
 
  Logo, nao podemos ter a  0.
 
  ***
 
  O problema do seu contra-exemplo eh que tomando, em R^2, a =(0,1/2) e
  |b_n| = 1 - 1/(2n),
  T(b_n) vai cair fora de B. Ou seja, voce nao levou em conta que o
  contradominio tambem eh B.
  Se o enunciado falasse de uma isometria T:B - R^2, entao uma
 realizacao
  concreta do seu contra-exemplo seria:
  T(x,y) = (x,y+1/2).
  Nesse caso, teriamos T(0,0) = (0,1/2) e T(1-1/(2n),0) =
 (1-1/(2n),1/2),
  cuja norma seria:
  raiz((1-1/(2n))^2 + (1/2)^2) = raiz(5/4 - 1/n + 1/4n^2)  1, se n =
 4.
 
  ***
 
  Abaixo segue a demostração que T(0)=0.
 
  Defina A_n = {x em B/ |T(x)-T(0)|1/n } e B_n = {x em B/ |x|1/n }
  Sejam C = intersecção dos A_n , com n variando de 1 a infinito
   e D = intersecção dos B_n , com n variando de 1 a infinito, é facil
  mostrar que C = {T(0)}  e D = { 0 }. Agora como |T(x)-T(0)|=|x| então
   A_n = B_n para todo n em N e portanto C = D, isto é, T(0)= 0 .
 
 
  De fato, mais sofisticada do que a minha...
 
 
  []s,
  Claudio.
 
 
   Oi, Rivaldo:
  
   Voce admite que se T eh isometria, entao:
   T(b) e T(-b) sao simetricos em relacao a T(0)?
  
   Soh pra facilitar, repito aqui a demonstracao:
   Seja T(0) = a.
   Seja b um ponto qualquer de B.
   O simetrico de b (em relacao a 0) eh -b.
   Entao:
   |T(b) - a| = |T(b) - T(0)| = |b - 0| = |b|   (*)
   |T(-b) - a| =|T(-b) - T(0)| = |-b - 0| = |b|   (**)
  
   |T(b) - a| + |a - T(-b)| = 2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) -
 T(-b)|
  ==
   igualdade na desigualdade triangular, que associada a (*) e (**)
  implica
   que:
   T(-b) eh o simetrico de T(b) em relacao a a.
  
   O que isso significa pro seu contra-exemplo?
  
   []s,
   Claudio.
  
  
  
  
Ok, o problema continua em aberto, pois como mostrei
 anteriormente,
  no
   R^2, tomando   b_n = (1 - 1/(2n),0), temos
temos: |b_n| = 1 - 1/(2n)
   |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n), mas a não eh
  necessariamente
   o centro de um  segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em
 B.
  
   Abs.
  
Rivaldo
  
  
   -- Cabeçalho original ---
  
   De: [EMAIL PROTECTED]
   Para: obm-l@mat.puc-rio.br
   Cópia:
   Data: Mon, 14 May 2007 08:44:07 -0300 (BRT)
   Assunto: Re:[obm-l] Isometria
  
Claudio, imagine no R^2,  T(0,0)=(0,1/2)= a  e  b_n = (1 -
  1/(2n),0)
   dai
   temos: |b_n| = 1 - 1/(2n)
   |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) mas a não eh o centro
 de
  um
   segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B.
  
   Nao eh mesmo, pois nesse caso, T(b_n) ou T(-b_n) (ou ambos) nao
  pertence
   a
   B.
   Pelo que eu provei abaixo, como b_n e -b_n sao simetricos em
 relacao
  a
   (0,0),
   T(b_n) e T(-b_n) sao simetricos em relacao a a = (0,1/2).
   Mas a maior corda contida em B que tem 

[obm-l] Treinando pra Olimpiada

2007-05-20 Por tôpico rbdantas

Suponha que a equação de coeficientes reais X^3+cx+d=0,
admita 3 raizes reais. Mostrar que uma das raizes dessa equação
é dada pela formula

x= (-3d/2c)-(M)raiz(L)/(6ci), onde:

L=12c^3+81d^2   M=senp/(1-cosp)   i=raiz(-1)


   p=(1/3)arccos(H) H=(54d^2+4c^3)/(-4c^3)



Obs1_  Na formula acima estamos supondo c e p diferentes de zero. No
caso em que c=0 ou p=0, a equação acima tem solução trivial.

Obs2_ A hipotese da equação ter 3 raizes reais é equivalente a afirmar
que o numero L é menor ou igual a zero.

Obs3_ A formula acima não vale quando L 0, isto é , quando a equação
não admite 3 raizes reais.

Abs.

Rivaldo.

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re:[obm-l] Isometria

2007-05-18 Por tôpico rbdantas
 Claudio, no meu contra exemplo em nenhum momento eu falei que
T(x,y) = (x,y+1/2). Existem um numero infinito de isometrias T:B-B,
Não se pode pegar uma em particular pra mostrar que meu contra exemplo não
funciona. Pra fazer isso vc teria que mostrar que T (b_n) vai cair fora de
B sem tomar um exemplo particular.

Abs.


Rivaldo.


-- Cabeçalho original ---

 De: [EMAIL PROTECTED]
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Cópia:
 Data: Thu, 17 May 2007 05:45:33 -0300 (BRT)
 Assunto: Re:[obm-l] Isometria

 Ola Claudio.
  De fato,T(b) e T(-b) sao simetricos em relacao a T(0). O meu contra
 exemplo mostra que apesar disso ser verdadeiro não se pode concluir que
 T(0)=0.

 Pode-se sim.

 Suponha que T(0) = a  0.
 Escolha eps tal que a maior corda de B que tem a como ponto medio tenha
 comprimento inferior a 2 - eps.

 (Se a  0, entao um tal eps  0 sempre pode ser escolhido, mas vai
 depender da norma usada. Por exemplo, com a norma
 euclidiana, a corda maxima vai ser um diametro do circulo com centro em a
 e paralelo ao circulo maximo ortogonal a a. Esse
 diametro mede 2*raiz(1 - |a|^2)  2 - eps, desde que eps  |a|^2, pois
 raiz(1 - |a|^2)  1 - |a|^2/2  1 - eps/2.)

 Enfim, escolha b tal que |b| = 1 - eps/2 (=|-b|).
 Entao, |T(b) - a| = |T(-b) - a| = |b| = 1 - eps/2.

