Re: RES: [obm-l] Medida Positiva e Interior Vazio

2005-10-13 Por tôpico Demetrio Freitas
Olá Artur,

Não sei se vale esta, mas considere f(x) = 1/(x-p)^2,
com p um número irracional. O único ponto onde f(x)
não é analítica é p. Embora ela cresça indefinidamente
nos racionais também, não atinge a singularidade. Isto
é, se adotarmos como definição de continuidade que
f(x) seja derivável, então 1/(x-p)^2 é continua nos
racionais e descontinua no irracionais. Também os
limites de f(x) são iguais à esquerda e à direita de
p. Porém apesar de continua, f(x) também não é
limitada nos racionais...   

[]´s Demétrio

--- Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED]
escreveu:
  Agora, eu quero ver alguem
 dar um exemplo de funcao
 continua nos racionais e descontinua nos
 irracionais.
  
 
 
 ]  -Mensagem original-
 De: [EMAIL PROTECTED]
 [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de
 claudio.buffara
 Enviada em: quarta-feira, 12 de outubro de 2005
 22:53
 Para: obm-l
 Assunto: [obm-l] Medida Positiva e Interior Vazio
 
 
 
 Oi, pessoal:
  
 Noutro dia o Artur pediu um exemplo de conjunto
 denso em R e de medida nula.
 Isso me lembrou de outro problema parecido:
  
 Dê um exemplo de subconjunto de R com medida
 positiva e interior vazio.
  
 Outros dois bonitinhos são: 
 Dê um exemplo de função real contínua nos
 irracionais e descontínua nos
 racionais.
 e
 Dê um exemplo de uma função real f derivável em todo
 ponto, tal que f'(0) 
 0 mas que não seja crescente em nenhum intervalo
 contendo a origem.
  
 No mais, alguém já descobriu por que um chicote
 estala quando é usado?
  
 []s,
 Claudio.
  
 
 











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Re: RES: [obm-l] Medida Positiva e Interior Vazio

2005-10-13 Por tôpico claudio\.buffara





De:
[EMAIL PROTECTED]




Para:
obm-l@mat.puc-rio.br




Cópia:





Data:
Thu, 13 Oct 2005 17:20:24 + (GMT)




Assunto:
Re: RES: [obm-l] Medida Positiva e Interior Vazio
 Olá Artur,
 
 Não sei se vale esta, mas considere f(x) = 1/(x-p)^2,
 com p um número irracional. O único ponto onde f(x)
 não é analítica é p.

De fato, f não está nem definida em p,já que não podemos dividir por 0.

Embora ela cresça indefinidamente
 nos racionais também, não atinge a singularidade. Isto
 é, se adotarmos como definição de continuidade que
 f(x) seja derivável, então 1/(x-p)^2 é continua nos
 racionais e descontinua no irracionais. 

Não entendi o que você quis dizer com isso. Supondo que estamos trabalhando com funções reais, o domínio máximo de f é R - {p}.
Neste domínio, f é contínua, derivável e, de fato, analítica em cada ponto.

 Também os
 limites de f(x) são iguais à esquerda e à direita de
 p. 

f é ilimitada em qualquer vizinhança furada de p.

Porém apesar de continua, f(x) também não é
 limitada nos racionais... 
 
 []´s Demétrio
 
 --- Artur Costa Steiner <[EMAIL PROTECTED]>
 escreveu:
  Agora, eu quero ver alguem
  dar um exemplo de funcao
  continua nos racionais e descontinua nos
  irracionais.
  
 
  
  ] -Mensagem original-
  De: [EMAIL PROTECTED]
  [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de
  claudio.buffara
  Enviada em: quarta-feira, 12 de outubro de 2005
  22:53
  Para: obm-l
  Assunto: [obm-l] Medida Positiva e Interior Vazio
  
  
  
  Oi, pessoal:
  
  Noutro dia o Artur pediu um exemplo de conjunto
  denso em R e de medida nula.
  Isso me lembrou de outro problema parecido:
  
  Dê um exemplo de subconjunto de R com medida
  positiva e interior vazio.
  
  Outros dois bonitinhos são: 
  Dê um exemplo de função real contínua nos
  irracionais e descontínua nos
  racionais.
  e
  Dê um exemplo de uma função real f derivável em todo
  ponto, tal que f'(0) 
  0 mas que não seja crescente em nenhum intervalo
  contendo a origem.
  
  No mais, alguém já descobriu por que um chicote
  estala quando é usado?
  
  []s,
  Claudio.
  
