[VotoEletronico] Re: RES: Jornal do Brasil - 29/04/2001

2001-05-01 Por tôpico Amilcar Brunazo Filho

At 22:28 30/04/2001 -0300, Gil wrote:
 Um questionamento: para que a Receita Federal pediu, justamente 
 em 2001, o
número do título de eleitor dos declarantes de imposto de renda? Hum... GIL.

Esta é uma daquelas questões sem resposta, que é melhor nem tentar 
responder, se não vão dizer que somos adeptos de teorias conspiracionistas...

(mas que parece um conspiração, parece...)

[ ]s
Amilcar
EU QUERO VER MEU VOTO
www.brunazo.eng.br


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[VotoEletronico] Re: Fwd: Re:Votação eletrônicae ACM

2001-05-01 Por tôpico Benjamin Azevedo

Fausto,

Quando me refiro a inauditabilidade falo da inauditabilidade de fato,
pela construcao do sistema e pela postura do TSE.
Nao ha tecnicamente como faze-lo (por falha do processo)
mas como sao eles mesmos que julgam os recursos e impugnacoes,
simplesmente os negam, ou deixam perder sentido/oportunidade,
sem reconhecer que a falha eh do sistema.
E posam de tranquilos, com uma urna que nao teve resultados
impugnados (por que nao aceitaram nenhuma, nem ninguem pode
provar nada pois o sistema eh furado).

[]s Benjamin Azevedo


Fausto Machado wrote:
 
 Caro Benjamin,
 Essa inauditabilidade é contrária à lei eleitoral. É claro que não existe
 lei para a urna eletrônica, mas deveria existir. A lei eleitoral prevê que a
 urna, seja eletrônica ou não, possa ser impugnada, basta abrir o Código
 Eleitoral. Se a votação de uma urna for estranha ela deve ser impugnada
 como prevê a lei e aconteceu com a votação no Senado.
 Não existe essa proibição de abrir auditoria contra a urna, eletrônica ou
 não. Só que isso deve ser feito caso a caso e não contra as urnas em geral.
 É o que prevê a lei.
 Abraço,
 Fausto.
 
  Fausto,
 
  Nao ficamos insistindo nisto, mas a risco maior de fraude na urna eh
  claramente interno,
  e intencional.
  Possiveis erros, e ataque externo sao menos provaveis.
  O problema eh que, incrivelmente, o TSE num assunto desta importancia,
  tem um PROCESSO de uso da urna que nao permite A ELES saberem
  se houve fraude, seja interna, erro, ou invasao.
  Se vc quebrar a seguranca uma urna que seja, ela sera usada
  sem suspeita.
  O mesmo vale para o interno (autorizado ou nao), pois a inauditabilidade
  protege qualquer coisa.
  E no caso do interno, mesmo a fraude negeralizada nao eh assim tao
  dificil.
 
  []s Benjamin Azevedo
  PS: O importante eh permitir auditar, pois ai, quem tentar mexer esta em
  risco

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[VotoEletronico] Folha de São Paulo - 01/05/2001

2001-05-01 Por tôpico Luiz E. Silva

Hoje 01/05/2001 a Folha publica na página A4 a reportagem abaixo, assinada
pelo Marcelo Soares. Parabéns, muito boa e concisa. Extremamente
elucidativa, citando inclusive a página do Voto-e.
É isso, um abraço.
Luiz Ezildo - Santos/SP

==+==+==+==+==+==+==+==

RUMO A 2002

Comissões na Câmara e no Senado devem convocar peritos da Unicamp

Congresso vai avaliar urna eletrônica
MARCELO SOARES
DA REDAÇÃO

Com a confirmação de que o painel eletrônico do Senado foi alterado, o
Congresso abriu na semana passada subcomissões nas duas Casas para avaliar a
segurança da urna eletrônica. Usada pela primeira vez em 1996, desde o ano
passado a urna é utilizada em todas as seções eleitorais do país.
As duas comissões pretendem convocar os peritos da Unicamp que apontaram 18
tipos de vulnerabilidade no painel de votações do Senado para avaliar o grau
de segurança da urna. As comissões são independentes entre si.
A principal crítica à urna eletrônica é que ela não permite a recontagem, em
caso de dúvida sobre os resultados. Quando o eleitor confirma sua opção no
sistema, ela é somada às outras, e o voto individual desaparece.
Isso abre uma fragilidade: em caso de falha do sistema ou problemas na
programação, a urna poderia desviar votos de um candidato para outro, por
exemplo, sem possibilidade de verificação.
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral), desde as primeiras contestações à
segurança da urna, tem afirmado que o sistema é seguro e não precisa de
adaptações.
No Senado, a subcomissão do voto eletrônico é presidida por Roberto Requião
(PMDB-PR). O presidente da comissão da Câmara é Osmar Serraglio (PMDB-PR).
Requião é autor de um projeto de lei que prevê a impressão dos votos,
conferida pelo eleitor sem contato manual, para que, em caso de dúvidas, os
resultados possam ser conferidos manualmente.
A votação do projeto foi adiada várias vezes. O mais recente adiamento, no
dia 18, foi pedido pelo ministro Nelson Jobim, do TSE, que presidirá o
tribunal a partir de maio e comandará as eleições de 2002. Ontem, ele estava
em viagem e não pôde dar entrevista.
Após o adiamento, Requião propôs a subcomissão. Fazem parte dela os
senadores José Eduardo Dutra (PT-SE) e Bello Parga (PFL-MA). Eles enviaram
carta à Unicamp para que os peritos colaborem com os trabalhos.
Em junho, a subcomissão fará um seminário sobre o voto eletrônico, com a
presença de especialistas do Brasil e do exterior.
Para valer na eleição de 2002, o projeto deve ser votado até outubro. Hoje,
com o escândalo do painel do Senado, aprovaríamos brincando. Mas quero que
seja aprovado quando houver consciência de que é um bom projeto, afirmou
Requião.
Na Câmara, além dos peritos da Unicamp, a comissão deve ouvir os
responsáveis pela urna eletrônica no TSE e especialistas em informática que
criticam o sistema.