 T(b), a e T(-b) estao em linha reta.
 Mas:
 |T(b) - a| + |a - T(-b)| =
 |T(b) - T(-b)| =
 |b - (-b)| =
 2|b| =
 2 - eps ==
 contradicao, pois a maior corda de B que tem a como ponto medio mede menos
 que isso.

 Logo, nao podemos ter a  0.

 ***

 O problema do seu contra-exemplo eh que tomando, em R^2, a =(0,1/2) e
 |b_n| = 1 - 1/(2n),
 T(b_n) vai cair fora de B. Ou seja, voce nao levou em conta que o
 contradominio tambem eh B.
 Se o enunciado falasse de uma isometria T:B - R^2, entao uma realizacao
 concreta do seu contra-exemplo seria:
 T(x,y) = (x,y+1/2).
 Nesse caso, teriamos T(0,0) = (0,1/2) e T(1-1/(2n),0) = (1-1/(2n),1/2),
 cuja norma seria:
 raiz((1-1/(2n))^2 + (1/2)^2) = raiz(5/4 - 1/n + 1/4n^2)  1, se n = 4.

 ***

 Abaixo segue a demostração que T(0)=0.

 Defina A_n = {x em B/ |T(x)-T(0)|1/n } e B_n = {x em B/ |x|1/n }
 Sejam C = intersecção dos A_n , com n variando de 1 a infinito
  e D = intersecção dos B_n , com n variando de 1 a infinito, é facil
 mostrar que C = {T(0)}  e D = { 0 }. Agora como |T(x)-T(0)|=|x| então
  A_n = B_n para todo n em N e portanto C = D, isto é, T(0)= 0 .


 De fato, mais sofisticada do que a minha...


 []s,
 Claudio.


  Oi, Rivaldo:
 
  Voce admite que se T eh isometria, entao:
  T(b) e T(-b) sao simetricos em relacao a T(0)?
 
  Soh pra facilitar, repito aqui a demonstracao:
  Seja T(0) = a.
  Seja b um ponto qualquer de B.
  O simetrico de b (em relacao a 0) eh -b.
  Entao:
  |T(b) - a| = |T(b) - T(0)| = |b - 0| = |b|   (*)
  |T(-b) - a| =|T(-b) - T(0)| = |-b - 0| = |b|   (**)
 
  |T(b) - a| + |a - T(-b)| = 2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) - T(-b)|
 ==
  igualdade na desigualdade triangular, que associada a (*) e (**)
 implica
  que:
  T(-b) eh o simetrico de T(b) em relacao a a.
 
  O que isso significa pro seu contra-exemplo?
 
  []s,
  Claudio.
 
 
 
 
   Ok, o problema continua em aberto, pois como mostrei anteriormente,
 no
  R^2, tomando   b_n = (1 - 1/(2n),0), temos
   temos: |b_n| = 1 - 1/(2n)
  |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n), mas a não eh
 necessariamente
  o centro de um  segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B.
 
  Abs.
 
   Rivaldo
 
 
  -- Cabeçalho original ---
 
  De: [EMAIL PROTECTED]
  Para: obm-l@mat.puc-rio.br
  Cópia:
  Data: Mon, 14 May 2007 08:44:07 -0300 (BRT)
  Assunto: Re:[obm-l] Isometria
 
   Claudio, imagine no R^2,  T(0,0)=(0,1/2)= a  e  b_n = (1 -
 1/(2n),0)
  dai
  temos: |b_n| = 1 - 1/(2n)
  |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) mas a não eh o centro de
 um
  segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B.
 
  Nao eh mesmo, pois nesse caso, T(b_n) ou T(-b_n) (ou ambos) nao
 pertence
  a
  B.
  Pelo que eu provei abaixo, como b_n e -b_n sao simetricos em relacao
 a
  (0,0),
  T(b_n) e T(-b_n) sao simetricos em relacao a a = (0,1/2).
  Mas a maior corda contida em B que tem (0,1/2) como ponto medio mede
  raiz(3).
  Logo, se n  4, entao |T(b_n) - T(-b_n)| = 2 - 1/n  1.75  raiz(3).
  Logo, n  4 == pelo menos um dentre T(b_n) e T(-b_n) nao pertence a
 B.
 
  []s,
  Claudio.
 
  Abs.
 
 
Rivaldo.
 
  Mas nao eh preciso que o limite de (b_n) esteja em B. De fato, (b_n)
  nem
   precisa ter um limite.
   Basta que o limite de |b_n| seja 1.
   Pense na situacao em R^2 com a norma euclidiana, por exemplo:
   Se T(0) = a  0, entao a maior corda do disco unitario que pode
 ter
  a
   como ponto tem comprimento 2*raiz(1-|a|^2)  2.
   Logo, para n  1/|a|^2, teremos |b_n| = 1 - 1/(2n)  1 - |a|^2/2 
  raiz(1
   - |a|^2).
   Logo, |b_n - (-b_n)| = 2*(1 - 1/n)  2*raiz(1 - |a|^2).
   Enfim, o importante eh que, qualquer que seja k e qualquer que
 seja a
   norma de R^(k+1) adotada, se a  0, entao a maior
   corda de B que 

Re:[obm-l] Isometria

2007-05-17 Por tôpico rbdantas
Ola Claudio.
 De fato,T(b) e T(-b) sao simetricos em relacao a T(0). O meu contra
exemplo mostra que apesar disso ser verdadeiro não se pode concluir que
T(0)=0. Abaixo segue a demostração que T(0)=0.

Defina A_n = {x em B/ |T(x)-T(0)|1/n } e B_n = {x em B/ |x|1/n }
Sejam C = intersecção dos A_n , com n variando de 1 a infinito
 e D = intersecção dos B_n , com n variando de 1 a infinito, é facil
mostrar que C = {T(0)}  e D = { 0 }. Agora como |T(x)-T(0)|=|x| então
 A_n = B_n para todo n em N e portanto C = D, isto é, T(0)= 0 .

  Abs.

  Rivaldo.



 Oi, Rivaldo:

 Voce admite que se T eh isometria, entao:
 T(b) e T(-b) sao simetricos em relacao a T(0)?

 Soh pra facilitar, repito aqui a demonstracao:
 Seja T(0) = a.
 Seja b um ponto qualquer de B.
 O simetrico de b (em relacao a 0) eh -b.
 Entao:
 |T(b) - a| = |T(b) - T(0)| = |b - 0| = |b|   (*)
 |T(-b) - a| =|T(-b) - T(0)| = |-b - 0| = |b|   (**)

 |T(b) - a| + |a - T(-b)| = 2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) - T(-b)| ==
 igualdade na desigualdade triangular, que associada a (*) e (**) implica
 que:
 T(-b) eh o simetrico de T(b) em relacao a a.

