Re: [Logica-l] sobre os efeitos negativos da estética questionável da "paraconsistent newsletter"

2020-09-22 Por tôpico jyb
Também pensava que a estupidez era algo que   todos condenemos ... 

Le mardi 22 septembre 2020 à 22:26:48 UTC-3, juan.me...@gmail.com a écrit :

> Perdão, professor. Achei que estupro era algo que todos condenamos.
>
> -- 
> Juan F. Meleiro
> Em 22 de set de 2020 21:55 -0300, jean-yves beziau , 
> escreveu:
>
> O corvo e a raposa é uma fábula sofisticada?
>
> Precisa de estudar lógica durante 10 anos para entender esta fábula ? 
>
> Quem são esses "todos aqui"? 
>
> O estupro é coletivo mesmo?   "defendido"  por todo/as ? 
>
> Não é porque tem dois ou tres pessoas gritando que tudo mundo tem que 
> concordar, se alinhar
>
> Falando de analogia, escrevi um artigo sobre o assunto
>
> An Analogical Hexagon
>
> http://www.jyb-logic.org/ANALOGY
>
> JYB
>
>
> Le mar. 22 sept. 2020 à 21:09, Juan Meleiro  a 
> écrit :
>
> Caro professor JYB,
>
>
> Ainda estou começando a minha carreira como lógico e não sei muito bem 
> interpretar argumentos mais sofisticados. Você poderia explicar um pouco 
> melhor essa analogia? Não entendi de onde viria a efetividade dela. Está em 
> equivaler a justificativa de um estupro com a justificativa dos repúdios? 
> Ou em colocar a si mesmo como análogo a uma vítima de uma situação que 
> todos aqui, pelo tema da discussão, não poderiam deixar de defender?
>
>
> Afinal, e sei que é porque ainda não cheguei ao nível intelectual dos 
> grandes mestres, não entendi o argumento implícito de porque essa analogia 
> de fato é valida. Poderia esclarecer?
>
>
> Muito obrigado.
>
>
> -- 
>
> Juan F. Meleiro
>
> Em 22 de set de 2020 20:40 -0300, jyb , escreveu:
>
> pode ser ... mas fundamentalmente é a inocência  
>
>
> Le mardi 22 septembre 2020 à 20:27:01 UTC-3, eduardoochs a écrit :
>
> A garotinha é você, né?... =(
>
>
> [[]], E.
>
>
> On Tue, 22 Sep 2020 at 20:21, jyb  wrote:
>
> >
>
> > Certo Eduardo, mas estou fazendo uma metafora, uma analogia !
>
> > penso quem é este gangue e quem representa esta garotinha
>
> > ai neste discussão da paraconsistent newsletter ...
>
> >
>
> > Le mardi 22 septembre 2020 à 20:09:50 UTC-3, eduardoochs a écrit :
>
> >>
>
> >> Essa discussão é antiga e tem tantos elementos que acho difícil tratar
>
> >> desse assunto em e-mails curtinhos. No link que eu postei alguns
>
> >> e-mails atrás - este aqui,
>
> >>
>
> >> 
> http://duncankennedy.net/documents/Photo%20articles/Sexual%20Abuse,%20Sexy%20Dressing%20and%20the%20Eroticization%20of%20Domination.pdf
