Re: [Talk-br] Importar X mapear

2013-06-10 Por tôpico Fernando Trebien
O contorno da Lagoa está ótimo, o que eu mexi foi no contorno da fronteira
entre os países, que passa por cima da Lagoa. Estava muito suave, diferente
do traçado anguloso (mas legalmente correto) do LNCC. Além disso, a fonte
anterior (tag source) constava como CIA Worldbook. Como o LNCC é uma
fonte nacional e tem descrições bilingues, achei que a CIA fosse mais
questionável. Pelo menos em um trecho a distância entre as duas fronteiras
era de mais de 1 quilômetro.

O meu objetivo inicial não era nem mudar a fronteira e sim importar os
marcos de fronteira. Havia várias outras coisas faltando na fronteira que a
descrição do LNCC forneceu também: nomes de rios, de ilhas, e também de
pontos de referência na própria Lagoa dos Patos (como pontas e
enseadas. O fato de a descrição ser bilingue foi justamente o que motivou
a minha discussão com o uruguaio sobre como nomear os elementos que são
compartilhados entre os dois países.

Isso não quer dizer que o mapa anterior não estava bom, apenas que surgiu
uma fonte melhor. Além disso, ficou muito claro (pela diversidade de
situações que eu encontrei) que essa informação não pode ser importada em
massa, tem que ser feita manualmente.
On Jun 10, 2013 9:08 AM, Flavio Bello Fialho bello.fla...@gmail.com
wrote:

 O contorno da Lagoa dos Patos está bom porque eu corrigi ele a mão. Mapear
 não é só importar dados. O traçado manual das linhas sobre imagens de
 satélite é muito trabalhoso e muito preciso. Gostaria que os colegas se
 preocupassem menos com volume e mais com qualidade. A importação em massa
 pode apagar o trabalho de muitas semanas e incentivar usuários dedicados a
 abandonarem o projeto. Deixem a importação para coisas que ainda não
 existem, como a hidrografia. Por favor, não desconsiderem o trabalho que já
 foi feito ou nunca chegaremos a lugar algum.
 Em 09/06/2013 21:24, Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com
 escreveu:

 Você quer dizer as fronteiras com outros países? Eu comecei a fazer
 isso na fronteira com o Uruguai a partir dos dados do LNCC
 (http://info.lncc.br) mas parei logo no começo por 2 motivos: foi
 exatamente quando começamos a discutir sobre classificação, e também
 acabei me envolvendo numa discussão com um uruguaio sobre como definir
 a tag name nos elementos compartilhados da fronteira (como rios)
 (chegamos a uma solução interessante e justa: além das tags name:pt
 e name:es, a tag name teria ambos os nomes separados por  / ,
 como é feito na Europa, mas em ordem alfabética, não privilegiando
 assim nenhuma das duas línguas).

 Eu fui fazendo isso manualmente, primeiro pra ver se os dados tinham
 qualidade superior aos atuais (lembro que o contorno da fronteira veio
 da base de dados da CIA) e depois porque eu queria adicionar os marcos
 (boundary stones) e já fui aproveitando para melhorar a posição
 comparando com a imagem de satélite.

 Em alguns lugares os dados do LNCC estavam melhores (como sobre a
 Lagoa dos Patos), em outros a mudança não valia à pena (eram
 praticamente iguais).

 Nunca cheguei a fazer uma conflação automática, mas poderia começar a
 estudar como se faz com o JOSM. Você acha que o LNCC é uma boa fonte?
 Haveria outra melhor?

 2013/6/9 Arlindo Pereira openstreet...@arlindopereira.com:
  Pode ser. Os dados do IPP são bem completos mas cobrem apenas a
 capital. Uma
  forma simples de fazer poderia ser abrir o arquivo osm no JOSM, excluir
 as
  comunidades dentro da capital, subir esses dados, criar uma coleção com
 eles
  e depois, num segundo momento, verificar se há alguma comunidade não
 mapeada
  nos dados do IPP que o IBGE tenha.
 
