[PSL-Brasil] [OFF-TOPIC] Polêmica: Senado dribla direito autoral via internet

2009-06-02 Por tôpico João Fernando Costa Júnior
A saber:

*Senado dribla direito autoral via internet*

*Parlamentares e funcionários têm acesso a centenas de pastas com filmes,
músicas e jogos. Obras incluem **Ensaio sobre a cegueira e discos do Pink
Floyd*

Por Fábio Góis e Mário Coelho

fa...@congressoemfoco.com.br%22Muitos servidores do Senado desconhecem o
fato, mas os computadores funcionais têm recursos que permitem driblar os
direitos autorais. Com os devidos cliques, uma extensa lista de filmes,
músicas e jogos eletrônicos ficam à disposição do usuário. Qualquer pessoa
com senha da rede interna consegue acesso fácil à programação. Tudo
gratuito.

Screenshot: [
http://www.congressoemfoco.com.br/upload/congresso/rede_filmes_senado.jpg]

Os passos para se chegar ao espaço de entretenimento virtual estão
escondidos no ícone “Meus locais de rede”. Um clique em “Outros locais”,
seguido de outro em “Toda a rede” e mais um em “Rede *Microsoft Windows*”
levam ao endereço de 13 servidores. Um deles, sob a denominação “Senado”,
guarda centenas de pastas com diversos arquivos onde estão gravadas obras
audiovisuais.

Músicas, filmes e jogos de computador ficam guardados em pelo menos duas
pastas, Md0066” e “Md0067”. Na primeira, o usuário tem acesso livre a 6,4
gigabytes (gb) de música, dispostos em 51 pastas secundárias com discos de
artistas variados – da cantora pop Nelly Furtado à banda de heavy-metal
Megadeth, passando pelo rock do Pink Floyd e cantores como Rogério Skylab e
Beto Barbosa. Além disso, a Md0066 ainda oferece uma versão do
internacionalmente celebrado jogo eletrônico Warcraft, e mais 32,5gb de
filmes da pasta KRATZL.

A pasta Md0067 tem 45,8gb em material gravado, e registra nas pastas
secundárias dezenas de arquivos de filmes, dos clássicos aos atuais, em 30,6
gb, mais 22 outros filmes em 15,2gb arquivos livres. As produções
registradas nas pastas vão do clássico infantil *A menina e o porquinho* ao
cult *Ensaio sobre a cegueira*, além de hollywoodianos como *Homem de ferro*,
*Gran Torino* e *Carga explosiva* e a produção brasileira *Meu nome não é
Johnny*.

O *Congresso em Foco* tentou ouvir explicações da Secretaria Especial de
Informática do Senado Federal (Prodasen) sobre os arquivos, mas o
diretor-adjunto do órgão, Deomar Rosado, disse que reuniões consecutivas o
impediriam de reservar tempo para a entrevista. Durante toda a tarde dessa
segunda-feira (1º), o* site* voltou a procurar a secretaria, mas não obteve
retorno. Também foi enviado e-mail, mas não houve resposta  até o fechamento
desta reportagem.

*Legislação*

Em uma audiência pública realizada em maio de 2008 na Comissão de Educação,
Cultura e Esportes do Senado, parlamentares defenderam a revisão da
legislação de direitos autorais. Desde então, nenhuma proposta concreta
sobre o tema foi apresentada pela comissão.

O deputado Otávio Leite (PSDB-RJ) tem uma proposta de emenda à Constituição
(PEC) que institui isenção fiscal para a produção e comercialização de
discos e DVDs musicais. Em sua justificativa, a PEC se apresenta como “um
brado em defesa da cultura nacional, (...) diante da avalanche cruel de
pirataria e da realidade inexorável da rede mundial de computadores
(internet)”.
Em entrevista ao *site*, Otávio Leite condenou a prática do Senado.
“Qualquer esfera pública ou privada que utiliza obras culturais deve
recolher os direitos autorais de terceiros”, resumiu o deputado, ressalvando
que materiais de domínio público ficam fora da exigência. “Isso tem que ser
visto. A Mesa Diretora [do Senado] tem que corrigir isso.”