>
> >>
>
> >> pra um artigo publicado na New England Law Review em 1992 - ou seja,
>
> >> antes da Camille Paglia virar uma referência canônica! - o trecho
>
> >> principal sobre esse assunto começa na página 1350 (página 42 do
>
> >> PDF)...
>
> >>
>
> >> [[]], E.
>
> >>
>
> >> On Tue, 22 Sep 2020 at 19:29, jyb  wrote:
>
> >> >
>
> >> > Caro JM
>
> >> > Enquanto lógico universal certamente aprecio sua vontade de abstrair 
> e sistematizar.
>
> >> > Mas é sempre bom confrontar o universal ao particular, para não ficar 
> só no "general abstract nonsense".
>
> >> > Imagina então uma garotinha bonitinha andando na rua feliz da vida,
>
> >> > e ela é estuprada por um gangue de babacas.
>
> >> > Para se justificar eles dizem: a garota estava andando semi nua na 
> rua nos provocando.
>
> >> > Será que a moça tem que pedir desculpa?
>
> >> > Um abraço, JYB
>
> >> > PS: isso não é a minha ultima mensagem sobre o assunto, tem que ir 
> até o transfinito para ultrapassar todas as barreiras dos preconceitos 
> agressivos das pessoas que acham que tem razão.
>
> >> >
>
> >> > Le mardi 22 septembre 2020 à 13:49:43 UTC-3, Joao Marcos a écrit :
>
> >> >>
>
> >> >> E não é que esta é mesmo uma lista de "discussão"?!
>
> >> >>
>
> >> >> O fenômeno todo aqui é bastante ilustrativo da multicolorida 
> (ir)racionalidade humana. Sem nenhuma ordem particular:
>
> >> >>
>
> >> >> (0) Pessoas crêem que alcançarão seus objetivos usando uma 
> estratégia questionável ou propositalmente afrontosa.
>
> >> >>
>
> >> >> (1) Pessoas da comunidade se irritam porque consideram a forma de 
> comunicação escolhida por outra pessoa plenamente inaceitável.
>
> >> >>
>
> >> >> (2) Pessoas acreditam que podem chamar outras à razão chamando-lhes 
> a atenção publicamente para isso.
>
> >> >>
>
> >> >> (3) Pessoas ficam preocupadas (ou mesmo iradas) porque acreditam 
> (justificadamente ou não) que a reação gerada contra as atitudes de outrem 
> respingará na comunidade por eles partilhada.
>
> >> >>
>
> >> >> (4) Pessoas estão convencidas de que não precisam se desculpar por 
> terem (inadvertidamente ou propositalmente) ofendido outras classes de 
> pessoas ao se expressar ou agir de uma forma que não é presentemente 
> considerada socialmente aceitável. (Há muito espaço para questionamento 
> aqui --- um exemplo disto está na "polêmica" que teria levado Ao recente 
> abandono do Twitter por parte de John Carlos Baez.)
>
> >> >>
>
> >> >> (5) Pessoas que se encontram anteriormente indispostas com outras 
> (ou com a infeliz situação política 

