Re: [obm-l] Diferença finita ( de novo)

2008-02-29 Por tôpico Rodrigo Renji
agora sobre o somatório dessas p.as de outras ordens,elas saem fácil
sabendo a propriedade de somatorio de coeficiente binomial

somatorio [x=0 até b] de c(x+c, k) = c(b+c+1, k+1)

dai temos
somatorio [x=0 até n] de c(x-1, k) = c( n-1+1, k+1) =c( n,k+1)

sobre a sequencia {  3, 0, 5, 34 , 135, 452}
já tinham colocado em outro email que, apenas os primeiros termos não
definem uma sequencia, pois existem infinitas fórmulas que os geram,
que tem esses termos em comum, porém uma formula simples pra esses
termos é f(n)=2.3^(n)   -7.n   +1, a partir de f(0), ai o somatorio
nao sairia pelo metodo do seu email, mas sim o somatorio de termos de
uma p.g 3^n,  e de uma p.a -7n +1,

o/

Em 28/02/08, Rodrigo Renji[EMAIL PROTECTED] escreveu:
 agora sobre dua dúvida,, sobre o operador E (de expansão?)
  o operador E, quando aplicado numa função f(x), faz ela ser deslocada,
  sendo tomada f(x+1)
  isto é a definição dele é Ef(x)= f(x+1)
  as potencias maiores, podem ser definidas
  E^k f(x)= f(x+k), k pode ser qualquer real, mas no cálculo de
  diferenças finitas estamos apenas interessados quando k é inteiro.
  exemplos

  E 2^(x) = 2^(x+1)

  Esen(x) = sen(x+1)

  ai temos o operador delta que vou escrever como D, ele se definine como
  Df(x)= f(x+1)-f(x), mas sabemos que f(x+1)= Ef(x), assim escrevemos
  Df(x)= Ef(x)-f(x), como seria interessante colocar f(x) em evidencia em
  Ef(x)-f(x), definimos a soma de dois operadores (A+B)f(x)=Af(x)+Bf(x)
  (e produto pode ser definido tb, bla bla bla, tem que demonstrar um
  monte de coisas nisso)
  ai tomamos
  Df(x)=(E-1) f(x) e dizemos que o operador D=E-1, pois para toda função
  em que são aplicadas eles fazem a mesma coisa, tomar f(x+1)-f(x).
  sobre os metodos, todos eles são da teoria de diferenças finitas.
  abraços o/

  Em 28/02/08, Rodrigo Renji[EMAIL PROTECTED] escreveu:

  ah sim uma dedução que pode ser feita pra deduzir a formula das p.a de
ordem superior
para as progressões aritmeticas podemos escrever
  
an=a1+ (n-1).r = c(n-1,0) a1 + c(n-1,1) r
  
vamos deduzir agora a formula da p.a de ordem 2, montando o seguinte 
 esquema
o primeiro termo da p.a de ordem 2, vou chamar de b1, o n-esimo termo
vou chamar de bn
então podemos montar o esquema
b1b2--b3b4
b1-b1+a1---b1+2a1+r---b1+3a1 +3r
-a1--a1+r---a1+2r
rr
  
temos entao
b1=b1
b2=b1+a1
b3=b1+2a1+r
b4=b1+3a1+3r
dai percebemos que nesse casos, aparece sempre b1, com coeficiente 1
entao poderiamos deduzir
bn =b1
analisando os coeficientes de a1, nos bn, temos
b1=0a1
b2=1a1
b3=2a1
b4=3a1
perceba que nos casos tomados, bn, o coeficiente de a1, é sempre (n-1)
então ate agora temos bn =b1+ (n-1)a1
agora vamos deduzir o coeficiente de r
b1=0r
b2=0r
b3=1r
b4=3r
observe que para n=1 e e n=2, os coeficientes de r são zero,
poderiamos escrever entao
(n-1)(n-2).k como coeficiente de r, só que tem que ser válido quando
n=3, se n=3, temos
o coeficiente igual a 1, logo (3-1)(3-2).k=1 2.1.k=1, logo k=1/2
temos então o coeficiente de r igual a (n)(n-1)/2
a forma fica então
  
bn=b1+(n-1)a1+(n-1)(n-2).r/2
escreva agora essa expressão com coeficiente binomial
bn=c(n-1,0)b1+c(n-1,1)a1+c(n-1,2)r
e compare com a p.a escrita com coeficiente binomial
an=c(n-1,0)a1+c(n-1,1)r
  
as duas juntas
bn=c(n-1,0)b1+c(n-1,1)a1+c(n-1,2)r
an=c(n-1,0)a1+c(n-1,1)r
olhando esse padrão ja daria pra deduzir a formula da p.a de terceira 
 ordem
  
cn=c(n-1,0)c1+c(n-1,1)b1+c(n-1,2)a1 +c(n-1,3)r
onde c1, seria a o primeiro termo da p.a de ordem 3
  
e a de quarta ordem
dn=c(n-1,0)d1+c(n-1,1)c1+c(n-1,2)b1 +c(n-1,3)a1 +c(n-1,4)r
  
Em 25/02/08, Rodrigo Renji[EMAIL PROTECTED] escreveu:
  
acho que nao mandei o email inteiro da outra vez, aqui vai completo:


  Pedro vou tentar explicar melhor o que eu sei de p.a's de outras
  ordens (seguindo uma maneira informal e tentando deduzir a formula
  geral)

  primeiro as notações que vou usar, o coeficiente binomial  n!/k!(n-k)
  vou escrever como c(n,k)

  vou começar fazendo o seguinte, analisando um polinomio do primeiro
  grau, por exemplo...
  y=2x+1. tomando valores, de x variando de 0, depois 1, depois 2, vamos
  ver o que acontece

  x=0 y=2.0+1 =1
  x=1 y=2.1+1=3
  x=2 y=2.2+1=5
  x=3 y=2.3+1=7

  vamos alinhar os valores de y em sequencia
  1-3---5-7, tirando as diferenças
  ---2--2---2, ela é sempre constante igual a 2, então temos uma 
 p.a

  mas o que aconteceria se tomassemos diferenças em um polinomio de grau
  2? vamos ver o que acontece?, vamos tomar um polinomio simples de grau
  2, por exemplo y=x^2
  e tomar valores partindo de zero, e pulando de 1 em 1, vamos lá

  

Re: [obm-l] Diferença finita ( de novo)

2008-02-28 Por tôpico Rodrigo Renji
ah sim uma dedução que pode ser feita pra deduzir a formula das p.a de
ordem superior
para as progressões aritmeticas podemos escrever

an=a1+ (n-1).r = c(n-1,0) a1 + c(n-1,1) r

vamos deduzir agora a formula da p.a de ordem 2, montando o seguinte esquema
o primeiro termo da p.a de ordem 2, vou chamar de b1, o n-esimo termo
vou chamar de bn
então podemos montar o esquema
b1b2--b3b4
b1-b1+a1---b1+2a1+r---b1+3a1 +3r
-a1--a1+r---a1+2r
rr

temos entao
b1=b1
b2=b1+a1
b3=b1+2a1+r
b4=b1+3a1+3r
dai percebemos que nesse casos, aparece sempre b1, com coeficiente 1
entao poderiamos deduzir
bn =b1
analisando os coeficientes de a1, nos bn, temos
b1=0a1
b2=1a1
b3=2a1
b4=3a1
perceba que nos casos tomados, bn, o coeficiente de a1, é sempre (n-1)
então ate agora temos bn =b1+ (n-1)a1
agora vamos deduzir o coeficiente de r
b1=0r
b2=0r
b3=1r
b4=3r
observe que para n=1 e e n=2, os coeficientes de r são zero,
poderiamos escrever entao
(n-1)(n-2).k como coeficiente de r, só que tem que ser válido quando
n=3, se n=3, temos
o coeficiente igual a 1, logo (3-1)(3-2).k=1 2.1.k=1, logo k=1/2
temos então o coeficiente de r igual a (n)(n-1)/2
a forma fica então

bn=b1+(n-1)a1+(n-1)(n-2).r/2
escreva agora essa expressão com coeficiente binomial
bn=c(n-1,0)b1+c(n-1,1)a1+c(n-1,2)r
e compare com a p.a escrita com coeficiente binomial
an=c(n-1,0)a1+c(n-1,1)r

as duas juntas
bn=c(n-1,0)b1+c(n-1,1)a1+c(n-1,2)r
an=c(n-1,0)a1+c(n-1,1)r
olhando esse padrão ja daria pra deduzir a formula da p.a de terceira ordem

cn=c(n-1,0)c1+c(n-1,1)b1+c(n-1,2)a1 +c(n-1,3)r
onde c1, seria a o primeiro termo da p.a de ordem 3

e a de quarta ordem
dn=c(n-1,0)d1+c(n-1,1)c1+c(n-1,2)b1 +c(n-1,3)a1 +c(n-1,4)r

Em 25/02/08, Rodrigo Renji[EMAIL PROTECTED] escreveu:
 acho que nao mandei o email inteiro da outra vez, aqui vai completo:


  Pedro vou tentar explicar melhor o que eu sei de p.a's de outras
  ordens (seguindo uma maneira informal e tentando deduzir a formula
  geral)

  primeiro as notações que vou usar, o coeficiente binomial  n!/k!(n-k)
  vou escrever como c(n,k)

  vou começar fazendo o seguinte, analisando um polinomio do primeiro
  grau, por exemplo...
  y=2x+1. tomando valores, de x variando de 0, depois 1, depois 2, vamos
  ver o que acontece

  x=0 y=2.0+1 =1
  x=1 y=2.1+1=3
  x=2 y=2.2+1=5
  x=3 y=2.3+1=7

  vamos alinhar os valores de y em sequencia
  1-3---5-7, tirando as diferenças
  ---2--2---2, ela é sempre constante igual a 2, então temos uma p.a

  mas o que aconteceria se tomassemos diferenças em um polinomio de grau
  2? vamos ver o que acontece?, vamos tomar um polinomio simples de grau
  2, por exemplo y=x^2
  e tomar valores partindo de zero, e pulando de 1 em 1, vamos lá