 O que isso significa pro seu contra-exemplo?

 []s,
 Claudio.




  Ok, o problema continua em aberto, pois como mostrei anteriormente, no
 R^2, tomando   b_n = (1 - 1/(2n),0), temos
  temos: |b_n| = 1 - 1/(2n)
 |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n), mas a não eh necessariamente
 o centro de um  segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B.

 Abs.

  Rivaldo


 -- Cabeçalho original ---

 De: [EMAIL PROTECTED]
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
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 Data: Mon, 14 May 2007 08:44:07 -0300 (BRT)
 Assunto: Re:[obm-l] Isometria

  Claudio, imagine no R^2,  T(0,0)=(0,1/2)= a  e  b_n = (1 - 1/(2n),0)
 dai
 temos: |b_n| = 1 - 1/(2n)
 |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) mas a não eh o centro de um
 segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B.

 Nao eh mesmo, pois nesse caso, T(b_n) ou T(-b_n) (ou ambos) nao pertence
 a
 B.
 Pelo que eu provei abaixo, como b_n e -b_n sao simetricos em relacao a
 (0,0),
 T(b_n) e T(-b_n) sao simetricos em relacao a a = (0,1/2).
 Mas a maior corda contida em B que tem (0,1/2) como ponto medio mede
 raiz(3).
 Logo, se n  4, entao |T(b_n) - T(-b_n)| = 2 - 1/n  1.75  raiz(3).
 Logo, n  4 == pelo menos um dentre T(b_n) e T(-b_n) nao pertence a B.

 []s,
 Claudio.

 Abs.


   Rivaldo.

 Mas nao eh preciso que o limite de (b_n) esteja em B. De fato, (b_n)
 nem
  precisa ter um limite.
  Basta que o limite de |b_n| seja 1.
  Pense na situacao em R^2 com a norma euclidiana, por exemplo:
  Se T(0) = a  0, entao a maior corda do disco unitario que pode ter
 a
  como ponto tem comprimento 2*raiz(1-|a|^2)  2.
  Logo, para n  1/|a|^2, teremos |b_n| = 1 - 1/(2n)  1 - |a|^2/2 
 raiz(1
  - |a|^2).
  Logo, |b_n - (-b_n)| = 2*(1 - 1/n)  2*raiz(1 - |a|^2).
  Enfim, o importante eh que, qualquer que seja k e qualquer que seja a
  norma de R^(k+1) adotada, se a  0, entao a maior
  corda de B que tem a como ponto medio tem comprimento estritamente
  inferior a a.
 
  De qualquer forma, T eh isometria ==
  T eh Lipschitz-continua (L = 1) ==
  T eh uniformemente continua ==
  T pode ser estendida a fronteira de B de modo que a funcao resultante
 seja
  uniformemente continua em fecho(B).
  Nesse caso, se (b_n) tiver um limite, este limite estarah em
 fecho(B).
  Mas, de novo, (b_n) nao precisa ter limite. Basta que (|b_n|) tenha.
 
  []s,
  Claudio.
 
  -- Cabeçalho original ---
 
  De: [EMAIL PROTECTED]
  Para: obm-l@mat.puc-rio.br
  Cópia:
  Data: Fri, 11 May 2007 18:13:25 -0300 (BRT)
  Assunto: Re:[obm-l] Isometria
 
  
 
  Ola Claudio.
   Assim tambem não da pra fazer, porque o conjunto
   B = {x em R^(n+1) | |x|  1} não é fechado. Desse modo se tomarmos
 uma
  sequencia de pontos em B não podemos garantir que o limite da
 sequencia
  ainda esta em B.
 
 Abs.
 
   Rivaldo.
 
 
  Tem razao. Mancada minha...
  
   O problema eh provar que:
   T:B - B eh isometria == T(0) = 0,
   onde B = {x em R^(n+1) | |x|  1}
  
   Aqui vai uma nova tentativa:
  
   Seja T(0) = a.
   Seja b um ponto qualquer de B.
   O simetrico de b (em relacao a 0) eh -b.
   Eh claro que b tambem pertence a B.
   Entao:
   |T(b) - a| = |T(b) - T(0)| = |b - 0| = |b|   (*)
   Analogamente, |T(-b) - a| = |-b| = |b|   (**)
   Alem disso,
   |T(b) - a| + |a - T(-b)| =
   2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) - T(-b)| ==
   igualdade na desigualdade triangular,
   que associada a (*) e (**) implica que:
   T(-b) eh o simetrico de T(b) em relacao a a.
  
   Agora tome uma sequencia de pontos (b_n) tal que |b_n| = 1 -
 1/(2n).
   Nesse caso:
   |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) ==
   a eh o centro de um segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n
 contido
  em B.
  
   Quando n - infinito, o comprimento do segmento tende a 2.
   Mas o unico ponto de B que pode ser o centro de um segmento de
  comprimento
   2 eh a origem.
   Logo, se a  0, entao, para n suficientemente grande, a nao
 

Re:[obm-l] Isometria

2007-05-14 Por tôpico rbdantas
 Claudio, imagine no R^2,  T(0,0)=(0,1/2)= a  e  b_n = (1 - 1/(2n),0) dai
temos: |b_n| = 1 - 1/(2n)
|T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) mas a não eh o centro de um
segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B.

Abs.


  Rivaldo.

Mas nao eh preciso que o limite de (b_n) esteja em B. De fato, (b_n) nem
 precisa ter um limite.
 Basta que o limite de |b_n| seja 1.
 Pense na situacao em R^2 com a norma euclidiana, por exemplo:
 Se T(0) = a  0, entao a maior corda do disco unitario que pode ter a
 como ponto tem comprimento 2*raiz(1-|a|^2)  2.
 Logo, para n  1/|a|^2, teremos |b_n| = 1 - 1/(2n)  1 - |a|^2/2  raiz(1
 - |a|^2).
 Logo, |b_n - (-b_n)| = 2*(1 - 1/n)  2*raiz(1 - |a|^2).
 Enfim, o importante eh que, qualquer que seja k e qualquer que seja a
 norma de R^(k+1) adotada, se a  0, entao a maior
 corda de B que tem a como ponto medio tem comprimento estritamente
 inferior a a.

 De qualquer forma, T eh isometria ==
 T eh Lipschitz-continua (L = 1) ==
 T eh uniformemente continua ==
 T pode ser estendida a fronteira de B de modo que a funcao resultante seja
 uniformemente continua em fecho(B).
 Nesse caso, se (b_n) tiver um limite, este limite estarah em fecho(B).
 Mas, de novo, (b_n) nao precisa ter limite. Basta que (|b_n|) tenha.