  Off-topic: precisamos de uma força com a importação das fronteiras, você
  poderia ajudar? Eu há alguns anos comecei a fazer segmento por
 segmento, mas
  não terminei. Poderíamos excluir estes dados e fazer de uma só vez.
 
  Em 08/06/2013 00:24, Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com
  escreveu:
 
  Hehe, aqui em Porto Alegre temos a Vila Cachorro Sentado (vai
  entender). Bem, colocar um prefixo é uma sugestão para diferenciar dos
  condomínios. Já que está tudo numa coleção, eu poderia acrescentar o
  prefixo facilmente com o JOSM se você quiser.
 
  Você teria interesse numa importação dos dados do IBGE do estado do
  RJ? Pode ser que complemente a informação do IPP. Acho que eu poderia
  resolver as duplicações manualmente, dá um certo trabalho mas pode
  ser interessante se você não tiver mapeado comunidades além das que
  estão na cidade do Rio.
 
  2013/6/6 Arlindo Pereira openstreet...@arlindopereira.com:
   Legal!
  
   Por enquanto eu não poderia ajudar muito, uma vez que ainda não
 consegui
   importar todos os dados do IPP mesmo tendo começado há 4 anos atrás
 (!),
   mas
   acho válido usar todo dado público no nosso mapa.
  
   Aqui no Rio eu deixei o nome original mesmo. Tem uns nomes muito
   curiosos,
   tipo Vala do Sangue:
  
  
 

Re: [Talk-br] Importar X mapear

2013-06-10 Por tôpico Vitor George
Concordo contigo Flávio.

Na minha opinião, o caso de Brasília não é um pior do OSM. O mapa está
imcompleto, mas não parece ter erros. Provavelmente alguém mapeou a
geometria das vias a partir de imagens de satélite, o que é melhor que
nada. É claro que todos queremos ter o mapa mais detalhado possível, mas
isso só vai acontecer, em Brasília ou em qualquer lugar, quando houver mais
mapeadores locais.

Atrair novos mapeadores é difícil e toma tempo, mas é muito melhor do que
tentar satisfazer a nossa vontade de ver o OSM detalhado em todos os
lugares fazendo importações. Acho que elas são válidas em poucos casos e se
feitas de maneira extremamente cuidadosa. De maneira geral prefiro
direcionar meus esforços a atividades que ajudem a atrair novos mapeadores,
ou facilitar a vida de quem já mapeia, pois é assim que vamos ter um mapa
bom mesmo.

Vitor

2013/6/10 Flavio Bello Fialho bello.fla...@gmail.com

 O contorno da Lagoa dos Patos está bom porque eu corrigi ele a mão. Mapear
 não é só importar dados. O traçado manual das linhas sobre imagens de
 satélite é muito trabalhoso e muito preciso. Gostaria que os colegas se
 preocupassem menos com volume e mais com qualidade. A importação em massa
 pode apagar o trabalho de muitas semanas e incentivar usuários dedicados a
 abandonarem o projeto. Deixem a importação para coisas que ainda não
 existem, como a hidrografia. Por favor, não desconsiderem o trabalho que já
 foi feito ou nunca chegaremos a lugar algum.
 Em 09/06/2013 21:24, Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com
 escreveu:

 Você quer dizer as fronteiras com outros países? Eu comecei a fazer
 isso na fronteira com o Uruguai a partir dos dados do LNCC
 (http://info.lncc.br) mas parei logo no começo por 2 motivos: foi
 exatamente quando começamos a discutir sobre classificação, e também
 acabei me envolvendo numa discussão com um uruguaio sobre como definir
 a tag name nos elementos compartilhados da fronteira (como rios)
 (chegamos a uma solução interessante e justa: além das tags name:pt
 e name:es, a tag name teria ambos os nomes separados por  / ,
 como é feito na Europa, mas em ordem alfabética, não privilegiando
 assim nenhuma das duas línguas).