  x=0, y=0
  x=1, y=1
  x=2, y=4
  x=3, y=9
  x=4, y=16
  x=5, y=25
  vamos tomar entao os resultados y, em sequencia
   0-14---916-25
  e se tiramos as diferenças, o que acontece?, vamos lá
   0-14916-25
  1-35---7--9
  aparece nas diferenças, uma sequencia que não é constante, vamos então
  tirar a diferença dessa sequencia que apareceu (diferença das
  diferenças) (observe que as diferenças são os termos da primeira
  sequencia considerada, a que surgiu de y=2x+1)
  tomando as diferenças temos entao
  1-35---7--9
  --2--22---2
  uma constante 2, vimos então que, tomando um polinomio de grau 2 (o
  y=x^2), e tomando as diferenças, temos uma sequencias onde a diferença
  é uma p.a e a segunda diferença é constante, e o que aconteceria com
  um polinomio de grau 3? (vou fazer só mais esse caso)

  exemplo y=x^3, tomando valores, começando do zero, temos
  x=0 y=0
  x=1, y=1
  x=2, y=8
  x=3, y=27
  x=4 , y=64
  x=5, y=125
  pondo em ordem e tirando as diferenças temos

  0---18-27-64125
  ---1---719-37--61
  --6---1218--24
  -6-6--6
  a primeira diferença nao é constante, a segunda diferença não é
  constante, porém a terceira diferença é constante

  com isso podemos perceber algumas coisas, como, nos casos analisados,
  a n diferença de um polinomio de grau n é constante, e como a
  diferença de constante é zero, temos a n+1 diferença de um polinomio
  de grau n é zero.
  dos exemplos, diferença de termos no polinomio de grau 1, 2x+1 ´e constante,
  a 2 segunda diferença dos termos de um polinomio de grau 2 é constante
  (no caso testado x^2)
  a terceira diferença de um polinomio de grau 3 é constante( do caso x^3)

  mas como definir essas sequencias?
  a sequencia cuja segunda diferença é constante, é uma p.a de ordem 2,
  a sequencia cuja terceira diferença é constante é uma p.a de ordem 3,
  a sequencia onde a n esima diferença é constante, é uma p.a de ordem n
  ( sendo as constantes diferentes de zero)

  no proximo email uma dedução das primeiras formulas de p.a e
  extrapolação pra todos outros casos



Re: [obm-l] Diferença finita ( de novo)

2008-02-28 Por tôpico Rodrigo Renji
agora sobre dua dúvida,, sobre o operador E (de expansão?)
o operador E, quando aplicado numa função f(x), faz ela ser deslocada,
sendo tomada f(x+1)
isto é a definição dele é Ef(x)= f(x+1)
as potencias maiores, podem ser definidas
E^k f(x)= f(x+k), k pode ser qualquer real, mas no cálculo de
diferenças finitas estamos apenas interessados quando k é inteiro.
exemplos

E 2^(x) = 2^(x+1)

Esen(x) = sen(x+1)

ai temos o operador delta que vou escrever como D, ele se definine como
Df(x)= f(x+1)-f(x), mas sabemos que f(x+1)= Ef(x), assim escrevemos
Df(x)= Ef(x)-f(x), como seria interessante colocar f(x) em evidencia em
Ef(x)-f(x), definimos a soma de dois operadores (A+B)f(x)=Af(x)+Bf(x)
(e produto pode ser definido tb, bla bla bla, tem que demonstrar um
monte de coisas nisso)
ai tomamos
Df(x)=(E-1) f(x) e dizemos que o operador D=E-1, pois para toda função
em que são aplicadas eles fazem a mesma coisa, tomar f(x+1)-f(x).
sobre os metodos, todos eles são da teoria de diferenças finitas.
abraços o/

Em 28/02/08, Rodrigo Renji[EMAIL PROTECTED] escreveu:
 ah sim uma dedução que pode ser feita pra deduzir a formula das p.a de
  ordem superior
  para as progressões aritmeticas podemos escrever

  an=a1+ (n-1).r = c(n-1,0) a1 + c(n-1,1) r

  vamos deduzir agora a formula da p.a de ordem 2, montando o seguinte esquema
  o primeiro termo da p.a de ordem 2, vou chamar de b1, o n-esimo termo
  vou chamar de bn
  então podemos montar o esquema
  b1b2--b3b4
  b1-b1+a1---b1+2a1+r---b1+3a1 +3r
  -a1--a1+r---a1+2r
  rr

  temos entao
  b1=b1
  b2=b1+a1
  b3=b1+2a1+r
  b4=b1+3a1+3r
  dai percebemos que nesse casos, aparece sempre b1, com coeficiente 1
  entao poderiamos deduzir
  bn =b1
  analisando os coeficientes de a1, nos bn, temos
  b1=0a1
  b2=1a1
  b3=2a1
  b4=3a1
  perceba que nos casos tomados, bn, o coeficiente de a1, é sempre (n-1)
  então ate agora temos bn =b1+ (n-1)a1
  agora vamos deduzir o coeficiente de r
  b1=0r
  b2=0r
  b3=1r
  b4=3r
  observe que para n=1 e e n=2, os coeficientes de r são zero,
  poderiamos escrever entao
  (n-1)(n-2).k como coeficiente de r, só que tem que ser válido quando
  n=3, se n=3, temos
  o coeficiente igual a 1, logo (3-1)(3-2).k=1 2.1.k=1, logo k=1/2
  temos então o coeficiente de r igual a (n)(n-1)/2
  a forma fica então