 []s,
 Claudio.

 -- Cabeçalho original ---

 De: [EMAIL PROTECTED]
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Cópia:
 Data: Fri, 11 May 2007 18:13:25 -0300 (BRT)
 Assunto: Re:[obm-l] Isometria

 

 Ola Claudio.
  Assim tambem não da pra fazer, porque o conjunto
  B = {x em R^(n+1) | |x|  1} não é fechado. Desse modo se tomarmos uma
 sequencia de pontos em B não podemos garantir que o limite da sequencia
 ainda esta em B.

Abs.

  Rivaldo.


 Tem razao. Mancada minha...
 
  O problema eh provar que:
  T:B - B eh isometria == T(0) = 0,
  onde B = {x em R^(n+1) | |x|  1}
 
  Aqui vai uma nova tentativa:
 
  Seja T(0) = a.
  Seja b um ponto qualquer de B.
  O simetrico de b (em relacao a 0) eh -b.
  Eh claro que b tambem pertence a B.
  Entao:
  |T(b) - a| = |T(b) - T(0)| = |b - 0| = |b|   (*)
  Analogamente, |T(-b) - a| = |-b| = |b|   (**)
  Alem disso,
  |T(b) - a| + |a - T(-b)| =
  2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) - T(-b)| ==
  igualdade na desigualdade triangular,
  que associada a (*) e (**) implica que:
  T(-b) eh o simetrico de T(b) em relacao a a.
 
  Agora tome uma sequencia de pontos (b_n) tal que |b_n| = 1 - 1/(2n).
  Nesse caso:
  |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) ==
  a eh o centro de um segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido
 em B.
 
  Quando n - infinito, o comprimento do segmento tende a 2.
  Mas o unico ponto de B que pode ser o centro de um segmento de
 comprimento
  2 eh a origem.
  Logo, se a  0, entao, para n suficientemente grande, a nao poderah
 ser o
  centro de um segmento de comprimento 2 - 1/n.
  Conclusao: a = 0.
 
  Acho que agora foi...
 
  []s,
  Claudio.
 
  -- Cabeçalho original ---
 
  De: [EMAIL PROTECTED]
  Para: obm-l@mat.puc-rio.br
  Cópia:
  Data: Wed, 9 May 2007 03:00:27 -0300 (BRT)
  Assunto: Re:[obm-l] Isometria
 
   -- Cabeçalho original ---
  
   De: [EMAIL PROTECTED]
   Para: obm-l@mat.puc-rio.br
   Cópia:
   Data: Tue, 8 May 2007 01:59:26 -0300 (BRT)
   Assunto: [obm-l] Isometria
  
   Ola Claudio.
  Na verdade pra valer a desigualdade triangular estrita
 precisariamos
  garantir que T(b), a e T(-b) nao sao colineares. O fato de ter b, a,
  -b
  nao colineares nao garante esse fato.
 
 Abs.
  
Seja B={x em IR^(n+1)/ ||x||1} e T: BB uma isometria.
  Provar que T(0)=0.
  
  
   Se T(0) = a  0, entao considere os pontos b e -b, simetricos em
  relacao
   a origem e tais que a e b sejam LI (ou seja, b e -b nao
   pertencem a reta que passa pela origem e por a).
  
   Como b, a, -b nao sao colineares, vale a desigualdade triangular
  estrita:
   |T(b) - a| + |a - T(-b)| =
   |T(b) - T(0)| + |T(0) - T(-b)| =
   |b - 0| + |0 - (-b)| =
   2|b| =
   |2b| =
   |b - (-b)| =
   |T(b) - T(-b)| == contradicao.
  
   Logo, soh pode ser T(0) = 0.
  
   []s,
   Claudio.
  
  
   =
   Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
   http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
   =
  
 
 
  =
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
  =
 
 
 
 
  =
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
  =
 


 

Re:[obm-l] Isometria

2007-05-14 Por tôpico rbdantas

 Ok, o problema continua em aberto, pois como mostrei anteriormente, no
R^2, tomando   b_n = (1 - 1/(2n),0), temos
 temos: |b_n| = 1 - 1/(2n)
 |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n), mas a não eh necessariamente
o centro de um  segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B.

Abs.

 Rivaldo


-- Cabeçalho original ---

 De: [EMAIL PROTECTED]
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Cópia:
 Data: Mon, 14 May 2007 08:44:07 -0300 (BRT)
 Assunto: Re:[obm-l] Isometria

  Claudio, imagine no R^2,  T(0,0)=(0,1/2)= a  e  b_n = (1 - 1/(2n),0)
 dai
 temos: |b_n| = 1 - 1/(2n)
 |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) mas a não eh o centro de um
 segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B.

 Nao eh mesmo, pois nesse caso, T(b_n) ou T(-b_n) (ou ambos) nao pertence a
 B.
 Pelo que eu provei abaixo, como b_n e -b_n sao simetricos em relacao a
 (0,0),
 T(b_n) e T(-b_n) sao simetricos em relacao a a = (0,1/2).
 Mas a maior corda contida em B que tem (0,1/2) como ponto medio mede
 raiz(3).
 Logo, se n  4, entao |T(b_n) - T(-b_n)| = 2 - 1/n  1.75  raiz(3).
 Logo, n  4 == pelo menos um dentre T(b_n) e T(-b_n) nao pertence a B.

 []s,
 Claudio.

 Abs.


   Rivaldo.

 Mas nao eh preciso que o limite de (b_n) esteja em B. De fato, (b_n) nem
  precisa ter um limite.
  Basta que o limite de |b_n| seja 1.
  Pense na situacao em R^2 com a norma euclidiana, por exemplo:
  Se T(0) = a  0, entao a maior corda do disco unitario que pode ter a
  como ponto tem comprimento 2*raiz(1-|a|^2)  2.
  Logo, para n  1/|a|^2, teremos |b_n| = 1 - 1/(2n)  1 - |a|^2/2 
 raiz(1
  - |a|^2).
  Logo, |b_n - (-b_n)| = 2*(1 - 1/n)  2*raiz(1 - |a|^2).
  Enfim, o importante eh que, qualquer que seja k e qualquer que seja a
  norma de R^(k+1) adotada, se a  0, entao a maior
  corda de B que tem a como ponto medio tem comprimento estritamente
  inferior a a.
 