  
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Re: RES: [obm-l] Medida Positiva e Interior Vazio

2005-10-13 Por tôpico Demetrio Freitas

--- claudio.buffara [EMAIL PROTECTED]
escreveu:


 
  Olá Artur,
 
  Não sei se vale esta, mas considere f(x) =
 1/(x-p)^2,
  com p um número irracional. O único ponto onde
 f(x)
  não é analítica é p.
 
 De fato, f não está nem definida em p, já que não
 podemos dividir por 0.
 
  Embora ela cresça indefinidamente
  nos racionais também, não atinge a singularidade.
 Isto
  é, se adotarmos como definição de continuidade que
  f(x) seja derivável, então 1/(x-p)^2 é continua
 nos
  racionais e descontinua no irracionais.
 
 Não entendi o que você quis dizer com isso. Supondo
 que estamos trabalhando com funções reais, o domínio
 máximo de f é R - {p}.
 Neste domínio, f é contínua, derivável e, de fato,
 analítica em cada ponto.

Claúdio, acho que esta discução é que está fora do meu
domínio :-) Certamente eu não entendi o que o Arur
pedia... Teorema de Baire... isso é demais para mim...
 Assim acho melhor ficar quieto e não dar mais
pitacos! Mas, com relação ao domínio de uma função
real, isso depende de escolha na hora definição,
correto? Por exemplo f(x) = sin(x-p)/(x-p). x=p
pertence ou não ao domínio de f? Creio que depende de
como vc define f, já que vc precisa dizer que f(p) =
lim f(x) x-p... No caso, dizer que um ponto em R não
pertence ao domínio de uma função não equivale a dezer
que f não é contínua em R?

[]´s Demétrio


 
  Também os
  limites de f(x) são iguais à esquerda e à direita
 de
  p.
 
 f é ilimitada em qualquer vizinhança furada de p.
 
 Porém apesar de continua, f(x) também não é
  limitada nos racionais...
 
  []´s Demétrio
 
  --- Artur Costa Steiner
  escreveu:
   Agora, eu quero ver alguem
   dar um exemplo de funcao
   continua nos racionais e descontinua nos
   irracionais.
  
 
  
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   De: [EMAIL PROTECTED]
   [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de
   claudio.buffara
   Enviada em: quarta-feira, 12 de outubro de 2005
   22:53
   Para: obm-l
   Assunto: [obm-l] Medida Positiva e Interior
 Vazio
  
  
  
   Oi, pessoal:
  
   Noutro dia o Artur pediu um exemplo de conjunto
   denso em R e de medida nula.
   Isso me lembrou de outro problema parecido:
  
   Dê um exemplo de subconjunto de R com medida
   positiva e interior vazio.
  
   Outros dois bonitinhos são:
   Dê um exemplo de função real contínua nos
   irracionais e descontínua nos
   racionais.
   e
   Dê um exemplo de uma função real f derivável em
 todo
   ponto, tal que f'(0) 
   0 mas que não seja crescente em nenhum intervalo
   contendo a origem.
  
   No mais, alguém já descobriu por que um chicote
   estala quando é usado?
  
   []s,
   Claudio.
  
  
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Re: RES: [obm-l] Medida Positiva e Interior Vazio

2005-10-13 Por tôpico Demetrio Freitas
E eu ainda escrevi discussão com ç na última msg...
Sem dúvida é melhor ficar quieto.. 

--- Demetrio Freitas
[EMAIL PROTECTED] escreveu:

 
 --- claudio.buffara [EMAIL PROTECTED]
 escreveu:
 
 
  
   Olá Artur,
  
   Não sei se vale esta, mas considere f(x) =
  1/(x-p)^2,
   com p um número irracional. O único ponto onde
  f(x)
   não é analítica é p.
  
  De fato, f não está nem definida em p, já que não
  podemos dividir por 0.
  
   Embora ela cresça indefinidamente
   nos racionais também, não atinge a
 singularidade.
  Isto
   é, se adotarmos como definição de continuidade
 que
   f(x) seja derivável, então 1/(x-p)^2 é continua
  nos
   racionais e descontinua no irracionais.
  
  Não entendi o que você quis dizer com isso.
 Supondo
  que estamos trabalhando com funções reais, o
 domínio
  máximo de f é R - {p}.
  Neste domínio, f é contínua, derivável e, de fato,
  analítica em cada ponto.
 
