Re:[obm-l] Isometria

2007-05-12 Por tôpico claudio\.buffara
Mas nao eh preciso que o limite de (b_n) esteja em B. De fato, (b_n) nem 
precisa ter um limite.
Basta que o limite de |b_n| seja 1.
Pense na situacao em R^2 com a norma euclidiana, por exemplo: 
Se T(0) = a  0, entao a maior corda do disco unitario que pode ter a como 
ponto tem comprimento 2*raiz(1-|a|^2)  2.
Logo, para n  1/|a|^2, teremos |b_n| = 1 - 1/(2n)  1 - |a|^2/2  raiz(1 - 
|a|^2).
Logo, |b_n - (-b_n)| = 2*(1 - 1/n)  2*raiz(1 - |a|^2).
Enfim, o importante eh que, qualquer que seja k e qualquer que seja a norma de 
R^(k+1) adotada, se a  0, entao a maior 
corda de B que tem a como ponto medio tem comprimento estritamente inferior a a.

De qualquer forma, T eh isometria == 
T eh Lipschitz-continua (L = 1) ==
T eh uniformemente continua ==
T pode ser estendida a fronteira de B de modo que a funcao resultante seja 
uniformemente continua em fecho(B).
Nesse caso, se (b_n) tiver um limite, este limite estarah em fecho(B).
Mas, de novo, (b_n) nao precisa ter limite. Basta que (|b_n|) tenha.

[]s,
Claudio.

-- Cabeçalho original ---

De: [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Cópia: 
Data: Fri, 11 May 2007 18:13:25 -0300 (BRT)
Assunto: Re:[obm-l] Isometria

 
 
 Ola Claudio.
  Assim tambem não da pra fazer, porque o conjunto
  B = {x em R^(n+1) | |x|  1} não é fechado. Desse modo se tomarmos uma
 sequencia de pontos em B não podemos garantir que o limite da sequencia
 ainda esta em B.
 
Abs.
 
  Rivaldo.
 
 
 Tem razao. Mancada minha...
 
  O problema eh provar que:
  T:B - B eh isometria == T(0) = 0,
  onde B = {x em R^(n+1) | |x|  1}
 
  Aqui vai uma nova tentativa:
 
  Seja T(0) = a.
  Seja b um ponto qualquer de B.
  O simetrico de b (em relacao a 0) eh -b.
  Eh claro que b tambem pertence a B.
  Entao:
  |T(b) - a| = |T(b) - T(0)| = |b - 0| = |b|   (*)
  Analogamente, |T(-b) - a| = |-b| = |b|   (**)
  Alem disso,
  |T(b) - a| + |a - T(-b)| =
  2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) - T(-b)| ==
  igualdade na desigualdade triangular,
  que associada a (*) e (**) implica que:
  T(-b) eh o simetrico de T(b) em relacao a a.
 
  Agora tome uma sequencia de pontos (b_n) tal que |b_n| = 1 - 1/(2n).
  Nesse caso:
  |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) ==
  a eh o centro de um segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B.
 
  Quando n - infinito, o comprimento do segmento tende a 2.
  Mas o unico ponto de B que pode ser o centro de um segmento de comprimento
  2 eh a origem.
  Logo, se a  0, entao, para n suficientemente grande, a nao poderah ser o
  centro de um segmento de comprimento 2 - 1/n.
  Conclusao: a = 0.
 
  Acho que agora foi...
 
  []s,
  Claudio.
 
  -- Cabeçalho original ---
 
  De: [EMAIL PROTECTED]
  Para: obm-l@mat.puc-rio.br
  Cópia:
  Data: Wed, 9 May 2007 03:00:27 -0300 (BRT)
  Assunto: Re:[obm-l] Isometria
 
   -- Cabeçalho original ---
  
   De: [EMAIL PROTECTED]
   Para: obm-l@mat.puc-rio.br
   Cópia:
   Data: Tue, 8 May 2007 01:59:26 -0300 (BRT)
   Assunto: [obm-l] Isometria
  
   Ola Claudio.
  Na verdade pra valer a desigualdade triangular estrita precisariamos
  garantir que T(b), a e T(-b) nao sao colineares. O fato de ter b, a,
  -b
  nao colineares nao garante esse fato.
 
 Abs.
  