Sistemas de voto eletrônico têm semelhanças
DA REDAÇÃO

A principal semelhança apontada entre a urna e o painel de votações do
Senado é que os programas que controlam os sistemas são operados por
funcionários subordinados a pessoas que detêm poder.
Os técnicos do TSE e das empresas fornecedoras estão potencialmente
sujeitos ao mesmo tipo de pressões que a Regina Borges [ex-diretora do
Prodasen, diz o engenheiro Amílcar Brunazo Filho.
Brunazo, assessor técnico da subcomissão do voto eletrônico no Senado,
mantém desde 1996 um site e um grupo de discussão na internet sobre as
possíveis vulnerabilidades da urna (www.votoseguro.org). Ele também ajudou a
elaborar o projeto de lei do senador Roberto Requião (PMDB-PR).
A urna eletrônica acabou com a corrupção no varejo, o voto comprado, mas
abriu espaço para a fraude no atacado, a alteração dos resultados. Basta
corromper os funcionários que têm acesso à programação, afirma Requião.
(MS)



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[VotoEletronico] O Globo - hoje!

2001-05-01 Por tôpico Osvaldo Maneschy

CARTA DOS LEITORES,
jornal O GLOBO de hoje, terça, 1 de maio de 2001

VOTO ELETRÔNICO
. Se, perplexos, os brasileiros assistiram à comprovação de que o painel
eletrônico do Senado é aberto às mais variadas fraudes e distorções,
mais impressionados ainda ficariam se os estudos sobre as falcatruas
possíveis na urna eletrônica de votação tivessem a mesma divulgação. Há
mais de cinco anos um grupo de técnicos em informática, juristas,
jornalistas e internautas em geral, reunidos em um fórum de discussão na
internet (www.votoseguro.org) luta para se fazer ouvir sobre a
temeridade que foi a implantação do voto eletrônico no país. Alguns
políticos tomaram conhecimento destas idéias, dentre os quais o senador
Roberto Requião, o qual, após entender as denúncias, acolheu-as em
projeto de lei de sua autoria, pedindo garantias reais ao processo
eleitoral eletrônico, e não somente a fiança verbal dos programadores do
TSE. Os mesmos vícios do painel do Senado podem se repetir, em maior
escala, na urna eletrônica. O episódio do Senado pede, ao menos por
coerência, uma CPI do voto eletrônico.
PAULO GUSTAVO SAMPAIO ANDRADE (por e-mail, 27/4), Rio


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[VotoEletronico] Re: A LISTA DO ARRUDA

2001-05-01 Por tôpico Benjamin Azevedo

[EMAIL PROTECTED] wrote:
 
...
 A questão do voto da Senadora Luíza Helena pode ter sido o teste da mudança de voto.
 Se foi isto, Arruda não foi levar a lista (estrito senso) a ACM. Foi mostrar o 
efeito do
 trabalho: conseguiu mudar o voto da senadora. Isto é o mais provável. E ninguém
 confessou isto, visto que, o crime seria mais grave que quebrar o sigilo.
 
 A sua observação e estas contradições me levaram a concluir este juízo.
 
 Aristóteles
 

Aris,

Esta sua hipotese de validar o acerto com o voto da senadora eh
perfeitamente plausivel.
Seria o recibo da adulteracao.

Mas, em casos assim, o que interessa eh o total,
sem saber de quem veio o voto.
E, como vc, acho que na verdade a coisa foi muito mais alem
com mudancas de voto, sim, que nossos ilustres senadores envolvidos
nao sao nem um pouco bobos para pedirem/ordenarem o que realmente
queriam.

B Azevedo

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[VotoEletronico] Re: Votação eletrônicae ACM

2001-05-01 Por tôpico Benjamin Azevedo

Roger Chadel wrote:
...
 O  que  me  impressiona é que a grande maioria das pessoas é
 como  o  Fausto,  pessoas  bem  intencionadas, que acreditam
 piamente  que,  se  está  na lei, é para ser cumprido, e que
 portanto nós estamos vendo fantasmas. Por mais que clamemos,
 não  conseguimos convencê-los. Pensando bem, creio que todos
 nós  levamos um bom tempo antes de sermos convencidos de que
 as  coisas  não são bem assim. Pergunte a 100 pessoas na rua
 se  acreditam  que  algum  órgão  público possa ser ao mesmo
 tempo  legislador,  executor  e  juiz.  Quantas dirão que se
 trata  do  TSE?  Melhor,  afirme  que  o  TSE possui os três
 poderes. Quantos concordarão com você?
 
 --
 Grande abraço,
 
 Roger Chadel
 

Chadel,
De fato, a boa fe dos justos, muitas vezes faz crer que todos sao justos
tb.
Mas, vivendo se vai aprendendo que o mal esta espalhado tambem.
E que devemos manter as nossas conviccoes, mas estarmos alertas
para a possibilidade de outros estarem agindo de ma fe.

Quanto a convencerem-se dos fatos, no caso da urna tem sido facil
faze-lo
nos contactos qe tenho tido, com pessoas leigas em informatica
inclusive.
O caso do Senado tb esta servindo para as pessoas se ligarem no assunto,
e tomarem consciencia de que nem tudo funciona como deveria funcionar.

Por falar nisto, sinto que a questao esta a um passo de explodir.
Com a ajuda do Osvaldo, tenho falado cada vez com os mais
variados e importantes veiculos, e todos estao absolutamente 
informados, embora a cobertura ainda esteja esbarrando em ordens 
superiores. Mas ja esta de um jeito que os proprios reporteres
estao revoltados com a censura, passam a materia para outros colegas
de outros veiculos. 
O calderao da Urna vai estourar a qualquer momento. Eh so seguir em
frente.

Benjamin Azevedo

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[VotoEletronico] Re: Re[2]: [VotoEletronico] Fwd: Re: Votação eletrônica e ACM

2001-05-01 Por tôpico Benjamin Azevedo

Roger Chadel wrote:
 
...
 Não,  Fausto.  Pelo menos nisso a lei está sendo cumprida: o
 voto  é  secreto e não pode ser publicado. O máximo que você
 pode  saber é quantos votos a maquininha registrou para cada
 candidato.  Se  este resultado corresponde à realidade, só o
 TSE sabe.
 

So um reparo: NEM O TSE SABE!

Do jeito que eh o processo, o proprio TSE hoje nao pode
ter certeza se o resultado eh fiel.
Alem da fraude interna 'oficial' (ELES saberiam),
o sistema esta vulneravel  a fraude interna 'nao oficial',
erro de programacao, e invasao externa.
A falta da auditabilidade torna a votacao vulneravel a todas
estas situacoes.

