Re: [PSL-BA] proposta de pauta para a Conferência Setorial de Cultura Digital (era O que é o PSL-BA)

2011-11-06 Por tôpico Luiz Paulo Colombiano
Opa,

   Era  consenso do fazer, de tática, estratégia na reunião. Isso não
é deixar o pensamento homogêneo.

   O bom do PSL é isso. Juntar pessoas com visões de mundo, ideologias
diferentes e daí emergir (de emergência) algo que nenhum@ chegaria
sozinh@. Esse é o diferencial de estruturas horizontais.

   Porém é preciso ter um consenso mínimo. E consenso não é uma
maioria ganhar uma proposta. O lance do ganhar nem existe nesta
perspectiva.

   Rebú =  intervenção, entendida como uma performance. Não o rebú que
existe no imaginário popular.

   É, sou que nem caranguejo, só ando em corda quando o objetivo é complexo :)

Inteh,

Em 06/11/11, Antonio Terceiroterce...@softwarelivre.org escreveu:
 Luiz Paulo Colombiano escreveu isso aí:
 Ir, em Arquitetura, para dar uma opinião pessoal é inócuo.

 Isso parece ser outra coisa que você não entende ainda. Redes
 horizontais como o PSL-BA não emitem posições institucionais, primeiro
 porque não temos uma forma prática de fazer isso, e segundo porque eu
 acho meio difícil a gente obter um consenso em algo que não seja muito
 abstrato (e.g. veja a discussão sobre os pontos que você colocou).

 A diversidade de pensamentos é uma virtude, e tentar criar uma
 homogeneidade que não existe é forçar a barra. Nós já construímos várias
 coisas interessantes sem precisar concordar em tudo (ou concordando em
 quase nada).

 Mas para fazer um rebú ou então ser propositivo, aí a coisa me
 interessaria.

 Bom, fazer rebú não é comigo, então vou abstrair essa parte.

 Quanto a ser propositivo, eu acho que você -- e qualquer ser humano --
 consegue ser propositivo individualmente, é só querer. Ou você só vai de
 galera? ;-)

 --
 Antonio Terceiro terce...@softwarelivre.org
 http://softwarelivre.org/terceiro





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Graduando Eng Elétrica - Unifacs
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O possível só é atingível através da tentativa de se atingir o impossível.

Karl Liebcknecht
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Re: [PSL-BA] proposta de pauta para a Conferência Setorial de Cultura Digital (era O que é o PSL-BA)

2011-11-05 Por tôpico Luiz Paulo Colombiano
Acabei respondendo na outra thread.


Em 4 de novembro de 2011 13:39, Antonio Terceiro terce...@softwarelivre.org
 escreveu:

 Agora o que interessa. :)

 Luiz Paulo Colombiano escreveu isso aí:
 [...]
  Mas sendo mais prático vamos a proposta ...
 
  Nas intervenções a gente poderia tecer alguns pontos sobre o software
  livre (livre de que, para quem e pq utilizar?) seu uso na
  administração pública e o fomento real do Governo do Estado, e pq não
  prefeituras, nesta empreitada.
 
  Quando falo em fomento real quero dizer, investir nas comunidades de
  desenvolvimento e não apenas adotar o Libre Office e deixar quem coda
  precarizado. Esse modelo é escroto demais. Enfim, criar um ambiente
  que promova o desenvolvimento de software e, quem sabe um dia, puxando
  a sardinha para meu lado :) hardware livre.
 
  Exemplo: Tio Wagner usa alguma ferramenta de redes sociais semelhante
  ao NOOSFERO. Ele diz quanto gasta por mês com essa criatura. Ao adotar
  o similar livre, o estado iria investir uma parte do gasto anterior (2
  %, 10 % etc) no apoio da comunidade local ou nacional.
 
  Esse apoio seria dado de forma transparente (vcs acompanham a
  THACKER ? Sacam de scrapeamento de informações ?) e o seu uso também
  seguiria esse parâmetros.
 
  Poderíamos ter bolsas de desenvolvimento, residência de gente de fora
  para letrar  a gente em algumas coisas, etc.