Seja B={x em IR^(n+1)/ ||x||1} e T: BB uma isometria.
  Provar que T(0)=0.
  
  
   Se T(0) = a  0, entao considere os pontos b e -b, simetricos em
  relacao
   a origem e tais que a e b sejam LI (ou seja, b e -b nao
   pertencem a reta que passa pela origem e por a).
  
   Como b, a, -b nao sao colineares, vale a desigualdade triangular
  estrita:
   |T(b) - a| + |a - T(-b)| =
   |T(b) - T(0)| + |T(0) - T(-b)| =
   |b - 0| + |0 - (-b)| =
   2|b| =
   |2b| =
   |b - (-b)| =
   |T(b) - T(-b)| == contradicao.
  
   Logo, soh pode ser T(0) = 0.
  
   []s,
   Claudio.
  
  
   =
   Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
   http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
   =
  
 
 
  =
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
  =
 
 
 
 
  =
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
  =
 
 
 
 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 =
 
 



Re: [obm-l] É único?

2007-05-12 Por tôpico charles

De modo análogo a (1) kB e k=1 foi mal me esqueci!

Em 11/05/07, charles [EMAIL PROTECTED] escreveu:


Oi Carlos, Voce eh o  professor Carlos Gomes aqui de Natal? Se eh q eu não
tô viajando,
acho que já assisti uma aula com vc. Gostei do seu artigo na Eureka, mas
ainda não deu tempo de ler.

Não sei se tá certo não mas ae vai!

O m.d.c. é diferente de 1.Sejam  cab, temos  ab-1= ck  = ab  ck, de
cb, = ak(1)

 k divide ab-1 logo mdc(ab, k)=1   (2)

A tal tripla é ( a , b , (ab-1)/k ) e (ab-1)/k.a =1 mod.b e (ab-1)a=k
mod.b e a=-k mod.b de modo análogo, a divide (b +k). Desse modo ab divide
(a+k)(b+k), logo divide bk +ak + k^2 e de (2) divide b+a+k, assim
0=ab=a+b+k=2a +k(1)  3a , logo  b=2. eh fácil perceber que b diferente
de 1 logo o menor termo eh b=2.
 Assim temos agora (2 , a ,( 2a -1) )   e 2.(2a-1) = 1 mod.a = 2.-1=-2=
1mod.b = b = 3, c só pode ser 5.

Valeu!




Re: [obm-l] Integral

2007-05-12 Por tôpico saulo nilson

vc feza substituiçao errada
e^3x=u
du=3e^x^2*dx
e a integral se resume a
integral1/3*1/raiz(u^2+1) du
essa integral e facil acho que da
coshv=u
senhvdv=du
inte1/3 *senhvdv/senhv=1/3*intdv=v/3
voltando em x
arccoshe^3x/3 (1,00)



On 5/5/07, Marcus Aurélio [EMAIL PROTECTED] wrote:


Alguem sabe como resolver essa integral?
integral de 1 a mais infinito de e^2x sobre raiz quadrada de e^6x +1



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=



Re: [obm-l] derivada

2007-05-12 Por tôpico saulo nilson

acho  que na primeira sai da definiçao de derivada
f´(x)=lim(deltax-0) (f((x+deltax) -f(x))/deltax
dai vc tira que
f´(0)=lim(dx-0)(f(dx)-f(0)/dx
f(x+dx)=f(x)*f(dx)
e que
f(h)=f(0)*f(h)
f(0)=1
substituindo tudo vc encontra o resultado
f´(x)=f(x)*f[´(0)

On 5/4/07, Klaus Ferraz [EMAIL PROTECTED] wrote:


 Uma funcao f, cujo dominio eh o conjunto dos reais, tem a propriedade de
que f(x+h)=f(x).f(h) para todo x e todo h e f(0)0.
 Se f possui derivada no ponto 0, mostre que f possui derivada para todo x
real e que:
   f '(x) = f(x).f '(0).

Seja F uma funcao cujos valores sao todos menores do que, ou iguais a uma
certa constante M: F(t)=M. Prove que se lim[t--c] F(t)=L, entao L=M.

vlw.

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Re: [obm-l] reta tengente

2007-05-12 Por tôpico saulo nilson

acho que esta trocado e no ponto(1,pi/4)

On 5/4/07, Diego Alex Silva [EMAIL PROTECTED] wrote:


Ajudem-me, por favor.