Ta feia a coisa.
Se fosse sistema critico de uma empresa,
os responsaveis provavelmente estariam demitidos pela incopetencia.
Imaginem um sistema de banco ou qq outra empresa, assim, sem controle!

Benjamin Azevedo

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[VotoEletronico] O Brasil precisava mesmo de um exame de fezes

2001-05-01 Por tôpico Roger Chadel

Não  gosto  do  Jabor,  mas  de  vez  em quando ele tem umas
crônicas boas e oportunas. Esta é uma delas.

O Brasil precisava mesmo de um exame de fezes

= As rãs, a cara do Osmar, o painel estuprado iluminam nossas vidas =


Em   seu  novo  livro  de  contos  Secreções,  excreções  e
desatinos,  Rubem  Fonseca cria a ciência da copromancia:
visa descobrir o destino pelo exame das fezes. Em vez de ler
a  mão, ler o cocô. Nossos parasitas estão aparecendo, nesta
diarréia de escândalos políticos.

Há  algo  de  novo  nesta  cachoeira  de excremento. Estamos
descobrindo  que  há  um  Brasil  real e outro imaginário. O
imaginário é um Brasil honesto, sonhador, quase inexistente.
O Brasil real é o concluio de mentiras e sordidez, vicejando
sob  uma  decência  fingida.  O  real  é  feito de pântanos,
bosteiros   e   lamaçais.   O   imaginário  é  nossa  pureza
escandalizada  de classe média. Com estes vexames, todos nos
sentimos  vítimas  de  um  grande conto do vigário. O Brasil
estava  precisando mesmo de um exame de fezes. E isto é bom,
porque  entre  vermes  e  bactérias podemos ver nosso avesso
sujo.

Embora  vendo  que, mais além das contradições tradicionais,
classe,  subdesenvolvimento, há uma encrenca originária, uma
bosta  primeva  que  determina  nossas vidas. A corrupção, a
mentira  política  não  são pecados: são um sistema. Não são
exceção:  são  a norma. Nosso processo histórico chapinha na
bosta.  Não há ladrões no Brasil; há muitas ocasiões. Sudam,
Sudene,  Finor  etc.  foram  feitas para haver o roubo. Está
provado:  o  Estado não tem de financiar empresários. Tem de
sanear  a economia para, com juros baixos, o sistema privado
se autofinanciar.

A bosta é matéria-prima de nossos sonhos. O interesse púbico
nunca  projeta e planeja. Nosso torto progresso é construído
pelas  migalhas  que  sobram das negociatas. A roubalheira é
nosso  combustível  e  compõe  uma  paisagem falsa, feita de
viadutos  inacabados,  hospitais  sem  leitos, holocausto de
rãs.

Nenhuma  mudança  política  conseguiu  extinguir  essa merda
fundadora.  Ela  é  invencível.  As  faces do sistema sempre
mudaramparaque   tudo   ficasse   igual.   Houve   o
desenvolvimentismo(JK),   o   nacional-populismo(Jango),   o
autoritarismo  militar,  a  redemocratização,  e tudo sempre
manteve  intacto  esse  cocô  originário, essa matéria fecal
adâmica.  Até FHC quis usar a bosta para se livrar dela numa
espécie de homeopatia política: merda é curada pela merda.
- a real shit-politics. Mas, a bolha fecal maldita é maior
do que ele pensava, está se revoltando e ameaça afogá-lo.

Há  uma  esperança: a falência do Estado ajuda. Não há muito
mais o que roubar. Moralidade é uma questão de caixa baixa.

O exame de fezes mostra que nossos malfeitores são ousados e
confiantes.Deixam  pistas  óbvias,não  por  incompetência; é
pela fé na Justiça protetora, pela certeza da impunidade.Não
por  acaso, os juízes deram habeas corpus para os 27 ladrões
da Sudam, de malas prontas para cruzar fronteiras.

O  exame  dessas  fezes nos ensina que muito mais importante
que denunciar a miséria, que é óbvia, déjà vue, é entender
a  mecânica  das  elites  que  a  produzem.  As notas frias,
cheques falsos, fantasmas, rãs, barbalhos, lalaus e acms nos
explicam. Temos aprendido muito, tanto quanto aprendemos com
o grande PC Farias, este Gilberto Freyre da corrupção, autor
da  frase  eterna:  10%  é para o garçon... O excremento é
útil  porque  mostra  que,  na  época  do  Collor, foi fácil
bani-lo,  como  se  ele  fosse  o único desonesto. Mas, hoje
vemos  que  a  infecção  é  generalizada.  O impeachment nos
absolvia. Hoje, sabemos que Collor é o Brasil.

A  bosta  nos  ensina  que  o  futuro  não  existe; existe o
presente.  As  utopias  nos  desagregam. Não existe projeto
brasileiro.  Tem  de haver projetos brasileiros pontuais,
saneadores.  A  grande política não é de gestos épicos, é de
administração  minuciosa. A Lei de Responsabilidade Fiscal é
mais importante que mil discursos ideológicos.

A  bosta  nos  ensina a literatura da corrupção. As palavras
significam  seus  antônimos: meu passado ilibado significa
crimes  não  descobertos;  minha  honra = cara de pau;
consciência social - medo da polícia.

Aprendemos que a verdade está na mentira e a mentira está na
verdade.

Quando  Arruda  ou  ACM ou Jader mentem, a verdade está mais
ali  do  que  quando  eles  empinam  o  peito  e  falam suas
verdades. A bosta nos ilustra. A cara inesquecível de José
Osmar  Borges,  cínica,  calma  e  entediada, é a síntese da
moralidade brasileira.

As  oligarquias  não  querem  um país organizado. O respeito
pela  coisa  pública  é  péssimo para os que se alimentam da
zona do estado, do caos pantanoso da nação. O grande projeto
da oligarquia é uma terra sem lei, onde a democracia seja um
disfarce  para a predação e a corrupção. É bem mais fácil de
manipular.  Corruptos  e  oligarcas  desejam a destruição de
qualquer  projeto  que  apareça. O excremento sistemático, 

[VotoEletronico] Utilizao de abaixo assinados no Voto-e

2001-05-01 Por tôpico Leamartine Pinheiro de Souza
Title: Democracia.com.br




Prezado Amilcar,

Nosso Fórum do Voto-e poderia utilizar um abaixo 
assinado como o abaixo descrito ?!!