 Eu fui fazendo isso manualmente, primeiro pra ver se os dados tinham
 qualidade superior aos atuais (lembro que o contorno da fronteira veio
 da base de dados da CIA) e depois porque eu queria adicionar os marcos
 (boundary stones) e já fui aproveitando para melhorar a posição
 comparando com a imagem de satélite.

 Em alguns lugares os dados do LNCC estavam melhores (como sobre a
 Lagoa dos Patos), em outros a mudança não valia à pena (eram
 praticamente iguais).

 Nunca cheguei a fazer uma conflação automática, mas poderia começar a
 estudar como se faz com o JOSM. Você acha que o LNCC é uma boa fonte?
 Haveria outra melhor?

 2013/6/9 Arlindo Pereira openstreet...@arlindopereira.com:
  Pode ser. Os dados do IPP são bem completos mas cobrem apenas a
 capital. Uma
  forma simples de fazer poderia ser abrir o arquivo osm no JOSM, excluir
 as
  comunidades dentro da capital, subir esses dados, criar uma coleção com
 eles
  e depois, num segundo momento, verificar se há alguma comunidade não
 mapeada
  nos dados do IPP que o IBGE tenha.
 
  Off-topic: precisamos de uma força com a importação das fronteiras, você
  poderia ajudar? Eu há alguns anos comecei a fazer segmento por
 segmento, mas
  não terminei. Poderíamos excluir estes dados e fazer de uma só vez.
 
  Em 08/06/2013 00:24, Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com
  escreveu:
 
  Hehe, aqui em Porto Alegre temos a Vila Cachorro Sentado (vai
  entender). Bem, colocar um prefixo é uma sugestão para diferenciar dos
  condomínios. Já que está tudo numa coleção, eu poderia acrescentar o
  prefixo facilmente com o JOSM se você quiser.
 
  Você teria interesse numa importação dos dados do IBGE do estado do
  RJ? Pode ser que complemente a informação do IPP. Acho que eu poderia
  resolver as duplicações manualmente, dá um certo trabalho mas pode
  ser interessante se você não tiver mapeado comunidades além das que
  estão na cidade do Rio.
 
  2013/6/6 Arlindo Pereira openstreet...@arlindopereira.com:
   Legal!
  
   Por enquanto eu não poderia ajudar muito, uma vez que ainda não
 consegui
   importar todos os dados do IPP mesmo tendo começado há 4 anos atrás
 (!),
   mas
   acho válido usar todo dado público no nosso mapa.
  
   Aqui no Rio eu deixei o nome original mesmo. Tem uns nomes muito
   curiosos,
   tipo Vala do Sangue:
  
  
 http://www.openstreetmap.org/?minlon=-43.7040901184082minlat=-22.9206295013428maxlon=-43.6957855224609maxlat=-22.9115943908691
  
   []s
  
   2013/6/6 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com
  
   Pessoal,
  
   O IBGE possui um cadastro do que ele chama de aglomerados
 subnormais
   (populações de renda extremamente baixa) que na grande maioria das
   vezes são vilas e favelas. Há algum tempo eu importei esses dados em
   Porto Alegre manualmente (com ajustes) 

Re: [Talk-br] Importar X mapear

2013-06-10 Por tôpico Fernando Trebien
Ih, não vamos misturar os assuntos. Fronteiras são uma coisa, Brasília é outra.

Eu já ouvi algumas pessoas criticando as importações de dados. Eu acho
que depende muito da qualidade dos dados. Se a fonte é boa, por que
não importar? Se a fonte é razoavelmente boa e a informação ainda não
está mapeada, por que não importar? Um mapa com mais informações
(ainda que ligeiramente erradas - a exemplo do Google Maps) ainda é
muito mais útil do que mapa nenhum (ou não ter as informações). Um
mapa mais útil é mais acessado, mais divulgado, e atrai mais
colaboradores.