  bn=b1+(n-1)a1+(n-1)(n-2).r/2
  escreva agora essa expressão com coeficiente binomial
  bn=c(n-1,0)b1+c(n-1,1)a1+c(n-1,2)r
  e compare com a p.a escrita com coeficiente binomial
  an=c(n-1,0)a1+c(n-1,1)r

  as duas juntas
  bn=c(n-1,0)b1+c(n-1,1)a1+c(n-1,2)r
  an=c(n-1,0)a1+c(n-1,1)r
  olhando esse padrão ja daria pra deduzir a formula da p.a de terceira ordem

  cn=c(n-1,0)c1+c(n-1,1)b1+c(n-1,2)a1 +c(n-1,3)r
  onde c1, seria a o primeiro termo da p.a de ordem 3

  e a de quarta ordem
  dn=c(n-1,0)d1+c(n-1,1)c1+c(n-1,2)b1 +c(n-1,3)a1 +c(n-1,4)r

  Em 25/02/08, Rodrigo Renji[EMAIL PROTECTED] escreveu:

  acho que nao mandei o email inteiro da outra vez, aqui vai completo:
  
  
Pedro vou tentar explicar melhor o que eu sei de p.a's de outras
ordens (seguindo uma maneira informal e tentando deduzir a formula
geral)
  
primeiro as notações que vou usar, o coeficiente binomial  n!/k!(n-k)
vou escrever como c(n,k)
  
vou começar fazendo o seguinte, analisando um polinomio do primeiro
grau, por exemplo...
y=2x+1. tomando valores, de x variando de 0, depois 1, depois 2, vamos
ver o que acontece
  
x=0 y=2.0+1 =1
x=1 y=2.1+1=3
x=2 y=2.2+1=5
x=3 y=2.3+1=7
  
vamos alinhar os valores de y em sequencia
1-3---5-7, tirando as diferenças
---2--2---2, ela é sempre constante igual a 2, então temos uma p.a
  
mas o que aconteceria se tomassemos diferenças em um polinomio de grau
2? vamos ver o que acontece?, vamos tomar um polinomio simples de grau
2, por exemplo y=x^2
e tomar valores partindo de zero, e pulando de 1 em 1, vamos lá
  
x=0, y=0
x=1, y=1
x=2, y=4
x=3, y=9
x=4, y=16
x=5, y=25
vamos tomar entao os resultados y, em sequencia
 0-14---916-25
e se tiramos as diferenças, o que acontece?, vamos lá
 0-14916-25
1-35---7--9
aparece nas diferenças, uma sequencia que não é constante, vamos então
tirar a diferença dessa sequencia que apareceu (diferença das
diferenças) (observe que as diferenças são os termos da primeira
sequencia considerada, a que surgiu de y=2x+1)
tomando as diferenças temos entao
1-35---7--9
--2--22---2
uma constante 2, vimos então que, tomando um polinomio de grau 2 (o
y=x^2), e tomando as diferenças, temos uma sequencias onde a diferença
é uma p.a e a segunda diferença é constante, e o que aconteceria com
um polinomio de grau 3? (vou fazer só mais esse caso)
  
exemplo y=x^3, tomando valores, começando 

[obm-l] Re: [obm-l] Diferença finita ( de novo)

2008-02-25 Por tôpico Pedro
Rodrigo independe das minhas dúvidas obrigado.Por favor eu não entendi 
:Ef(x)= f(x+1), entao podemos escreverD f(x)= Ef(x)-f(x) dá 
para explica com número? é possível? desculpe-me minha ignorância e na 2 
posso também deduzir uma fórmula usando binomio?


- Original Message - 
From: Rodrigo Renji [EMAIL PROTECTED]

To: obm-l@mat.puc-rio.br
Sent: Sunday, February 24, 2008 8:19 PM
Subject: Re: [obm-l] Diferença finita ( de novo)


a fórmula você pode deduzir assim,
vou chamar o operador delta, de D (nao confundir com derivada), o
operador delta faz Df(x)=f(x+1)-f(x), seja o operador E que faz
Ef(x)= f(x+1), entao podemos escrever  D f(x)= Ef(x)-f(x)  (é possivel
definir operaçãoes analogas a soma, produto , potenciação, com esses
operadores e mostrar que formam um anel , sendo valida tb uma
propriedade similar ao binomio de newton, vou usar ela pra deduzir as
formulas das PA),
podemos escrever D f(x)= (E-1) f(x)
as diferenças de ordem superior são definidas assim

D^0 f(x)=f(x)

D^(k+1) f(x)= D^k f(x+1) - D^kf(x) para k0 , k natural
definindo tb E^k f(x)= f(x+k)

é válido fazer o seguinte
primeiro
D^n f(x)= (E-1)^n f(x) expandindo esse segundo termo por teoremade
binomio de newton
vou escrever o coeficiente binomial como c(n,k)= n!/k!(n-k)!, temos
D^nf(x)= somatorio [k=0 ate n] de c(n,k) E^(n-k) .(-1)^k f(x)
assim voce tem as diferenças escritas em função de valores sucessivos da 
função


mas da relação D=E-1, temos D+1=E, tomando potencias n em cada temos
(D+1)^n =E^n, aplicando numa função f(x) temos
E^n f(x)= (D+1)^n f(x) expande por teorema binomial
E^n f(x)= somatorio [k=0 até n] c(n,k) D^k f(x)
f(x+n)= somatorio [k=0 até n] c(n,k) D^k f(x)

se voce fizer x=0 tem

f(n)= somatorio [k=0 até n] c(n,k) D^k f(0)

se fizer x=1 e n=p-1 temos
f(p-1+1)=f(p)= somatorio [k=0 até p-1] c(p-1,k) D^k f(1)

que é a formula que se quer
Em 31/10/01, Pedro[EMAIL PROTECTED] escreveu:



Essa sequecncia foi resolvida Pelo Professor Luís lopes (em 2003)de 
maneira

brilhante, muito mais eficaz do que diferença finita.
Pergunto ao Professor ou os demais da lista.Como demonstrar as fórmulas 
que

estão em negritos a abaixo.