  De qualquer forma, T eh isometria ==
  T eh Lipschitz-continua (L = 1) ==
  T eh uniformemente continua ==
  T pode ser estendida a fronteira de B de modo que a funcao resultante
 seja
  uniformemente continua em fecho(B).
  Nesse caso, se (b_n) tiver um limite, este limite estarah em fecho(B).
  Mas, de novo, (b_n) nao precisa ter limite. Basta que (|b_n|) tenha.
 
  []s,
  Claudio.
 
  -- Cabeçalho original ---
 
  De: [EMAIL PROTECTED]
  Para: obm-l@mat.puc-rio.br
  Cópia:
  Data: Fri, 11 May 2007 18:13:25 -0300 (BRT)
  Assunto: Re:[obm-l] Isometria
 
  
 
  Ola Claudio.
   Assim tambem não da pra fazer, porque o conjunto
   B = {x em R^(n+1) | |x|  1} não é fechado. Desse modo se tomarmos
 uma
  sequencia de pontos em B não podemos garantir que o limite da
 sequencia
  ainda esta em B.
 
 Abs.
 
   Rivaldo.
 
 
  Tem razao. Mancada minha...
  
   O problema eh provar que:
   T:B - B eh isometria == T(0) = 0,
   onde B = {x em R^(n+1) | |x|  1}
  
   Aqui vai uma nova tentativa:
  
   Seja T(0) = a.
   Seja b um ponto qualquer de B.
   O simetrico de b (em relacao a 0) eh -b.
   Eh claro que b tambem pertence a B.
   Entao:
   |T(b) - a| = |T(b) - T(0)| = |b - 0| = |b|   (*)
   Analogamente, |T(-b) - a| = |-b| = |b|   (**)
   Alem disso,
   |T(b) - a| + |a - T(-b)| =
   2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) - T(-b)| ==
   igualdade na desigualdade triangular,
   que associada a (*) e (**) implica que:
   T(-b) eh o simetrico de T(b) em relacao a a.
  
   Agora tome uma sequencia de pontos (b_n) tal que |b_n| = 1 -
 1/(2n).
   Nesse caso:
   |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) ==
   a eh o centro de um segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n
 contido
  em B.
  
   Quando n - infinito, o comprimento do segmento tende a 2.
   Mas o unico ponto de B que pode ser o centro de um segmento de
  comprimento
   2 eh a origem.
   Logo, se a  0, entao, para n suficientemente grande, a nao
 poderah
  ser o
   centro de um segmento de comprimento 2 - 1/n.
   Conclusao: a = 0.
  
   Acho que agora foi...
  
   []s,
   Claudio.
  
   -- Cabeçalho original ---
  
   De: [EMAIL PROTECTED]
   Para: obm-l@mat.puc-rio.br
   Cópia:
   Data: Wed, 9 May 2007 03:00:27 -0300 (BRT)
   Assunto: Re:[obm-l] Isometria
  
-- Cabeçalho original ---
   
De: [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Cópia:
Data: Tue, 8 May 2007 01:59:26 -0300 (BRT)
Assunto: [obm-l] Isometria
   
Ola Claudio.
   Na verdade pra valer a desigualdade triangular estrita
  precisariamos
   garantir que T(b), a e T(-b) nao sao colineares. O fato de ter b,
 a,
   -b
   nao colineares nao garante esse fato.
  
  Abs.
   
 Seja B={x em IR^(n+1)/ ||x||1} e T: BB uma isometria.
   Provar que T(0)=0.
   
   
Se T(0) = a  0, entao considere os pontos b e -b, simetricos
 em
   relacao
a origem e tais que a e b sejam LI (ou seja, b e -b nao
pertencem a reta que passa pela origem e por a).
   
Como b, a, -b nao sao colineares, vale a desigualdade triangular
   estrita:
|T(b) - a| + |a - T(-b)| =
|T(b) - T(0)| + 

Re:[obm-l] Isometria

2007-05-11 Por tôpico rbdantas


Ola Claudio.
 Assim tambem não da pra fazer, porque o conjunto
 B = {x em R^(n+1) | |x|  1} não é fechado. Desse modo se tomarmos uma
sequencia de pontos em B não podemos garantir que o limite da sequencia
ainda esta em B.

   Abs.

 Rivaldo.


Tem razao. Mancada minha...

 O problema eh provar que:
 T:B - B eh isometria == T(0) = 0,
 onde B = {x em R^(n+1) | |x|  1}

 Aqui vai uma nova tentativa:

 Seja T(0) = a.
 Seja b um ponto qualquer de B.
 O simetrico de b (em relacao a 0) eh -b.
 Eh claro que b tambem pertence a B.
 Entao:
 |T(b) - a| = |T(b) - T(0)| = |b - 0| = |b|   (*)
 Analogamente, |T(-b) - a| = |-b| = |b|   (**)
 Alem disso,
 |T(b) - a| + |a - T(-b)| =
 2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) - T(-b)| ==
 igualdade na desigualdade triangular,
 que associada a (*) e (**) implica que:
 T(-b) eh o simetrico de T(b) em relacao a a.

 Agora tome uma sequencia de pontos (b_n) tal que |b_n| = 1 - 1/(2n).
 Nesse caso:
 |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) ==
 a eh o centro de um segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B.

 Quando n - infinito, o comprimento do segmento tende a 2.
 Mas o unico ponto de B que pode ser o centro de um segmento de comprimento
 2 eh a origem.
 Logo, se a  0, entao, para n suficientemente grande, a nao poderah ser o
 centro de um segmento de comprimento 2 - 1/n.
 Conclusao: a = 0.

 Acho que agora foi...

 []s,
 Claudio.

 -- Cabeçalho original ---

 De: [EMAIL PROTECTED]
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Cópia:
 Data: Wed, 9 May 2007 03:00:27 -0300 (BRT)
 Assunto: Re:[obm-l] Isometria

  -- Cabeçalho original ---
 
  De: [EMAIL PROTECTED]
  Para: obm-l@mat.puc-rio.br
  Cópia:
  Data: Tue, 8 May 2007 01:59:26 -0300 (BRT)
  Assunto: [obm-l] Isometria
 
  Ola Claudio.
 Na verdade pra valer a desigualdade triangular estrita precisariamos
 garantir que T(b), a e T(-b) nao sao colineares. O fato de ter b, a,
 -b
 nao colineares nao garante esse fato.

Abs.
 
   Seja B={x em IR^(n+1)/ ||x||1} e T: BB uma isometria.
 Provar que T(0)=0.
 
