[VotoEletronico] Diversos

2002-10-14 Por tôpico Christian A. E. J. Jacken

Olá,

para não criar tráfego desnecessário, resumi vários assuntos neste e-mail.
Mesmo assim peço para lerem com atenção.


1) Vocês poderiam me enviar em private por favor todos os
contatos/fax/e-mail de jornais, jornalistas, agências etc. para onde eu
poderia mandar releases relacionados à urna eletrônica, dentro e fora do
país? Se for o caso, peça e prometo guardar sigilo à respeito de onde obtive
os contatos. Tudo que mandar será em meu nome, sob minha responsabilidade.


2)
 A eleiçao de Saó Paulo, para quem nao sabe que Jobim gosta de
 uma lorota, também foi impgunada - toda - pelo PDT. A Dra. Cida pode
 passar cópia da açao para voces. Ou o próprio Amilcar.

Amílcar, você poderia enviar para mim, junto com o e-mail/telefone da Dra.
Cida?

E alguém poderia me indicar uma(a) advogado(a) especializado(a) em crimes de
opinião/jornalísticos?


3)
 Amilcar está agora na Tv Justiça

Conte como foi! O que você falou, o que não deixaram falar?

E quais as regras oficiais para totalizacao paralela? De que forma ela
ocorrerá no 2° turno?


4) mcdebate escreveu:
 Nada diferente disto eu quis dizer, talvez tenha sido pouco
 claro quando eu disse: Eu gostaria de lembrar um fato
 relevante que você não registrou. O Comitê Interpartidário
 Estadual, constituído por representantes de todos os partidos
 políticos e coligações, deveria ter acesso ao ambiente de
 totalização de votos. E não teve.

E a nível nacional, quem pôde acompanhar de perto a totalização?


5) [Jefferson]
 Me diga, Christian, aí nos EUA existem estes abusos?

Estou na Serra Gaúcha, não nos EUA. Mas posso afirmar que estes abusos
existem em todo o mundo, embora muitas vezes de forma menos escancarada.
Estamos lidando com um velho grupo que eu chamaria de governo mundial
extra-oficial anti-democrático, defensor do capitalismo selvagem global.

E quais as armas que temos contra eles? Fé, trabalho e honestidade. O mal só
tem poder sobre os ignorantes, os indisciplinados e os corrompíveis
(egoístas). Por isso o lema kardecista amai-vos e instruí-vos. Mas antes
das coisas ficarem claras na minha cabeça eu estava receioso e perguntei a
uma pessoa que conhece bem a estrutura do poder global (e que combate este
governo mundial) se ela não tinha medo que a matassem. Aí ele disse que o
Bem era mais forte e que esta disputa tinha certas regras, e eu não o
entendi.

Mesmo assim resolvi entrar na luta, e há alguns meses o círculo se fechou.
Até lá aconteceram várias coisas estranhas, por exemplo eu tinha uma
passagem para aterrissar em Nova Iorque na manhã de 11Set01 mas não voei, já
este ano capotei o carro barranco abaixo (perda total) e não me feri. Acho
que tenho sido muito produtivo intelectualmente, com insights surpreendentes
(também psicológicos/espirituais), encontrei um sentido para minha
existência, conectei com uma força protetora e praticamente deixei de ter
medo da morte física ou de qualquer outra coisa.

Estou escrevendo isto para reflexão, uma vez que muitas vezes precisamos de
energia para continuar lutando pelos nossos ideais.


Jefferson, obrigado pelas tuas contribuições inteligentes em relação aos
e-mails que enviei à lista! Mas tenho certeza que o próprio Lula gostaria
que você fosse mais moderado em algumas colocações! Não ganhamos nada
fazendo barulho dentro desta lista. Como no xadrez, temos que analisar a
situação e planejar os próximos lances. E por favor nada de morte,
cadeia já seria um grande progresso para os traidores da pátria. Ou que
tal um hospital espiritual para nossos adversários doentes?


6)  Contra bandidos cibernéticos, Jefferson, adesivo não cola...
 Abraços Cordioli

Tudo conta para algum dia alcançarmos nossos objetivos. Um adesivo num carro
numa rua movimentada pode gerar milhares de contatos visuais diários.


7) Gil escreveu:
 Nessa ilusão, que eles e os Israelenses até compartilham, hoje se inverte
o papel da vítima e do algoz (agora, em relação aos Povos palestino e
iraquiano, que nada fizeram contra os que o oprimem, dentro ou fora de seus
países).

Será que algum dia também vão dizer que o povo brasileiro durante muito
tempo nada fez contra a ditadura, ou que nada fez favor do voto seguro?

 Só que, depois da eleição de Bush, do 11 de setembro de 2001 e da nova
política externa belicista anti-terror, apoiar golpes na América Latina não
chega nem a horrorizar o Paul Krugman. Tal inocência pueril deste
articulista é tão covarde quanto a do Povo alemão, cego de nascença para os
seus então ideais bárbaros de conquistar o mundo pelas armas, assumindo um
sonho de liderança mundial pela força violenta e pelo terror, instituídos
oficialmente pelo Estado Nazista-Belicista (americano, israelense ou alemão,
tanto faz). 

Novamente, você passa a idéia de que um povo inteiro apoiou ou deixou de ser
contra alguma coisa. Mas quase sempre nos regimes totalitários a população
divide-se em uma minoria a favor (com muitos oportunistas), o exército
(sendo que lá quem não obedecer leva um tiro), uma grande maioria sem muito

[VotoEletronico] Ainda o José Simão e depois as urnas

2002-10-14 Por tôpico Roberto Almeida

http://www.uol.com.br/fsp/brasil/fc1310200240.htm
E trocaram a tela final da urna eletrônica. Em vez de aparecer FIM, aparece
FMI! Rarará! Aliás, diz que o Nelson Jobim do TSE já está preparando as
urnas eletrônicas pro segundo turno. Caso você aperte Lula 13 aparece na
tela: Esse número não existe, tecle 45!. Esse número está temporariamente
desativado, tecle 45!. Aperte o quatro e aperte o cinco. Aperte o saco e
aperte o pinto. Rarará!

http://eleicoes.correioweb.com.br/eleicao_ultimas.htm?element=2469
13/10/2002 15:37 - Grupo multidisciplinar termina avaliação dos programas
das urnas eletrônicas

Representantes dos partidos políticos e professores universitários estão
concluindo as análises dos programas de computador que serão usados nas
urnas eletrônicas durante o segundo turno das eleições, no próximo dia 27.
Desde a última sexta-feira os programas estão sendo vistoriados no Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) e hoje, último dia dos trabalhos, receberão
assinaturas digitais - que garantem a integridade e autenticidade do
conteúdo - para, em seguida, serem lacrados. Serão feitas duas cópias dos
programas, uma delas será enviada aos Tribunais Regionais Eleitorais
(TRE´s), que irão abastecer as urnas. A outra ficará guardada em um cofre,
no TSE para uma possível comparação com os programas utilizados no dia das
eleições.
Não houve mudanças significativas do sistema usando no primeiro turno. Foi
alterada, entre outras coisas, a tabela dos candidatos, que agora têm apenas
os dois concorrentes à Presidência da República e os dois candidatos aos
governos estaduais, nos locais em que haverá segundo turno para este cargo.
Foram feitos, também, alguns ajustes para melhorar o desempenho dos
programas de computador. O TSE acredita que as filas enfrentadas pelos
eleitores no primeiro turno irão diminuir, já que o número de cargos em
disputa foi reduzido expressivamente. A expectativa do Tribunal é de que,
até a meia-noite de domingo, 90% dos votos estejam apurados. Com informações
da Agência Brasil.




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autor, conforme identificado no campo remetente, e nao
representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E

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[VotoEletronico] Re: Diversos

2002-10-14 Por tôpico Paulo Mora de Freitas


  Christian, você está aí nos EUA? Será que não dá para vocês se 
organizarem aí e fazerem o mesmo que fizemos aqui em Paris? Simplesmente 
imprimir um certo número de panfletos (texto disponível na página do 
Forum) e distribuí-los aos brasileiros que vierem à embaixada votar no 
segundo turno, dia 27? Postei já faz algum tempo uma mensagem 
descrevendo o ocorrido aqui no primeiro turno, propondo o mesmo para o 
segundo turno em outros países, mas ninguém deu muita bola.