O que deve ser feito, primeiro, é retirar essas duas pastas da rede,
afirmou o professor de direito da Universidade de Brasília (UnB) e
especialista em direito autoral Carlos Mathias de Souza. Ele acrescenta que,
com as informações disponíveis, é possível dizer se há o uso ilegal de obra
intelectual e defende uma investigação do Senado sobre o caso. Os softwares
não são para uso dentro de uma repartição pública, no ambiente de trabalho.
A rede interna não existe para isso, completou.

*Divulgação*

Já o cantor e compositor Rômulo Froes, que costuma colocar suas músicas em
espaços como o* site* MySpace, propício para compartilhamento de novidades
musicais, apoia a divulgação da produção cultural alheia, conhecida na
internet pela sigla LDCC – livre distribuição e compartilhamento de cultura.
Apesar disso, ele aponta que a iniciativa de funcionários da Casa é mais um
exemplo do descontrole sobre direitos autorais no país. “Só não concordo
com quem ganha dinheiro com isso. O direito autoral é sagrado, ninguém pode
ganhar dinheiro com isso em cima dos outros.”

Rômulo disse que, se seus discos fossem incluídos nos arquivos do Senado,
ele só teria benefícios com isso. “Se meu disco fosse um hit, e estivesse aí
no Senado, em tenho certeza que meu show teria mais de onze pessoas”,
imaginou o artista, referindo-se a recente show em Brasília, com público
minguado.

*Soluções tecnológicas*

Em 2008, o Prodasen completou 36 anos. De acordo com o relatório de

Re: [PSL-Brasil] [OFF-TOPIC] Polêmica: Senado dribla direito autoral via internet

2009-06-02 Por tôpico Marcelo Branco
he he.

que maravilha... a mesa do Senado poderia ser enquadrada pela lei
Azeredo. 1 à 4 anos de cadeia pro Presidente.

marcelo

Em Ter, 2009-06-02 às 11:26 -0300, João Fernando Costa Júnior escreveu:

 A saber:
 
 
 Senado dribla direito autoral via internet
 
 Parlamentares e funcionários têm acesso a centenas de pastas com
 filmes, músicas e jogos. Obras incluem Ensaio sobre a cegueira e
 discos do Pink Floyd
 
 Por Fábio Góis e Mário Coelho
 
 
 Muitos servidores do Senado desconhecem o fato, mas os computadores
 funcionais têm recursos que permitem driblar os direitos autorais. Com
 os devidos cliques, uma extensa lista de filmes, músicas e jogos
 eletrônicos ficam à disposição do usuário. Qualquer pessoa com senha
 da rede interna consegue acesso fácil à programação. Tudo gratuito.
 
 Screenshot:
 [http://www.congressoemfoco.com.br/upload/congresso/rede_filmes_senado.jpg]
 
 
 Os passos para se chegar ao espaço de entretenimento virtual estão
 escondidos no ícone “Meus locais de rede”. Um clique em “Outros
 locais”, seguido de outro em “Toda a rede” e mais um em “Rede
 Microsoft Windows” levam ao endereço de 13 servidores. Um deles, sob a
 denominação “Senado”, guarda centenas de pastas com diversos arquivos
 onde estão gravadas obras audiovisuais.
  
 Músicas, filmes e jogos de computador ficam guardados em pelo menos
 duas pastas, Md0066” e “Md0067”. Na primeira, o usuário tem acesso
 livre a 6,4 gigabytes (gb) de música, dispostos em 51 pastas
 secundárias com discos de artistas variados – da cantora pop Nelly
 Furtado à banda de heavy-metal Megadeth, passando pelo rock do Pink
 Floyd e cantores como Rogério Skylab e Beto Barbosa. Além disso, a
 Md0066 ainda oferece uma versão do internacionalmente celebrado jogo
 eletrônico Warcraft, e mais 32,5gb de filmes da pasta KRATZL. 
  
