he he.

que maravilha... a mesa do Senado poderia ser enquadrada pela lei
Azeredo. 1 à 4 anos de cadeia pro Presidente.

marcelo

Em Ter, 2009-06-02 às 11:26 -0300, João Fernando Costa Júnior escreveu:

> A saber:
> 
> 
> Senado dribla direito autoral via internet
> 
> Parlamentares e funcionários têm acesso a centenas de pastas com
> filmes, músicas e jogos. Obras incluem Ensaio sobre a cegueira e
> discos do Pink Floyd
> 
> Por Fábio Góis e Mário Coelho
> 
> 
> Muitos servidores do Senado desconhecem o fato, mas os computadores
> funcionais têm recursos que permitem driblar os direitos autorais. Com
> os devidos cliques, uma extensa lista de filmes, músicas e jogos
> eletrônicos ficam à disposição do usuário. Qualquer pessoa com senha
> da rede interna consegue acesso fácil à programação. Tudo gratuito.
> 
> Screenshot:
> [http://www.congressoemfoco.com.br/upload/congresso/rede_filmes_senado.jpg]
> 
> 
> Os passos para se chegar ao espaço de entretenimento virtual estão
> escondidos no ícone “Meus locais de rede”. Um clique em “Outros
> locais”, seguido de outro em “Toda a rede” e mais um em “Rede
> Microsoft Windows” levam ao endereço de 13 servidores. Um deles, sob a
> denominação “Senado”, guarda centenas de pastas com diversos arquivos
> onde estão gravadas obras audiovisuais.
>  
> Músicas, filmes e jogos de computador ficam guardados em pelo menos
> duas pastas, "Md0066” e “Md0067”. Na primeira, o usuário tem acesso
> livre a 6,4 gigabytes (gb) de música, dispostos em 51 pastas
> secundárias com discos de artistas variados – da cantora pop Nelly
> Furtado à banda de heavy-metal Megadeth, passando pelo rock do Pink
> Floyd e cantores como Rogério Skylab e Beto Barbosa. Além disso, a
> Md0066 ainda oferece uma versão do internacionalmente celebrado jogo
> eletrônico Warcraft, e mais 32,5gb de filmes da pasta KRATZL. 
>  
> A pasta Md0067 tem 45,8gb em material gravado, e registra nas pastas
> secundárias dezenas de arquivos de filmes, dos clássicos aos atuais,
> em 30,6 gb, mais 22 outros filmes em 15,2gb arquivos livres. As
> produções registradas nas pastas vão do clássico infantil A menina e o
> porquinho ao cult Ensaio sobre a cegueira, além de hollywoodianos como
> Homem de ferro, Gran Torino e Carga explosiva e a produção brasileira
> Meu nome não é Johnny.
>  
> O Congresso em Foco tentou ouvir explicações da Secretaria Especial de
> Informática do Senado Federal (Prodasen) sobre os arquivos, mas o
> diretor-adjunto do órgão, Deomar Rosado, disse que reuniões
> consecutivas o impediriam de reservar tempo para a entrevista. Durante
> toda a tarde dessa segunda-feira (1º), o site voltou a procurar a
> secretaria, mas não obteve retorno. Também foi enviado e-mail, mas não
> houve resposta  até o fechamento desta reportagem.
> 
> Legislação
> 
> Em uma audiência pública realizada em maio de 2008 na Comissão de
> Educação, Cultura e Esportes do Senado, parlamentares defenderam a
> revisão da legislação de direitos autorais. Desde então, nenhuma
> proposta concreta sobre o tema foi apresentada pela comissão. 
>  
> O deputado Otávio Leite (PSDB-RJ) tem uma proposta de emenda à
> Constituição (PEC) que institui isenção fiscal para a produção e
> comercialização de discos e DVDs musicais. Em sua justificativa, a PEC
> se apresenta como “um brado em defesa da cultura nacional, (...)
> diante da avalanche cruel de pirataria e da realidade inexorável da
> rede mundial de computadores (internet)”. 
> 
> Em entrevista ao site, Otávio Leite condenou a prática do Senado.
> “Qualquer esfera pública ou privada que utiliza obras culturais deve
> recolher os direitos autorais de terceiros”, resumiu o deputado,
> ressalvando que materiais de domínio público ficam fora da exigência.
> “Isso tem que ser visto. A Mesa Diretora [do Senado] tem que corrigir
> isso.”
>  
> "O que deve ser feito, primeiro, é retirar essas duas pastas da rede",
> afirmou o professor de direito da Universidade de Brasília (UnB) e
> especialista em direito autoral Carlos Mathias de Souza. Ele
> acrescenta que, com as informações disponíveis, é possível dizer se há
> o uso ilegal de obra intelectual e defende uma investigação do Senado
> sobre o caso. "Os softwares não são para uso dentro de uma repartição
> pública, no ambiente de trabalho. A rede interna não existe para
> isso", completou.
>  
> Divulgação
>  
> Já o cantor e compositor Rômulo Froes, que costuma colocar suas
> músicas em espaços como o site MySpace, propício para compartilhamento
> de novidades musicais, apoia a divulgação da produção cultural alheia,
> conhecida na internet pela sigla LDCC – livre distribuição e
> compartilhamento de cultura. Apesar disso, ele aponta que a iniciativa
> de funcionários da Casa é mais um exemplo do "descontrole sobre
> direitos autorais no país". “Só não concordo com quem ganha dinheiro
> com isso. O direito autoral é sagrado, ninguém pode ganhar dinheiro
> com isso em cima dos outros.”
>  
> Rômulo disse que, se seus discos fossem incluídos nos arquivos do
> Senado, ele só teria benefícios com isso. “Se meu disco fosse um hit,
> e estivesse aí no Senado, em tenho certeza que meu show teria mais de
> onze pessoas”, imaginou o artista, referindo-se a recente show em
> Brasília, com público minguado. 
>  
> Soluções tecnológicas
>  
> Em 2008, o Prodasen completou 36 anos. De acordo com o relatório de
> atividades da secretaria referente àquele ano, 5.712 computadores
> “desktop” (de mesa) e 275 notebooks ou laptops (“portáteis”) foram
> postos à disposição dos cerca de 2.032 servidores em atividade lotados
> na Casa legislativa, sem contar os funcionários da gráfica e do
> próprio órgão.
>  
> Os gastos orçamentários do Prodasen (despesa executada) chegaram a R$
> 232,1 milhões no ano passado (aumento de 12% em relação a 2007). Ainda
> segundo o relatório, anualmente cerca de 30% dos computadores são
> substituídos “por motivos de depreciação”. 
>  
> Em sua página na internet, hospedada no site do Senado, o Prodasen diz
> que sua missão é “prover e gerir soluções de tecnologia da informação
> e de comunicações para o Senado Federal, bem como aperfeiçoar
> processos de trabalho, contribuindo com excelência e ética para o
> cumprimento de sua função institucional em benefício da sociedade
> brasileira”.
> 
> Fonte:
> http://congressoemfoco.ig.com.br/noticia.asp?cod_publicacao=28398&cod_canal=1
> 
> -- 
> João Fernando Costa Júnior
> Coordenador GUBrO-ES - Grupo de Usuários de BrOffice.org do ES /
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