Mesmo que utilizando o site do Democracia.com.br 
?!!

Desta forma, estaríamos utilizando os nossos 
listeiros e os listeiros do Democracia.com.br !!

Atenciosamente,

Leamartine Pinheiro de Souza
http://www.LeamartineP.Souza.nom.br 

[EMAIL PROTECTED] 




http://www.democracia.com.br/Abaixo/Lista.asp?msg=1






  
  

  





  
  
   
  

  

  
  
  
  
  
  
  

  
  
  

  
  
  


  

  
  

  
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Obrigado por participar.

  
  

  Pressione pela criação da CPI da Corrupção. 
  
  
Abaixo-assinado pela abertura de uma 
  CPI para investigar supostas irregularidades no governo 
  Fernando Henrique e também casos de corrupção que envolvem o 
  presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA) e o senador 
  Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA). As assinaturas 
  serão entregues aos presidentes do Senado e da Câmara dos 
  Deputados.Criado em: 28/03/2001 
  


  
  
Lista dos 
  Assinantes:

  
1101 - Leamartine Pinheiro de Souza 
Origem: 200.255.10.69 
RJ 
  
1100 - Maria de Lourdes Pereira 
Origem: 200.189.80.50 
SP 
  
1099 - Elizabeth Bernardinelli 
Origem: 200.189.80.50 
SP 
  
1098 - flavio alvarenga da silva 
Origem: 200.189.80.50 
SP 
  
1097 - Antonio Jairo de Oliveira Silva 

Origem: 200.253.185.151 
CE 
  
1096 - Antonio Ventura Correira 
Origem: 200.253.185.151 
CE 
  
1095 - Daiane Ferreira Schultz 
Origem: 200.182.75.90 
SP 
  
1094 - Jacione Curvelo da Silva 
Origem: 152.163.204.72 
PR 
  
1093 - MARIA CRISTINA COUTO SCOFANO 
Origem: 200.190.183.209 
RJ 
  
1092 - catarina rodrigues amorim 
Origem: 200.177.12.172 
DF 
  
1091 - Marilia Goes Cohin 
Origem: 200.198.123.43 
SP 
  
1090 - Rubens Marcos Rangel de Abreu 
Origem: 200.191.83.243 
PR 
  
1089 - artshur 
Origem: 200.176.66.66 
RJ 
  
1088 - Julia Franco 
Origem: 200.190.8.144 
SP 
  
1087 - Cassius Pinheiro Silva Guimarães 

Origem: 200.216.237.197 
MG 
  
1086 - Ed`Oner paes Sá 
Origem: 200.192.77.254 
SC 
  
1085 - lucinei martins antunes 
Origem: 32.97.202.66 
RJ 
  
1084 - Júlio César Barcelos 
Origem: 200.237.112.6 
MS 
  
1083 - antonio thiago de lima 
Origem: 200.199.25.52 
PE 
  
1082 - EVA ELOÁ HACK BARBI 
Origem: 200.193.94.68 
SC 
  
1081 - FRANCISCA FALCÃO FERRANDINI 
Origem: 200.190.184.117 
RJ 
  
1080 - Dorotéa Alcione Lisboa 
Origem: 200.199.54.212 
BA 
  
1079 - Ligia Brandão Lisboa 
Origem: 200.199.54.212 

[VotoEletronico] abaixo_assinados_no_Voto-e

2001-05-01 Por tôpico Amilcar Brunazo Filho

Leamartine,
A ideia de fazer um abaixo assinado pedindo, por exemplo, auditoria externa 
no sistema eleitoral informatizado do TSE, me agrada.
Mas eu não sei como nem tenho tempo para fazer,
Se alguem assumir esta tarefa de fazer uma pagina para o internauta ir lá e 
colocar a sua assinatura, etc, eu coloca um link da página do voto-e.

At 16:59 01/05/2001 -0300, you wrote:
  Prezado Amilcar,
Nosso Fórum do Voto-e poderia utilizar um abaixo assinado como o abaixo 
descrito ?!!
Mesmo que utilizando o site do Democracia.com.br ?!!
Desta forma, estaríamos utilizando os nossos listeiros e os listeiros do 
Democracia.com.br !!
Atenciosamente,
Leamartine Pinheiro de Souza


[ ]s
 Eng.  Amilcar Brunazo Filho
 www.brunazo.eng.br
 Moderador do Fórum do Voto Eletrônico
 www.votoseguro.org
 e do Movimento Nacional em Defesa da Língua Portuguesa
 www.novomilenio.inf.br/idioma


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[VotoEletronico] Re: Votação eletrônica e ACM

2001-05-01 Por tôpico Paulo Gustavo Sampaio Andrade

Prezado Fausto Machado,

Tomei a liberdade de enviar sua mensagem para alguns colegas de lista, e
eles devem ter enviado respostas para voce, em especial na parte tecnica,
a qual eles dominam melhor.

Se
houve alteração dos votos dos senadores, isso precisa vir a público, nem
que seja para absolver o Luís Estevão e provar o quanto o segredo dos
votos dos parlamentares é espúrio.
Concordo plenamente. Acontece que nao podemos aguardar que se prove que
houve alguma fraude (seja no painel, seja nas urnas) para agir. 
Ate' porque uma fraude bem-feita nao deixa rastros. E' perfeitamente
possivel um programa fraudar uma urna eletronica e depois se
auto-destruir 'as 17 horas do dia da votacao.
A fraude do Senado so' foi descoberta porque os fraudadores tinham tanta
certeza da impunidade que nao tomaram cuidados.

O
número do título precisa ser digitado para comprovar eletrônicamente (é
mais rápido) que o eleitor votou. Nesse caso podem ser usadas 2 máquinas:
uma para votar e outra para registrar os eleitores.
Depois que o eleitor votasse poderia ser
imprimido um papel, em que ele confirmaria o
voto.
Pois bem, concordo plenamente. Acontece que o terminal onde se digita o
numero do titulo do eleitor e' conectado 'a urna eletronica, sem
necessidade alguma. Para liberar a urna eletronica, nao seria necessario
digitar o titulo do eleitor, bastaria um simples botao na mesa do
mesario. Ate' porque, se um mesario quiser mesmo votar no lugar de algum
eleitor, bastaria digitar um numero de titulo de algum eleitor que nao
compareceu ainda, e ir 'a cabine votar.