  Aliás, ao invés de SPAN e o diabo, porque o pessoal mesmo aí na 
terrinha não imprime cada um um número de panfletos e o distribue? Não 
precisa ser no dia da eleição porque pode dar galho, ser considerado 
boca de urna, etc. Mas na faculdade, nas escolas, nos restaurantes e 
bares da cidade, etc. Afinal somos todos eleitores e preocupados com a 
fiabilidade do processo todos os dias, não é só no dia da eleição.

  Mas, *** FUNDAMENTAL ***, que seja impresso e distribuido o texto que 
está disponível na página do Forum, já pronto e diagramado para ser 
impresso em formato A5 frente e verso, dois por folha A4. Nada de 
colocar propaganda por um ou outro partido. O pior que podemos fazer 
agora é abrir espaço para sermos identificados como militantes de um ou 
outro partido. É fazer o jogo deles entrar nessa. Somos 
multi-partidários e temos que insistir nisso, entre outras coisas porque 
é verdade. O texto que está na página é ótimo, muito bem escrito e 
resume muito bem a preocupação desse Forum. E funciona, posso atestar.

  Outra coisa, nada de colocar no texto acusações sem prova! Isso é 
coisa de moleque, não somos moleques! O pessoal mais antigo do Forum já 
tem reputação e é ouvido em vários eventos científicos e por políticos 
de vários partidos. Fazer acusações sem provas é um ato leviano e ao 
mesmo tempo destruir a nossa credibilidade. Temo inclusive pelas 
intenções das pessoas que estão fazendo isso aqui nessa lista.

  Vai um abraço de além mar, Paulo.

Christian A. E. J. Jacken wrote:

...

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[VotoEletronico] Uma dose de pragmatismo faz bem

2002-10-14 Por tôpico EBITT







Prezados amigos:

Nossas "elites" , ao contrário 
do praticaram de forma tão vil ,podem acabar se convencendo 
que a palavra "não " existe e pode ser aceita, especialmente se não for 
bravata, mas a expressão de um compromisso democrático, que TEM QUE SER 
CUMPRIDO. 

Também verão , que se pode ser um 
aliado, sem necessidade de ficar literalmente de quatro.

Poderão notar apalermados, que 
eles respeitam mais quem se faz respeitar, não aceitando tudo de 
forma incondicional, como o desemprego, a miséria , a fome, a deseducação, 
a precariedade de um Estado desmoralizado. 

Quem sabe os militares tomam 
coragem e não aceitam jogar recrutas na rua? Quem sabem insistem em um mínimo 
para manter sua dignidade e cumprir sua função constitucional. Sem bravatas mais 
firme. 

Poderemos mostrar e insistir 
que temos que crescer para pagar a dívida , mesmo que esta dívida tenha 
sido feita de forma criminosa , sem preocupação de "HONRAR" ( também 
) os compromissos do Estado para com o povo- FHC violou TODOS Os 
COMPROMISSOS DE CAMPANHA , governando como um DITADOR por medidas 
provisórias.
Notem que a palavra "HONRAR" é bem 
escolhida pelos que fazem a cabeça dos fracos de cabeça. Esquecem que esta é uma 
palavra que não tem valor para os agiotas, e interessa apenas 
aqueles palermas da Escola Econômica do Rio que possivelmente ganham 
polpudas comissões fazendo que o Brasil se endivide.

O neoliberalismo acabou. Postulo que 
estamos a beira de uma crise maior que a de 29. Se isto se concretizar , 
assim como a derrubada do muro em 89 que mudou a qualidade e relação de 
forças na América Latina , esta crise abrirá novas perspectivas políticas e 
econômicas para o Brasil, como aconteceu com a crise de 29 , que acabou abrindo 
espaço para 1930 e a arrancada do Brasil , que durou mais ou menos 50 
anos.

Vamos parar de choramingar e assumir 
cada um seu dever. Deixem de se acovardar tremer de medo, 
achando que negociar sequer o superávit primário é impossível. 


 O quinto maior País do planeta 
e uma das grandes, mais complexas, e competitivas economias , não precisar 
seborrar de medo , se achar que deve privilegiar o Mercosul e não a 
Alca. Lembre-se .. somando a caixa dois, a economia informal e invisível o 
PIB do Brasil chega a ser o dobro , possivelmente .

Parem de ler estes artigos de 
economistas-eunucos que não admitem nada além da submissão total aos 
interesses imediatistas dos G7. 


EBittencourt



Leiam isto ,por favor:


Eleições no Brasil: finalmente alguma coisa para 
se comemorar Será 
que Wall Street e Washington terão a capacidade de enxergar o lado positivo das 
eleições no Brasil? Michael ElliottTimeVocê anda 
precisando de algo para levantar o seu moral? Então, leia este artigo, que está 
repleto de boas notícias. O quinto maior país do planeta - cuja história recente 
foi marcada pelo domínio dos militares e por uma corrupção endêmica - está 
promovendo eleições presidenciais livres e regulares. Todos os eleitores, até 
mesmo os que moram nos vilarejos mais remotas do país, registram os seus votos 
por meio de máquinas eletrônicas de alta tecnologia, isto é, dotados de um grau 
de sofisticação tal que faz parecer eleições realizadas em lugares como, 
digamos, a Flórida, uma formalidade vergonhosamente fora de moda. O 
candidato que obteve a maioria dos votos no primeiro turno conquistou a sua 
notoriedade criticando as elites da nação que estavam no poder até então. Mas o 
resultados são aceitos por todos, e o país inicia daqui para frente uma campanha 
de três semanas antes que os dois candidatos remanescentes se enfrentem num 
segundo turno. Vale a pena erguer seu copo e brindar, não? Pois é. No 
entanto, tudo o que as eleições da semana passada no Brasil conseguiram 
despertar em Wall Street foi um mal-estar monumental. A moeda brasileira, o 
real, continuou sofrendo uma derrocada que, com exceção de uma curta interrupção 
depois do anúncio pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) de uma intervenção 
para socorrer o país com um pacote de US$ 30 bilhões em empréstimos, em agosto 
passado, vem se intensificando desde o começo do ano. Com efeito, nos 
mercados financeiros, as taxas de juros cobradas sobre as obrigações brasileiras 
("Brazilian bonds") (um bônus em função do qual Wall Street mede o grau de risco 
que representam os investimentos no Brasil) estavam alcançando um índice de 20 
pontos percentuais acima de títulos americanos comparáveis. Não é 
preciso ser uma especialista em economia para adivinhar por que os mercados 
estão tão nervosos. O vencedor do primeiro turno, que obteve 46,4% dos votos 
válidos, foi Luiz Inácio Lula da Silva - conhecido no mundo inteiro como Lula -, 
o candidato do Partido dos Trabalhadores, que, no passado, chegou a afirmar seu 
interesse em repudiar a dívida externa maciça do Brasil. Lula, de 56 anos, um 
antigo líder sindical que está disputando a presidência pela quarta vez, deve 
provavelmente superar o seu rival José Serra, o candidato 

[VotoEletronico] TRE anuncia sistema de votação paralela

2002-10-14 Por tôpico Amilcar Brunazo Filho

Olá

At 13:47 12/10/02 -0300, Gil wrote:
Alguem aí soube de algo sobre a votação paralela? GIL.

Eu acompanhei a votação paralela no Rio de Janeiro.
Lá, uma das urnas eletrônicas sorteadas tinha um lacre a menos do que 
deveria (faltava o lacre no conector externo do teclado), o que foi 
devidamente anotado na ata.
Devido ao rito lento do teste, a média de colocação de votos era de 1 voto 
a cada 4,5 minutos, resultou na colocação de apenas 132 votos nas urnas sob 
teste com uma taxa de abstenção simulada de mais de 60%.

Este resultado torna o teste inócuo, uma vez que o objetivo deste tipo de 
teste é o de simular uma eleição o mais próximo do normal para demonstrar 
que o software de votação EM SITUAÇÃO NORMAL, apura corretamente.
Com esta taxa de abstenção resultante do teste ficou-se muito fora do que 
pode se chamar de eleição normal e o teste perde validade.

