[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Re: Sistema de segurança nas eleições é aprovado

2002-06-24 Por tôpico Francisco Santana

Concordo que a impressão do voto é fundamental e não se deve abrir mão dela
inclusive porque o leigo tem direito de fiscalizar a eleição e não só os
hackers. E por isso não se deve abrir mão da impressão do voto. Mas eu me
lembro que ña fraude de Santo Estevão em que o Amilcar foi o Auditor, o TSE,
ou melhor Nelson Lobim (ou Lobbym, vide artigo de Sebastião Nery), não
permitiu que a perícia fosse feita na urna fraudada mas numa reserva. Se eu
estiver enganado o Amilcar pode explicar melhor isso. Isso quer dizer que
pelo menos em 2000, eles não estavam preparados para apagar os vestígios do
crime. Estarão agora?




- Original Message -
From: Benjamin Azevedo <[EMAIL PROTECTED]>
To: <[EMAIL PROTECTED]>
Sent: Monday, June 24, 2002 7:32 AM
Subject: [VotoEletronico] Re: Sistema de segurança nas eleições é aprovado


Francisco Santana wrote:

...
> Em se tratando de auditagem no sentido restrito, porque não propor em
> substituição à auditagem dos 3% de urnas com voto impresso conforme a lei
> original de Requião, já que essa não pode ser implementada, por:


Poder, pode. so depende do jobim querer, ou ser obrigado a tal,
e colocar impressors em todas as urnas.


>
> Opção 1) Auditagem, logo após a eleição, em 3% das urnas e em todos os
ítens
> lacrados referentes a ela desde a fabricação até a totalização. Esses 3%
> seriam sorteados após a indicação preferencial dos partidos.


Sorteio ou indicacao dirigida (pelos partidos) da quase no mesmo.
Lembre-se ainda que havendo a impressao, alem dos 3% sorteados,
urnas com resultados estranhos poderiam ser impugnadas e
conferidas (se tudo fosse democratico).
Mas se nao ha impressao, este trabalho fica muito prejudicado,
pois iremos fazer uma autopsia nestas urnas, sendo que o
veneno (programa fraudolento) pode ter se apagado.
Ja se houvesse a copia do voto impressa, conferida pelo eleitor ...
Eh disto que eles teem medo.  muito medo ...


>
> Opção 2) Os TRE manteriam um adicional extra de 3% de urnas. Os disquetes
e
> fllashcards relativos a cada urna estariam em invólucros devidamentes
> lacrados e presos com sêlos de segurança à própria urna. Às 07:00 horas ou
> mais haveria o sorteio das 3% de urnas que seriam retidas no TRE para
> auditagem e as demais seriam levadas para as respectivas seções
acompanhadas
> dos fiscais dos partidos para iniciar a votação.


O TSE esta se propondo a fazer isto.
aparentemente eh um bom teste, apesar de trabalhoso
pois estao prevendo simular uma eleicao, filmando tudo
e depois conferir os resultados.
Mas na verdade, nao prova muita coisa, pois eh facil
embutir procedimentos ou caracteristicas neste teste que
o programa fraudador "sinta" que esta sendo vigiado e
fique quieto.


>
> Opção 3) Combinação das duas.
>
>
>
> Quanto à fiscalização permitida que eu não conheço com detalhes, ela
merece
> também um estudo específico, pois se em princípio ela é possivel na
prática
> talvez não seja.
>

Aqui parece que a solucao sera disponibilizar os BUs no site do TSE/TREs
e facilitar o batimento tanto do total, como de cada BU recolhido na secao.
Quem nao deve nao teme.

Benjamin Azevedo

__
O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao
representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E

O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos
sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas.
__
Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico
http://www.votoseguro.org
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[VotoEletronico] Re: Sistema de segurança nas eleições é aprovado

2002-06-24 Por tôpico Benjamin Azevedo

Francisco Santana wrote:

...
> Em se tratando de auditagem no sentido restrito, porque não propor em
> substituição à auditagem dos 3% de urnas com voto impresso conforme a lei
> original de Requião, já que essa não pode ser implementada, por:


Poder, pode. so depende do jobim querer, ou ser obrigado a tal,
e colocar impressors em todas as urnas.