Obs: nao esquecamos de que a lista de votacao impressa nao foi eliminada,
e e' nela que o eleitor assina. Nao se pode conferir quem votou apenas
pelo registro digital, como o TSE vem fazendo. Nas ultimas eleicoes, eles
nao tem nem olhado pra relacao impressa e assinada, nem pra conferir se
alguma assinatura foi falsificada e algum mesario votou no lugar de algum
eleitor. E' importante ter uma relacao digital dos votantes, pra agilizar
a votacao, mas isto nao elimina a necessidade de conferir se ela
corresponde 'a relacao impressa.

A
eleição no Senado foi fraudada porque o programa com a linguagem do
programador também foi enviado ao Senado. Sem esse programa a violação
seria impossível. Se fosse enviado apenas o programa com a linguagem
binária executável, a fraude só seria possível se este programa
expressamente a permitisse.
Existem programas chamados desassemblers, que fazem
justamente a engenharia reversa dos programas de votacao. Se alguem tiver
acesso aos programas das urnas, por meios ilicitos, pode obter o
codigo-fonte. Isto consome tempo, e' verdade, mas ha' muitos casos de
urnas roubadas, que o TSE esconde de todos.

Outra coisa: a pior fraude nao e' a feita por gente de fora, mas a feita
por gente de dentro. O proprio diretor de informatica do TSE, Paulo Cesar
Camarao, ja' admitiu, ha' uns anos atras, que subornando uns
30 da' pra fraudar o resultado das eleicoes. (foi demitido por isto
e acabou retornando depois)
Ora, nunca se pode descartar a possibilidade de um conluio. Temos que
pensar, por exemplo, numa eleicao presidencial, onde os interesses sao
muitos e poderosos.

Nao havendo quem fiscalize de perto, tudo e' possivel.
Acho que o caso do Senado deixou bem claro que nao se pode entregar todo
um sistema apenas na base da confianca em humanos, que sao, por natureza,
corruptiveis.
Quanto ao fato de alguem desconfiar, o caso do painel so' foi descoberto
porque alguem de lingua grande (ACM) resolveu espalhar. Mas muita gente
do Senado ja' sabia de tudo e nunca falou nada. Isto e' muito relativo, e
sempre acaba recaindo no argumento da confianca nos
tecnicos.

O
programa com a linguagem binária executável pode ser criado a partir do
programa com a linguagem do programador para fraudar o voto e ainda
emitir o verdadeiro voto do eleitor, mas se isso acontecer, vai ter de
haver um programa para cada máquina de votar. Pois se os programas fossem
iguais, as votações de cada máquina também seriam. Isto inviabiliza a
fraude, pois seria muito caro fazer um programa para cada
maquininha.
Nao necessariamente. Os programas das urnas sao todos identicos, ao que
eu saiba. O que mudam sao alguns arquivos de texto, os quais contem, por
exemplo, a identificacao da secao e os nomes dos eleitores.
O programa-fonte enviado pelo TSE pode, sim, ter um vicio.
Como garantir que nao, se ninguem nunca pôde conhecer o
codigo-fonte?
E tambem alguem, conhecendo os fontes por meios ilicitos, pode inserir
vicio nas urnas de uma cidade ou Estado, por exemplo.

Não
é nada fácil fraudar milhares de maquininhas de votar. Tente raciocinar
como o fraudador de milhares de maquininhas e verá que é muito fácil
desistir. Além disso, não é possível levar a maquininha de votar para
casa para fraudá-la a gosto.
Como disse, e' possivel fraudar todas ao mesmo tempo, ou entao apenas
alguns grupos. Basta inserir programas viciados. O resto que muda sao
arquivos textos, os quais nao interessam.


[VotoEletronico] a timida reacao do TSE

2001-05-01 Por tôpico Paulo Gustavo Sampaio Andrade

Amigos,

Ja' observaram a reacao do TSE diante do caso do painel do Senado?
Embora ja' tenha comecado a pipocar na imprensa, ainda que timidamente, o 
assunto das urnas eletronicas, a reacao do TSE foi o mais absoluto mutismo 
-- ao contrario das outras vezes, em que agiam rapido pra abafar e 
contestar qualquer noticia desfavoravel aos seus interesses.

Talvez porque saibam que o momento e' delicadissimo (se eles se mexerem, 
podem instigar algum jornalista mais atuante a ir atras do que tem por 
baixo do pano), eles adotaram a estrategia do deixar quieto, senao a 
coisa piora.

Aos olheiros do TSE que estao nesta lista:
Estao com medo, agora? Acovardaram-se? Mostrem a cara e provem para a 
imprensa que as urnas eletronicas sao infaliveis!!!
Pecam uma pericia 'a UNICAMP!!! Vamos!!
Vamos mostrar ao Brasil que a maravilha tecnologica do TSE nao tem os 
mesmos vicios do painel do Senado!!!
Esta' lancado o desafio. Topam?

Abraco,

PAULO GUSTAVO SAMPAIO ANDRADE
Teresina - Piaui
E-mail--  [EMAIL PROTECTED]
Jus Navigandi --  http://www.jus.com.br


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[VotoEletronico] Fraude eleitoral em Tefé / Am.

2001-05-01 Por tôpico wneves



À Rede Globo - Jornalismo:
Interessante o noticiário sobre as falcatruas no 
município de Tefé/Am, nas eleições 2000. Casos semelhantes, amplamente 
denunciados, deveriam estar na mídia para que possamos dar um basta a farsa das 
atuais urnas eletrônicas. Vejam o caso de Itaberaba/ Bahia, no site www.fraudeitaberaba.com.br . É 
cheio de denúncias e provas. Vale a pena a Globo investir nas investigações e 
possívsel publicação.

Washington Neves.
[EMAIL PROTECTED]



[VotoEletronico] Fwd: Re: Re[2]: [VotoEletronico] Fwd: Re: Votação eletrônica e ACM

2001-05-01 Por tôpico Roger Chadel

Resposta  do  Fausto  Machado  à minha última mensagem, cuja
cópia circulou aqui na lista.