 A pasta Md0067 tem 45,8gb em material gravado, e registra nas pastas
 secundárias dezenas de arquivos de filmes, dos clássicos aos atuais,
 em 30,6 gb, mais 22 outros filmes em 15,2gb arquivos livres. As
 produções registradas nas pastas vão do clássico infantil A menina e o
 porquinho ao cult Ensaio sobre a cegueira, além de hollywoodianos como
 Homem de ferro, Gran Torino e Carga explosiva e a produção brasileira
 Meu nome não é Johnny.
  
 O Congresso em Foco tentou ouvir explicações da Secretaria Especial de
 Informática do Senado Federal (Prodasen) sobre os arquivos, mas o
 diretor-adjunto do órgão, Deomar Rosado, disse que reuniões
 consecutivas o impediriam de reservar tempo para a entrevista. Durante
 toda a tarde dessa segunda-feira (1º), o site voltou a procurar a
 secretaria, mas não obteve retorno. Também foi enviado e-mail, mas não
 houve resposta  até o fechamento desta reportagem.
 
 Legislação
 
 Em uma audiência pública realizada em maio de 2008 na Comissão de
 Educação, Cultura e Esportes do Senado, parlamentares defenderam a
 revisão da legislação de direitos autorais. Desde então, nenhuma
 proposta concreta sobre o tema foi apresentada pela comissão. 
  
 O deputado Otávio Leite (PSDB-RJ) tem uma proposta de emenda à
 Constituição (PEC) que institui isenção fiscal para a produção e
 comercialização de discos e DVDs musicais. Em sua justificativa, a PEC
 se apresenta como “um brado em defesa da cultura nacional, (...)
 diante da avalanche cruel de pirataria e da realidade inexorável da
 rede mundial de computadores (internet)”. 
 
 Em entrevista ao site, Otávio Leite condenou a prática do Senado.
 “Qualquer esfera pública ou privada que utiliza obras culturais deve
 recolher os direitos autorais de terceiros”, resumiu o deputado,
 ressalvando que materiais de domínio público ficam fora da exigência.
 “Isso tem que ser visto. A Mesa Diretora [do Senado] tem que corrigir
 isso.”
  
 O que deve ser feito, primeiro, é retirar essas duas pastas da rede,
 afirmou o professor de direito da Universidade de Brasília (UnB) e
 especialista em direito autoral Carlos Mathias de Souza. Ele
 acrescenta que, com as informações disponíveis, é possível dizer se há
 o uso ilegal de obra intelectual e defende uma investigação do Senado
 sobre o caso. Os softwares não são para uso dentro de uma repartição
 pública, no ambiente de trabalho. A rede interna não existe para
 isso, completou.
  
 Divulgação
  
 Já o cantor e compositor Rômulo Froes, que costuma colocar suas
 músicas em espaços como o site MySpace, propício para compartilhamento
 de novidades musicais, apoia a divulgação da produção cultural alheia,
 conhecida na internet pela sigla LDCC – livre distribuição e
 compartilhamento de cultura. Apesar disso, ele aponta que a iniciativa
 de funcionários da Casa é mais um exemplo do descontrole sobre
 direitos autorais no país. “Só não concordo com quem ganha dinheiro
 com isso. O direito autoral é sagrado, ninguém pode ganhar dinheiro
 com isso em cima dos outros.”
  
 Rômulo disse que, se seus discos fossem incluídos nos arquivos do
 Senado, ele só teria benefícios com isso. “Se meu disco fosse um hit,
 e estivesse 

OT: Re: [PSL-Brasil] [OFF-TOPIC] Polêmica: Senado dribla direito autoral via internet

2009-06-02 Por tôpico Marcelo Branco
Em Ter, 2009-06-02 às 12:16 -0300, Ricardo Bánffy escreveu:

 Legal. Quem faz a denúncia?


Presidente do SENADO, Ricardo.
Pela tua animação eu acho que tu querias enquadrar o Presidente que tem
80% de ótimo e bom e apenas 6% de ruim na avaliação popular.

brincadeirinha...he he 

marcelo

 
 Onde eu assino?
 