Encontrar a reta tangente ao gráfico de y= arctg x no ponto (Pi/4 ; 1)

To enroscando mesmo é no Pi/4 na hora de substituir na fórmula da derivada
de arctg x. Devo usar o Pi/4 mesmo ou preciso
convertê-lo



Grato,
   Diego





Re: [obm-l] Eta trigonometria !!!

2007-05-12 Por tôpico saulo nilson

tem que3 manda r a equaçao de novo nao da para ler.

On 5/4/07, geo3d [EMAIL PROTECTED] wrote:



Para que valores de x vale a igualdade abaixo?
(cos (x)+sen(x))^4#8722;(cos (x)#8722;sen(x))^4 = 2[(cos
(x)+sen(x))^2#8722;(cos (x)#8722;sen(x))^2]


Alguém poderia dar uma mãozinha ?

Grato Marcelo.





Re: [obm-l] Interseção entre curvas

2007-05-12 Por tôpico saulo nilson

na segunda eu acho que polinomio tem que ter 4 raizes reais
entao e so derivar
ai vc vai ter
ý[=4x^3+3cx^2+24x
isso aqui vai te dar o numero de maximos e minimos da equaçao que tem que
ser 3, essa equaçao ai vai ter que ter 3 raizes, logo a sua derivada vai ter
que ter 2 raizes reais e distintas, sendo assim.
12x^2+6cx+24=0
2x^2+cx+4=0
delta0
c^2-320
c-4raiz2
c4raiz2
On 5/5/07, Ricardo J.Fernandes [EMAIL PROTECTED] wrote:


 Alguém pode me ajudar com essa questão

Desde já obrigado



a)Para quais números positivos *a* a curva y=*a*^x intersecta a reta y=x?



b)Para quais valores de c existe uma reta que intercepta a curva
y=x^4+cx^3+12x^2-5x+2

em quatro pontos distintos?



Abraços,Ricardo J.F.



Re: [obm-l] Problema de Desigualdade

2007-05-12 Por tôpico saulo nilson

Sejam *x*, *y*,* z* reais positivos tais que *xy* + *yz* + *zx* = 1. Prove
que:
2x (1 - x²) +  2y (1 - y²) + 2z (1 - z²)   x+ y+z

 (1+x²)²  (1+y²)² (1+z²)² 1+x² 1+y²  1+z²]

o problema equivalente a demonstrar que
2-2x^2=1+x^2
x=1/raiz3
(x+y+z)^2=x^2+y^2+z^2+2(1)
x^2+y^2+z^2=(x+y+z)^2-2
x+y+z=rq2
x e maximo para x0 e z0
logo
x=rq2=1/rq3

On 5/5/07, Lucas Daniel [EMAIL PROTECTED] wrote:


Olá.

Sou aluno do 1.º ano do Ensino Médio e ontem meu professor de Matemática
para a OBM me passou um problema sobre desigualdade o qual ainda não
consegui resolver. Seria possível me passar a resolução?

Obrigado,

Lucas.


O problema é o seguinte:

Sejam *x*, *y*,* z* reais positivos tais que *xy* + *yz* + *zx* = 1. Prove
que:
2x (1 - x²) +  2y (1 - y²) + 2z (1 - z²)   x+ y+z

  (1+x²)²  (1+y²)² (1+z²)² 1+x² 1+y²  1+z²









Obrigado!

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Re: [obm-l] Boa

2007-05-12 Por tôpico saulo nilson

achei 50 tambem, do mesmo jeito que o salhab fez



On 5/7/07, vitoriogauss [EMAIL PROTECTED] wrote:


 A figura abaixo é composta por quatro quadrados ligados pelos vértices
entre si e a duas barras verticais. Qual é o valor do ângulo x na figura
abaixo?



Re: [obm-l] problema do elevador

2007-05-12 Por tôpico saulo nilson

esse problema e classico, tem no livro fundamentos da fisica com resposta e
tudo, mas nao com resoluçao.