> 
> Opção 1) Auditagem, logo após a eleição, em 3% das urnas e em todos os ítens
> lacrados referentes a ela desde a fabricação até a totalização. Esses 3%
> seriam sorteados após a indicação preferencial dos partidos.


Sorteio ou indicacao dirigida (pelos partidos) da quase no mesmo.
Lembre-se ainda que havendo a impressao, alem dos 3% sorteados,
urnas com resultados estranhos poderiam ser impugnadas e
conferidas (se tudo fosse democratico).
Mas se nao ha impressao, este trabalho fica muito prejudicado,
pois iremos fazer uma autopsia nestas urnas, sendo que o
veneno (programa fraudolento) pode ter se apagado.
Ja se houvesse a copia do voto impressa, conferida pelo eleitor ...
Eh disto que eles teem medo.  muito medo ...


> 
> Opção 2) Os TRE manteriam um adicional extra de 3% de urnas. Os disquetes e
> fllashcards relativos a cada urna estariam em invólucros devidamentes
> lacrados e presos com sêlos de segurança à própria urna. Às 07:00 horas ou
> mais haveria o sorteio das 3% de urnas que seriam retidas no TRE para
> auditagem e as demais seriam levadas para as respectivas seções acompanhadas
> dos fiscais dos partidos para iniciar a votação.


O TSE esta se propondo a fazer isto.
aparentemente eh um bom teste, apesar de trabalhoso
pois estao prevendo simular uma eleicao, filmando tudo
e depois conferir os resultados.
Mas na verdade, nao prova muita coisa, pois eh facil
embutir procedimentos ou caracteristicas neste teste que
o programa fraudador "sinta" que esta sendo vigiado e
fique quieto.


> 
> Opção 3) Combinação das duas.
> 
> 
> 
> Quanto à fiscalização permitida que eu não conheço com detalhes, ela merece
> também um estudo específico, pois se em princípio ela é possivel na prática
> talvez não seja.
> 

Aqui parece que a solucao sera disponibilizar os BUs no site do TSE/TREs
e facilitar o batimento tanto do total, como de cada BU recolhido na secao.
Quem nao deve nao teme.

Benjamin Azevedo

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[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Re: Sistema de segurança nas eleições é aprovado