 Claúdio, acho que esta discução é que está fora do
 meu
 domínio :-) Certamente eu não entendi o que o Arur
 pedia... Teorema de Baire... isso é demais para
 mim...
  AssClim acho melhor ficar quieto e não dar mais
 pitacos! Mas, com relação ao domínio de uma função
 real, isso depende de escolha na hora definição,
 correto? Por exemplo f(x) = sin(x-p)/(x-p). x=p
 pertence ou não ao domínio de f? Creio que depende
 de
 como vc define f, já que vc precisa dizer que f(p) =
 lim f(x) x-p... No caso, dizer que um ponto em R
 não
 pertence ao domínio de uma função não equivale a
 dezer
 que f não é contínua em R?
 
 []´s Demétrio
 
 
  
   Também os
   limites de f(x) são iguais à esquerda e à
 direita
  de
   p.
  
  f é ilimitada em qualquer vizinhança furada de p.
  
  Porém apesar de continua, f(x) também não é
   limitada nos racionais...
  
   []´s Demétrio
  
   --- Artur Costa Steiner
   escreveu:
Agora, eu quero ver alguem
dar um exemplo de funcao
continua nos racionais e descontinua nos
irracionais.
   
  
   
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De: [EMAIL PROTECTED]
[mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de
claudio.buffara
Enviada em: quarta-feira, 12 de outubro de
 2005
22:53
Para: obm-l
Assunto: [obm-l] Medida Positiva e Interior
  Vazio
   
   
   
Oi, pessoal:
   
Noutro dia o Artur pediu um exemplo de
 conjunto
denso em R e de medida nula.
Isso me lembrou de outro problema parecido:
   
Dê um exemplo de subconjunto de R com medida
positiva e interior vazio.
   
Outros dois bonitinhos são:
Dê um exemplo de função real contínua nos
irracionais e descontínua nos
racionais.
e
Dê um exemplo de uma função real f derivável
 em
  todo
ponto, tal que f'(0) 
0 mas que não seja crescente em nenhum
 intervalo
contendo a origem.
   
No mais, alguém já descobriu por que um
 chicote
estala quando é usado?
   
[]s,
Claudio.
   
   
   
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
 

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Re: RES: [obm-l] Medida Positiva e Interior Vazio

2005-10-13 Por tôpico Demetrio Freitas
E eu ainda escrevi discussão com ç na última msg...
Sem dúvida é melhor ficar quieto.. 

 --- Demetrio Freitas
 [EMAIL PROTECTED] escreveu:
 
  
  --- claudio.buffara
 [EMAIL PROTECTED]
  escreveu:
  
  
   
Olá Artur,
   
Não sei se vale esta, mas considere f(x) =
   1/(x-p)^2,
com p um número irracional. O único ponto onde
   f(x)
não é analítica é p.
   
   De fato, f não está nem definida em p, já que
 não
   podemos dividir por 0.
   
Embora ela cresça indefinidamente
nos racionais também, não atinge a
  singularidade.
   Isto
é, se adotarmos como definição de continuidade
  que
f(x) seja derivável, então 1/(x-p)^2 é
 continua
   nos
racionais e descontinua no irracionais.
   
   Não entendi o que você quis dizer com isso.
  Supondo
   que estamos trabalhando com funções reais, o
  domínio
   máximo de f é R - {p}.
   Neste domínio, f é contínua, derivável e, de
 fato,
   analítica em cada ponto.
  
  Claúdio, acho que esta discução é que está fora do
  meu
  domínio :-) Certamente eu não entendi o que o Arur
  pedia... Teorema de Baire... isso é demais para
  mim...
   AssClim acho melhor ficar quieto e não dar mais
  pitacos! Mas, com relação ao domínio de uma função
  real, isso depende de escolha na hora definição,
  correto? Por exemplo f(x) = sin(x-p)/(x-p). x=p
  pertence ou não ao domínio de f? Creio que depende
  de
  como vc define f, já que vc precisa dizer que f(p)
 =
  lim f(x) x-p... No caso, dizer que um ponto em R
  não
  pertence ao domínio de uma função não equivale a
  dezer
  que f não é contínua em R?
  
  []´s Demétrio
  
  
   
Também os
limites de f(x) são iguais à esquerda e à
  direita
   de
p.
   
   f é ilimitada em qualquer vizinhança furada de
 p.
   
   Porém apesar de continua, f(x) também não é
limitada nos racionais...
   
[]´s Demétrio
   
--- Artur Costa Steiner
escreveu:
 Agora, eu quero ver alguem
 dar um exemplo de funcao
 continua nos racionais e descontinua nos
 irracionais.