Por este motivo o PDT do Rio apresentou impugnação ao teste, com as 
finalidade de deixar registrado que o teste, da forma como foi executado, 
não teve significatividade. O juiz responsável pelo teste no Rio 
ouviu  nossos argumentos e os entendeu, convidando-nos a apresentar 
sugestões para o teste do segundo turno.

O mesmo problema foi constatado nos testes de São Paulo, Minas Gerais e 
Piauí, onde representantes do Fórum do Voto-E foram assistir e me 
reportaram suas observações.

Como os procedimentos de votação simulada eram os mesmos em todos os TREs 
posso assegurar que nenhum dos testes efetuados com duas urnas de cada 
estado atingiu o seu objetivo de demonstrar a idoneidade dos programas.

Acho bom contar que o Min. Fernando Neves, responsável pelo texto da 
Resolução do TSE que regulamentou este teste, e a equipe da Secretaria de 
Informática  do TSE (que elaborou as regras deste teste junto com os 
representantes do PT) foram alertados, durante audiência formal em MARÇO de 
2002, pela equipe de técnicos do PDT, que ocorreria este problema de taxa 
de abstenção fora do normal nos testes, e que isto o inutilizaria como 
prova de idoneidade dos programas das urnas.

O aviso foi apresentado por escrito em forma de sugestão para a correção do 
texto da Resolução e defendido verbalmente. Porém o ministro Neves rejeitou 
a nossa sugestão depois de ouvir o Sr, Catsumi (do TSE) e o Sr. Casagrande 
(do PT) que se manisfestaram por deixar as regras como estavam.

Em junho de 2002, na apresentação dos sistemas aos partidos no TSE, 
voltamos a alertar para este problema, mas mais uma vez não deram ouvido a 
nossas previsões.

Outro fator que me chamou a atenção neste caso da votação paralela foi o 
sorteio de outras quase 300 urnas em todo o país, além das 54 urnas testadas.

Este sorteio foi pedido pelo PT e atendido pelo TSE.
O PT (por seu presidente Zé Dirceu, e vários de seus técnicos) afirmou que 
assim garantia que 97% das urnas estariam isentas de fraude!

Eu não entendi nada. Uma das críticas que se fazia ao teste de votação 
paralela era a amostra muito pequena (54 urnas entre 400.000) .
Então o PT vem a público e diz que fez um estudo de estatística que conclui 
que com 349 em vez de 54 se poderia obter os tal 97% de garantia. Aí ele 
solicitou que as demais urnas fossem sorteadas... mas não pediu que fossem 
testadas!!!

Que diferença faz sortear 54 urnas entre 400 mil, e testá-las, ou sortear 
349 urnas mas só testar 54 ?!!!
Como esta mágica pode dar a tal garantia de 97% anunciada pelos técnicos do 
PT, eu não entendi.
Deve estar além da minha capacidade intelectual.


[]s ,
 Amilcar



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[VotoEletronico] Texto oficial do Voto-e

2002-10-14 Por tôpico Amilcar Brunazo Filho

Olá,

Em função de alterações nos procedimentos relativos a apresentação dos 
programas das urnas eletrônicas pelo TSE nesta eleição em 2002, cuja 
principal modificação foi a abertura dos programas-fontes do sistema de 
criptografia feito pela ABIN, se faz necessário modificar o texto oficial 
do fórum do Voto-E que está apresentado em:
www.votoseguro.org/indice.htm#resumo
(este é o texto básico que também está no folheto que o Mora distribuiu em 
Paris)

Como este texto é o fruto de um trabalho conjunto de alguns de nossos 
assinantes (alguns dos quais infelizmente andam afastados por causa da 
politização excessiva que aconteceu aqui neste periodo eleitoral) estou 
propondo abaixo um novo texto que peço que seja analisado para receber 
sugestões.

[ ]s
   Amilcar

--
PRINCIPAIS DEFEITOS DO SISTEMA ELEITORAL INFORMATIZADO BRASILEIRO ATUAL

* As urnas eletrônicas brasileiras não permitem recontagem nem qualquer 
conferência dos resultados apresentados.
* Elas podem ser fraudadas por meio de programação e apresentar resultados 
diferentes dos votos colhidos.
* O TSE mantém fechado parte dos programas das urnas, especialmente o seu 
sistema operacional.
* A digitação do número do Título Eleitoral na urna possibilita a 
identificação do voto por programas maliciosos (violação do voto secreto).
* O prazo exíguo concedido pelo TSE e a falta de condições técnicas 
adequadas tornam impossível aos partidos fazer uma auditoria eficiente dos 
programas utilizados no sistema eleitoral, como prova os defeitos 
apresentados pelos programas de auditoria das urnas e o próprio programa de 
votação utilizados nas eleições de 2002.
* Os presidentes de mesa de votação não são orientados a entregar os 
Boletins de Urnas aos fiscais dos partidos, impossibilitando que estes 
possam conferir a totalização dos votos (totalização paralela)

SOLUÇÕES PROPOSTAS PARA MINIMIZAR OS RISCOS DE FRAUDE

* Impressão paralela do voto pela própria urna, conferido pelo eleitor e 
recolhido automaticamente para contra-prova, sem qualquer contato manual.
* Recontagem dos votos impressos em 3% das urnas, escolhidas após encerrada 
a votação e emitidos os boletins de urna.
* Abertura completa dos programas e sistemas da urna, antes das eleições, e 
meios efetivos de auditoria das urnas, antes e depois da votação.
* Desvinculação entre a identificação do eleitor e a votação, eliminando 
qualquer digitação que identifique o eleitor na própria urna.
* Entrega obrigatória dos Boletins de Urnas impressos, no momento de sua 
emissão, aos fiscais dos partidos políticos e a apresentação dos Boletins 
de Urna eletrônicos em meio digital (na Internet, por exemplo), de forma a 
permitir uma eficiente conferência da totalização dos votos.

OBSERVAÇÕES

* Os painéis do Senado e da Câmara sofrem das mesmas fragilidades das urnas 
eletrônicas.
* Corremos o risco da criação de uma dinastia de governantes fraudadores, 
sem meios legais para contestá-los.
* O TSE resiste aos aperfeiçoamentos no sistema de votação, quando é ele 
quem tem, além da atribuição, o dever de proporcionar um sistema eleitoral 
transparente e auditável. 

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[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Limites da expressão pública de opiniões

2002-10-14 Por tôpico Carlinhos



Caro Jefferson,

 Como diriam os gaúchos. 
Barbaridade, tchê. Nunca tinha percebido o lado contundente da nossa posição com 
os alvarás do que já foi publicado, dado como denúnica áo judiciário, 
etc...
 Sempre tive a impressão de que 
estes traidores da Pátria eram inacessíveis aos nossos gestos e ações. Tinham 
proteção satânica e nós apenas o lombo prá levar porrada. Talvez eu seja 
incrédulo demais, porém as apreensões de Christian, quese parecem com as 
minhas, demonstram que eu não estou só nesta descrença total na justiça do País. 
Por isso fiquei mais aliviado e espero ficar mais ousado nas minhas declarações, 
principalmente no âmbito da UFRN, onde atuo.
 A propósito. Temos convicção de 
que o sistema eletrônico é fraudável e, no mínimo, para presidente 2002, voltou 
a ser fraudado. A votação do Brizola, nesta eleição, também evidencia uma 
despudorada manipulação eletrônica. Disso tudo concluímos, só teremos alguma 
lisura no processo eleitoralbrasileiro quando tivermos voto impresso 
total. Sem isso, é a vergonha queestão passandocom a balela 
da"urna segura" para a nação, vinculando-a a uma "brasilidade" 
bestialmente mentirosa. Nem o"solfware aplicativo" parece ser "nacional", 
posto o que se observou com aquele incidente ocorrido na totalização, quando 
Lula ficou com 41.000 votos negativos. O socorro veio de fora, segundo soube, da 
Unisys.
 Como a Constituição nos dá 
provimento legal, vale a pena fustigá-los com este dispositivo. Achei muito 
interessante o possibilidade do apelo às instituições interncionais. Como 
FHChado tem um zêlo especial com a suaimagem externa (lacaio brunido), uma 
ação internacional seria desmoralizante para ele, que se julga o máximo da 
competência (sem rabo de palha exposto). Para mais aclarar a forjada 
competência, a plataforma P-34, da Petrobrás, também agoniza, adernando, e deve 
terminarcomo a P-36, que hoje representa $500 milhôes (quinhentos milhões 
de dólares) escondidos nas profundezas da impunidade e da incompetência desse 
governo fajuto.
 Com nossas saudações 
universitárias e nacionalistas (sem xenofobia)

Carlos Augusto C. de Lima
Depto de Informatica e Matematica 
Aplicada.