2002-06-23 Por tôpico Jefferson Abreu



Senhores,
Desculpem minha intromissão, mas eu como leigo da 
informática, leitor assíduo desta Lista, penso que o processo, se já é difícil 
para os semi-analfabetos, principalmente em informática, como eu , é mais 
difícil para os completamente analfabetos, creio que menos de 20% dos eleitores 
brasileiros têm acesso à um computador. 
Vejamos o seguinte: O eleitor "Zé da Silva", semi 
analfabeto, vai até uma "máquina de votar", leva a sua "cola" para eleger os 
candidatos que escolheu, ele só acredita no papel, quer ver o voto impresso no 
papel, só daí é que ele pode ter a certeza de que ele mesmo viu seu voto ser 
impresso e viu seu voto entrar na URNA. 
Os fiscais de urnas, no final da votação, lacram a 
urna que contém os votos, retiram aquela famosa Lista de Totalização, que deve 
ser pública e imprimem dez cópias para os fiscais, que assinam e levam para os 
seus partidos, tribunais etc. Qualquer pessoa, partido, etc, poderia 
disponibiliza-la na Internet. TREs e TSE seriam obrigados a divulga-las, 
inclusive na Internet. 
As urnas lacradas e acompanhadas das Listas de 
Totalização, deveriam ir para os locais de apuração, onde são conferidas 
por fiscais, como era feito anteriormente, já que ninguém precisará decifrar os 
"garranchos" e as letras manuscritas, pois qualquer um entenderia a letra 
oficial, tipo "arial", por exemplo, os números e voto nulo etc. Tudo ainda seria 
bem mais rápido do que no voto manual. Depois de rubricadas pelos fiscais, 
novamente guardadas para atender a futurasw demandas judicias por cinco 
anos.
Outro cadastro que deveria estar sempre disponível 
na Internet, seria o dos eleitores, por Zona, Cidade etc. Bem claro e evidente, 
desta forma poderia-se identificar se meu título estaria sendo usado ou não em 
duplicidade, em outro estado da federação, ou se o fulano que já morreu ainda 
vota, além de se saber exatamente quem é quem. Se o eleitor fulano de tal existe 
mesmo naquele endereço etc. 
Tudo bem clarinho e evidente para leigos e 
entendidos, conforme deve ser em uma democracia. 
O ato de conferir os votos, voto a voto, vai 
cumprir a Lei, pois os partidos e tribunais terão referendados, ou melhor, 
certificados os mesmos, outros fiscais poderiam conferir, urna por urna, 
confrontando-se com as totalizações eletrônicas. Poderia até conectar-se uma 
"webcam", uma câmera bem em cima de cada urna aberta, de cada voto, onde todos 
poderiam acompanhar pela TV, Internet etc. Poderiam ser divididas por regiões, 
ou por zonas etc.
Se houvessem falhas nas totalizações, ou se 
houvessem fraudes etc, estas poderiam ser identificadas muito mais claramente. 

A tecnologia deveria ser para coibir as fraudes e 
não para facilita-las e apressar os resultados. 
A quem interessa só apressar? Facilitar a fraude, a 
quem interessa?
Me desculpem a ignorância, mas se eu ver meu voto 
impresso, documentado em cédula, posto na urna, eu eleitor, vou acreditar que 
meu voto está registrado e irá para o candidato escolhido por mim, vou ter como 
acreditar no Processo Eleitoral, caso contrário, vou me sentir um analfabeto 
completo, fazendo papel de bobo. 
Se é tão simples, se a impressão pode ser a solução 
para cumprir a Lei e a Constituição, pode resolver os problemas e trazer a 
segurança e confiabilidade que hoje não existem, pergunto: Por quê não imprimir 
todos os votos já em 2002 ?
Por quê este "medo" de ter o acompanhamento da ONU, 
dos técnicos deste Sítio do Voto-e, de todos que quiserem, ou de tornar todo o 
Processo transparente ?
Por quê!?
Jefferson Abreu
[EMAIL PROTECTED]
QUERO TTTOOODDDOOOSSS OS VOTOS IMPRESSOS JÁ 
EM 2002! 
Do jeito que vai, a cobra vai fumar mesmo  
> >]]_
...depois não digam que não estavam avisados...querem 
pagar pra ver...Verão!
 
 
- Original Message - 
From: "Benjamin Azevedo" <[EMAIL PROTECTED]>
To: <[EMAIL PROTECTED]>
Sent: Sunday, June 23, 2002 9:52 PM
Subject: [VotoEletronico] Re: Sistema de segurança 
nas eleições é aprovado

> Heitor,> > A vantagem de estar 
la no site eh que ja fica organizado> pronto para conferir, inclusive 
distribuidamnte como> comentei.> se fizessem estes disquetes ia 
ser a mesma dificuldade> de orgniza-los, problemas de leitura, e coisas 
do genero.> > continuo preferindo tudo organizado, e facil de 
conferir.> > benjamin azevedo> > > > 
Heitor Reis wrote:> > > Incluimos nos nossos requisitos de 
seguranca e auditabilidade> > a disponibilizacao dos BUs de forma 
individualizada atraves> > do site do TSE, para que a fiscalizacao da 
totalizacao seja> > factivel.> > 
<<<<<<<<<<<<<<> > > 
> Talvez a emissão do BU em formato eletrônico também, em disquete ou CD seja 
uma alternativa interessante. A multiplicação das cópias> > seria 
rápida e suficiente para quantos interessados