 
  Se T(0) = a  0, entao considere os pontos b e -b, simetricos em
 relacao
  a origem e tais que a e b sejam LI (ou seja, b e -b nao
  pertencem a reta que passa pela origem e por a).
 
  Como b, a, -b nao sao colineares, vale a desigualdade triangular
 estrita:
  |T(b) - a| + |a - T(-b)| =
  |T(b) - T(0)| + |T(0) - T(-b)| =
  |b - 0| + |0 - (-b)| =
  2|b| =
  |2b| =
  |b - (-b)| =
  |T(b) - T(-b)| == contradicao.
 
  Logo, soh pode ser T(0) = 0.
 
  []s,
  Claudio.
 
 
  =
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
  =
 


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 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re: [obm-l] off-topic: inversa da tangente

2007-05-10 Por tôpico rbdantas
 Acho que deve ser porque fica mais facil esboçar o grafico. vc ja
imaginou como seria esboçar o grafico no intervalo (kpi-pi/2,kpi+pi/2)
com k=1000 por exemplo?  precisaria de muita folha de caderno e espaço
no quadro.

Abs.

Rivaldo.





Carlos, obrigado mas, qualquer intervalo (kpi-pi/2,kpi+pi/2)  cobre todos
 os
 valores possíveis para
 a tangente( R). O que eu desejava saber é se existe uma razão INTERESSANTE
 (além da convenção) para a escolha de
  (-pi/2,+pi/2) .
 Abraços


 - Original Message -
 From: Carlos Gomes [EMAIL PROTECTED]
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 Sent: Wednesday, May 09, 2007 11:29 PM
 Subject: Re: [obm-l] off-topic: inversa da tangente


 Não sofra meu amigo...eh apenas uma convenção usada pela maioria dos
 livrose o intervalo (-pi/2,+pi/2)  cobre todos os valores possíveis
 para
 a tangente, isto é, R.

 Cgomes
 - Original Message -
 From: Tio Cabri st [EMAIL PROTECTED]
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 Sent: Wednesday, May 09, 2007 8:00 PM
 Subject: [obm-l] off-topic: inversa da tangente


 Meus amigos, todo ano sofro, com meus alunos, quando o assunto é
 contradomínio da função arco-tangente.

 Se eu escolher um k qualquer do intervalo aberto (kpi-pi/2,kpi+pi/2) da
 função tangente, haverá uma correspondência  com R (biunívoca), logo
 existirá a função inversa  R - (kpi-pi/2,kpi+pi/2). Estou certo!?

 Qual o motivo, então,  de definirmos  a função arco-tangente com  a imagem
 (-pi/2,+pi/2) ?

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re:[obm-l] Isometria

2007-05-09 Por tôpico rbdantas
 -- Cabeçalho original ---

 De: [EMAIL PROTECTED]
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Cópia:
 Data: Tue, 8 May 2007 01:59:26 -0300 (BRT)
 Assunto: [obm-l] Isometria

 Ola Claudio.
Na verdade pra valer a desigualdade triangular estrita precisariamos
garantir que T(b), a e T(-b) nao sao colineares. O fato de ter b, a,
-b
nao colineares nao garante esse fato.

   Abs.

  Seja B={x em IR^(n+1)/ ||x||1} e T: BB uma isometria.
Provar que T(0)=0.


 Se T(0) = a  0, entao considere os pontos b e -b, simetricos em relacao
 a origem e tais que a e b sejam LI (ou seja, b e -b nao
 pertencem a reta que passa pela origem e por a).

 Como b, a, -b nao sao colineares, vale a desigualdade triangular estrita:
 |T(b) - T(-b)|  |T(b) - a| + |a - T(-b)| =
 |T(b) - T(0)| + |T(0) - T(-b)| =
 |b - 0| + |0 - (-b)| =
 2|b| =
 |2b| =
 |b - (-b)| =
 |T(b) - T(-b)| == contradicao.

 Logo, soh pode ser T(0) = 0.

 []s,
 Claudio.


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 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re: [obm-l] Isometria

2007-05-08 Por tôpico rbdantas

  O fato de ||x|| = ||T(x)|| so vale quando T e linear, quando T nao e
linear podemos afirmar apenas que ||x|| = ||T(x)-T(0)||, logo a prova
abaixo nao esta completa.
  Abs.

Ola,

 por ser uma isometria, temos que: ||x|| = ||T(x)||
 deste modo: ||T(0)|| = ||0|| = 0
 mas, se ||T(0)|| = 0, temos que T(0) = 0.

 uma outra ideia seria:

 suponha que T(0) = a, a diferente de 0.
 assim: ||T(0)|| = 0 (isometria) e ||T(0)|| = ||a||, temos que; ||a|| = 0
 o que implica que a=0.. absurdo, pois supomos a diferente de 0.
 logo T(0) = 0.

 pra mostrar que ||a|| = 0 sss a=0, basta utilizar uma das condicoes de
 espacos metricos:
 d(x, y) = 0 sss x = y

 mas ||a|| = d(a, 0) = 0, o que implica, pela condicao acima, que a=0

 abracos,
 Salhab




 On 5/8/07, [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED] wrote:
 

  Seja B={x em IR^(n+1)/ ||x||1} e T: BB uma isometria.
Provar que T(0)=0.

 Abs.
 
 
 



  
 
  =
   Instruções para entrar na lista, sair da lista e
   usar a lista em
  
  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
  
 
  =
  
 
 
  __
  Fale com seus amigos  de graça com o novo Yahoo!
  Messenger
  http://br.messenger.yahoo.com/
 
  =
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e
  usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 
  =
 
 
 
  __
  Fale com seus amigos  de graça com o novo Yahoo! Messenger
  http://br.messenger.yahoo.com/
  =
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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[obm-l] Isometria

2007-05-07 Por tôpico rbdantas


 Seja B={x em IR^(n+1)/ ||x||1} e T: BB uma isometria.
   Provar que T(0)=0.

Abs.






 

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  Instruções para entrar na lista, sair da lista e
  usar a lista em
 
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 

 =
 


 __
 Fale com seus amigos  de graça com o novo Yahoo!
 Messenger
 http://br.messenger.yahoo.com/

 =
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 usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html

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 __
 Fale com seus amigos  de graça com o novo Yahoo! Messenger
 http://br.messenger.yahoo.com/
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 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re: [obm-l] RES: [obm-l] Re:[obm-l] Imersão isometrica

2007-04-17 Por tôpico rbdantas

  Imersão Isometrica
  Definição: Sejam M e N espaços metricos. Uma aplicação f: MN é uma
imersão isometrica se dN(f(x),f(y))= dM(x,y) para todo x e y em M.
 Obs: dM denota a metrica relativa ao espaço metrico M e dN denota a
metrica relativa ao espaço metrico N.