  - Original Message - 
  From: 
  Jefferson 
  Abreu 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  
  Sent: Friday, October 11, 2002 1:42 
  PM
  Subject: [VotoEletronico] Re: 
  [VotoEletronico] Limites da expressão pública de opiniões
  
  Olá, 
  Christian.
  Vou responder dentro de 
  texto de seu e-mail abaixo.
  
  
  - Original Message - 
  From: "Christian A. E. J. Jacken" [EMAIL PROTECTED]
  To: [EMAIL PROTECTED]
  Sent: Thursday, October 10, 2002 11:20 
  PM
  Subject: [VotoEletronico] Limites da expressão 
  pública de opiniões
  
   Olá amigos,  gostaria de 
  pedir comentários de vocês acerca da seguinte questão: até que ponto 
  posso expressar publicamente minha OPINIAO sem esta ser interpretada 
  como calúnia/injúria/difamação? 
  O direito de expressão é um 
  direito constitucional e um direito humano. Assim como o direito de defender 
  os direitos e a Democracia é mais que um direito, mas um DEVER, tanto das 
  autoridades como dos cidadãos. O limite das suas opiniões está no fato de 
  serem, primeiro, mentira ou verdade, segundo se forem mentirosas e houver má 
  fé e se houver de fato dolo. Observado-se o amplo direito de defesa, você 
  responde. 
   Se alguém publicamente expressasse o 
  seguinte: "Acredito que existe uma conspiração entre FHC, Governo, 
  TSE, etc. para fraudar as eleições através da urna eletrônica", 
  poderia ser enquadrado num dos crimes acima mencionados? 
  
  
  No caso em questão, houve a 
  publicidade, houve a denúncia, houve a prova testemunhal pública de técnicos 
  responsáveis e reconhecidos, houveram pareceres de técnicos, houve a discussão 
  e denúncia no Senado e até as provas da auditoria da UNICAMP, encomendada pelo 
  TSE apontando falhas , que na sua totalidade não foram aplicadas, o TSE é 
  presidido pelo Ministro Nelson Jobim, amigo elegalmente em suspeição, 
  mesmo com a omissão do STF, que deverá ser responsabilizado por este crime, 
  junto com os outros responsáveis e coniventes. 
  
  Por ser de fácil solução 
  atender às demandas para acabar com as suspeitas de fraude e com a real 
  possibilidade de fraude, pelas falhas técnicas apontadas e pela falta de 
  materialidade do voto, bem como as outras transgressõesà Constituição 
  etc, etc, etc. Sendo que as soluções são apontadas pelos técnicos públicamente 
  e em pedidos na própria justiça, etc e de fácil implantação. 
  
  
  Não denunciar isto e ser conivente é que é 
  crime, contra a Nação e contra as instituições e contra o estado de direito. 
  
  
  
   Sei que entre afirmar isto e afirmar que tal 
  conspiração existe de fato há uma diferença. 
  Se o caso 
  fosse denunciado pela primeira vêz, sem que já estivesse sendo público desde 
  1996, deveria ser afirmado que "haveriam suspeitas de ser possível a fraude 
  por falhas no 

[VotoEletronico] Re: Texto oficial do Voto-e

2002-10-14 Por tôpico SergioCangiano
Prezados participantes da lista!

Para a avaliação dos senhores, 

Sou novo na lista e tenho acompanhado toda a discussão, e compartilho de várias preocupações quanto a confiabilidade e segurança da votação eletrônica.

Constatei que a ênfase em auditorias esse ano foram realizadas no Hardware (pela Unicamp) e no Software (pela Coppertec - UNB), que enfim não foram suficientes, dada a falta de tempo e de critérios de transparências e controles predefinidos à auditoria.
Nenhuma auditoria foi realizada quanto a PROCESSOS e PESSOAS que como todos sabem fazem parte de qualquer sistema informatizado, e é aí que reside a fraqueza do sistema e a falta de controles.

PR
PROCESSOS
A votação eletrônica em síntese é composta da seguinte sequencia de processos:

Preparação da Votação --Carga das urnas--- Entrega das urnas nos cartórios --- Votação  Transmissão dos Resultados  Apuração/ Totalização dos votos.

A questão é: não existem sistemas 100% seguro, mas existem sistemas com 100% de controles. Controles esses que se categorizam em Preventivos, Detectivos e Correctivos, quais os controles que asseguram confiança, segurança e fidelidade do resultado da votação, em todo o processo e que sejam preventivos, detectivos e correctivos? 

Podemos enumerar muitos de tal forma que garantam confiança de que os programas não possuem comandos errados ou frauulentos, que garantam trilhabilidade para a auditoria caso haja baixa credibilidade de resultados, que os partidos tenham ferramentas e possam participar monitorando esses controles e aferindo-os rapidamente dentro do período de impugnação do resultado (48 horas).

Quanto aos porcessos, é fundamental que controlemos os programas de votação e de totalização. Esses programas devem ser auditados com testes de mesa e após aprovados pelos partidos devem ter uma cópia obtida de forma segura e enviados a mais de 10 KM sob a guarda de instituição confiável e isenta, os códigos devem ser instalados em ambiente seguro já o ambiente oficial da totalização, com acesso proibido tanto por rede como por acesso físico (de pessoas) ao ambiente, garantido por controle fácilmente auditável e seguro. Qualquer necessidade de manutenção após estar em ambiente seguro oficial e com as cópias de auditoria em posse da entidade isenta, todo o processo deve ser repetido após a manutenção.

No momento da cópia data, hora, minuto, segundo, quantidade de linhas de código, versão do compilador etc devem servir de controles para uma trilha de auditoria ser seguiida caso os partidos achem necessário, comparando o instalado com a cópia.
Existem outros controles mas esse é fundamental.

PESSOAS

Quanto as PESSOAS - sabemos que qualquer fraude deve ser feita por pessoas, e essas pessoas devem ser técnicas, então devemos ter uma legislação adequada a elas que possa expo-las a crimes de lesa a pátria, caso façam fraudes, essas pessoas devem jurar em solenidade no TSE, antes de começarem a por as mãos nos programas, estarem servindo a pátria e ao processo democrático e que todas as suas ações serão no sentido de apurar a votação corretamente. Sindicatos, conselhos profissionais, federação de trabalhadores devem participar avaliando os perfis técnicos das pessoas envolvidas e no processo de "juramento", não deixando que "mercenários" possam manchar o processo democrático de uma nação.
Pode parecer romântico, mas ainda existem coisas que para a coletividade e sua importância deve haver graus de romantismo!

É claro que não pretendo ser superficial, e também não quero escrever um tratado, mas essas questões devem ser trabalhadas pelo forum com seriedade. Os programas da urna foram auditados com a apuração paralela realizada pelos TRE´s com os partidos, urnas selecionadas por sorteio, isso garantiu que o resultado das urnas estava correto, pode haver erros isolados, porém o ponto mais fraco de todo o sistema está nos programas de totalização que inclusive deu um resultado negativo de -41000, o que é impossível dada a matemática da votação. É lá que existe a possibilidade de fraude planejada, é lá que devemos colocar os controles que acharmos necessários para uma rápida auditoria em 48 horas. O que propomos para as pessoas técnicas no caso tem o carácter preventivo e corretivo, e também educativo, pois mesmo que sejam técnicos subcontratados sem o mínimo de vínculo empregatício nem mesmo a velha CLT, vale a pena ter um ritual e legislação para enobrece-los com a importãncia de se conhecimento para a democracia, e com a mão forte da justiça caso seja seduzido por contas em paraisos fiscais, que assegurem toda uma vida.

Acredito que possam relfetir sobre esses breves parágrafos e incluirem no forum caso achem pertinente.

Sds.