[VotoEletronico] Re: Sistema de segurança nas eleições é aprovado

2002-06-23 Por tôpico Benjamin Azevedo

Heitor,

A vantagem de estar la no site eh que ja fica organizado
pronto para conferir, inclusive distribuidamnte como
comentei.
se fizessem estes disquetes ia ser a mesma dificuldade
de orgniza-los, problemas de leitura, e coisas do genero.

continuo preferindo tudo organizado, e facil de conferir.

benjamin azevedo



Heitor Reis wrote:

> Incluimos nos nossos requisitos de seguranca e auditabilidade
> a disponibilizacao dos BUs de forma individualizada atraves
> do site do TSE, para que a fiscalizacao da totalizacao seja
> factivel.
> <<
> 
> Talvez a emissão do BU em formato eletrônico também, em disquete ou CD seja uma 
>alternativa interessante. A multiplicação das cópias
> seria rápida e suficiente para quantos interessados houvesse.
> 
> Depender do TRE provocaria um certo atraso.
> 
> Outra possibilidade seria que, ao enviar o BU eletrônico, o mesário (ele mesmo?) 
>enviaria cópias para os endereços eletrônicos dos
> partidos simultaneamente, via Internet.
> 
> O programa totalizador do TSE ou outro, mais confiável, estaria no computador de 
>cada partido, os quais fariam a contagem em
> paralelo.
> 
> 
> 
> Dial Eticamente,
> 
> Heitor Reis


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[VotoEletronico] Re: Sistema de segurança nas eleições é aprovado

2002-06-23 Por tôpico Benjamin Azevedo

Heitor Reis wrote:

> Caros todos,
> 
> 
> Se cada urna emite um boletim ao final da eleição, o qual (parece-me) ser divulgado 
>para conhecimento dos partidos, a partir deste
> momento, todas as totalizações são auditáveis.
> 
> Caso seja realmente assim, a única possibilidade de fraude fica restrita a própria 
>UE.
> 
> Seria então ela a única atração para nossos interesses, ou seja, mais exatamente a 
>conferência pelo eleitor da impressão do voto no
> papel, concordando com o Jefferson.
> 
> 
> Dial Eticamente,
> 
> Heitor Reis


Heitor,

Incluimos nos nossos requisitos de seguranca e auditabilidade
a disponibilizacao dos BUs de forma individualizada atraves
do site do TSE, para que a fiscalizacao da totalizacao seja
factivel.
Os BUs impressos eram apenas 5 por secao (serao 10 agora, mas ainda
eh pouco), e os partidos nao recebem cada um a sua copia,
fazendo com que a sua coleta, conferencia, digiacao, e entao
confronto seja uma missao herculea. Estando disponiveis
em form eletronica, a totalizacao eh facil, e o partido pode
ate delegar aos fiscais que confiram cada um a sua secao,
tornando o processo muito mais eficaz e rapido. Viavel.

[]s  Benjamin Azevedo

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[VotoEletronico] Re: Sistema de segurança nas eleições é aprovado, "pero no mucho" !

2002-06-21 Por tôpico TgbWebDesign

Caro Carlos.
Abrir os programas fontes, por si só,  já é uma ação para inglês ver. O maior
risco de fraude na eleição eletrônica é, a meu juízo, não uma fraude tão
primária ao ponto de estar inscrita nos programas fontes e sim nas matrizes que
serão reproduzidas para carga em "real time", pois é inviável aferir-se a
autentididade de 350.000 cópias de um software por métodos convencionais e ainda
que desenvolvéssemos um programa aferidor de outros programas (o que é facílimo
de se fazer), ainda contaríamos com o risco de inserções de código ilegítimo nos
próprios programas aferidores.
Mas a idéia do programa aferidor ainda pode ser desenvolvida como um método
razoavelmente confiável, desde que esse programa seja elaborado pelos próprios
partidos sob auditoria técnica de entidades independentes. Eles seriam os olhos
eletrônicos dos fiscais.
Bom, isto é uma solução muito técnica que só poderá nos servir quando
adquirirmos o direito opinar na metodologia de segurança do sistema, o que está
um pouco longe de ser aceito pelo TSE, creio.
No momento, sinto que a solução primitiva de se imprimir e permitir a recontagem
de todas as urnas ainda é a opção mais viável para o sistema e não depende de
nenhuma criatividade técnica, apenas de vontade política.