1)Seja a PA de ordem 3

1,3,19,61,141,271,... a_i

Vamos gerar outras PAs fazendo a_{i+1} - a_i:

2,16,42,80,130Delta a_i
14,26,38,50 Delta^2 a_i
12,12,12  Delta^3 a_i

a_i = a_1 + Delta a_1 binom(i-1,1) + Delta^2 a_1
binom(i-1,2) + Delta^3 a_1 binom(i-1,3)
a_i = 1 + 2(i-1) + 14(i-1)(i-2)/2 + 12(i-1)(i-2)(i-3)/6
a_i = 2i^3 - 5i^2 + 3i + 1

S_n = a_1 binom(n,1) + Delta a_1 binom(n,2) +
Delta^2 a_1 binom(n,3) + Delta^3 binom(n,4)

S_n = n[3n^3 - 4n^2 - 3n + 10] / 6

2) Posso reslver da mesma forma a seguinte questão (arrumando)

Determine o termo geral da sequência {  3, 0, 5, 34 , 135,
452} e calcule em seguida a soma dos n primeiros termos.



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Re: [obm-l] Diferença finita ( de novo)

2008-02-25 Por tôpico Pedro
Rodrigo independente das minhas dúvidas obrigado.Não entendi Ef(x)= f(x+1), 
entao podemos escrever  D f(x)= Ef(x)-f(x) , você pode explica com números? 
descupe-me minha ignorância.
- Original Message - 
From: Rodrigo Renji [EMAIL PROTECTED]

To: obm-l@mat.puc-rio.br
Sent: Sunday, February 24, 2008 8:19 PM
Subject: Re: [obm-l] Diferença finita ( de novo)


a fórmula você pode deduzir assim,
vou chamar o operador delta, de D (nao confundir com derivada), o
operador delta faz Df(x)=f(x+1)-f(x), seja o operador E que faz
Ef(x)= f(x+1), entao podemos escrever  D f(x)= Ef(x)-f(x)  (é possivel
definir operaçãoes analogas a soma, produto , potenciação, com esses
operadores e mostrar que formam um anel , sendo valida tb uma
propriedade similar ao binomio de newton, vou usar ela pra deduzir as
formulas das PA),
podemos escrever D f(x)= (E-1) f(x)
as diferenças de ordem superior são definidas assim

D^0 f(x)=f(x)

D^(k+1) f(x)= D^k f(x+1) - D^kf(x) para k0 , k natural
definindo tb E^k f(x)= f(x+k)

é válido fazer o seguinte
primeiro
D^n f(x)= (E-1)^n f(x) expandindo esse segundo termo por teoremade
binomio de newton
vou escrever o coeficiente binomial como c(n,k)= n!/k!(n-k)!, temos
D^nf(x)= somatorio [k=0 ate n] de c(n,k) E^(n-k) .(-1)^k f(x)
assim voce tem as diferenças escritas em função de valores sucessivos da 
função


mas da relação D=E-1, temos D+1=E, tomando potencias n em cada temos
(D+1)^n =E^n, aplicando numa função f(x) temos
E^n f(x)= (D+1)^n f(x) expande por teorema binomial
E^n f(x)= somatorio [k=0 até n] c(n,k) D^k f(x)
f(x+n)= somatorio [k=0 até n] c(n,k) D^k f(x)

se voce fizer x=0 tem

f(n)= somatorio [k=0 até n] c(n,k) D^k f(0)

se fizer x=1 e n=p-1 temos
f(p-1+1)=f(p)= somatorio [k=0 até p-1] c(p-1,k) D^k f(1)

que é a formula que se quer
Em 31/10/01, Pedro[EMAIL PROTECTED] escreveu:



Essa sequecncia foi resolvida Pelo Professor Luís lopes (em 2003)de 
maneira

brilhante, muito mais eficaz do que diferença finita.
Pergunto ao Professor ou os demais da lista.Como demonstrar as fórmulas 
que

estão em negritos a abaixo.

1)Seja a PA de ordem 3

1,3,19,61,141,271,... a_i

Vamos gerar outras PAs fazendo a_{i+1} - a_i:

2,16,42,80,130Delta a_i
14,26,38,50 Delta^2 a_i
12,12,12  Delta^3 a_i

a_i = a_1 + Delta a_1 binom(i-1,1) + Delta^2 a_1
binom(i-1,2) + Delta^3 a_1 binom(i-1,3)
a_i = 1 + 2(i-1) + 14(i-1)(i-2)/2 + 12(i-1)(i-2)(i-3)/6
a_i = 2i^3 - 5i^2 + 3i + 1

S_n = a_1 binom(n,1) + Delta a_1 binom(n,2) +
Delta^2 a_1 binom(n,3) + Delta^3 binom(n,4)

S_n = n[3n^3 - 4n^2 - 3n + 10] / 6

2) Posso reslver da mesma forma a seguinte questão (arrumando)

Determine o termo geral da sequência {  3, 0, 5, 34 , 135,
452} e calcule em seguida a soma dos n primeiros termos.