Mensagem redirecionada, proveniente de
 ([EMAIL PROTECTED]), 
datada de 01/05/2001, 12:14

 Início do Texto --

Caro Roger Chadel,
Tendo em vista desconfianças contra o TRE, imagine o que não se pensaria das
demais justiças, o melhor seria que a justiça eleitora pusesse à disposição
dos eleitores um papel com o voto de cada um após as eleições, de forma que
cada pessoa que quisesse pudesse confirmar o voto que fez. Seria preciso
tornar crime exigir que o eleitor mostrasse o tal papel a outras pessoas que
provavelmente teriam comprado o voto (art. 299 ou 199 do CE).
O voto não seria tão secreto, mas as fraudes acabariam, não acha?
Abraços,
Fausto.

 Programas  podem  ser  feitos  de  todas  as  maneiras.  Por
 exemplo,  um  programa  que  desvia um voto a cada dez. Este
 tipo  de programa é genérico, e pode ser plantado em todas
 as  maquininhas.  Um estudo, como o que o Washington Neves
 fez  nas  urnas de Itaberaba, poderia mostrar coincidências,
 mas que importa? O TSE não permite auditoria.
 Não,  Fausto.  Pelo menos nisso a lei está sendo cumprida: o
 voto  é  secreto e não pode ser publicado. O máximo que você
 pode  saber é quantos votos a maquininha registrou para cada
 candidato.  Se  este resultado corresponde à realidade, só o
 TSE sabe.

 FM Além disso, na realidade, a
 FM porcentagem de votos varia em cada urna eletrônica. Não há duas
percentagens
 FM de votos iguais. Se houvesse apenas um programa para fraudar a eleição
do
 FM presidente, as percentagens seriam iguais e todo mundo verificaria a
fraude.

 Você  leva em conta que a fraude seria feita por um programa
 extremamente  simples,  que  alteraria  o resultado da mesma
 maneira  para todas as urnas. Dificilmente alguém faria algo
 tão primário. Mas, repito, mesmo que o fizesse, não daria em
 nada:   o  TSE  recusa  qualquer  pedido  de  recontagem  ou
 auditoria.

 FM Além disso, que eu saiba, os votos são impressos numa urna para
possível
 FM verificação manual.

 Não,  Fausto. Isto é justamente o que está sendo proposto no
 Projeto  de Lei do Senador Requião, e que o TSE teima em não
 aceitar.

 FM Como eu disse. Para fraudar é preciso fazer um programa para cada
maquininha
 FM e elas não tem tanta memória para um programa visando o país inteiro.
É
 FM importante que elas tenham muito pouca memória. Apenas o suficiente
para uma
 FM urna.

 Com  certeza  estas  urnas  estão  superdimensionadas, e têm
 memória  de  sobra.  Mas  você  volta a confundir programa e
 dados. Os dados são específicos para cada urna, enquanto que
 o  programa é genérico. Em outras palavras, um programa pode
 desviar  votos do candidato 13 para o candidato 45, qualquer
 que seja a seção eleitoral, em qualquer município ou estado.


 --
 Grande abraço,

 Roger Chadel

 

 Qual é a garantia que o TSE dá à lisura da eleição? La garantia soy yo.

  /\
  \ /  Campanha da fita ASCII - contra mail html
   X   ASCII ribbon campaign - against html mail
  / \





-- Fim do Texto ---

-- 
Grande abraço,

Roger Chadel
Chadel Quality Software
http://www.chadel.com.br



Extraido de minha coleção de taglines:
COMPUTADOR: Máquina inventada para resolver problemas que ainda não existiam antes da 
sua criação. (Marilia)

 /\
 \ /  Campanha da fita ASCII - contra mail html
  X   ASCII ribbon campaign - against html mail
 / \



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[VotoEletronico] urnas caras

2001-05-01 Por tôpico Paulo Gustavo Sampaio Andrade

O editorial do GLOBO de hoje se chama urnas caras.
Nada a ver com o preco das urnas eletronicas em si, mas com o projeto de 
financiamento publico das campanhas eleitorais (o que acho absurdo, pois 
nao vai eliminar o caixa 2 e vai rapinar novamente nossos bolsos).
Voltando ao assunto: fala-se em R$ 742 milhões de gastos por campanha 
eleitoral em financiamento publico das campanhas.
E quanto se gasta a cada eleicao com as urnas eletronicas?
Quanto se gastaria para aperfeicoa'-las?
Facamos as contas.



Urnas caras

Talvez não haja na vida pública das democracias nenhum setor tão resistente 
à moralização quanto o do financiamento de campanhas eleitorais. As 
irregularidades praticadas por candidatos e grupos de interesses ameaçam um 
ponto vital do sistema democrático: o ato de votar, que deveria refletir 
com absoluta clareza e total lisura a vontade do cidadão. Em princípio, o 
projeto aprovado na semana passada pelo Senado, instituindo o financiamento 
de campanhas exclusivamente com dinheiro público - além de proibir doações 
de pessoas físicas e jurídicas e o uso de recursos próprios dos candidatos 
- é um passo na direção da moralização e da igualdade de oportunidades. 
Seria uma forma de acabar com hábitos perniciosos do modelo em vigor, no 
qual a injeção de recursos particulares nas campanhas multiplica a 
eficiência do lobby, na sua versão perniciosa e ilegítima, tanto nos 
plenários do Legislativo como nos gabinetes do Executivo. Por outro lado, é 
justificável o temor de que as novas regras, em vez de sanearem o sistema, 
contribuam para distorcê-lo ainda mais. Na prática, o novo modelo poderá se 
revelar extraordinariamente difícil de administrar. Como se trata de um 
investimento significativo de recursos públicos, toda cautela é pouca. Pelo 
projeto, o Orçamento Geral da União destinará em ano eleitoral R$ 742 
milhões (em valores de hoje) a um fundo de financiamento. É quantia 
equivalente ao que o país gasta por ano no combate à Aids. Tão importante 
quanto estabelecer regras de proporcionalidade na distribuição da verba - 
dando fatias maiores às bancadas mais numerosas, e garantindo um mínimo aos 
partidos pequenos - é criar mecanismos para evitar e desestimular abusos. 
Críticos do projeto aprovado pelo Senado alertam, aparentemente com razão, 
para o risco de o novo modelo conceder poderes excessivos aos diretórios 
regionais, encarregados de administrar a fatia de cada partido. É sempre 
bom ter presente a experiência de outros países. Nos Estados Unidos, por 
exemplo, as eleições ainda são bastante vulneráveis a abusos do poder 
econômico. Todo ano eleitoral multiplicam-se as denúncias de 
irregularidades - e as promessas de reforma do sistema. Isso tudo apesar da 
existência de financiamento das campanhas com recursos públicos e de normas 
severas sobre doações particulares.