Re: [Logica-l] sobre os efeitos negativos da estética questionável da "paraconsistent newsletter"

2020-09-22 Por tôpico Juan Meleiro
Perdão, professor. Achei que estupro era algo que todos condenamos.

--
Juan F. Meleiro
Em 22 de set de 2020 21:55 -0300, jean-yves beziau , 
escreveu:
> O corvo e a raposa é uma fábula sofisticada?
> Precisa de estudar lógica durante 10 anos para entender esta fábula ?
> Quem são esses "todos aqui"?
> O estupro é coletivo mesmo?   "defendido"  por todo/as ?
> Não é porque tem dois ou tres pessoas gritando que tudo mundo tem que 
> concordar, se alinhar
> Falando de analogia, escrevi um artigo sobre o assunto
> An Analogical Hexagon
> http://www.jyb-logic.org/ANALOGY
> JYB
>
> Le mar. 22 sept. 2020 à 21:09, Juan Meleiro  a 
> écrit :
> > Caro professor JYB,
> >
> > Ainda estou começando a minha carreira como lógico e não sei muito bem 
> > interpretar argumentos mais sofisticados. Você poderia explicar um pouco 
> > melhor essa analogia? Não entendi de onde viria a efetividade dela. Está em 
> > equivaler a justificativa de um estupro com a justificativa dos repúdios? 
> > Ou em colocar a si mesmo como análogo a uma vítima de uma situação que 
> > todos aqui, pelo tema da discussão, não poderiam deixar de defender?
> >
> > Afinal, e sei que é porque ainda não cheguei ao nível intelectual dos 
> > grandes mestres, não entendi o argumento implícito de porque essa analogia 
> > de fato é valida. Poderia esclarecer?
> >
> > Muito obrigado.
> >
> > --
> > Juan F. Meleiro
> > Em 22 de set de 2020 20:40 -0300, jyb , escreveu:
> > > pode ser ... mas fundamentalmente é a inocência
> > >
> > > Le mardi 22 septembre 2020 à 20:27:01 UTC-3, eduardoochs a écrit :
> > > > A garotinha é você, né?... =(
> > > >
> > > > [[]], E.
> > > >
> > > > On Tue, 22 Sep 2020 at 20:21, jyb  wrote:
> > > > >
> > > > > Certo Eduardo, mas estou fazendo uma metafora, uma analogia !
> > > > > penso quem é este gangue e quem representa esta garotinha
> > > > > ai neste discussão da paraconsistent newsletter ...
> > > > >
> > > > > Le mardi 22 septembre 2020 à 20:09:50 UTC-3, eduardoochs a écrit :
> > > > >>
> > > > >> Essa discussão é antiga e tem tantos elementos que acho difícil 
> > > > >> tratar
> > > > >> desse assunto em e-mails curtinhos. No link que eu postei alguns
> > > > >> e-mails atrás - este aqui,
> > > > >>
> > > > >> 
> > > > >>http://duncankennedy.net/documents/Photo%20articles/Sexual%20Abuse,%20Sexy%20Dressing%20and%20the%20Eroticization%20of%20Domination.pdf
> > > > >>
> > > > >> pra um artigo publicado na New England Law Review em 1992 - ou seja,
> > > > >> antes da Camille Paglia virar uma referência canônica! - o trecho
> > > > >> principal sobre esse assunto começa na página 1350 (página 42 do
> > > > >> PDF)...
> > > > >>
> > > > >> [[]], E.
> > > > >>
> > > > >> On Tue, 22 Sep 2020 at 19:29, jyb  wrote:
> > > > >> >
> > > > >> > Caro JM
> > > > >> > Enquanto lógico universal certamente aprecio sua vontade de 
> > > > >> > abstrair e sistematizar.
> > > > >> > Mas é sempre bom confrontar o universal ao particular, para não 
> > > > >> > ficar só no "general abstract nonsense".
> > > > >> > Imagina então uma garotinha bonitinha andando na rua feliz da vida,
> > > > >> > e ela é estuprada por um gangue de babacas.
> > > > >> > Para se justificar eles dizem: a garota estava andando semi nua na 
> > > > >> > rua nos provocando.
> > > > >> > Será que a moça tem que pedir desculpa?
> > > > >> > Um abraço, JYB
> > > > >> > PS: isso não é a minha ultima mensagem sobre o assunto, tem que ir 
> > > > >> > até o transfinito para ultrapassar todas as barreiras dos 
> > > > >> > preconceitos agressivos das pessoas que acham que tem razão.
> > > > >> >
> > > > >> > Le mardi 22 septembre 2020 à 13:49:43 UTC-3, Joao Marcos a écrit :
> > > > >> >>
> > > > >> >> E não é que esta é mesmo uma lista de "discussão"?!
> > > > >> >>
> > > > >> >> O fenômeno todo aqui é bastante ilustrativo da multicolorida 
> > > > >> >> (ir)racionalidade humana. Sem nenhuma ordem particular:
> > > > >> >>
> > > > >> >> (0) Pessoas crêem que alcançarão seus objetivos usando uma 
> > > > >> >> estratégia questionável ou propositalmente afrontosa.
> > > > >> >>
> > > > >> >> (1) Pessoas da comunidade se irritam porque consideram a forma de 
> > > > >> >> comunicação escolhida por outra pessoa plenamente inaceitável.
> > > > >> >>
> > > > >> >> (2) Pessoas acreditam que podem chamar outras à razão 
> > > > >> >> chamando-lhes a atenção publicamente para isso.
> > > > >> >>
> > > > >> >> (3) Pessoas ficam preocupadas (ou mesmo iradas) porque acreditam 
> > > > >> >> (justificadamente ou não) que a reação gerada contra as atitudes 
> > > > >> >> de outrem respingará na comunidade por eles partilhada.
> > > > >> >>
> > > > >> >> (4) Pessoas estão convencidas de que não precisam se desculpar 
> > > > >> >> por terem (inadvertidamente ou propositalmente) ofendido outras 
> > > > >> >> classes de pessoas ao se expressar ou agir de uma forma que não é 
> > > > >> >> presentemente considerada socialmente aceitável. (Há muito espaço 
> > > > >> >> para questionamento 