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


RE: [obm-l] Diferença finita ( de novo)

2008-02-25 Por tôpico Luís Lopes

Sauda,c~oes, 
 
Oi Pedro, 
 
Tudo isto está demonstrado no exercício 56 do 
Manual de Seq. e Séries Vol II. 
 
[]'s 
Luís 


From: [EMAIL PROTECTED]: [EMAIL PROTECTED]: [obm-l] Diferença finita ( de 
novo)Date: Thu, 1 Nov 2001 00:23:32 -0200



Essa sequecncia foi resolvida Pelo Professor Luís lopes (em 2003)de maneira 
brilhante, muito mais eficaz do que diferença finita.
Pergunto ao Professor ou os demais da lista.Como demonstrar as fórmulas que 
estão em negritos a abaixo. 
 
1)Seja a PA de ordem 31,3,19,61,141,271,... a_iVamos gerar outras PAs 
fazendo a_{i+1} - a_i:2,16,42,80,130Delta a_i14,26,38,50 Delta^2 
a_i12,12,12  Delta^3 a_ia_i = a_1 + Delta a_1 binom(i-1,1) + 
Delta^2 a_1binom(i-1,2) + Delta^3 a_1 binom(i-1,3)a_i = 1 + 2(i-1) + 
14(i-1)(i-2)/2 + 12(i-1)(i-2)(i-3)/6a_i = 2i^3 - 5i^2 + 3i + 1S_n = a_1 
binom(n,1) + Delta a_1 binom(n,2) +Delta^2 a_1 binom(n,3) + Delta^3 
binom(n,4)S_n = n[3n^3 - 4n^2 - 3n + 10] / 6
 
2) Posso reslver da mesma forma a seguinte questão (arrumando)
Determine o termo geral da sequência {  3, 0, 5, 34 , 135, 452} 
e calcule em seguida a soma dos n primeiros termos.
 
_
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Re: [obm-l] Diferença finita ( de novo)

2008-02-25 Por tôpico Rodrigo Renji
Pedro vou tentar explicar melhor o que eu sei de p.a's de outras
ordens (seguindo uma maneira informal e tentando deduzir a formula
geral)

primeiro as notações que vou usar, o coeficiente binomial  n!/k!(n-k)
vou escrever como c(n,k)

vou começar fazendo o seguinte, analisando um polinomio do primeiro
grau, por exemplo...
y=2x+1. tomando valores, de x variando de 0, depois 1, depois 2, vamos
ver o que acontece

x=0 y=2.0+1 =1
x=1 y=2.1+1=3
x=2 y=2.2+1=5
x=3 y=2.3+1=7

vamos alinhar os valores de y em sequencia
1-3---5-7, tirando as diferenças
---2--2---2, ela é sempre constante igual a 2, então temos uma p.a

mas o que aconteceria se tomassemos diferenças em um polinomio de grau
2? vamos ver o que acontece?, vamos tomar um polinomio simples de grau
2, por exemplo y=x^2
e tomar valores partindo de zero, e pulando de 1 em 1, vamos lá

x=0, y=0
x=1, y=1
x=2, y=4
x=3, y=9
x=4, y=16
x=5, y=25
vamos tomar entao os resultados y, em sequencia
 0-14---916-25
e se tiramos as diferenças, o que acontece?, vamos lá
 0-14916-25
1-35---7--9
aparece nas diferenças, uma sequencia que não é constante, vamos então
tirar a diferença dessa sequencia que apareceu (diferença das
diferenças) (observe que as diferenças são os termos da primeira
sequencia considerada, a que surgiu de y=2x+1)
tomando as diferenças temos entao
1-35---7--9
--2--22---2
uma constante 2, vimos então que, tomando um polinomio de grau 2 (o
y=x^2), e tomando as diferenças, temos uma sequencias onde a diferença
é uma p.a e a segunda diferença é constante, e o que aconteceria com
um polinomio de grau 3? (vou fazer só mais esse caso)

exemplo y=x^3, tomando valores, começando do zero, temos
x=0 y=0
x=1, y=1
x=2, y=8
x=3, y=27
x=4 , y=64
x=5, y=125
pondo em ordem e tirando as diferenças temos

0---18-27-64125
---1---719-37--61
--6---1218--24
-6-6--6
a primeira diferença nao é constante, a segunda diferença não é
constante, porém a terceira diferença é constante

com isso podemos perceber algumas coisas, como, nos casos analisados,
a n diferença de um polinomio de grau n é constante, e como a
diferença de constante é zero, temos a n+1 diferença de um polinomio
de grau n é zero.
dos exemplos, diferença de termos no polinomio de grau 1, 2x+1 ´e constante,
a 2 segunda diferença dos termos de um polinomio de grau 2 é constante
(no caso testado x^2)
a terceira diferença de um polinomio de grau 3 é constante( do caso x^3)

mas como definir essas sequencias?
a sequencia cuja segunda diferença é constante, é uma p.a de ordem 2,
a sequencia cuja terceira diferença é constante é uma p.a de ordem 3,
a sequencia onde a n esima diferença é constante, é uma p.a de ordem n
( sendo as constantes diferentes de zero)

no proximo email uma dedução das primeiras formulas de p.a e
extrapolação pra todos outros casos

Em 25/02/08, Luís Lopes[EMAIL PROTECTED] escreveu:

  Sauda,c~oes,

  Oi Pedro,

  Tudo isto está demonstrado no exercício 56 do
  Manual de Seq. e Séries Vol II.