[VotoEletronico] Re:[VotoEletronico] Re: ENC: [VotoEletronico] Re:[VotoEletronico] Doce decriança

2002-10-14 Por tôpico mcdebate

1.
Nós temos que ser muito cuidadosos em nossas propostas. 
Muitas vezes, apesar de nossa evidente boa intenção, 
enveredamos por um caminho muito perigoso.
Nào podemos fazer com que o interesse em coibir e dificultar 
a fraude suplante o interesse em propiciar as condições para 
que alguém vote. Afinal, o voto é o primeiro direito 
democrático.
2.
Se não tivermos este cuidado, corremos o risco de tratar todo 
eleitor como um fraudador.
3.
No recadastramento poderia ter sido feito o título de eleitor 
com fotografia. Mesmo sabendo que uma foto de 1986 poderia 
estar um pouco diferente do que a pessoa é em 2002, 
principalemnte no caso do eleitor ter 18 anos em 1986.
Seria uma proposta mais razoável que os novos títulos fossem 
com foto.
Também poderia ser atribuída a temporalidade do título de 
eleitor igual a dez anos.
4.
Exigir comprovante de residência, etc. apenas dificulta o 
voto, mas não inibe a fraude.
5.
Embora a idéia de não constar o número completo do título na 
listagem seja muito boa, ela apresenta dois complicadores: os 
casos de homonímia (dificilmente haveria coincidência de 
numeração, é claro) e o fato, este sim mais grave, de que 
estaríamos impedindo que o eleitor votasse sem o título, 
mesmo apresentando algum documento de identificação.

Manoel Carlos

---
2) Continuo frisando que, entre outros problemas, a 
identidade do
eleitor deve acompanhar o título para ele votar.

Também achei um absurdo não exigirem carteira de identidade.  
O que deve
ter tido de gente votando no lugar de outro...  E o título 
não tem nem
foto!  Se bem que tem carteira de identidade com foto tão 
velha, que não dá
para saber se a pessoa é ela mesma.


E MAIS: a lista de votação NÃO DEVE INDICAR O NÚMERO 
COMPLETO DO TÍTULO
DO ELEITOR, pois esta lista com a informação explícita do nº 
de todos os
títulos propicia aquela carreirinha eletrônica por mesários 
corrompíveis.
Vide aquilo que foi dito pelo candidato aí, que foi convocado 
a ser
presidente de mesa.

Poderia tirar os dígitos verificadores por exemplo.  O risco 
de uma mesa
corrupta votar pelos faltosos é grande.  Só seriam 
descobertos se o eleitor
tivesse justificado o voto, e houvesse um cruzamento dessas 
informações.
Por isso mesmo, anotei NC (Não Compareceu) em todos os 
faltosos,
contrariando recomendação do cartório.

Cordialmente,
Eneida Melo




  
   
  
   
   GIL  CARLOS   
Para: '[EMAIL PROTECTED]'  
   [EMAIL PROTECTED]
[EMAIL PROTECTED] 
   Enviado Por:  
cc: 
   [EMAIL PROTECTED]
Assunto:  [VotoEletronico] ENC: [VotoEletronico]
   n.com.br   
Re:[VotoEletronico] Doce de criança
   11/10/2002 
12:43 
 
   Favor responder a voto-
eletronico


-Mensagem original-
De:  GIL  CARLOS [SMTP:[EMAIL PROTECTED]]
Enviada em:Quarta-feira, 9 de Outubro de 2002 18:58
Para:'[EMAIL PROTECTED]'
Assunto:   RES: [VotoEletronico] Re:[VotoEletronico] 
Doce de
criança


Algumas considerações:
1) O mesário pode ter se enganado sim. Acontece (e muito) o 
seguinte:
- 1º -O eleitor não traz o seu título, traz outro documento 
de identidade.
- 2º -O secretário retira o número daquele recibo de votação, 
que é
picotado da lista de eleitores, e o entrega para o presidente 
da mesa
digitar o nº do título que o eleitor não trouxe.

Só que ele pode se enganar e passar o recibo do eleitor logo 
abaixo ou logo
acima. No meu caso, eu quase passei o de um irmão do eleitor 
que iria
votar, já que os dois caras tinham pré-nomes e sobrenomes 
idênticos, com
diferenças em uma ou duas letras do segundo nome (tipo: José 
Márcio Silva,
irmão de José Marco Silva).

2) Continuo frisando que, entre outros problemas, a 
identidade do eleitor
deve acompanhar o título para ele votar. E MAIS: a lista de 
votação NÃO
DEVE INDICAR O NÚMERO COMPLETO DO TÍTULO DO ELEITOR, pois 
esta lista com a
informação explícita do nº de todos os títulos propicia 
aquela carreirinha
eletrônica por mesários corrompíveis. Vide aquilo que foi 
dito pelo
candidato aí, que foi convocado a ser presidente de mesa.

Na minha opinião (me parece até que o Jobim disse que faria 
isso, porém
mais uma vez SE DESDISSE), quem não tiver os dois (VOU ATÉ 
ALÉM: o eleitor
deveria apresentar título, identidade E COMPROVANTE DE 

[VotoEletronico] Re:O meu, o teu e o nosso

2002-10-14 Por tôpico mcdebate

Roberto, não subestime seus adversários. Você acha que o fato 
de ter demorado para votar e ter se confundido não aumenta a 
credibilidade do governador quando se diz contrário à urna 
eletrônica com impressora?
Inicialmente o governador se pronunciou contrário à urna, a 
seguir, apenas ao módulo de impressão.
Neste fórum, creio que uma das poucas unanimidades é o voto 
impresso.

Para quem acredita na existência de fraude eleitoral, 
Brasília é muito importante, pois no DF a votação é feita 
integralmente com urnas eletrônicas às quais está acoplado o 
módulo de impressão.

Independentemente das questões político-partidárias, todos 
nós devemos ser contrários à proposta do governador de 
retirar os módulos de impressão das urnas no segundo turno.

Seria uma atitude concreta recolher assinaturas.

Manoel Carlos
--
De: Roberto Almeida
Para: [EMAIL PROTECTED] 
Data: 11/10/2002 19:34
Assunto: [VotoEletronico] O meu, o teu e o nosso


Não quero chamar vcs para uma luta eleitoral que é específica 
de Brasília, e da qual estamos cuidando bem, mas a eleição 
daqui resume bem o que é o nosso Brasil, onde o poder 
econômico se faz presente, ao lado da corrupção da justiça e 
o abuso criminoso dos governantes, não esquecendo da omissão 
cumplice do Presidente e seus asseclas. Mas não poderia 
deixar de enviar mais um link com as gravações feitas pela 
imprensa do crime eleitoral cometido descaradamente pelo Gov. 
Roriz (a quem devemos outro record: o governador que mais 
demorou a votar 03 minutos e 45 segundos, foi ajudado pelo 
mesário e ainda saiu reclamando que votou errado). Serve 
apenas como estudo sociológico de um passado que as forças 
progressistas aqui do DF querem ver varrido pela mudança. Os 
Procuradores federais já requisitaram as fitas para promover 
a responsabilização legal, uma vez que o governante está 
querendo doar a seus cabos eleitorais e votantes, a maioria 
dos quais já tem lote, imensas e valorizadíssimas áreas de 
terras da União, ou seja, patrimônio que pertence a mim e a 
voce ai no seu estado//Roberto Almeida. 

 
---
UOL Eleições 2002 - Todos os lances da disputa política
http://eleicoes.uol.com.br/

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autor, conforme identificado no campo remetente, e nao
representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E

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[VotoEletronico] Re: Doce de criança

2002-10-14 Por tôpico Eneida Melo


Sou mesária já há algum tempo, e não me lembro de ter visto essa Folha
Individual de Votação, que trazia a foto do eleitor. Talvez, já na
primeira vez em que fui mesária, a votação fosse eletrônica, realmente não
lembro se foi ou não.

[ ]'s
Eneida Melo



   
  
   
  
   Roger Chadel [EMAIL PROTECTED]Para: Amilcar Brunazo 
Filho 
   Enviado Por:   
[EMAIL PROTECTED] 
   [EMAIL PROTECTED]cc:   
  
   n.com.br  Assunto:  
[VotoEletronico] Re: Doce de criança  
   12/10/2002 11:31
  
   Favor responder a voto-eletronico   
  
   
  
   
  



 -



A respeito de [VotoEletronico] Doce de criança,
em 12/10/2002, 09:45, Amilcar Brunazo Filho escreveu:

ABF Pelo Código eleitoral , art. 146, inciso VI, o eleitor tem direito de
votar
ABF MESMO QUE NÃO ESTEJA PORTANDO O SEU TÍTULO.
ABF O direito de votar se sobrepõe às necessidades informáticas do TSE.
ABF O TSE deveria adaptar a urna ao CE e não o contrário.