   

 ] -Mensagem original-
 De: [EMAIL PROTECTED]
 [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome
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 claudio.buffara
 Enviada em: quarta-feira, 12 de outubro de
  2005
 22:53
 Para: obm-l
 Assunto: [obm-l] Medida Positiva e Interior
   Vazio



 Oi, pessoal:

 Noutro dia o Artur pediu um exemplo de
  conjunto
 denso em R e de medida nula.
 Isso me lembrou de outro problema parecido:

 Dê um exemplo de subconjunto de R com medida
 positiva e interior vazio.

 Outros dois bonitinhos são:
 Dê um exemplo de função real contínua nos
 irracionais e descontínua nos
 racionais.
 e
 Dê um exemplo de uma função real f derivável
  em
   todo
 ponto, tal que f'(0) 
 0 mas que não seja crescente em nenhum
  intervalo
 contendo a origem.

 No mais, alguém já descobriu por que um
  chicote
 estala quando é usado?

 []s,
 Claudio.



   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
  
 

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   navegada você acumula cupons e concorre a mais
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 e
   usar a lista em
   
  
 
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Re: RES: [obm-l] Medida

2005-07-11 Por tôpico Artur Costa Steiner
Eh sim, mas na realidade o enunciado do problema
estava mesmo correto. Se A tem medida nula, entao para
qualquer B, A X B tem medida nula, mesmo que B nmao
seja mensuravel. Eh o caso da sigma-algebra completa.

Abracos
Artur

 


--- Bernardo Freitas Paulo da Costa
[EMAIL PROTECTED] wrote:

 Bom, o que o Artur esta falando é que você NAO PODE
 definir uma funçao
 medida para todos os subconjuntos de R (portanto
 pode esquecer R^n),
 pois existe um jeito (utilizando o Axioma da
 Escolha) de construir um
 conjunto que nao pode ter medida zero nem positiva.
 A idéia principal
 é fazer uma decomposiç~ao enumerável de [0, 1] em
 conjuntos que tem
 que ter a mesma medida. Para criar esta
 decomposiç~ao, você utiliza o
 Axioma da Escolha e em seguida você tira um absurdo
 disto.
 
 Mas acho que, realmente, o seu resultado prova uma
 coisa bem legal, e
 lembra-me de sigma-álgebras completas (ou seja,
 aquelas para as quais
 X tem medida nula = todo Y contido em X está na
 sigma-álgebra e
 também - por estar contido em X, nao poderia ser
 diferente - tem
 medida nula). Assim, como o Artur ou você provaram,
 A x R^m tem medida
 nula. Ora, para todo B contido em R^m, temos A x B
 contido em A x R^m,
 e (do fato que existe uma sigma-álgebra completa que
 contém os abertos
 de R^k para todo k) A x B é mensurável e tem medida
 zero. Esta
 demonstraçao está contida na que você deu (bastando
 notar que B está
 contido em alguma uniao enumerável dos Q_i).
 
 Abraços,
 -- 
 Bernardo Freitas Paulo da Costa
 
 
 On 7/6/05, Tertuliano [EMAIL PROTECTED] wrote:
  Oi Artur,
  Consegui fazer algo parecido, embora mais
 elementar,
  pois nao conheco muita coisa deste assunto: para
 cada
  ponto do Rn com coordenadas racionais tomei um
 cubo
  unitario com centro neste ponto. Fixemo s um
 destes
  cubos, digamos Q_i. Como A tem medida nula, nao eh
  dificil concluir q AxQ_i tb possui medida nula. De
  resto, basta ver q AxRn eh a uniao enumeravel dos
  AxQ_i. Segue q AxRn possui medida nula.
  PS.: nao entendi porque o resultado nao eh valido
 para
  qq subconjunto de Rn.
  
  Tertuliano
  
  --- Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED]
  escreveu:
  
   Na realidade, esta demonstracao poderia ser um
   pouquinho mais simples do que
   a que eu dei. Nao era preciso aquela passagem de
   paralelepipedos abertos e
   limitados para conjuntos genericos limitados,
   poderiamos ter invocado
   diretamente a sigma-subaditividade da medida.
 Antes
   de apresentar a prova,
   uma observacao de um fato sutil que me passou
   desapercebido. O enunciado
   deveria dizer que B eh um conjunto qualquer
   MENSURAVEL de R^n, pois nem todo
   subconjunto R^n eh mensuravel (mesmo com a
 medida de
   Lebesgue). No caso, B
   teria que pertencer aa sigma-algebra de Borel,
   gerada pelos conjuntos
   abertos de R^n
  
   A prova poderia ser assim:
  
   Suponhamos inicialmente que B=P, sendo P um
   paralelepipedo limitado e aberto
   de R^n de hipervolume
   V (V eh a medida de P). Como A tem medida nula,
 para
   todo eps0 podemos
   cobri-lo com uma colecao enumeravel {P_k}de
   paralelepipedos abertos e limitados de R^m, cada
 um
   com hipervolume V_k, tal
   que Soma(k1)V_k  eps/V. Temos
   entao que {P_k X P} eh uma cobertura enumeravel
 de A
   X P por paralelepipedos
   abertos de R^(m+n). O
   hipervolume total desta colecao eh Soma(k=1)V_k
 * V
   = V *  Soma(k=1)V_k 
   V * eps/V = eps. Como eps eh
   arbitrario, concluimos que A X P tem medida nula
 em
   R^(m+n).
  