  []'s
  Luís



  
  From: [EMAIL PROTECTED]
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 Subject: [obm-l] Diferença finita ( de novo)
 Date: Thu, 1 Nov 2001 00:23:32 -0200



 Essa sequecncia foi resolvida Pelo Professor Luís lopes (em 2003)de maneira
 brilhante, muito mais eficaz do que diferença finita.
 Pergunto ao Professor ou os demais da lista.Como demonstrar as fórmulas que
 estão em negritos a abaixo.

 1)Seja a PA de ordem 3

 1,3,19,61,141,271,... a_i

 Vamos gerar outras PAs fazendo a_{i+1} - a_i:

 2,16,42,80,130Delta a_i
 14,26,38,50 Delta^2 a_i
 12,12,12  Delta^3 a_i

 a_i = a_1 + Delta a_1 binom(i-1,1) + Delta^2 a_1
 binom(i-1,2) + Delta^3 a_1 binom(i-1,3)
 a_i = 1 + 2(i-1) + 14(i-1)(i-2)/2 + 12(i-1)(i-2)(i-3)/6
 a_i = 2i^3 - 5i^2 + 3i + 1

 S_n = a_1 binom(n,1) + Delta a_1 binom(n,2) +
 Delta^2 a_1 binom(n,3) + Delta^3 binom(n,4)

 S_n = n[3n^3 - 4n^2 - 3n + 10] / 6

 2) Posso reslver da mesma forma a seguinte questão (arrumando)

 Determine o termo geral da sequência {  3, 0, 5, 34 , 135,
 452} e calcule em seguida a soma dos n primeiros termos.

 
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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Diferença finita ( de novo)

2008-02-25 Por tôpico Rodrigo Renji
acho que nao mandei o email inteiro da outra vez, aqui vai completo:

Pedro vou tentar explicar melhor o que eu sei de p.a's de outras
ordens (seguindo uma maneira informal e tentando deduzir a formula
geral)

primeiro as notações que vou usar, o coeficiente binomial  n!/k!(n-k)
vou escrever como c(n,k)

vou começar fazendo o seguinte, analisando um polinomio do primeiro
grau, por exemplo...
y=2x+1. tomando valores, de x variando de 0, depois 1, depois 2, vamos
ver o que acontece

x=0 y=2.0+1 =1
x=1 y=2.1+1=3
x=2 y=2.2+1=5
x=3 y=2.3+1=7

vamos alinhar os valores de y em sequencia
1-3---5-7, tirando as diferenças
---2--2---2, ela é sempre constante igual a 2, então temos uma p.a

mas o que aconteceria se tomassemos diferenças em um polinomio de grau
2? vamos ver o que acontece?, vamos tomar um polinomio simples de grau
2, por exemplo y=x^2
e tomar valores partindo de zero, e pulando de 1 em 1, vamos lá

x=0, y=0
x=1, y=1
x=2, y=4
x=3, y=9
x=4, y=16
x=5, y=25
vamos tomar entao os resultados y, em sequencia
 0-14---916-25
e se tiramos as diferenças, o que acontece?, vamos lá
 0-14916-25
1-35---7--9
aparece nas diferenças, uma sequencia que não é constante, vamos então
tirar a diferença dessa sequencia que apareceu (diferença das
diferenças) (observe que as diferenças são os termos da primeira
sequencia considerada, a que surgiu de y=2x+1)
tomando as diferenças temos entao
1-35---7--9
--2--22---2
uma constante 2, vimos então que, tomando um polinomio de grau 2 (o
y=x^2), e tomando as diferenças, temos uma sequencias onde a diferença
é uma p.a e a segunda diferença é constante, e o que aconteceria com
um polinomio de grau 3? (vou fazer só mais esse caso)

exemplo y=x^3, tomando valores, começando do zero, temos
x=0 y=0
x=1, y=1
x=2, y=8
x=3, y=27
x=4 , y=64
x=5, y=125
pondo em ordem e tirando as diferenças temos

0---18-27-64125
---1---719-37--61
--6---1218--24
-6-6--6
a primeira diferença nao é constante, a segunda diferença não é
constante, porém a terceira diferença é constante

com isso podemos perceber algumas coisas, como, nos casos analisados,
a n diferença de um polinomio de grau n é constante, e como a
diferença de constante é zero, temos a n+1 diferença de um polinomio
de grau n é zero.
dos exemplos, diferença de termos no polinomio de grau 1, 2x+1 ´e constante,
a 2 segunda diferença dos termos de um polinomio de grau 2 é constante
(no caso testado x^2)
a terceira diferença de um polinomio de grau 3 é constante( do caso x^3)

mas como definir essas sequencias?
a sequencia cuja segunda diferença é constante, é uma p.a de ordem 2,
a sequencia cuja terceira diferença é constante é uma p.a de ordem 3,
a sequencia onde a n esima diferença é constante, é uma p.a de ordem n
( sendo as constantes diferentes de zero)

no proximo email uma dedução das primeiras formulas de p.a e
extrapolação pra todos outros casos

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
=


[obm-l] Diferença finita ( de novo)

2008-02-24 Por tôpico Pedro
Essa sequecncia foi resolvida Pelo Professor Luís lopes (em 2003)de maneira 
brilhante, muito mais eficaz do que diferença finita.
Pergunto ao Professor ou os demais da lista.Como demonstrar as fórmulas que 
estão em negritos a abaixo. 