Só que pelo Código Eleitoral deveria estar presente, para conferência
do mesário, a Folha Individual de Votação, que trazia a foto do
eleitor e que, aparentemente, foi abolida com a votação eletrônica.
Desta forma, não há meio de se identificar o eleitor.

Antes da substituição do Título de Eleitor pelo modelo novo, havia a
foto do eleitor tanto no título quanto na Folha Individual de Votação,
o que permitia, mesmo de modo precário, a identificação do eleitor.
Precário porque a foto poderia ser bem antiga, bem diferente da
fisionomia do eleitor no dia da eleição, e mesário não tem
qualificação para identificar pessoas apenas pela foto. Mas com
certeza era bem mais seguro do que hoje.

--
Grande abraço,

Roger Chadel




|---//---|
|   /|  Você tem certeza de que seu voto vai para seu candidato?
||  www.votoseguro.org



Extraido de minha coleção de taglines:
Opinião é uma coisa que a gente dá e, às vezes, apanha.

 /\
 \ /  Campanha da fita ASCII - contra mail html
  X   ASCII ribbon campaign - against html mail
 / \

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[VotoEletronico] Re:RES: Abre o olho, Brasil!!!

2002-10-14 Por tôpico mcdebate

É muito complicado associar uma campanha contra fraude a um 
candidato.
Mesmo admitindo que Serra seja beneficiário da fraude, ele 
participa do esquema de fraude? Apenas ele foi beneficiário?

Em 1989, no primeiro turno a fraude beneficiou a quem? 
Através de qual mecanismo?

Lembram da pane dos computadores que totalizavam os votos de 
Minas? O que mudou após a pane? O segundo turno deixou de ser 
entre Collor e Brizola e passou a ser entre Collor e Lula.

Basta ler jornais de 1989 e ver como estava o Estado de Minas 
Gerais. As áreas em estado de calamidade pública votaram. 
Basta verificar o índice de abstenção.
Em quem estas áreas votaram no primeiro e no segundo turno?
Os beneficiários da fraude do primeiro turno estavam 
associados a ela? Talvez não, mais que isto: mesmo que 
estivessem, não poderíamos comprovar.

Não podemos ser casuístas. A história da fraude eleitoral 
brasileira não começou hoje. Cada eleição é apenas uma 
manifestação dela. Temos que combater todo o processo 
fraudulento.

Mesmo este combate, muitas vezes transcende este fórum. 
Exemplifico: as ações do TSE. À guisa de ilustração. 
Garotinho e Roseana Sarney renunciaram ao cargo de governador 
no mesmo dia. 
Rosinha, casada com Garotinho, foi eleita governadora do Rio 
de Janeiro.
No no Maranhão não haverá segundo turno porque um candidato 
foi considerado inelegível por ser cunhado de Roseana 
Sarney!! É um escândalo! 
Mas não é assunto para este fórum.

Manoel Carlos
---
De: GIL CARLOS
Para: '[EMAIL PROTECTED]' 
Data: 11/10/2002 18:03
Assunto: [VotoEletronico] RES: Abre o olho, Brasil!!!
Arquivos Anexos: 
  BodyPart (11866 bytes): Copie já ou examine com 
antivírus
Ainda podemos pensar em um movimento de desobediência civil. 
Sugestão: todos os eleitores de Lula devem colar na testa um 
adesivo dele. Sugiro que o PT divulgue isto, distribuindo-o 
de graça. GIL.

-Mensagem original-
De: João Paulo Braga e Souza [SMTP:[EMAIL PROTECTED]]
Enviada em: Quinta-feira, 10 de Outubro de 2002 19:27
Para: [EMAIL PROTECTED]
Assunto: [VotoEletronico] Abre o olho, Brasil!!!

  Arquivo: mapa_presidente_legenda1.gif   Arquivo: 
mapa_presidente_legenda.gif  Amigos, submeto este email 
para apreciação e correção, antes de enviarmos às
nossas listas de contatos. Pode-se resumir também... O 
interesse é que seja
de rápida leitura.

JP


ABRE O OLHO, BRASIL!!!

Cantamos a pedra e ela caiu: A fraude eletrônica pode ter 
acontecido, e
poderá se consolidar acontecendo novamente!

Fora a utilização do voto impresso em 100% do país, a única 
chance que
teríamos de neutralizar este possível esquema era a renúncia 
da candidatura
de Ciro ou de Garotinho, o que infelizmente não aconteceu. 
Pensou-se antes
no eu do que no País, pois quem renunciasse teria um 
incerto futuro
político. Apesar de tudo eles já ensaiam apoio a Lula. Será 
que ainda se
pode reverter o processo de fraude?

Para o pleito de 2002, o pessoal do TSE ( cia) não tem a 
competência (ou
simplesmente vontade) de fraudar a eleição de deputados, 
senadores e
governadores. Já a fraude eleitoral para presidente é simples 
de se
promover. Um iniciante programador de computador pode montar 
um algorítimo
que faça com que determinado candidato tenha uma certa 
porcentagem de votos,
com variação de décimos a cada 15 minutos, como por exemplo: 
Fixe o líder em
46%, mas fique oscilando em 0,1% a 0,4%. Isso, como dizem: é 
bico!

Esta possível fraude está aí para qualquer brasileiro ver. Já 
é uma grande
discrepância Serra disputar o segundo turno! Notem que após a 
apuração de
apenas 10% dos votos, o percentual de cada candidato se 
manteve praticamente
inalterado. Suspeito, não? Afinal, é comum vivenciarmos no 
início das
apurações estaduais a alternância de posições entre os 
candidatos, o que
também deveria acontecer numa eleição presidencial.

Por que em determinado momento da apuração, apareceu no 
painel de
totalização(lembram do painel do Senado?) a informação de que 
Lula
tinha -41000 votos? Isso mesmo, MENOS QUARENTA E UM MIL 
VOTOS! Depois,
durante 10 minutos a apuração congelou e depois 
retornou normalizada. A
causa deste problema, foi alegada pelo TSE como sendo 
um erro de formatação
de alguns votos para Lula. Isto foi observado por quem 
estava acompanhando
a apuração de dentro dos Tribunais Eleitorais.

Por que durante a totalização de votos por estado não era 
mostrada a
quantidade de votos para cada candidato a Presidente? Por que 
informações
deste tipo só foram disponibilizados bastante tempo depois? 
Informações que
foram seguidas de resolução que permitiu antecipação do 
anúncio oficial do
resultado final das eleições - que não se deveu ao fato de 
antecipar o
horário eleitoral, mas sim iniciar o prazo de 48 horas que os 
partidos
teriam opção de pedir impugnação da eleição. Tal prazo já 
passou então só
nos resta a união contra a possível fraude no segundo turno.

Veja abaixo o mapa eleitoral presidencial do primeiro 

[VotoEletronico] Smartcard

2002-10-14 Por tôpico Amilcar Brunazo Filho

Olá,

At 10:19 14/10/02 -0300, you wrote:
Olá Amilcar,
Nunca se pensou em colocar um sistema tipo smardcard para garantir a 
autenticidade de urna? Para evitar o caso de ser uma urna clonada? E a 
questão das chaves de criptografia qual o posicionamento adotado?
[]s
Joaquim

não posso entrar em detalhes, mas o pessoal técnico que avaliou o sistema 
de garantia de integridade dos dados vindos de uma urna-E criticou o 
sistema por que todos os dados necessários para a autenticação estarem 
disponíveis na mesma unidade removível e regravável de memória.
Não há um hardware identificador em cada urna, apenas dados gravados em 
memória.


[]s ,
 Amilcar



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[VotoEletronico] Re: Texto oficial do Voto-e

2002-10-14 Por tôpico Evandro Oliveira

Companheiros e Amilcar,

Venho aqui repetir algo que tenho insistido há muito tempo...

COncordo que Os tópicos estão adequados mas a ênfase, na
minha opinião, ainda está centrada na urna Eletrônica (ops!
desculpem... preciso fazer uma homenagem... urna eletronica,
NÃO!... maquineta de votar).