2013/6/10 Vitor George vitor.geo...@gmail.com:
 Concordo contigo Flávio.

 Na minha opinião, o caso de Brasília não é um pior do OSM. O mapa está
 imcompleto, mas não parece ter erros. Provavelmente alguém mapeou a
 geometria das vias a partir de imagens de satélite, o que é melhor que nada.
 É claro que todos queremos ter o mapa mais detalhado possível, mas isso só
 vai acontecer, em Brasília ou em qualquer lugar, quando houver mais
 mapeadores locais.

 Atrair novos mapeadores é difícil e toma tempo, mas é muito melhor do que
 tentar satisfazer a nossa vontade de ver o OSM detalhado em todos os lugares
 fazendo importações. Acho que elas são válidas em poucos casos e se feitas
 de maneira extremamente cuidadosa. De maneira geral prefiro direcionar meus
 esforços a atividades que ajudem a atrair novos mapeadores, ou facilitar a
 vida de quem já mapeia, pois é assim que vamos ter um mapa bom mesmo.

 Vitor

 2013/6/10 Flavio Bello Fialho bello.fla...@gmail.com

 O contorno da Lagoa dos Patos está bom porque eu corrigi ele a mão. Mapear
 não é só importar dados. O traçado manual das linhas sobre imagens de
 satélite é muito trabalhoso e muito preciso. Gostaria que os colegas se
 preocupassem menos com volume e mais com qualidade. A importação em massa
 pode apagar o trabalho de muitas semanas e incentivar usuários dedicados a
 abandonarem o projeto. Deixem a importação para coisas que ainda não
 existem, como a hidrografia. Por favor, não desconsiderem o trabalho que já
 foi feito ou nunca chegaremos a lugar algum.

 Em 09/06/2013 21:24, Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com
 escreveu:

 Você quer dizer as fronteiras com outros países? Eu comecei a fazer
 isso na fronteira com o Uruguai a partir dos dados do LNCC
 (http://info.lncc.br) mas parei logo no começo por 2 motivos: foi
 exatamente quando começamos a discutir sobre classificação, e também
 acabei me envolvendo numa discussão com um uruguaio sobre como definir
 a tag name nos elementos compartilhados da fronteira (como rios)
 (chegamos a uma solução interessante e justa: além das tags name:pt
 e name:es, a tag name teria ambos os nomes separados por  / ,
 como é feito na Europa, mas em ordem alfabética, não privilegiando
 assim nenhuma das duas línguas).

 Eu fui fazendo isso manualmente, primeiro pra ver se os dados tinham
 qualidade superior aos atuais (lembro que o contorno da fronteira veio
 da base de dados da CIA) e depois porque eu queria adicionar os marcos
 (boundary stones) e já fui aproveitando para melhorar a posição
 comparando com a imagem de satélite.

 Em alguns lugares os dados do LNCC estavam melhores (como sobre a
 Lagoa dos Patos), em outros a mudança não valia à pena (eram
 praticamente iguais).

 Nunca cheguei a fazer uma conflação automática, mas poderia começar a
 estudar como se faz com o JOSM. Você acha que o LNCC é uma boa fonte?
 Haveria outra melhor?

 2013/6/9 Arlindo Pereira openstreet...@arlindopereira.com:
  Pode ser. Os dados do IPP são bem completos mas cobrem apenas a
  capital. Uma
  forma simples de fazer poderia ser abrir o arquivo osm no JOSM, excluir
  as
  comunidades dentro da capital, subir esses dados, criar uma coleção com
  eles
  e depois, num segundo momento, verificar se há alguma comunidade não
  mapeada
  nos dados do IPP que o IBGE tenha.
 
  Off-topic: precisamos de uma força com a importação das fronteiras,
  você
  poderia ajudar? Eu há alguns anos comecei a fazer segmento por
  segmento, mas
  não terminei. Poderíamos excluir estes dados e fazer de uma só vez.
 