1)Seja a PA de ordem 3

1,3,19,61,141,271,... a_i

Vamos gerar outras PAs fazendo a_{i+1} - a_i:

2,16,42,80,130Delta a_i
14,26,38,50 Delta^2 a_i
12,12,12  Delta^3 a_i

a_i = a_1 + Delta a_1 binom(i-1,1) + Delta^2 a_1
binom(i-1,2) + Delta^3 a_1 binom(i-1,3)
a_i = 1 + 2(i-1) + 14(i-1)(i-2)/2 + 12(i-1)(i-2)(i-3)/6
a_i = 2i^3 - 5i^2 + 3i + 1

S_n = a_1 binom(n,1) + Delta a_1 binom(n,2) +
Delta^2 a_1 binom(n,3) + Delta^3 binom(n,4)

S_n = n[3n^3 - 4n^2 - 3n + 10] / 6

2) Posso reslver da mesma forma a seguinte questão (arrumando)

Determine o termo geral da sequência {  3, 0, 5, 34 , 135, 452} 
e calcule em seguida a soma dos n primeiros termos.


Re: [obm-l] Diferença finita ( de novo)

2008-02-24 Por tôpico Rodrigo Renji
a fórmula você pode deduzir assim,
vou chamar o operador delta, de D (nao confundir com derivada), o
operador delta faz Df(x)=f(x+1)-f(x), seja o operador E que faz
Ef(x)= f(x+1), entao podemos escrever  D f(x)= Ef(x)-f(x)  (é possivel
definir operaçãoes analogas a soma, produto , potenciação, com esses
operadores e mostrar que formam um anel , sendo valida tb uma
propriedade similar ao binomio de newton, vou usar ela pra deduzir as
formulas das PA),
 podemos escrever D f(x)= (E-1) f(x)
as diferenças de ordem superior são definidas assim

D^0 f(x)=f(x)

D^(k+1) f(x)= D^k f(x+1) - D^kf(x) para k0 , k natural
definindo tb E^k f(x)= f(x+k)

é válido fazer o seguinte
primeiro
D^n f(x)= (E-1)^n f(x) expandindo esse segundo termo por teoremade
binomio de newton
vou escrever o coeficiente binomial como c(n,k)= n!/k!(n-k)!, temos
D^nf(x)= somatorio [k=0 ate n] de c(n,k) E^(n-k) .(-1)^k f(x)
assim voce tem as diferenças escritas em função de valores sucessivos da função

mas da relação D=E-1, temos D+1=E, tomando potencias n em cada temos
(D+1)^n =E^n, aplicando numa função f(x) temos
E^n f(x)= (D+1)^n f(x) expande por teorema binomial
E^n f(x)= somatorio [k=0 até n] c(n,k) D^k f(x)
f(x+n)= somatorio [k=0 até n] c(n,k) D^k f(x)

se voce fizer x=0 tem

f(n)= somatorio [k=0 até n] c(n,k) D^k f(0)

se fizer x=1 e n=p-1 temos
f(p-1+1)=f(p)= somatorio [k=0 até p-1] c(p-1,k) D^k f(1)

que é a formula que se quer
Em 31/10/01, Pedro[EMAIL PROTECTED] escreveu:


 Essa sequecncia foi resolvida Pelo Professor Luís lopes (em 2003)de maneira
 brilhante, muito mais eficaz do que diferença finita.
 Pergunto ao Professor ou os demais da lista.Como demonstrar as fórmulas que
 estão em negritos a abaixo.

 1)Seja a PA de ordem 3

 1,3,19,61,141,271,... a_i

 Vamos gerar outras PAs fazendo a_{i+1} - a_i:

 2,16,42,80,130Delta a_i
 14,26,38,50 Delta^2 a_i
 12,12,12  Delta^3 a_i

 a_i = a_1 + Delta a_1 binom(i-1,1) + Delta^2 a_1
 binom(i-1,2) + Delta^3 a_1 binom(i-1,3)
 a_i = 1 + 2(i-1) + 14(i-1)(i-2)/2 + 12(i-1)(i-2)(i-3)/6
 a_i = 2i^3 - 5i^2 + 3i + 1

 S_n = a_1 binom(n,1) + Delta a_1 binom(n,2) +
 Delta^2 a_1 binom(n,3) + Delta^3 binom(n,4)

 S_n = n[3n^3 - 4n^2 - 3n + 10] / 6

 2) Posso reslver da mesma forma a seguinte questão (arrumando)

 Determine o termo geral da sequência {  3, 0, 5, 34 , 135,
 452} e calcule em seguida a soma dos n primeiros termos.


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http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
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