[Logica-l] sobre os efeitos negativos da estética questionável da "paraconsistent newsletter"

2020-09-22 Por tôpico jean-yves beziau
O corvo e a raposa é uma fábula sofisticada?
Precisa de estudar lógica durante 10 anos para entender esta fábula ?
Quem são esses "todos aqui"?
O estupro é coletivo mesmo?   "defendido"  por todo/as ?
Não é porque tem dois ou tres pessoas gritando que tudo mundo tem que
concordar, se alinhar
Falando de analogia, escrevi um artigo sobre o assunto
An Analogical Hexagon
http://www.jyb-logic.org/ANALOGY
JYB

Le mar. 22 sept. 2020 à 21:09, Juan Meleiro  a
écrit :

> Caro professor JYB,
>
> Ainda estou começando a minha carreira como lógico e não sei muito bem
> interpretar argumentos mais sofisticados. Você poderia explicar um pouco
> melhor essa analogia? Não entendi de onde viria a efetividade dela. Está em
> equivaler a justificativa de um estupro com a justificativa dos repúdios?
> Ou em colocar a si mesmo como análogo a uma vítima de uma situação que
> todos aqui, pelo tema da discussão, não poderiam deixar de defender?
>
> Afinal, e sei que é porque ainda não cheguei ao nível intelectual dos
> grandes mestres, não entendi o argumento implícito de porque essa analogia
> de fato é valida. Poderia esclarecer?
>
> Muito obrigado.
>
> --
> Juan F. Meleiro
> Em 22 de set de 2020 20:40 -0300, jyb , escreveu:
>
> pode ser ... mas fundamentalmente é a inocência
>
>
> Le mardi 22 septembre 2020 à 20:27:01 UTC-3, eduardoochs a écrit :
>
> A garotinha é você, né?... =(
>
>
> [[]], E.
>
>
> On Tue, 22 Sep 2020 at 20:21, jyb  wrote:
>
> >
>
> > Certo Eduardo, mas estou fazendo uma metafora, uma analogia !
>
> > penso quem é este gangue e quem representa esta garotinha
>
> > ai neste discussão da paraconsistent newsletter ...
>
> >
>
> > Le mardi 22 septembre 2020 à 20:09:50 UTC-3, eduardoochs a écrit :
>
> >>
>
> >> Essa discussão é antiga e tem tantos elementos que acho difícil tratar
>
> >> desse assunto em e-mails curtinhos. No link que eu postei alguns
>
> >> e-mails atrás - este aqui,
>
> >>
>
> >>
> http://duncankennedy.net/documents/Photo%20articles/Sexual%20Abuse,%20Sexy%20Dressing%20and%20the%20Eroticization%20of%20Domination.pdf
>
> >>
>
> >> pra um artigo publicado na New England Law Review em 1992 - ou seja,
>
> >> antes da Camille Paglia virar uma referência canônica! - o trecho
>
> >> principal sobre esse assunto começa na página 1350 (página 42 do
>
> >> PDF)...
>
> >>
>
> >> [[]], E.
>
> >>
>
> >> On Tue, 22 Sep 2020 at 19:29, jyb  wrote:
>
> >> >
>
> >> > Caro JM
>
> >> > Enquanto lógico universal certamente aprecio sua vontade de abstrair
> e sistematizar.
>
> >> > Mas é sempre bom confrontar o universal ao particular, para não ficar
> só no "general abstract nonsense".
>
> >> > Imagina então uma garotinha bonitinha andando na rua feliz da vida,
>
> >> > e ela é estuprada por um gangue de babacas.
>
> >> > Para se justificar eles dizem: a garota estava andando semi nua na
> rua nos provocando.
>
> >> > Será que a moça tem que pedir desculpa?
>
> >> > Um abraço, JYB
>
> >> > PS: isso não é a minha ultima mensagem sobre o assunto, tem que ir
> até o transfinito para ultrapassar todas as barreiras dos preconceitos
> agressivos das pessoas que acham que tem razão.
>
> >> >
>
> >> > Le mardi 22 septembre 2020 à 13:49:43 UTC-3, Joao Marcos a écrit :
>
> >> >>
>
> >> >> E não é que esta é mesmo uma lista de "discussão"?!
>
> >> >>
>
> >> >> O fenômeno todo aqui é bastante ilustrativo da multicolorida
> (ir)racionalidade humana. Sem nenhuma ordem particular:
>
> >> >>
>
> >> >> (0) Pessoas crêem que alcançarão seus objetivos usando uma
> estratégia questionável ou propositalmente afrontosa.
>
> >> >>
>
> >> >> (1) Pessoas da comunidade se irritam porque consideram a forma de
> comunicação escolhida por outra pessoa plenamente inaceitável.
>
> >> >>
>
> >> >> (2) Pessoas acreditam que podem chamar outras à razão chamando-lhes
> a atenção publicamente para isso.
>
> >> >>
>
> >> >> (3) Pessoas ficam preocupadas (ou mesmo iradas) porque acreditam
> (justificadamente ou não) que a reação gerada contra as atitudes de outrem
> respingará na comunidade por eles partilhada.
>
> >> >>
>
> >> >> (4) Pessoas estão convencidas de que não precisam se desculpar por
> terem (inadvertidamente ou propositalmente) ofendido outras classes de
> pessoas ao se expressar ou agir de uma forma que não é presentemente
> considerada socialmente aceitável. (Há muito espaço para questionamento
> aqui --- um exemplo disto está na "polêmica" que teria levado Ao recente
> abandono do Twitter por parte de John Carlos Baez.)
>
> >> >>
>
> >> >> (5) Pessoas que se encontram anteriormente indispostas com outras
> (ou com a infeliz situação política mundial), por motivos recentes (bem
> justificados ou não) ou tirados do fundo do baú, mostram uma irritação
> aparentemente desproporcional a respeito de manifestações destas últimas.
>
> >> >>
>
> >> >> (6) Pessoas acusam outras de se posicionarem sobre um determinado
> assunto de forma supostamente vaga ou não suficientemente incisiva.
>
> >> >>
>
> >> >> (7) Pessoas não se convencem (ou não 