 Em geral, acho que uma parte desse apoio tem que que vir também  na
 forma de programas que se sustentem sozinhos depois de um tempo: se for
 só pagar bolsa pra galera codar, amanhã acaba o governo, muda o
 secretário, as bolsas vão pro saco e fica nada para a sociedade.
 Infelizmente não tenho idéias concretas sobre isso agora. :-/

 Alguém sabe com andam as casas de cultura e pontos de cultura, quantas
 delas têm condições de se sustentar depois de uma mudança de governo?
 Não que eu ache que o governo não deva financiar essas coisas, mas o
 problema é que mesmo que o governo de hoje seja amigo, o de amanhã pode
 não ser.

 --
 Antonio Terceiro terce...@softwarelivre.org
 http://softwarelivre.org/terceiro


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O possível só é atingível através da tentativa de se atingir o impossível.

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Re: [PSL-BA] proposta de pauta para a Conferência Setorial de Cultura Digital (era O que é o PSL-BA)

2011-11-05 Por tôpico Luiz Paulo Colombiano
Bem,

Como não entramos num minimorum vou optar por ir ao show do Strokes :)

#eu_tentei_e_ainda_vou_comprar_passagem_cara_por_esperar_até_agora_:)
#faz_parte :)

Ir, em Arquitetura, para dar uma opinião pessoal é inócuo. Ir lá apenas
para ouvir a mesma ladainha de sempre, as promessas, a falácia no discurso,
etc... Idem.

Mas para fazer um rebú ou então ser propositivo, aí a coisa me
interessaria.

Mas acho que não rolou porque a gente não conseguiu se articular
minimamente. O email do Vicente foi a um tempão atrás e ninguém respondeu
RAPIDAMENTE, inclusive eu.

Enfim, mas a thread já valeu. Já é vencedora para a comunidade e para esse
coletivo. Vale para a gente começar a pensar em se encontrar no mundo real,
para construir essas coisas que foram faladas por aqui.

Construir de verdade, com debate mas com ações práticas.

Inteh,

Em 5 de novembro de 2011 09:26, Luiz Paulo Colombiano 
lpcolombi...@gmail.com escreveu:

 Acabei respondendo na outra thread.


 Em 4 de novembro de 2011 13:39, Antonio Terceiro 
 terce...@softwarelivre.org escreveu:

 Agora o que interessa. :)

 Luiz Paulo Colombiano escreveu isso aí:
 [...]
  Mas sendo mais prático vamos a proposta ...
 
  Nas intervenções a gente poderia tecer alguns pontos sobre o software
  livre (livre de que, para quem e pq utilizar?) seu uso na
  administração pública e o fomento real do Governo do Estado, e pq não
  prefeituras, nesta empreitada.
 
  Quando falo em fomento real quero dizer, investir nas comunidades de
  desenvolvimento e não apenas adotar o Libre Office e deixar quem coda
  precarizado. Esse modelo é escroto demais. Enfim, criar um ambiente
  que promova o desenvolvimento de software e, quem sabe um dia, puxando
  a sardinha para meu lado :) hardware livre.
 
  Exemplo: Tio Wagner usa alguma ferramenta de redes sociais semelhante
  ao NOOSFERO. Ele diz quanto gasta por mês com essa criatura. Ao adotar
  o similar livre, o estado iria investir uma parte do gasto anterior (2
  %, 10 % etc) no apoio da comunidade local ou nacional.
 
  Esse apoio seria dado de forma transparente (vcs acompanham a
  THACKER ? Sacam de scrapeamento de informações ?) e o seu uso também
  seguiria esse parâmetros.
 
  Poderíamos ter bolsas de desenvolvimento, residência de gente de fora
  para letrar  a gente em algumas coisas, etc.

 Em geral, acho que uma parte desse apoio tem que que vir também  na
 forma de programas que se sustentem sozinhos depois de um tempo: se for
 só pagar bolsa pra galera codar, amanhã acaba o governo, muda o
 secretário, as bolsas vão pro saco e fica nada para a sociedade.
 Infelizmente não tenho idéias concretas sobre isso agora. :-/

 Alguém sabe com andam as casas de cultura e pontos de cultura, quantas
 delas têm condições de se sustentar depois de uma mudança de governo?
 Não que eu ache que o governo não deva financiar essas coisas, mas o
 problema é que mesmo que o governo de hoje seja amigo, o de amanhã pode
 não ser.