  Em 08/06/2013 00:24, Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com
  escreveu:
 
  Hehe, aqui em Porto Alegre temos a Vila Cachorro Sentado (vai
  entender). Bem, colocar um prefixo é uma sugestão para diferenciar dos
  condomínios. Já que está tudo numa coleção, eu poderia acrescentar o
  prefixo facilmente com o JOSM se você quiser.
 
  Você teria interesse numa importação dos dados do IBGE do estado do
  RJ? Pode ser que complemente a informação do IPP. Acho que eu poderia
  resolver as duplicações manualmente, dá um certo trabalho mas pode
  ser interessante se você não tiver mapeado comunidades além das que
  estão na cidade do Rio.
 
  2013/6/6 Arlindo Pereira openstreet...@arlindopereira.com:
   Legal!
  
   Por enquanto eu não poderia ajudar muito, uma vez que ainda não
   consegui
   importar todos os dados do IPP mesmo tendo começado há 4 anos atrás
   (!),
   

Re: [Talk-br] Importar X mapear

2013-06-10 Por tôpico Vitor George
Fernando,

Comentei de Brasília porque foi mencionada uma possível importação e toda
importação precisa atender uma série de condições para ser feita:

http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Import/Guidelines

Concordo contigo que depende muito da qualidade dos dados.

Eu, pessoalmente, não gosto de fazer importações pelos motivos que falei.
Mas não vou me opor se os dados forem de boa qualidade e não prejudiquem o
trabalho de outras pessoas.

Vitor


2013/6/10 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com

 Ih, não vamos misturar os assuntos. Fronteiras são uma coisa, Brasília é
 outra.

 Eu já ouvi algumas pessoas criticando as importações de dados. Eu acho
 que depende muito da qualidade dos dados. Se a fonte é boa, por que
 não importar? Se a fonte é razoavelmente boa e a informação ainda não
 está mapeada, por que não importar? Um mapa com mais informações
 (ainda que ligeiramente erradas - a exemplo do Google Maps) ainda é
 muito mais útil do que mapa nenhum (ou não ter as informações). Um
 mapa mais útil é mais acessado, mais divulgado, e atrai mais
 colaboradores.

 2013/6/10 Vitor George vitor.geo...@gmail.com:
  Concordo contigo Flávio.
 
  Na minha opinião, o caso de Brasília não é um pior do OSM. O mapa está
  imcompleto, mas não parece ter erros. Provavelmente alguém mapeou a
  geometria das vias a partir de imagens de satélite, o que é melhor que
 nada.
  É claro que todos queremos ter o mapa mais detalhado possível, mas isso
 só
  vai acontecer, em Brasília ou em qualquer lugar, quando houver mais
  mapeadores locais.
 
  Atrair novos mapeadores é difícil e toma tempo, mas é muito melhor do que
  tentar satisfazer a nossa vontade de ver o OSM detalhado em todos os
 lugares
  fazendo importações. Acho que elas são válidas em poucos casos e se
 feitas
  de maneira extremamente cuidadosa. De maneira geral prefiro direcionar
 meus
  esforços a atividades que ajudem a atrair novos mapeadores, ou facilitar
 a
  vida de quem já mapeia, pois é assim que vamos ter um mapa bom mesmo.
 
  Vitor
 
  2013/6/10 Flavio Bello Fialho bello.fla...@gmail.com
 
  O contorno da Lagoa dos Patos está bom porque eu corrigi ele a mão.
 Mapear
  não é só importar dados. O traçado manual das linhas sobre imagens de
  satélite é muito trabalhoso e muito preciso. Gostaria que os colegas se
  preocupassem menos com volume e mais com qualidade. A importação em
 massa
  pode apagar o trabalho de muitas semanas e incentivar usuários
 dedicados a
  abandonarem o projeto. Deixem a importação para coisas que ainda não
  existem, como a hidrografia. Por favor, não desconsiderem o trabalho
 que já
  foi feito ou nunca chegaremos a lugar algum.
 