PAULO GUSTAVO SAMPAIO ANDRADE
Teresina - Piaui
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[VotoEletronico] Fwd: Re: Votação eletrônica e ACM

2001-05-01 Por tôpico Paulo Gustavo Sampaio Andrade

Repassando mensagem do Fausto.
O rapaz ainda nao se convenceu, embora eu ache a maioria dos argumentos
dele bastante frageis. Mas isto e' bom. E' do debate que surgem as
descobertas, e a gente sente quais sao as resistencias e o que podemos
melhorar em nossos estudos.

From: Fausto Machado
[EMAIL PROTECTED]
To: Paulo Gustavo Sampaio Andrade
[EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: Votação eletrônica e ACM
Date: Tue, 1 May 2001 22:54:07 -0300

Caro
Paulo Andrade,
Essa estória de subornar uns 30 parece estória
da Carochinha. Ou se suborna a todos ou não se suborna nenhum e basta um
não querer ser subornado que tudo vai por água abaixo. Se todos
conhecerem o código fonte fica + fácil fraudar. Os políticos agora são
contra o fim do voto secreto dos parlamentares, porque sem o voto secreto
a pressão popular pode alterar resultados. Ora, assim é que deve ser.
Eles devem votar de acordo com os interesses do povo de quem todo poder
emana.
Abraço,
Fausto.


[VotoEletronico] Jornal do Commercio

2001-05-01 Por tôpico Osvaldo Maneschy

Em junho do ano passado a Dra. Maria Augusta Tibiriça programou a
palestra do Amilcar Brunazo Filho aqui no Rio, na ABI. Neste artigo
publicado hoje, dia 1 de maio, a Dra. Maria Augusta fala de nosso Brasil
e, de passagem, da urna eletronica. Mesmo assim vale a pena ler.


http://www.jcom.com.br/opiniao/Materia3.htm

Title: Jornal do Commercio


   
 






   
  
  

  
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  Escndalos que no aparecem
   
  MARIA AUGUSTA TIBIRI MIRANDA
  Presidente do Movimento em Defesa da Economia Nacional (Modecon)
 
   
   difcil abrirmos um jornal atualmente - ou ouvimos 
  um telejornal - sem que nos estarreamos diante de fatos 
  da maior gravidade. Eles preenchem pginas e pginas 
  dos dirios ou revistas, ocupam os noticirios de 
  TV e mantm a populao mobilizada. Isto  
  perfeitamente compreensvel, e mesmo desejvel, especialmente 
  quando os personagens so grandes caciques da poltica.
  
  Todavia, o que nos intriga  que, por mais que os fatos se 
  aproximem da Presidncia da Repblica, nunca a atingem.
  
  Eduardo Jorge era secretrio de FHC. Todas as acusaes 
  pararam nele. Agora, vemos o lder do Governo no Senado, 
  o senador Jos Roberto Arruda, infringir frontalmente uma 
  norma tica e moral, aparentemente apenas envolvido com o 
  senador Antnio Carlos Magalhes, sem que a sua liderana, 
  ou seja, o Governo - mais claramente, FHC - participasse ou usufrusse 
  da lista de votao. Mais, e pior: s ousasse 
  a exigir a completa apurao de fatos que, obviamente, 
  no poderia desconhecer! Afinal de contas, para que serve 
  um lder de Governo?
  
  Esta linha de raciocnio nos leva mais longe: por que a obstinada 
  obstruo do Governo a uma CPI da corrupo? 
  Isto no engrandece a sua imagem!
  
  Poderamos - e at deveramos - ir mais longe, 
  recordando o episdio to comentado da compra de votos 
  para a reeleio.
'Aranjos'. 
  Muitos comentrios poderiam ser feitos quanto ao episdio 
  do painel. Inclusive os abertos arranjos para uma renncia 
  salvadora dos direitos polticos dos implicados. Outra pergunta: 
  como fica a parte mais fraca, a funcionria Regina Clia 
  Pereira Borges? Obedincia devida? Episdios 
  recentes da ditadura nos fizeram lembrar dessa frase. Por falar 
  nisso, se o painel do Senado pode ser violado, por que no 
  as urnas eletrnicas? As eleies vm 
  a.
  
  Na realidade, estamos certos de que toda essa grande cortina - que 
  tem de ser desvendada - encobre problemas mais srios, como 
  as privatizaes indiscriminadas de estatais rentveis 
  e estratgicas; da cega obedincia do Governo aos ditames 
  do FMI, com graves prejuzos para o Brasil e seu povo; com 
  a Alca, que s interessa aos EUA e j derrubou de 
  seu cargo o brioso embaixador Samuel Pinheiro Guimares que, 
  de peito aberto, a condenou, embora em carter apenas pessoal, 
  na defesa do seu pas.
Espaos. 
  Destes e de outros problemas de grande monta, a mdia pouco 
  fala. Se os mesmos espaos fossem abertos, no teramos 
  ouvido a clebre revelao estarrecedora: Estamos 
  vendendo o Brasil, do ministro Mendona de Barros em 
  seu depoimento ao Senado em 1998. Na ocasio, retruquei no 
  Jornal da ABI: ns, que vimos denunciando o crime de 
  lesa-Ptria que se comete com as privatizaes 
  indiscriminadas - Barbosa Lima Sobrinho  frente - confirmamos 
  que eles (leia-se Governo) sabem o que 

[VotoEletronico] Re: A LISTA DO ARRUDA

2001-05-01 Por tôpico Evandro Oliveira

Companheiros,

A senadora eh HELOISA HELENA do estado das Alagoas...

Quanto a lista do senador e possiveis lista nao-confirmadas
acredito que mais do que saber em quem a senadora votou seja
interessante saber da possibilidade de alteracao dos votos dos
senadores (confirmada pelo laudo da UNICAMP, acredito eu).

Imaginem a lista dos votos, facam uma analogia, com a lista
chamada Boletim de Urna (BU)...
Impresso o mesmo, entendemos (pelo menos a maioria) que o mesmo
sirva de documento fonte para que possamos auditar todo o
processo subsequente de agrupamento, apuracao e totalizacao.