   O conjunto R^n pode ser dado pela uniao de uma
   colecao enumeravel (nao
   precisa ser disjunta 2 a 2) {Q_k} de
 paralelepipedos
   abertos de hipervolume
   1. Entao, {A X Q^_k} eh uma cobertura enumeravel
   (nao necessariamente
   disjunta 2 a 2) de A X R^n. Como A tem medida
 nula e
   cada Q_k eh um
   paralelepipedo aberto e limitado, a conclusao
   anterior nos mostra que cada A
   X Q_k tem medida nula. Invocando-se agora a
   sigma-sub-aditividade da medida,
   concluimos que A X R^n tem medida nula. E
 valendo
   esta conclusao para o caso
   B = R^n, segue-se que vale automaticamente para
   qualquer subconjunto
   MENSURAVEL B de R^n, pois A X B estah contido em
 A X
   R^n e subconjuntos
   mensuraveis de conjuntos nulos sao nulos.
  
   A sigma-sub-aditividade da medida eh a
 propriedade
   segundo a qual se {A_n}
   eh qualquer colecao enumeravel de conjuntos
   mensuraveis e A eh a uniao desta
   colecao, entao u(A) = Soma(n=1) u(A_n),
   entendendo-se esta desigualdade no
   sistema dos reais expandidos. Se a colecao for
   disjunta 2 a 2, ocorre
   igualdade.
  
   Artur
  
  
  
   --- Tertuliano [EMAIL PROTECTED] wrote:
  
Oi para todos!
Alguem pode me ajudar neste?
   
Seja A em Rn um conjunto de medida nula e B em
 Rm
   um
conjunto qualquer. Entao AxB tem medida nula.
   
Grato,
Tertuliano
   
   
 __
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Re: RES: [obm-l] Medida

2005-07-06 Por tôpico Tertuliano
Oi Artur, 
Consegui fazer algo parecido, embora mais elementar,
pois nao conheco muita coisa deste assunto: para cada
ponto do Rn com coordenadas racionais tomei um cubo
unitario com centro neste ponto. Fixemo s um destes
cubos, digamos Q_i. Como A tem medida nula, nao eh
dificil concluir q AxQ_i tb possui medida nula. De
resto, basta ver q AxRn eh a uniao enumeravel dos
AxQ_i. Segue q AxRn possui medida nula. 
PS.: nao entendi porque o resultado nao eh valido para
qq subconjunto de Rn.

Tertuliano

--- Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED]
escreveu:

 Na realidade, esta demonstracao poderia ser um
 pouquinho mais simples do que
 a que eu dei. Nao era preciso aquela passagem de
 paralelepipedos abertos e
 limitados para conjuntos genericos limitados,
 poderiamos ter invocado
 diretamente a sigma-subaditividade da medida. Antes
 de apresentar a prova,
 uma observacao de um fato sutil que me passou
 desapercebido. O enunciado
 deveria dizer que B eh um conjunto qualquer
 MENSURAVEL de R^n, pois nem todo
 subconjunto R^n eh mensuravel (mesmo com a medida de
 Lebesgue). No caso, B
 teria que pertencer aa sigma-algebra de Borel,
 gerada pelos conjuntos
 abertos de R^n 
 
 A prova poderia ser assim:
 
 Suponhamos inicialmente que B=P, sendo P um
 paralelepipedo limitado e aberto
 de R^n de hipervolume
 V (V eh a medida de P). Como A tem medida nula, para
 todo eps0 podemos
 cobri-lo com uma colecao enumeravel {P_k}de
 paralelepipedos abertos e limitados de R^m, cada um
 com hipervolume V_k, tal
 que Soma(k1)V_k  eps/V. Temos
 entao que {P_k X P} eh uma cobertura enumeravel de A
 X P por paralelepipedos
 abertos de R^(m+n). O
 hipervolume total desta colecao eh Soma(k=1)V_k * V
 = V *  Soma(k=1)V_k 
 V * eps/V = eps. Como eps eh
 arbitrario, concluimos que A X P tem medida nula em
 R^(m+n).
 