Re: [Logica-l] sobre os efeitos negativos da estética questionável da "paraconsistent newsletter"

2020-09-22 Por tôpico jean-yves beziau
O corvo e a raposa é uma fábula sofisticada?
Precisa de estudar lógica durante 10 anos para entender esta fábula ?
Quem são esses "todos aqui"?
O estupro é coletivo mesmo?   "defendido"  por todo/as ?
Não é porque tem dois ou tres pessoas gritando que tudo mundo tem que
concordar, se alinhar
Falando de analogia, escrevi um artigo sobre o assunto
An Analogical Hexagon
http://www.jyb-logic.org/ANALOGY
JYB

Le mar. 22 sept. 2020 à 21:09, Juan Meleiro  a
écrit :

> Caro professor JYB,
>
> Ainda estou começando a minha carreira como lógico e não sei muito bem
> interpretar argumentos mais sofisticados. Você poderia explicar um pouco
> melhor essa analogia? Não entendi de onde viria a efetividade dela. Está em
> equivaler a justificativa de um estupro com a justificativa dos repúdios?
> Ou em colocar a si mesmo como análogo a uma vítima de uma situação que
> todos aqui, pelo tema da discussão, não poderiam deixar de defender?
>
> Afinal, e sei que é porque ainda não cheguei ao nível intelectual dos
> grandes mestres, não entendi o argumento implícito de porque essa analogia
> de fato é valida. Poderia esclarecer?
>
> Muito obrigado.
>
> --
> Juan F. Meleiro
> Em 22 de set de 2020 20:40 -0300, jyb , escreveu:
>
> pode ser ... mas fundamentalmente é a inocência
>
>
> Le mardi 22 septembre 2020 à 20:27:01 UTC-3, eduardoochs a écrit :
>
> A garotinha é você, né?... =(
>
>
> [[]], E.
>
>
> On Tue, 22 Sep 2020 at 20:21, jyb  wrote:
>
> >
>
> > Certo Eduardo, mas estou fazendo uma metafora, uma analogia !
>
> > penso quem é este gangue e quem representa esta garotinha
>
> > ai neste discussão da paraconsistent newsletter ...
>
> >
>
> > Le mardi 22 septembre 2020 à 20:09:50 UTC-3, eduardoochs a écrit :
>
> >>
>
> >> Essa discussão é antiga e tem tantos elementos que acho difícil tratar
>
> >> desse assunto em e-mails curtinhos. No link que eu postei alguns
>
> >> e-mails atrás - este aqui,
>
> >>
>
> >>
> http://duncankennedy.net/documents/Photo%20articles/Sexual%20Abuse,%20Sexy%20Dressing%20and%20the%20Eroticization%20of%20Domination.pdf
>
> >>
>
> >> pra um artigo publicado na New England Law Review em 1992 - ou seja,
>
> >> antes da Camille Paglia virar uma referência canônica! - o trecho
>
> >> principal sobre esse assunto começa na página 1350 (página 42 do
>
> >> PDF)...
>
> >>
>
> >> [[]], E.
>
> >>
>
> >> On Tue, 22 Sep 2020 at 19:29, jyb  wrote:
>
> >> >
>
> >> > Caro JM
>
> >> > Enquanto lógico universal certamente aprecio sua vontade de abstrair
> e sistematizar.
>
> >> > Mas é sempre bom confrontar o universal ao particular, para não ficar
> só no "general abstract nonsense".
>
> >> > Imagina então uma garotinha bonitinha andando na rua feliz da vida,
>