MAS (sempre tem o mas), se essa lista nao eh confiavel (alguem
sempre pode questiona-la, seja senador ou nao), no caso do
voto eletronico nao existe a MAIS REMOTA possibilidade de que
a UNICAMP realize os mesmos rituais feitos com os computadores
do senado. Talvez o maximo que possa ser feito eh analisar os
dados e verificar COINCIDENCIAS ESTATISTICAS, como no caso de
Itaberaba-BA.

Um relatorio da UNICAMP, se feito nos mesmos moldes do realizado
no senado, e considerando o processo ANTES da emissao do BU (nao
nos esquecamos das IMENSAS vulnerabilidades no processo como um
todo!), nao poderia ser conclusivo como o obtido pelo senado,
OU SERIA MAIS CONTUNDENTE

Poderiamos propor ideias para que os tecnicos da UNICAMP possam
se pronunciar? COmo fazer?

Saudacoes PeTistas,

Evandro Oliveira
BHZ - MG

At 15:38 01/05/2001 -0300, you wrote:
[EMAIL PROTECTED] wrote:
 
...
 A questão do voto da Senadora Luíza Helena pode ter sido o teste da
mudança de voto.
 Se foi isto, Arruda não foi levar a lista (estrito senso) a ACM. Foi
mostrar o efeito do
 trabalho: conseguiu mudar o voto da senadora. Isto é o mais provável. E
ninguém
 confessou isto, visto que, o crime seria mais grave que quebrar o sigilo.
 
 A sua observação e estas contradições me levaram a concluir este juízo.
 
 Aristóteles
 

Aris,

Esta sua hipotese de validar o acerto com o voto da senadora eh
perfeitamente plausivel.
Seria o recibo da adulteracao.

Mas, em casos assim, o que interessa eh o total,
sem saber de quem veio o voto.
E, como vc, acho que na verdade a coisa foi muito mais alem
com mudancas de voto, sim, que nossos ilustres senadores envolvidos
nao sao nem um pouco bobos para pedirem/ordenarem o que realmente
queriam.

B Azevedo

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[VotoEletronico] Reformar

2001-05-01 Por tôpico pr7aeh

Mais uma coisa para fazer dinheiro rolar: vejam a notícia abaixo. 
Será que aqueles senhores precisam de um painel para contar 80 
votos ? Comprar, reformar, terceirzar são os verbos preferidos dos 
modernosos. Ocorre que nesta operações todos ganham: da pt ao 
padre.

Aristóteles 



Senado fará reforma para tornar painel mais 
seguro
 
http://www.cnol.com.br/cnol/not/sen/01/05/01/6
.shtml

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[VotoEletronico] A LISTA DO ARRUDA

2001-05-01 Por tôpico pr7aeh


Oi, Evandro,

Bem lembrado. É bom que se tenha em mente que o método para analisar as 
urnas não poderá ser o mesmo usado no painel.  Segundo soube, não me 
lembro se foi aqui no Fórum, as UE2000 não consideram o dado tempo. Sendo 
assim, os relatórios gravados (se existirem) são diferentes e permitem 
menores conclusões. Creio que as únicas coisa que poderão ser feitas será 
apontar as vulnerabilidades. Esperar encontrar indícios de fraude naquelas 
máquinas é pouco provável que existam: as máquinas foram projetadas para 
não preservar rastros. Não tem bobo nesta história :-)))

Aristóteles




On 2 Oct 98, at 2:15, Evandro Oliveira wrote:

 Companheiros,
 
 A senadora eh HELOISA HELENA do estado das Alagoas...
 
 Quanto a lista do senador e possiveis lista nao-confirmadas
 acredito que mais do que saber em quem a senadora votou seja
 interessante saber da possibilidade de alteracao dos votos dos
 senadores (confirmada pelo laudo da UNICAMP, acredito eu).
 
 Imaginem a lista dos votos, facam uma analogia, com a lista
 chamada Boletim de Urna (BU)...
 Impresso o mesmo, entendemos (pelo menos a maioria) que o mesmo
 sirva de documento fonte para que possamos auditar todo o
 processo subsequente de agrupamento, apuracao e totalizacao.
 
 MAS (sempre tem o mas), se essa lista nao eh confiavel (alguem
 sempre pode questiona-la, seja senador ou nao), no caso do
 voto eletronico nao existe a MAIS REMOTA possibilidade de que
 a UNICAMP realize os mesmos rituais feitos com os computadores
 do senado. Talvez o maximo que possa ser feito eh analisar os
 dados e verificar COINCIDENCIAS ESTATISTICAS, como no caso de
 Itaberaba-BA.
 
 Um relatorio da UNICAMP, se feito nos mesmos moldes do realizado
 no senado, e considerando o processo ANTES da emissao do BU (nao
 nos esquecamos das IMENSAS vulnerabilidades no processo como um
 todo!), nao poderia ser conclusivo como o obtido pelo senado,
 OU SERIA MAIS CONTUNDENTE
 
 Poderiamos propor ideias para que os tecnicos da UNICAMP possam
 se pronunciar? COmo fazer?
 
 Saudacoes PeTistas,
 
 Evandro Oliveira
 BHZ - MG
 
 At 15:38 01/05/2001 -0300, you wrote:
 [EMAIL PROTECTED] wrote:
  
 ...
  A questão do voto da Senadora Luíza Helena pode ter sido o teste da
 mudança de voto.
  Se foi isto, Arruda não foi levar a lista (estrito senso) a ACM. Foi
 mostrar o efeito do
  trabalho: conseguiu mudar o voto da senadora. Isto é o mais provável. E
 ninguém
  confessou isto, visto que, o crime seria mais grave que quebrar o sigilo.
  
  A sua observação e estas contradições me levaram a concluir este juízo.
  
  Aristóteles
  
 
 Aris,
 
 Esta sua hipotese de validar o acerto com o voto da senadora eh
 perfeitamente plausivel.
 Seria o recibo da adulteracao.
 
 Mas, em casos assim, o que interessa eh o total,
 sem saber de quem veio o voto.
 E, como vc, acho que na verdade a coisa foi muito mais alem
 com mudancas de voto, sim, que nossos ilustres senadores envolvidos
 nao sao nem um pouco bobos para pedirem/ordenarem o que realmente
 queriam.
 
 B Azevedo
 
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