 O conjunto R^n pode ser dado pela uniao de uma
 colecao enumeravel (nao
 precisa ser disjunta 2 a 2) {Q_k} de paralelepipedos
 abertos de hipervolume
 1. Entao, {A X Q^_k} eh uma cobertura enumeravel
 (nao necessariamente
 disjunta 2 a 2) de A X R^n. Como A tem medida nula e
 cada Q_k eh um
 paralelepipedo aberto e limitado, a conclusao
 anterior nos mostra que cada A
 X Q_k tem medida nula. Invocando-se agora a
 sigma-sub-aditividade da medida,
 concluimos que A X R^n tem medida nula. E valendo
 esta conclusao para o caso
 B = R^n, segue-se que vale automaticamente para
 qualquer subconjunto
 MENSURAVEL B de R^n, pois A X B estah contido em A X
 R^n e subconjuntos
 mensuraveis de conjuntos nulos sao nulos.
 
 A sigma-sub-aditividade da medida eh a propriedade
 segundo a qual se {A_n}
 eh qualquer colecao enumeravel de conjuntos
 mensuraveis e A eh a uniao desta
 colecao, entao u(A) = Soma(n=1) u(A_n),
 entendendo-se esta desigualdade no
 sistema dos reais expandidos. Se a colecao for
 disjunta 2 a 2, ocorre
 igualdade.
 
 Artur
 
 
 
 --- Tertuliano [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
  Oi para todos!
  Alguem pode me ajudar neste?
  
  Seja A em Rn um conjunto de medida nula e B em Rm
 um
  conjunto qualquer. Entao AxB tem medida nula.
  
  Grato,
  Tertuliano
  
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Re: RES: [obm-l] Medida

2005-07-06 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
Bom, o que o Artur esta falando é que você NAO PODE definir uma funçao
medida para todos os subconjuntos de R (portanto pode esquecer R^n),
pois existe um jeito (utilizando o Axioma da Escolha) de construir um
conjunto que nao pode ter medida zero nem positiva. A idéia principal
é fazer uma decomposiç~ao enumerável de [0, 1] em conjuntos que tem
que ter a mesma medida. Para criar esta decomposiç~ao, você utiliza o
Axioma da Escolha e em seguida você tira um absurdo disto.

Mas acho que, realmente, o seu resultado prova uma coisa bem legal, e
lembra-me de sigma-álgebras completas (ou seja, aquelas para as quais
X tem medida nula = todo Y contido em X está na sigma-álgebra e
também - por estar contido em X, nao poderia ser diferente - tem
medida nula). Assim, como o Artur ou você provaram, A x R^m tem medida
nula. Ora, para todo B contido em R^m, temos A x B contido em A x R^m,
e (do fato que existe uma sigma-álgebra completa que contém os abertos
de R^k para todo k) A x B é mensurável e tem medida zero. Esta
demonstraçao está contida na que você deu (bastando notar que B está
contido em alguma uniao enumerável dos Q_i).

Abraços,
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa


On 7/6/05, Tertuliano [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Oi Artur,
 Consegui fazer algo parecido, embora mais elementar,
 pois nao conheco muita coisa deste assunto: para cada
 ponto do Rn com coordenadas racionais tomei um cubo
 unitario com centro neste ponto. Fixemo s um destes
 cubos, digamos Q_i. Como A tem medida nula, nao eh
 dificil concluir q AxQ_i tb possui medida nula. De
 resto, basta ver q AxRn eh a uniao enumeravel dos
 AxQ_i. Segue q AxRn possui medida nula.
 PS.: nao entendi porque o resultado nao eh valido para
 qq subconjunto de Rn.
 
 Tertuliano
 
 --- Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED]
 escreveu:
 
  Na realidade, esta demonstracao poderia ser um
  pouquinho mais simples do que
  a que eu dei. Nao era preciso aquela passagem de
  paralelepipedos abertos e
  limitados para conjuntos genericos limitados,
  poderiamos ter invocado
  diretamente a sigma-subaditividade da medida. Antes
  de apresentar a prova,
  uma observacao de um fato sutil que me passou
  desapercebido. O enunciado
  deveria dizer que B eh um conjunto qualquer
  MENSURAVEL de R^n, pois nem todo
  subconjunto R^n eh mensuravel (mesmo com a medida de
  Lebesgue). No caso, B
  teria que pertencer aa sigma-algebra de Borel,
  gerada pelos conjuntos
  abertos de R^n
 
  A prova poderia ser assim:
 