 2009/6/2 Marcelo Branco marc...@softwarelivre.org:
  he he.
 
  que maravilha... a mesa do Senado poderia ser enquadrada pela lei Azeredo 1
  à 4 anos de cadeia pro Presidente.
 
  marcelo
 
  Em Ter, 2009-06-02 às 11:26 -0300, João Fernando Costa Júnior escreveu:
 
  A saber:
 
 
  Senado dribla direito autoral via internet
 
  Parlamentares e funcionários têm acesso a centenas de pastas com filmes,
  músicas e jogos. Obras incluem Ensaio sobre a cegueira e discos do Pink
  Floyd
 
  Por Fábio Góis e Mário Coelho
 
 
  Muitos servidores do Senado desconhecem o fato, mas os computadores
  funcionais têm recursos que permitem driblar os direitos autorais. Com os
  devidos cliques, uma extensa lista de filmes, músicas e jogos eletrônicos
  ficam à disposição do usuário. Qualquer pessoa com senha da rede interna
  consegue acesso fácil à programação. Tudo gratuito.
 
  Screenshot:
  [http://www.congressoemfoco.com.br/upload/congresso/rede_filmes_senado.jpg]
 
 
  Os passos para se chegar ao espaço de entretenimento virtual estão
  escondidos no ícone “Meus locais de rede”. Um clique em “Outros locais”,
  seguido de outro em “Toda a rede” e mais um em “Rede Microsoft Windows”
  levam ao endereço de 13 servidores. Um deles, sob a denominação “Senado”,
  guarda centenas de pastas com diversos arquivos onde estão gravadas obras
  audiovisuais.
 
  Músicas, filmes e jogos de computador ficam guardados em pelo menos duas
  pastas, Md0066” e “Md0067”. Na primeira, o usuário tem acesso livre a 6,4
  gigabytes (gb) de música, dispostos em 51 pastas secundárias com discos de
  artistas variados – da cantora pop Nelly Furtado à banda de heavy-metal
  Megadeth, passando pelo rock do Pink Floyd e cantores como Rogério Skylab e
  Beto Barbosa. Além disso, a Md0066 ainda oferece uma versão do
  internacionalmente celebrado jogo eletrônico Warcraft, e mais 32,5gb de
  filmes da pasta KRATZL.
 
  A pasta Md0067 tem 45,8gb em material gravado, e registra nas pastas
  secundárias dezenas de arquivos de filmes, dos clássicos aos atuais, em 30,6
  gb, mais 22 outros filmes em 15,2gb arquivos livres. As produções
  registradas nas pastas vão do clássico infantil A menina e o porquinho ao
  cult Ensaio sobre a cegueira, além de hollywoodianos como Homem de ferro,
  Gran Torino e Carga explosiva e a produção brasileira Meu nome não é Johnny.
 
  O Congresso em Foco tentou ouvir explicações da Secretaria Especial de
  Informática do Senado Federal (Prodasen) sobre os arquivos, mas o
  diretor-adjunto do órgão, Deomar Rosado, disse que reuniões consecutivas o
  impediriam de reservar tempo para a entrevista. Durante toda a tarde dessa
  segunda-feira (1º), o site voltou a procurar a secretaria, mas não obteve
  retorno. Também foi enviado e-mail, mas não houve resposta  até o fechamento
  desta reportagem.
 
  Legislação
 
  Em uma audiência pública realizada em maio de 2008 na Comissão de Educação,
  Cultura e Esportes do Senado, parlamentares defenderam a revisão da
  legislação de direitos autorais. Desde então, nenhuma proposta concreta
  sobre o tema foi apresentada pela comissão.
 
  O deputado Otávio Leite (PSDB-RJ) tem uma proposta de emenda à Constituição
  (PEC) que institui isenção fiscal para a produção e comercialização de
  discos e DVDs musicais. Em sua justificativa, a PEC se apresenta como “um
  brado em defesa da cultura nacional, (...) diante da avalanche cruel de
  pirataria e da realidade inexorável da rede mundial de computadores
  (internet)”.
 