  Em 09/06/2013 21:24, Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com
  escreveu:
 
  Você quer dizer as fronteiras com outros países? Eu comecei a fazer
  isso na fronteira com o Uruguai a partir dos dados do LNCC
  (http://info.lncc.br) mas parei logo no começo por 2 motivos: foi
  exatamente quando começamos a discutir sobre classificação, e também
  acabei me envolvendo numa discussão com um uruguaio sobre como definir
  a tag name nos elementos compartilhados da fronteira (como rios)
  (chegamos a uma solução interessante e justa: além das tags name:pt
  e name:es, a tag name teria ambos os nomes separados por  / ,
  como é feito na Europa, mas em ordem alfabética, não privilegiando
  assim nenhuma das duas línguas).
 
  Eu fui fazendo isso manualmente, primeiro pra ver se os dados tinham
  qualidade superior aos atuais (lembro que o contorno da fronteira veio
  da base de dados da CIA) e depois porque eu queria adicionar os marcos
  (boundary stones) e já fui aproveitando para melhorar a posição
  comparando com a imagem de satélite.
 
  Em alguns lugares os dados do LNCC estavam melhores (como sobre a
  Lagoa dos Patos), em outros a mudança não valia à pena (eram
  praticamente iguais).
 
  Nunca cheguei a fazer uma conflação automática, mas poderia começar a
  estudar como se faz com o JOSM. Você acha que o LNCC é uma boa fonte?
  Haveria outra melhor?
 
  2013/6/9 Arlindo Pereira openstreet...@arlindopereira.com:
   Pode ser. Os dados do IPP são bem completos mas cobrem apenas a
   capital. Uma
   forma simples de fazer poderia ser abrir o arquivo osm no JOSM,
 excluir
   as
   comunidades dentro da capital, subir esses dados, criar uma coleção
 com
   eles
   e depois, num segundo momento, verificar se há alguma comunidade não
   mapeada
   nos dados do IPP que o IBGE tenha.
  
   Off-topic: precisamos de uma força com a importação das fronteiras,
   você
   poderia ajudar? Eu há alguns anos comecei a fazer segmento por
   segmento, mas
   não terminei. Poderíamos excluir estes dados e fazer de uma só vez.
  
   Em 08/06/2013 00:24, Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com
   escreveu:
  
   Hehe, aqui em Porto Alegre temos a Vila Cachorro Sentado (vai
   entender). Bem, colocar um prefixo é uma sugestão para diferenciar
 dos
   condomínios. Já que está tudo numa coleção, eu poderia 

Re: [Talk-br] Importar X mapear

2013-06-10 Por tôpico Erick de Oliveira Leal
Fernando, a conflação seria por áreas pequenas, ou áreas grandes também, e
se há um limite, qual seria, por vez?
___
Talk-br mailing list
Talk-br@openstreetmap.org
http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br


Re: [Talk-br] Importar X mapear

2013-06-10 Por tôpico Fernando Trebien
Acho que poderia ser das duas formas. Como eu disse, eu nunca fiz isso
antes, mas me parece possível fazer a conflação em áreas de qualquer
tamanho (nós que escolhemos). É mais trabalhoso mas na verdade é até
melhor fazer várias em áreas menores, se algo der errado o efeito da
reversão fica bem limitado (há menos risco de afetar o trabalho de
outras pessoas).

2013/6/10 Erick de Oliveira Leal erickdeoliveiral...@gmail.com:
 Fernando, a conflação seria por áreas pequenas, ou áreas grandes também, e
 se há um limite, qual seria, por vez?

 ___
 Talk-br mailing list
 Talk-br@openstreetmap.org
 http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br




-- 
Fernando Trebien
+55 (51) 9962-5409

The speed of computer chips doubles every 18 months. (Moore's law)
The speed of software halves every 18 months. (Gates' law)

___
Talk-br mailing list
Talk-br@openstreetmap.org
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