   Abs.





 Qual a definicao de imersao que se adotou aqui?

 Obrigado
 Artur

 -Mensagem original-
 De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome
 de claudio.buffara
 Enviada em: sexta-feira, 13 de abril de 2007 17:03
 Para: obm-l
 Assunto: [obm-l] Re:[obm-l] Imersão isometrica



 De:[EMAIL PROTECTED]
 Para:  obm-l@mat.puc-rio.br
 Cópia:
 Data:  Thu, 12 Apr 2007 04:27:37 -0300 (BRT)
 Assunto:   [obm-l] Imersão isometrica

  Pessoal, alguem sabe provar esse resultado?

  Seja M um espaço metrico com a seguinte propriedade: Para toda imersão
 isometrica f: M-N temos que f(M)é um aberto em N, provar que M é o
 conjunto vazio

 Abs.


 Ou seja, temos que provar que se M  vazio, então existe um espaço
 métrico N e uma imersão isométrica f:M - N tal que f(M) não é aberto em
 N.

 Por exemplo, sejam:
 N = MxR (R = conjunto dos reais), com a métrica:
 d_N((m1,x1),(m2,x2)) = d_M(m1,m1)+|x1-x2|;
 e
 f:M - N dada por f(m) = (m,0).
 f é claramente uma imersão isométrica e f(M) = Mx{0}.

 Como M  vazio, existe m em M e f(m) = (m,0).
 Qualquer que seja r  0, a bola B((m,0),r) contém o ponto (m,r/2), o qual
 pertence a N - f(M). Logo, (m,0) não é interior a f(M) e, portanto, f(M)
 não é aberto.

 []s,
 Claudio.




=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Imersão isometrica

2007-04-12 Por tôpico rbdantas

 Pessoal, alguem sabe provar esse resultado?

   Seja M um espaço metrico com a seguinte propriedade: Para toda imersão
isometrica f: M-N temos que f(M)é um aberto em N, provar que M é o
conjunto vazio

   Abs.

 _
 Verificador de Segurança do Windows Live OneCare: combata já vírus e
 outras
 ameaças! http://onecare.live.com/site/pt-br/default.htm

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 =





 --
 -
 Analista de Desenvolvimento
 Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de SP.




=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Isometria

2007-04-04 Por tôpico rbdantas


   Pessoal alguem sabe mostrar dados a e b na esfera unitaria do espaço
 R^(n+1), Isto é , dados a e b na esfera unitaria S^n , existe uma
 isometria f: S^n -S^n   tal que f(a)=b ?

   Abraços.

 _
 Chegou o Windows Live Spaces com rede social. Confira
 http://spaces.live.com/

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 =



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 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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[obm-l] Duvida

2007-04-03 Por tôpico rbdantas


  Pessoal alguem sabe mostrar dados a e b na esfera unitaria do espaço
R^(n+1), Isto é , dados a e b na esfera unitaria S^n , existe uma
isometria f: S^n -S^n   tal que f(a)=b ?

  Abraços.

 _
 Chegou o Windows Live Spaces com rede social. Confira
 http://spaces.live.com/

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 =



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Livro emPDF

2004-09-24 Por tôpico rbdantas
Citando paulobarclay [EMAIL PROTECTED]:
eu tenho livro e posso lhe enviar se alguem ainda não o fez.



  Prezados, preciso adquirir o livro de algebra linear 
 do Hoffman -Kunze.
 No entanto soube( será que é boato ?) que existe uma 
 versão em pdf desse livro circulando na Internet.
 
 Se for realmente verdade, e se alguem da lista tem o 
 livro ou sabe como obtê-lo, e puder me dar uma dica 
 ficarei imensamente grato.
 
 Desde já obrigado.
 
 Paulo Barclay
 
 
  
 __
 Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela.
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 http://antipopup.uol.com.br/
 
 
 
 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 =
 




-
URI - Campus de Santo Angelo-RS
http://www.urisan.tche.br

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Problemas IME

2004-09-22 Por tôpico rbdantas


Apenas corrigindo,  Tr(I)=n  e não Tr(I)=1


 Vou colaborar por ora na primeira e na ultima. As
 outras parecem mais trabalhosas.
 
 Se Q(x) = x^9 + x^8 + x^7 + ... + x + 1, entao a
 formula das somas dos termos de uma PG mostra que as
 raizes de Q sao as raizes decimas da unidade, a menos
 da propria unidade (1 naum zera Q). Eh facil ver que
 P(x) = Q(x^111) para todo complexo x. Se r eh raiz de
 Q, entao r^111 = (r^10)^11 * r = 1^11 * r = r, de modo
 que P(r) = Q(r^111) = Q(r) = 0. Toda raiz de Q eh
 portanto raiz de P, o que implica automaticamente que
 P divide Q. 
 
 Na ultima, observe que Tr(AB) = Tr(BA) e que Tr(AB -
 BA) = Tr(AB) - Tr(BA) =0 1 = Tr(I). Logo, AB - BA
 I quaisquer que sejam as marizes quadradas A e B.
 
 Artur
 
 
 
 --- Edward Elric [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
  Ola, eu estou com duvida nos seguintes problemas:
  
  (IME 94/95) Prove que o polinômio P(x)= x^999 +
  x^888 + x^777 + ... x^111 +1 
  é divisível por x^9 + x^8 + x^7 + ... + x + 1.
  
  (IME 95/96) Sejam w(0)= 1, w(1)= j, w(2)= j² as
  raízes cúbicas da unidade no 
  plano complexo(considere w(1) o número complexo de
  módulo 1 e argumento 
  2pi/3).
  Sabendo que se c pertence aos Complexos, a rotação R
  em torno do ponto c e 
  amplitude igual a pi/3 é dada por R(z)= -j²z -jc ,
  para todo z pertencente 
  aos complexos, menos o ponto c. pede-se:
  
  (a) Determinar as relações existentes entre
  a,b,c,j,j² onde a,b pertencem 
  aos complexos, de modo que o triângulo a, b,c seja
  equilátero.
  
  (b) Determinar z para que o triângulo i, z, iz seja
  equilátero.
  Dado: i = (-1)^1/2
  
  
  (IME 80/81)
  Seja C o conjunto dos numeros complexos e h
  pertencente a C. Diz-se que o 
  ponto h eh um ponto de Hurwitz se modulo de h e
  igual a 1, e, para todo 
  numero natural n, h^n e diferente de 1.
  Prove que o ponto z=(2-i)/(2+i) é um ponto de
  Hurwitz.
  