> >> > e ela é estuprada por um gangue de babacas.
>
> >> > Para se justificar eles dizem: a garota estava andando semi nua na
> rua nos provocando.
>
> >> > Será que a moça tem que pedir desculpa?
>
> >> > Um abraço, JYB
>
> >> > PS: isso não é a minha ultima mensagem sobre o assunto, tem que ir
> até o transfinito para ultrapassar todas as barreiras dos preconceitos
> agressivos das pessoas que acham que tem razão.
>
> >> >
>
> >> > Le mardi 22 septembre 2020 à 13:49:43 UTC-3, Joao Marcos a écrit :
>
> >> >>
>
> >> >> E não é que esta é mesmo uma lista de "discussão"?!
>
> >> >>
>
> >> >> O fenômeno todo aqui é bastante ilustrativo da multicolorida
> (ir)racionalidade humana. Sem nenhuma ordem particular:
>
> >> >>
>
> >> >> (0) Pessoas crêem que alcançarão seus objetivos usando uma
> estratégia questionável ou propositalmente afrontosa.
>
> >> >>
>
> >> >> (1) Pessoas da comunidade se irritam porque consideram a forma de
> comunicação escolhida por outra pessoa plenamente inaceitável.
>
> >> >>
>
> >> >> (2) Pessoas acreditam que podem chamar outras à razão chamando-lhes
> a atenção publicamente para isso.
>
> >> >>
>
> >> >> (3) Pessoas ficam preocupadas (ou mesmo iradas) porque acreditam
> (justificadamente ou não) que a reação gerada contra as atitudes de outrem
> respingará na comunidade por eles partilhada.
>
> >> >>
>
> >> >> (4) Pessoas estão convencidas de que não precisam se desculpar por
> terem (inadvertidamente ou propositalmente) ofendido outras classes de
> pessoas ao se expressar ou agir de uma forma que não é presentemente
> considerada socialmente aceitável. (Há muito espaço para questionamento
> aqui --- um exemplo disto está na "polêmica" que teria levado Ao recente
> abandono do Twitter por parte de John Carlos Baez.)
>
> >> >>
>
> >> >> (5) Pessoas que se encontram anteriormente indispostas com outras
> (ou com a infeliz situação política mundial), por motivos recentes (bem
> justificados ou não) ou tirados do fundo do baú, mostram uma irritação
> aparentemente desproporcional a respeito de manifestações destas últimas.
>
> >> >>
>
> >> >> (6) Pessoas acusam outras de se posicionarem sobre um determinado
> assunto de forma supostamente vaga ou não suficientemente incisiva.
>
> >> >>
>
> >> >> (7) Pessoas não se convencem (ou não 

Re: [Logica-l] sobre os efeitos negativos da estética questionável da "paraconsistent newsletter"

2020-09-22 Por tôpico Juan Meleiro
Caro professor JYB,

Ainda estou começando a minha carreira como lógico e não sei muito bem 
interpretar argumentos mais sofisticados. Você poderia explicar um pouco melhor 
essa analogia? Não entendi de onde viria a efetividade dela. Está em equivaler 
a justificativa de um estupro com a justificativa dos repúdios? Ou em colocar a 
si mesmo como análogo a uma vítima de uma situação que todos aqui, pelo tema da 
discussão, não poderiam deixar de defender?