On 5/5/07, Rogerio Ponce [EMAIL PROTECTED] wrote:


Ola' Emanuel,
Como a plataforma exerce uma forca Fn sobre o homem, entao o homem exerce
uma forca igual e de sentido contrario no elevador.
Portanto,  sobre o elevador atuam as forcas  Fn e M*g  para baixo,  e  uma
forca T (tensao na corda) para cima, cuja resultante acelera o elevador de
a .
Portanto T - (Fn + M*g) =  M*a
ou seja, T = Fn + M*g + M*a
Por outro lado, o homem, que sobe com aceleracao  a , sofre a acao das
seguintes forcas: o seu proprio peso (g*m) , a tensao na corda (T) , e a
forca da plataforma (Fn) .
Assim, a*m = T + Fn - g*m
Substituindo o valor de T:
a*m = Fn + M*g + M*a + Fn - g*m
ou seja
Fn =  (a+g) * (m-M) / 2

[]'s
Rogerio Ponce


*Emanuel Valente [EMAIL PROTECTED]* escreveu:

Olá a todos da lista,
estou empacado nesse problema de mecânica da segunda fase da ufscar.

O sistema esquematizado compõe de um elevador de massa M e um homem de
massa m.
O elevador está suspenso por uma corda que passa por uma polia fixa e
vem às mãos do
operador, a corda e a roldana são supostas ideais. O operador puxa a
corda e sobe com
aceleração constante a, juntamente com o elevador. São supostos
conhecidos M, m, a e g.
Determine a intensidada da força Fn que a plataforma exerce no operador.

Protótipo do desenho: http://epaduel.org/tmp/252.jpg (by paint).

Agradeço desde já a ajuda de vocês!


__
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Re: [obm-l] Boa

2007-05-12 Por tôpico vitoriogauss
ok...eu acabei errando nos cálculos


achei 50 tambem, do mesmo jeito que o salhab fez
 
 
 
 On 5/7/07, vitoriogauss [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
   A figura abaixo é composta por quatro quadrados ligados pelos vértices
  entre si e a duas barras verticais. Qual é o valor do ângulo x na figura
  abaixo?
 
 

Vitório Gauss


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] problema do elevador

2007-05-12 Por tôpico fernandobarcel
Ué Saulo, então não é com resposta e tudo - tem apenas uma resposta.
E qual é a resposta?

Pensando bem, quase todos problemas daqui devem estar resolvidos em algum 
lugar. Mas saber disso não adianta nada pra maioria de nós, a não ser que o 
lugar seja em algum site da internet, concorda?


 Saulo Nilson wrote:

 esse problema e classico, tem no livro fundamentos da fisica com resposta e
 tudo, mas nao com resoluçao.


 
 On 5/5/07, Rogerio Ponce [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
  Ola' Emanuel,
  Como a plataforma exerce uma forca Fn sobre o homem, entao o homem exerce
  uma forca igual e de sentido contrario no elevador.
  Portanto,  sobre o elevador atuam as forcas  Fn e M*g  para baixo,  e  uma
  forca T (tensao na corda) para cima, cuja resultante acelera o elevador de
  a .
  Portanto T - (Fn + M*g) =  M*a
  ou seja, T = Fn + M*g + M*a
  Por outro lado, o homem, que sobe com aceleracao  a , sofre a acao das
  seguintes forcas: o seu proprio peso (g*m) , a tensao na corda (T) , e a
  forca da plataforma (Fn) .
  Assim, a*m = T + Fn - g*m
  Substituindo o valor de T:
  a*m = Fn + M*g + M*a + Fn - g*m
  ou seja
  Fn =  (a+g) * (m-M) / 2
 
  []'s
  Rogerio Ponce
 
 
  *Emanuel Valente [EMAIL PROTECTED]* escreveu:
 
  Olá a todos da lista,
  estou empacado nesse problema de mecânica da segunda fase da ufscar.
 
  O sistema esquematizado compõe de um elevador de massa M e um homem de
  massa m.
  O elevador está suspenso por uma corda que passa por uma polia fixa e
  vem às mãos do
  operador, a corda e a roldana são supostas ideais. O operador puxa a
  corda e sobe com
  aceleração constante a, juntamente com o elevador. São supostos
  conhecidos M, m, a e g.
  Determine a intensidada da força Fn que a plataforma exerce no operador.
 
  Protótipo do desenho: http://epaduel.org/tmp/252.jpg (by paint).
 
  Agradeço desde já a ajuda de vocês!
 
 
  __
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=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=