  (IME 80/81)
  Mostre que nao existem matrizes quadradas A e B,
  quem verifiquem AB-BA = I, 
  onde I e a matriz identidade de uma ordem n
  qualquer.
  
  Flw pessoal.
  
 
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Re: [obm-l] Triste fato

2004-09-21 Por tôpico rbdantas
Citando Rhilbert Rivera [EMAIL PROTECTED]:

faltou dizer porque esse fato é triste.



 Amigos, gostaria de uma prova para o triste fato abaixo:
 
 Mostre que se f(x)=a(n) +a(n-1)x^n-1 +...+a(1) x +a(0), com n=1 e a(n) # 0,
 
 sendo os coeficientes a(n),...,a(0) todos inteiros, então existe um inteiro
 
 a tal que f(a) é composto.
 
 Aviso: Os (n), (n-1), ..., (0) são os índices dos coeficientes do polinômio
 
 e usei o símbolo # para significar diferente.
 
 Abraços (^_^)
 
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RE: [obm-l] PROBLEMAS ATERRORIZANTES!

2004-07-28 Por tôpico rbdantas
A soma dos algarismos do primeiro numero é um multiplo de 3 logo é divisivel 
por 3 , o mesmo vale para o segundo.




 Olá, não entendi o por que 3w e 3y..Alguém poderia por favor me explicar
 melhor?
 Grato,
 Alan
 
 Qwert Smith [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Meus Amigos! Gostaria dos seus valiosos comentários nas questões abaixo: 
 Grato!
 
 Qual o verdadeiro valor do asterisco, sem que seja preciso efetuar a
 multiplicação? 847398654 x 638952 = 54144706*770608 (BACEN)
 
 
 temos uma multiplicacao do tipo 3w x 3y que tem que dar 9z
 logo o * vale 4
 
 
 Sem efetuar a multiplicação, calcule (999 999 999)^(2)? (RPM/IME/USP)
 
 (999 999 999)^2 = (1 000 000 000 - 1)^2 = 10^18 - 2*10^9 + 1 =
 999 999 998 000 000 001
 
 
 A propósito, como e quando falha o recurso aritmético da prova dos noves
 
 cujo
 erro foi alertado em 1927 pelo professor Antônio Trajano
 
 
 Desculpe a ignorancia mas nao sei direito o que 'prova dos 9s'
 
 
 Um abraço à todos!
 
 Outro proce!
 
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Re: [obm-l] f''(t) + (f'(t))^2 - -infinito

2004-04-20 Por tôpico rbdantas

 Gugu , eu também estava desconfiado que não dava não. 

   Na verdade este problema surgiu pra mim na tentativa de solucionar um outro.
   Estou lhes enviando o problema original.

  Construir uma função  de classe  C^1  definida no intervalo  [  0 ,  
infinito )   com  a derivada  de  a(t) maior que zero para todo  t maior ou 
igual a zero ,  a(t)  tendendo para   infinito quando  t  tende para o 
infinito  e tal que o comportamento típico das soluções  de   (derivada segunda 
de u(t) )  +  a(t)u(t) =0para t  maior que zero  não é  u(t)  tendendo a 
zero. 

Abs.

Citando Carlos Gustavo Tamm de Araujo Moreira [EMAIL PROTECTED]:

Acho que nao da' nao. Nao existe nem uma funcao g (nesse caso g=f')
 derivavel de [0,infinito) em R com g'(t)+(g(t))^2  -1 para todo t grande:
 nesse caso teriamos g'(t)  -1 para todo t grande, donde g(t) tende a
 -infinito quando t- infinito, e logo, para t grande, g(t) e' negativo,
 mas tambem teriamos g'(t)/g(t)^2  -1 para todo t grande,
 ou seja, (1/g(t))'  1, donde 1/g(t) deve tender a +infinito, absurdo.
 E' claro que podemos trocar -1 por qualquer coisa negativa...
Abracos,
 Gugu
 
 
 on 13.04.04 17:39, Danilo notes at [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
 
 Pessoal ser=E1 que  algu=E9m pode me ajudar no problema abaixo ?
 
 Construir uma fun=E7=E3o f  de classe  C^1  definida no intervalo  [  0 ,
 infinito )   e tal que  w(t) =3D  (derivada segunda de f(t) )  +   (
 derivada
 primeira de f(t) ) ^ 2tende  a  menos infinito quando t  tende a mais
 infinito =20
 
 Abs.  =20
 
 
 Oi, Danilo:
 
 Ainda nao consegui achar uma funcao que satisfaca ao enunciado, mas achei
 uma que chega perto:
 
 f : [0,+infinito) - R, definida por:
 f(0) =3D 0;
 f(t) =3D sen(t^2)/t  se t  0
 
 f eh continua em t =3D 0.
 
 Para t  0, (f(t) - f(0))/(t - 0) =3D sen(t^2)/t^2 =3D=3D
 f'(0+) =3D lim(t - 0+) (f(t) - f(0))/(t - 0) =3D 1
 
 Alem disso, se t  0, f'(t) =3D 2*cos(t^2) - sen(t^2)/t^2  =3D=3D
 lim(t - 0) f'(t) =3D 1 =3D=3D
 f' eh continua para t =3D 0 =3D=3D
 f eh de classe C^1.
 
 t  0 =3D=3D f''(t) =3D -4*t*sen(t^2) -  2*cos(t^2)/t + 2*sen(t^2)/t^3
 
 Assim, vemos que f'(t) eh limitada e que f''(t) atinge valores
 arbitrariamente pequenos (ou seja, negativos e de modulo arbitrariamente
 grande). Logo, f''(t) + (f'(t))^2 tambem atinge valores arbitrariamente
 pequenos, apesar de nao tender a -infinito quando t tende a +infinito pois
 sen(t^2) se anula para infinitos valores de t (mais precisamnte, para todo
 =
 t
 da forma raiz(k*Pi), com k inteiro positivo).
 
 
 []s,
 Claudio.
 
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[obm-l] Equações Difereciais Parciais

2004-03-12 Por tôpico rbdantas


  Pessoal, gostaria de saber se alguem do grupo participa de alguma lista de 
discussão sobre problemas envolvendo Equações Diferenciais Parciais pois também 
estou interessado em participar. Agradeço qualquer informação. 

  Abs. 

  Rivaldo B. Dantas


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