Devemos dar a real dimensão do que se tornou o PRocesso
Eleitoral Brasileiro: totalmente informatizado e altamente
VULNERAVEL. De ponta a ponta. Desde o cadastramento 
informatizado dos eleitores (Camaçari que o diga!) até a
divulgação dos resultados (O Janio de Freitas que o diga!).

Na minha opinião o texto abaixo deveria ter um parágrafo
introdutório que ressalta-se:
1) A irracionalidade de pressa e rapidez de resultados em
detrimento da segurança;
2) A informatização de processos de forma igual aos procedimentos
manuais não acarretando em ganhos de segurança e 
consolidando as vulnerabilidades existentes (o título sem
foto ou outra identificação mais positiva é um exemplo)
3) A falta de criterio minimo de construção de programas de
computadores por parte do TSE e TREs. A sociedade
computacional informatizada e organizadas (está omissa,
OU PIOR, defendendo institucionalmente os programas
e sistemas feitos pelo TSE e seus contratados.
4) Os politicos tiveram TODAS as oportunidades de darem
transparencia aos processos eleitorais, mas interessa a
uma maioria que os mesmos sejam mantidos obscuros.
Devemos responsabilizar TODOS aqueles que formalmente
se colocam a favor de algo que não conhecem.

Saudacoes PeTistas,

Evandro Oliveira
Beaga - MG

At 09:48 14/10/2002 -0300, you wrote:
Olá,

Em função de alterações nos procedimentos relativos a apresentação dos programas das 
urnas eletrônicas pelo TSE nesta eleição em 2002, cuja principal modificação foi a 
abertura dos programas-fontes do sistema de criptografia feito pela ABIN, se faz 
necessário modificar o texto oficial do fórum do Voto-E que está apresentado em:
www.votoseguro.org/indice.htm#resumo
(este é o texto básico que também está no folheto que o Mora distribuiu em Paris)

Como este texto é o fruto de um trabalho conjunto de alguns de nossos assinantes 
(alguns dos quais infelizmente andam afastados por causa da politização excessiva que 
aconteceu aqui neste periodo eleitoral) estou propondo abaixo um novo texto que peço 
que seja analisado para receber sugestões.

[ ]s
  Amilcar

--
PRINCIPAIS DEFEITOS DO SISTEMA ELEITORAL INFORMATIZADO BRASILEIRO ATUAL

* As urnas eletrônicas brasileiras não permitem recontagem nem qualquer conferência 
dos resultados apresentados.
* Elas podem ser fraudadas por meio de programação e apresentar resultados diferentes 
dos votos colhidos.
* O TSE mantém fechado parte dos programas das urnas, especialmente o seu sistema 
operacional.
* A digitação do número do Título Eleitoral na urna possibilita a identificação do 
voto por programas maliciosos (violação do voto secreto).
* O prazo exíguo concedido pelo TSE e a falta de condições técnicas adequadas tornam 
impossível aos partidos fazer uma auditoria eficiente dos programas utilizados no 
sistema eleitoral, como prova os defeitos apresentados pelos programas de auditoria 
das urnas e o próprio programa de votação utilizados nas eleições de 2002.
* Os presidentes de mesa de votação não são orientados a entregar os Boletins de 
Urnas aos fiscais dos partidos, impossibilitando que estes possam conferir a 
totalização dos votos (totalização paralela)

SOLUÇÕES PROPOSTAS PARA MINIMIZAR OS RISCOS DE FRAUDE

* Impressão paralela do voto pela própria urna, conferido pelo eleitor e recolhido 
automaticamente para contra-prova, sem qualquer contato manual.
* Recontagem dos votos impressos em 3% das urnas, escolhidas após encerrada a votação 
e emitidos os boletins de urna.
* Abertura completa dos programas e sistemas da urna, antes das eleições, e meios 
efetivos de auditoria das urnas, antes e depois da votação.
* Desvinculação entre a identificação do eleitor e a votação, eliminando qualquer 
digitação que identifique o eleitor na própria urna.
* Entrega obrigatória dos Boletins de Urnas impressos, no momento de sua emissão, aos 
fiscais dos partidos políticos e a apresentação dos Boletins de Urna eletrônicos em 
meio digital (na Internet, por exemplo), de forma a permitir uma eficiente 
conferência da totalização dos votos.

OBSERVAÇÕES

* Os painéis do Senado e da Câmara sofrem das mesmas fragilidades das urnas 
eletrônicas.
* Corremos o risco da criação de uma dinastia de governantes fraudadores, sem meios 
legais para contestá-los.
* O TSE resiste aos aperfeiçoamentos no sistema de votação, quando é ele quem tem, 
além da atribuição, o dever de proporcionar um sistema eleitoral transparente e 
auditável. 
__
O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
autor, conforme identificado no campo remetente, e nao
representa 

[VotoEletronico] Auditorias (Ex: Texto oficial do Voto-e

2002-10-14 Por tôpico Evandro Oliveira

At 09:51 14/10/2002 -0400, you wrote:
Prezados participantes da lista!
...
Constatei que a  ênfase em auditorias esse ano foram realizadas no Hardware (pela 
Unicamp) e no Software (pela Coppertec - UNB), que enfim não foram suficientes, dada 
a falta de tempo e de critérios de transparências e controles predefinidos à 
auditoria.
Nenhuma auditoria foi realizada quanto a PROCESSOS e PESSOAS que como todos sabem 
fazem parte de qualquer sistema informatizado, e é aí que reside a fraqueza do 
sistema e a falta de controles.
...
Sds. 

COmpanheiros(as),

A auditoria a que você se refere foi realizada.
Tenho cópia de relatório feito por uma Universidade Federal que
corrobora vários tópicos que estamos colocando em questão.

O problema é que esses relatórios que não são simpáticos ao
TSE (ou não foram contratados por eles) não são divulgados.

Um editor do programa Bom Dia Minas (que tem seus equivalentes
pela Rede Globo em todo o país) me disse que ...nao podia fazer
terror com aquelas denuncias e que a palavra oficial do TSE é que
valia...  

Afinal não somos nos, mas sim o TSE que tem TODAS as verbas de
propraganda e Publicidade neste periodo, e infelizmente, SAO RAROS
os jornalistas de verdade.

Saudacoes PeTistas,

Evandro Oliveira
beaga - mg


__
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[VotoEletronico] Pedro Rezende

2002-10-14 Por tôpico Osvaldo Maneschy


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No meio do caminho tinha uma queda
Prof. Pedro Antonio Dourado de Rezende Departamento
de Cincia da Computao da UnB 13 de Outubro
de 2002
Estava no TRE-RJ um jornalista amigo, por volta das 23 horas do
dia 6 de Outubro, quando o telo da apurao
montado em frente saiu do ar. Ningum de dentro explicou nada,
ningum de fora sabia o que estava acontecendo. Em seguida,
chega um camburo da polcia federal de onde saltaram
vrios policiais armados de AR-15 e metralhadoras, que ficaram
ostensivamente parados na porta do TRE - onde j haviam vrios
policiais militares e guardas municipais - encarando a multido.
Pelo jeito, os homens esto com medo, brincou ele,
sem saber do que se tratava. Medo do que? 

Enquanto isto, no TSE em Braslia, os teles no
centro de imprensa haviam sido desligados, depois de uma gritaria
geral. O quadro instantneo e oficial da apurao
presidencial passara a mostrar quarenta e um mil votos negativos para
o candidato Lula. Jnio de Freitas, em sua coluna de 8 de
Outubro na Folha de So Paulo, nos informa que a explicao
do TSE limitou-se  declarao de que se tratava
de um erro de formatao nos votos de Lula.
No obstante, um erro em programa que no pode
errar sem que isso fira gravemente o princpio da democracia e
o fundamento do regime constitucional brasileiro.  