  Em entrevista ao site, Otávio Leite condenou a prática do Senado. “Qualquer
  esfera pública ou privada que utiliza obras culturais deve recolher os
  direitos autorais de terceiros”, resumiu o deputado, ressalvando que
  materiais de domínio público ficam fora da exigência. “Isso tem que ser
  visto. A Mesa Diretora [do Senado] tem que corrigir isso.”
 
  O que deve ser feito, primeiro, é retirar essas duas pastas da rede,
  afirmou o professor de direito da Universidade de Brasília (UnB) e
  especialista em direito autoral Carlos Mathias de Souza. Ele acrescenta que,
  com as informações disponíveis, é possível dizer se há o uso ilegal de obra
  intelectual e defende uma investigação do Senado sobre o caso. Os softwares
  não são para uso dentro de uma repartição pública, no ambiente de trabalho.
  A rede interna não existe para isso, completou.
 
  Divulgação
 
  Já o cantor e compositor Rômulo Froes, que costuma colocar suas músicas em
  espaços como o site MySpace, propício para compartilhamento de novidades
  musicais, apoia a divulgação da produção cultural alheia, conhecida na
  internet pela sigla LDCC – livre distribuição e compartilhamento de 

Re: [PSL-Brasil] [OFF-TOPIC] Polêmica: Senado dribla direito autoral via internet

2009-06-02 Por tôpico Jean Carlos Sestrem
Vixe . O que dizer né 

Em Ter, 2009-06-02 às 12:16 -0300, Ricardo Bánffy escreveu:
 Legal. Quem faz a denúncia?
 
 Onde eu assino?
 
 2009/6/2 Marcelo Branco marc...@softwarelivre.org:
  he he.
 
  que maravilha... a mesa do Senado poderia ser enquadrada pela lei Azeredo. 1
  à 4 anos de cadeia pro Presidente.
 
  marcelo
 
  Em Ter, 2009-06-02 às 11:26 -0300, João Fernando Costa Júnior escreveu:
 
  A saber:
 
 
  Senado dribla direito autoral via internet
 
  Parlamentares e funcionários têm acesso a centenas de pastas com filmes,
  músicas e jogos. Obras incluem Ensaio sobre a cegueira e discos do Pink
  Floyd
 
  Por Fábio Góis e Mário Coelho
 
 
  Muitos servidores do Senado desconhecem o fato, mas os computadores
  funcionais têm recursos que permitem driblar os direitos autorais. Com os
  devidos cliques, uma extensa lista de filmes, músicas e jogos eletrônicos
  ficam à disposição do usuário. Qualquer pessoa com senha da rede interna
  consegue acesso fácil à programação. Tudo gratuito.
 
  Screenshot:
  [http://www.congressoemfoco.com.br/upload/congresso/rede_filmes_senado.jpg]
 
 
  Os passos para se chegar ao espaço de entretenimento virtual estão
  escondidos no ícone “Meus locais de rede”. Um clique em “Outros locais”,
  seguido de outro em “Toda a rede” e mais um em “Rede Microsoft Windows”
  levam ao endereço de 13 servidores. Um deles, sob a denominação “Senado”,
  guarda centenas de pastas com diversos arquivos onde estão gravadas obras
  audiovisuais.
 
  Músicas, filmes e jogos de computador ficam guardados em pelo menos duas
  pastas, Md0066” e “Md0067”. Na primeira, o usuário tem acesso livre a 6,4
  gigabytes (gb) de música, dispostos em 51 pastas secundárias com discos de
  artistas variados – da cantora pop Nelly Furtado à banda de heavy-metal
  Megadeth, passando pelo rock do Pink Floyd e cantores como Rogério Skylab e
  Beto Barbosa. Além disso, a Md0066 ainda oferece uma versão do
  internacionalmente celebrado jogo eletrônico Warcraft, e mais 32,5gb de
  filmes da pasta KRATZL.
 