  Suponhamos inicialmente que B=P, sendo P um
  paralelepipedo limitado e aberto
  de R^n de hipervolume
  V (V eh a medida de P). Como A tem medida nula, para
  todo eps0 podemos
  cobri-lo com uma colecao enumeravel {P_k}de
  paralelepipedos abertos e limitados de R^m, cada um
  com hipervolume V_k, tal
  que Soma(k1)V_k  eps/V. Temos
  entao que {P_k X P} eh uma cobertura enumeravel de A
  X P por paralelepipedos
  abertos de R^(m+n). O
  hipervolume total desta colecao eh Soma(k=1)V_k * V
  = V *  Soma(k=1)V_k 
  V * eps/V = eps. Como eps eh
  arbitrario, concluimos que A X P tem medida nula em
  R^(m+n).
 
  O conjunto R^n pode ser dado pela uniao de uma
  colecao enumeravel (nao
  precisa ser disjunta 2 a 2) {Q_k} de paralelepipedos
  abertos de hipervolume
  1. Entao, {A X Q^_k} eh uma cobertura enumeravel
  (nao necessariamente
  disjunta 2 a 2) de A X R^n. Como A tem medida nula e
  cada Q_k eh um
  paralelepipedo aberto e limitado, a conclusao
  anterior nos mostra que cada A
  X Q_k tem medida nula. Invocando-se agora a
  sigma-sub-aditividade da medida,
  concluimos que A X R^n tem medida nula. E valendo
  esta conclusao para o caso
  B = R^n, segue-se que vale automaticamente para
  qualquer subconjunto
  MENSURAVEL B de R^n, pois A X B estah contido em A X
  R^n e subconjuntos
  mensuraveis de conjuntos nulos sao nulos.
 
  A sigma-sub-aditividade da medida eh a propriedade
  segundo a qual se {A_n}
  eh qualquer colecao enumeravel de conjuntos
  mensuraveis e A eh a uniao desta
  colecao, entao u(A) = Soma(n=1) u(A_n),
  entendendo-se esta desigualdade no
  sistema dos reais expandidos. Se a colecao for
  disjunta 2 a 2, ocorre
  igualdade.
 
  Artur
 
 
 
  --- Tertuliano [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
   Oi para todos!
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   Seja A em Rn um conjunto de medida nula e B em Rm
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   Grato,
   Tertuliano
  
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Re: RES: [obm-l] Medida Exterior

2005-01-25 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Mon, Jan 24, 2005 at 12:47:26PM -0200, Artur Costa Steiner wrote:
 O conjunto dos diofantinos eh enumeravel sim.

Não é não, tem até medida total.

 As conclusoes da Sandra me
 parecem corretas. Se particionarmos [0,1] em difantinos e Liouviles, entao
 os dois conjuntos da particao sao mensuraveis, de modo que suas medidas
 externas confunde-se com a medida de Lebesgue. Entao, o primero conjunto tem
 medida nula (pois eh enumeravel) e o segundo medida 1, de modo que a soma de
 suas medidas eh 1, igual aa medida de [0,1].
 Conforme disse a Sandra, para encontramos exemplos de conjuntos que
 satisfacam aa sub-aditividade da medida externa com desigualddade estrita,
 temos que achar pelo menos um que nao seja mensuravel. Estes conjuntos sao
 um tanto patologicos. O proprio conjunto de Cantor, apesar de sua estrutura
 um tanto complicada, eh mensuravel com medida de Lebesgue nula.
 Por definicao, um conjunto E eh mensuravel se, para todo conjunto A,
 tivermos que m(A) = m(A inter E) + m(A inter E'), sendo m a medida externa e
 E' o complementar de E.   

Você precisa do axioma da escolha para construir conjuntos não mensuráveis.

Um exemplo do que vocês querem é o seguinte. Considere o anel Q_2
dos racionais com denominador ímpar. Dizemos que um elemento de Q_2 é par
de o seu numerados for par e é ímpar caso contrário. Assim, o conjunto Q_2
fica particionado em pares (2Q_2) e ímpares (2Q_2 + 1), ambos enumeráveis
densos. 

Definimos em R uma relação de equivalência: x é equivalente a y
se x-y pertence a Q_2. Seja X (axioma da escolha) um conjunto
com um representante de cada classe de equivalência.
Sejam X0 = X + Q_2 (o conjunto de todas as somas x+y com x em X
e y em Q_2) e X1 = X0 + 1. Claramente X0 e X1 formam uma partição de R.
Fica como exercício mostrar que para todo intervalo I
medida exterior(X0 inter I) = medida exterior(X1 inter I) = medida(I).