Para quem sabe programar, a explicao oferecida 
demasiado estranha. O que significa formatao
nos votos? A linguagem de programao C,
na qual foram escritos os programas de votao e
apurao do TSE, prev o tipo de dado unsigned
(nmero inteiro sem sinal), para contagens que no
devam, nunca, assumir valores negativos. Seu uso serve, inclusive,
para automatizar a filtragem de erros no intencionais na
programao. No caso do sistema eleitoral, s
seria aceitvel evitar o seu uso pela suposio
de que votos teriam de ser, em algum momento da apurao,
subtrados da planilha de totalizao. No
pode ter sido apenas um sinal bobo e descuidado aparecendo na tela
por acidente,  esquerda do verdadeiro nmero de votos
j totalizados, como sugere a interpretao
literal da explicao oficial, pois, naquele momento da
apurao, os votos totalizados de Lula j haviam
ultrapassado o patamar dos quarenta e um mil. A nica
interpretao plausvel  explicao
fornecida seria, portanto, a de que o erro de formatao
estaria no nos votos em si, mas em algum comando que subtrai
votos. Um tal comando pode ser bem simples, como por exemplo
x-=x/20;, enquanto
o erro pode ter sido grosseiro ou no. Nem todo erro de
programao tem inteno, mas todo
comando tem. 

Outro baluarte do jornalismo, Carlos Chagas, em sua coluna da
Tribuna da Imprensa de 10 de Outubro nos alerta: tem
coisa cheirando mal por a. O PT cresceu em todo o Pas,
elegendo a maior bancada na Cmara suplantando PFL, PMDB e
PSDB, e no Senado acaba de dobrar o nmero de cadeiras. Dos
principais institutos de pesquisa, um concluiu, na boca de urna, que
Lula teria 50% dos votos vlidos. Outro falou em 49%, um
terceiro em 48%. Por que,  inesperadamente, os ndices de
votao em Lula caram, enquanto os do PT nos
outros nveis subiram, se era justamente Lula quem puxava a
fila e liderava as demais campanhas?  Mas como, ainda assim,
sua diferena sobre Serra foi enorme, pouca gente quer correr
o risco de enfrentar questo to explosiva quanto a da
possibilidade de ter havido fraude para retirar do candidato aqueles
porcentuais que o separaram da vitria, diz ele. 

E prossegue: Quem conhece a diablica arte dos
computadores confirma que um pirata mediano seria capaz de entrar no
programa da apurao e estabelecer que, no percurso
virtual entre os estados e o TSE, de cada mil a Lula, cinco, por
exemplo, fossem transformados em nulos ou brancos. Bastaria isso para
transformar 50% em 46,4%.  Chagas errou: teriam que ser cinco
de cada cem. Mas tambm pode ter acertado, pois os votos nulos
desta vez somaram quase o triplo dos brancos, quando nos outros
primeiros turnos presidenciais eletrnicos essas somas se
equipararam. Como uma grande quantidade de mesrios, talvez a
maioria, se recusaram a entregrar a fiscais de partidos cpia
impressa do boletim de urna gerado no ato de encerramento da votao,
como manda a lei, e tambm a registrar em ata esta recusa,
impossibilitadas ficaram tanto a impugnao dessas
urnas como a deteco da livre manipulao
dos dados das mesmas durante a totalizao. Seria uma
coisa o preo pela conivncia com a outra? H que
se olhar no fundo dos olhos de Lula, para saber.   

Por outro lado, quem seriam os tais piratas medianos de que fala
Carlos Chagas? Todo verdadeiro profissional da informtica
sabe que os de dentro representam os maiores riscos. As estatsticas
em todo o mundo mostram que quatro em cada cinco crimes digitais so
cometidos por funcionrios que tem acesso legtimo ao
sistema, necessrio para faz-lo operar. No

[VotoEletronico] Re: Texto oficial do Voto-e

2002-10-14 Por tôpico Benjamin Azevedo

Amilcar Brunazo Filho wrote:

 ...
 PRINCIPAIS DEFEITOS DO SISTEMA ELEITORAL INFORMATIZADO BRASILEIRO ATUAL

 * As urnas eletrônicas brasileiras não permitem recontagem nem 
 qualquer conferência dos resultados apresentados.
 * Elas podem ser fraudadas por meio de programação e apresentar 
 resultados diferentes dos votos colhidos.
 * O TSE mantém fechado parte dos programas das urnas, especialmente o 
 seu sistema operacional.
 * A digitação do número do Título Eleitoral na urna possibilita a 
 identificação do voto por programas maliciosos (violação do voto 
 secreto). 

Eu mudaria a questao da digitacao de lugar, de moodo a deixar juntos o 
item anterior
(programacao parcialmente fechada) e o seguinte (praazo exiguo)

 * O prazo exíguo concedido pelo TSE e a falta de condições técnicas 
 adequadas tornam impossível aos partidos fazer uma auditoria eficiente 
 dos programas utilizados no sistema eleitoral, como prova os defeitos 
 apresentados pelos programas de auditoria das urnas e o próprio 
 programa de votação utilizados nas eleições de 2002.
 * Os presidentes de mesa de votação não são orientados a entregar os 
 Boletins de Urnas aos fiscais dos partidos, impossibilitando que estes 
 possam conferir a totalização dos votos (totalização paralela) 

Mudaria este ultimo topico para algo como:
A fiscalizacao da totalizacao esta prejudicada pela dificuldade dos 
partidos obterem os BUs impressos,
e a falta de informacao, durante a totalizacao, das secoes apuradas e 
respectivos resultados por secao.

 SOLUÇÕES PROPOSTAS PARA MINIMIZAR OS RISCOS DE FRAUDE

 * Impressão paralela do voto pela própria urna, conferido pelo eleitor 
 e recolhido automaticamente para contra-prova, sem qualquer contato 
 manual.
 * Recontagem dos votos impressos em 3% das urnas, escolhidas após 
 encerrada a votação e emitidos os boletins de urna. 

Escolhidas ou sorteadas.

 * Abertura completa dos programas e sistemas da urna, antes das 
 eleições, e meios efetivos de auditoria das urnas, antes e depois da 
 votação. 

Em especial a verificacao de que estao carregadas com o programa certo,
atraves de meio independente da propria urna.

 * Desvinculação entre a identificação do eleitor e a votação, 
 eliminando qualquer digitação que identifique o eleitor na própria urna.
 * Entrega obrigatória dos Boletins de Urnas impressos, no momento de 
 sua emissão, aos fiscais dos partidos políticos e a apresentação dos 
 Boletins de Urna eletrônicos em meio digital (na Internet, por exemplo)

Por exemplo nao!  
Tem que ser via internet para permitir que os diversos fiscais possam 
checar independentemente
seus BUs, alem de permitir que mesmo o eleitor comum possa verificar se 
apareceu na sua secao
o voto que ele depositou. Isto seria um interessante recurso, por mais 
que somente a fraude burra
de zerar candidato pouco votado fosse impetrada.

 , de forma a permitir uma eficiente conferência da totalização dos votos.

 OBSERVAÇÕES

 * Os painéis do Senado e da Câmara sofrem das mesmas fragilidades das 
 urnas eletrônicas. 

Seria melhor como os casos dos paineis do Senado e da Camara expuseram 
a fragilidade
de sistemas obscuros e sem transparencia, contra fraudes internas.

 * Corremos o risco da criação de uma dinastia de governantes 
 fraudadores, sem meios legais para contestá-los. 

Nao necessariamente fraudadores os favorecidos pelas possiveis fraudes.
E nao apenas os cargos executivos, mas tb os cargos legislativos estao 
em risco total.
Poderiamos re-escrever algo como:
corre-se o risco da criacao de uma dinastia de governantes e 
representantes eleitos de forma fraudolenta
 pois poderiam perpetuar a fraude ao controlarem os mecanismos 
institucionais de correcao da fraude

 * O TSE resiste aos aperfeiçoamentos no sistema de votação, quando é 
 ele quem tem, além da atribuição, o dever de proporcionar um sistema 
 eleitoral transparente e auditável. 

A Justica Eleitoral acumula um excesso de funcoes neste processo,
sendo ao mesmo tempo executora, tem poderes de normatizacao muitas vezes 
exercidos alem
das disposicoes legais, e eh a instancia julgadora de seus proprios 
atos, comprometendo nesta
questao especifica a independencia e equilibrio entre poderes.
Temos que incluir esta questao da re-organizacao da gestao do processo 
na pauta de discussoes.
Isto eh muito importante.

Endosso as sugestoes do Evandro.
O processo deve ser visto em seu conjunto.

Ha diversas outras questoes correlatas como financiamento de campanhas,
propaganda eleitoral gratuita, etc que tb se acercam do problema, mas nao
sei se devem engordar a nossa agenda especifica.

benjamin azevedo


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