Outra coisa que percebo que está passando "batida" é o fato de se usar o
relatório da Unicamp como referência quando ele próprio é explícito em citar que
analisou os sistema das eleições de 2000 e em nenhum momento é dito que o
sistema de 2002 será EXATAMENTE o mesmo de 2000. Isso seria o mesmo que analisar
um carro modelo 2000 e atestar a qualidade de um modelo 2002. Não tem lógica.

E mais... uma terceira questão técnica se apresenta persistente na minha cabeça:

no sistema computacional moderno, podemos considerar a existência de diversos
níveis ou camadas da inteligência o que, simplificando, podemos resumir em:
hardware
firmware
software de base
software aplicativo (aqui está o programa que efetua a operação de identificar o
voto propriamente dito).
Posso afirmar que NENHUMA operação de registro de dados em uma base pode ser
feita sem a intervenção direta ou indireta de TODAS essas camadas.
Em outras palavras, garantir-se que todo o sistema está perfeito a partir da
constatação de que o software aplicativo está perfeito seria equivalente a
dizer-se que uma pessoa está perfeita porque seu estômago está sem defeito.
Também não tem lógica.

Desculpe-me se esta colocação está muito técnica, mas acho que precisamos também
questionar os técnicos americanos e "brasileiros" que servem ao TSE no mínimo
para que eles percebam que não somos tão neófitos quanto pensam.

Um abraço.

Tarcísio Buzelin
BH


Carlos Tebecherani Haddad wrote:

> Amigos,
>
> A abertura de TODOS os programas, em TODAS as fases do processo
> eleitoral, conforme dito por JoAbin, será feita em que cidade?
>
> Londres? Manchester? Middlesborough?
>
> Ou seja, a (des)informação será só prá inglês ver, ou vai ser DE
> VERDADE?
>
> Então vão abrir todos os programas, mesmo, mesmo?
>
> Não sei, não ! ...
>
> Se ocorrer, já teremos dado mais um passo, mercê do lauod
> UniCampista!
>
> E outra: será para ESSA PRÓXIMA eleição?
>
> Fiquem em Paz.
>
> Carlos Tebecherani Haddad
>
> - Original Message -
> From: Paulo Gustavo Sampaio Andrade <[EMAIL PROTECTED]>
> To: <[EMAIL PROTECTED]>
> Sent: Thursday, June 20, 2002 12:29 AM
> Subject: [VotoEletronico] Sistema de segurança nas eleições é aprovado
>
> Consolidadas - 19/6/2002 19h51
> Sistema de segurança nas eleições é aprovado
>
> Os parlamentares presentes à audiência pública promovida hoje pelas
> comissões da Reforma Política e Mista de Controle das Atividades da
> Inteligência com os ministros Alberto Cardoso, Chefe do Gabinete de
> Segurança Institucional da Presidência da República, e Nelson Jobim,
> presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), saíram convencidos de que
> houve avanços na segurança do sistema eleitoral informatizado.
>
> MUDANÇAS
> Entre as inovações anunciadas por Jobim estão a abertura de todos os
> programas, em todas as fases de instalação e procedimento, a representantes
> dos partidos políticos.
> Esse processo foi uma das oito sugestões feitas pela Universidade de
> Campinas (Unicamp), depois de analisar o sistema. Nelson Jobim disse que o
> TSE só não adotou uma das sugestões, devido à escassez de tempo até as
> próximas eleições: a recomendação de que o sistema fosse avaliado por
> técnicos de fora do Tribunal, contratados por licitação.
>
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