[]s, N.

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Re: RES: [obm-l] Medida Exterior

2005-01-25 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Tue, Jan 25, 2005 at 05:24:09PM -0200, Artur Costa Steiner wrote:
 Entao me enganei.. Numa outra mensagem eu disse que o conjunto dos
 diofantinos era enumeravel
 Entao o conjunto os diofantinos, embora magro, tem medida infinita?

Correto. Tem até medida total (i.e., seu complemento tem medida zero).

[]s, N.
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Re: RES: [obm-l] Medida Exterior

2005-01-24 Por tôpico Bruno Lima
Um amigo meu parece que fez o problema, ainda nao olhei mas a ideia dele foi essa mesma de vcs: Podemos construir um conjunto A contido em [0,1] nao mensuravel a Lebesgue, se fizermos m*(A u [0,1]-A) teremos 1 menor ou igual a 1 o q nao resolve. A ideia dele foi transladar o conjunto A por racionais e ai ele chegou a umas conclusoes q ainda nao olhei, mas ele disse que deu certo.Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED] wrote:
O conjunto dos diofantinos eh enumeravel sim. As conclusoes da Sandra meparecem corretas. Se particionarmos [0,1] em difantinos e Liouviles, entaoos dois conjuntos da particao sao mensuraveis, de modo que suas medidasexternas confunde-se com a medida de Lebesgue. Entao, o primero conjunto temmedida nula (pois eh enumeravel) e o segundo medida 1, de modo que a soma desuas medidas eh 1, igual aa medida de [0,1].Conforme disse a Sandra, para encontramos exemplos de conjuntos quesatisfacam aa sub-aditividade da medida externa com desigualddade estrita,temos que achar pelo menos um que nao seja mensuravel. Estes conjuntos saoum tanto patologicos. O proprio conjunto de Cantor, apesar de sua estruturaum tanto complicada, eh mensuravel com medida de Lebesgue nula.Por definicao, um conjunto E eh mensuravel se, para todo conjunto A,tiverm!
os que
 m(A) = m(A inter E) + m(A inter E'), sendo m a medida externa eE' o complementar de E. Artur-Mensagem original-De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]nome de SandraEnviada em: Monday, January 24, 2005 12:12 PMPara: obm-l@mat.puc-rio.brAssunto: Re: [obm-l] Medida ExteriorAcabei de pensar numa coisa, gostaria que alguem confirmasse, pois nao melembro das definicoes exatas neste momento. Mas tenho quase certeza que oconjunto dos diofantinos e enumeravel (ao menos o nome difantino sugereisto...). Se de fato for, entao ele eh mensuravel e tem medida nula, de modoque o cojunto dos Liouvilles eh mensuravel com medida infinita. Se isto formesmo verdade, entao para todo intervalo I, m(I) = m(I inter D) + m(I interL).Assim, nao temos um exemplo conforme pedido pelo colega da mensagemoriginal. Sandra--- On Mon 01/24, Sandra 
 [EMAIL PROTECTED]  wrote:From: Sandra [mailto: [EMAIL PROTECTED]To: obm-l@mat.puc-rio.brDate: Mon, 24 Jan 2005 06:53:42 -0500 (EST)Subject: Re: [obm-l] Medida ExteriorAcabei de pensar numa coisa, gostaria que alguem confirmasse, pois naome lembro das definicoes exatas neste momento. O conjunto dos diofantinos eenumeravel, certo? Se de fato for, entao ele eh mensuravel e tem medidanula, de modo que o cojunto dos Liouvilles eh mensuravel com medidainfinita. Se isto for mesmo verdade, entao para todo intervalo I, m(I) = m(Iinter D) + m(I inter L).Sandra--- On Mon 01/24,Sandra  [EMAIL PROTECTED]  wrote:From: Sandra [mailto:[EMAIL PROTECTED]To: [EMAIL PROTECTED]Date: Mon, 24 Jan2005 06:20:51 -0500 (EST)Subject: Re: [obm-l] MedidaExteriorEu nao tenho certeza, msas acho que o conjunto dosdiofantinos e o dos Liouville sao
 mensuraveis (um eh o complementar dooutro, de modo que a mensurabilidade de um implica a do outro). Se de fatoforem, entao m(D U L) = m(D) + m(L), porque a colecao dos conjuntosmensuraveis eh uma sigma-algebra. E as interseccoes de D e de L comintervalos sera, entao, mensuravel, de modo que m(I) = m(I inter D) + m(Iinter L) para todo intervalo I.Para que tenhamos m(AUB)