 --
 Antonio Terceiro terce...@softwarelivre.org
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Re: [PSL-BA] proposta de pauta para a Conferência Setorial de Cultura Digital (era O que é o PSL-BA)

2011-11-04 Por tôpico Gutenberg Campos
Terceiro e colegas da lista,


A algum tempo deixei Salvador para fixar residência na cidade de Formosa-GO
(espero que possam vir um dia), e como o sangue não se aquieta, hoje faço
parte de um grupo (Sou Delegado Nato) que tem por desiderato o Conselho
Municipal de Cultura.

Um dos temas que defendi foi a Cultura Digital, principalmente no fazer
digital.

E curiosamente ao abrir a minha Caixa Postal (CP) me deparo que este tema.
A cidade teem se desenvolvido, contudo sofre por desnorteamento
cívico-político.

Consegui apresentar na câmara projeto da cidade digital, sendo tudo (ou no
que puder) baseado em Software Livre. Como se aproximam as campanhas
aparentemente as idéias de um cavaleiro solitário na cidade (apenas um
curso de TI, e particular ainda) começam a ecoar.

Sinto que por falta de competência ou inexperiência receio não haver
conhecimentos para defender sozinho as várias temáticas a serem abordadas.

Então segue o que acho que neste momento o PSL-BA pode nos ajudar, Tópico
abordados na Conferência Setorial de Cultura Digital.

Resposta a pergunta : Como fazer dinheiro com cultura digital (segmento de
sustentabilidade).

Como criar um programa de estado e não de governo (continuidade).

Conto com a ajuda de todos, inclusive para argumentações não abordadas
nesta missiva.


Obrigado antecipadamente.


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Re: [PSL-BA] proposta de pauta para a Conferência Setorial de Cultura Digital (era O que é o PSL-BA)

2011-11-04 Por tôpico juntaDados.org
Em geral, acho que uma parte desse apoio tem que que vir também  na

 forma de programas que se sustentem sozinhos depois de um tempo: se for
 só pagar bolsa pra galera codar, amanhã acaba o governo, muda o
 secretário, as bolsas vão pro saco e fica nada para a sociedade.
 Infelizmente não tenho idéias concretas sobre isso agora. :-/

 Alguém sabe com andam as casas de cultura e pontos de cultura, quantas
 delas têm condições de se sustentar depois de uma mudança de governo?
 Não que eu ache que o governo não deva financiar essas coisas, mas o
 problema é que mesmo que o governo de hoje seja amigo, o de amanhã pode
 não ser.


  O Governo de hoje, tanto Estadual quanto Federal, não são amigos dos
Pontos de Cultura e de iniciativas correlatas apesar de uma suposta
bandeira de continuada vendida durante as eleições.

  E como previsto os Pontos de Cultura, Iniciativas de Telecentros e afins
iniciadas no Governo (Federal) passado estão a míngua e morrendo porque a
questão de sustentabilidade foi discutida apenas em termos teóricos.

  O que se sustenta são poucos espaços que antes mesmo do apoio
governamental já vinham se virando ao longo dos anos.

  Tanto a Cultura Digital quanto a questão do Software Livre esta em franca
decadência dentro do Governo Federal. Já o estadual, desde sempre, nunca
levou muito a sério estas questões.

  Participamos das Conferências de Comunicação, levantamos a bandeira do SL
e da CD, debatemos, propormos e como sempre no final da conferência pegam o
que interessa ao governo e joga o resto fora.

  Para nos é preciso evoluir no proprio debate do que é e como deve ser
conduzida as confêrencias. Se for apenas para depois vender nas eleições
que o governo é democrático e faz consulta pública, é palhaçada.

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Re: [PSL-BA] proposta de pauta para a Conferência Setorial de Cultura Digital (era O que é o PSL-BA)

2011-11-04 Por tôpico Thiago Freire
2011/11/4 juntaDados.org juntada...@juntadados.org

 Para nos é preciso evoluir no proprio debate do que é e como deve ser
 conduzida as confêrencias. Se for apenas para depois vender nas eleições
 que o governo é democrático e faz consulta pública, é palhaçada.


Pode ser que precise mudar, mas esse é o conceito de conferência. É pra
levantar o debate, não delibera nada no governo. Já os conselhos, esses são
deliberativos, é uma das formas da sociedade agir no governo.

-- 
Thiago Freire
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