  A pasta Md0067 tem 45,8gb em material gravado, e registra nas pastas
  secundárias dezenas de arquivos de filmes, dos clássicos aos atuais, em 30,6
  gb, mais 22 outros filmes em 15,2gb arquivos livres. As produções
  registradas nas pastas vão do clássico infantil A menina e o porquinho ao
  cult Ensaio sobre a cegueira, além de hollywoodianos como Homem de ferro,
  Gran Torino e Carga explosiva e a produção brasileira Meu nome não é Johnny.
 
  O Congresso em Foco tentou ouvir explicações da Secretaria Especial de
  Informática do Senado Federal (Prodasen) sobre os arquivos, mas o
  diretor-adjunto do órgão, Deomar Rosado, disse que reuniões consecutivas o
  impediriam de reservar tempo para a entrevista. Durante toda a tarde dessa
  segunda-feira (1º), o site voltou a procurar a secretaria, mas não obteve
  retorno. Também foi enviado e-mail, mas não houve resposta  até o fechamento
  desta reportagem.
 
  Legislação
 
  Em uma audiência pública realizada em maio de 2008 na Comissão de Educação,
  Cultura e Esportes do Senado, parlamentares defenderam a revisão da
  legislação de direitos autorais. Desde então, nenhuma proposta concreta
  sobre o tema foi apresentada pela comissão.
 
  O deputado Otávio Leite (PSDB-RJ) tem uma proposta de emenda à Constituição
  (PEC) que institui isenção fiscal para a produção e comercialização de
  discos e DVDs musicais. Em sua justificativa, a PEC se apresenta como “um
  brado em defesa da cultura nacional, (...) diante da avalanche cruel de
  pirataria e da realidade inexorável da rede mundial de computadores
  (internet)”.
 
  Em entrevista ao site, Otávio Leite condenou a prática do Senado. “Qualquer
  esfera pública ou privada que utiliza obras culturais deve recolher os
  direitos autorais de terceiros”, resumiu o deputado, ressalvando que
  materiais de domínio público ficam fora da exigência. “Isso tem que ser
  visto. A Mesa Diretora [do Senado] tem que corrigir isso.”
 
  O que deve ser feito, primeiro, é retirar essas duas pastas da rede,
  afirmou o professor de direito da Universidade de Brasília (UnB) e
  especialista em direito autoral Carlos Mathias de Souza. Ele acrescenta que,
  com as informações disponíveis, é possível dizer se há o uso ilegal de obra
  intelectual e defende uma investigação do Senado sobre o caso. Os softwares
  não são para uso dentro de uma repartição pública, no ambiente de trabalho.
  A rede interna não existe para isso, completou.
 
  Divulgação
 
  Já o cantor e compositor Rômulo Froes, que costuma colocar suas músicas em
  espaços como o site MySpace, propício para compartilhamento de novidades
  musicais, apoia a divulgação da produção cultural alheia, conhecida na
  internet pela sigla LDCC – livre distribuição e compartilhamento de cultura.
  Apesar disso, ele aponta que a iniciativa de funcionários da Casa é mais um
  exemplo do descontrole sobre direitos autorais no país. “Só não concordo
  com quem 

Re: [PSL-Brasil] [OFF-TOPIC] Polêmica: Senado dribla direito autoral via internet

2009-06-02 Por tôpico Alexandre Oliva
On Jun  2, 2009, Marcelo Branco marc...@softwarelivre.org wrote:

 que maravilha... a mesa do Senado poderia ser enquadrada pela lei
 Azeredo.

Exatamente!  Pela lei de direitos autorais, poderiam muito bem se
defender com base em usos justos, mas pelo dejeto do Azeredo, não ia ter
saída.  E não seria só o responsável pela distribuição, seria todo mundo
que tenha acessado também.  Limpa geral.  Sabe que começo a ver que esse
projeto do Azeredo pode ter um lado bom, no fim das contas? ;-)

-- 
Alexandre Oliva, freedom fighterhttp://FSFLA.org/~lxoliva/
You must be the change you wish to see in the world. -- Gandhi
Be Free! -- http://FSFLA.org/   FSF Latin America board member
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