Afinal, e sei que é porque ainda não cheguei ao nível intelectual dos grandes 
mestres, não entendi o argumento implícito de porque essa analogia de fato é 
valida. Poderia esclarecer?

Muito obrigado.

--
Juan F. Meleiro
Em 22 de set de 2020 20:40 -0300, jyb , escreveu:
> pode ser ... mas fundamentalmente é a inocência
>
> Le mardi 22 septembre 2020 à 20:27:01 UTC-3, eduardoochs a écrit :
> > A garotinha é você, né?... =(
> >
> > [[]], E.
> >
> > On Tue, 22 Sep 2020 at 20:21, jyb  wrote:
> > >
> > > Certo Eduardo, mas estou fazendo uma metafora, uma analogia !
> > > penso quem é este gangue e quem representa esta garotinha
> > > ai neste discussão da paraconsistent newsletter ...
> > >
> > > Le mardi 22 septembre 2020 à 20:09:50 UTC-3, eduardoochs a écrit :
> > >>
> > >> Essa discussão é antiga e tem tantos elementos que acho difícil tratar
> > >> desse assunto em e-mails curtinhos. No link que eu postei alguns
> > >> e-mails atrás - este aqui,
> > >>
> > >> 
> > >>http://duncankennedy.net/documents/Photo%20articles/Sexual%20Abuse,%20Sexy%20Dressing%20and%20the%20Eroticization%20of%20Domination.pdf
> > >>
> > >> pra um artigo publicado na New England Law Review em 1992 - ou seja,
> > >> antes da Camille Paglia virar uma referência canônica! - o trecho
> > >> principal sobre esse assunto começa na página 1350 (página 42 do
> > >> PDF)...
> > >>
> > >> [[]], E.
> > >>
> > >> On Tue, 22 Sep 2020 at 19:29, jyb  wrote:
> > >> >
> > >> > Caro JM
> > >> > Enquanto lógico universal certamente aprecio sua vontade de abstrair e 
> > >> > sistematizar.
> > >> > Mas é sempre bom confrontar o universal ao particular, para não ficar 
> > >> > só no "general abstract nonsense".
> > >> > Imagina então uma garotinha bonitinha andando na rua feliz da vida,
> > >> > e ela é estuprada por um gangue de babacas.
> > >> > Para se justificar eles dizem: a garota estava andando semi nua na rua 
> > >> > nos provocando.
> > >> > Será que a moça tem que pedir desculpa?
> > >> > Um abraço, JYB
> > >> > PS: isso não é a minha ultima mensagem sobre o assunto, tem que ir até 
> > >> > o transfinito para ultrapassar todas as barreiras dos preconceitos 
> > >> > agressivos das pessoas que acham que tem razão.
> > >> >
> > >> > Le mardi 22 septembre 2020 à 13:49:43 UTC-3, Joao Marcos a écrit :
> > >> >>
> > >> >> E não é que esta é mesmo uma lista de "discussão"?!
> > >> >>
> > >> >> O fenômeno todo aqui é bastante ilustrativo da multicolorida 
> > >> >> (ir)racionalidade humana. Sem nenhuma ordem particular:
> > >> >>
> > >> >> (0) Pessoas crêem que alcançarão seus objetivos usando uma estratégia 
> > >> >> questionável ou propositalmente afrontosa.
> > >> >>
> > >> >> (1) Pessoas da comunidade se irritam porque consideram a forma de 
> > >> >> comunicação escolhida por outra pessoa plenamente inaceitável.
> > >> >>
> > >> >> (2) Pessoas acreditam que podem chamar outras à razão chamando-lhes a 
> > >> >> atenção publicamente para isso.
> > >> >>
> > >> >> (3) Pessoas ficam preocupadas (ou mesmo iradas) porque acreditam 
> > >> >> (justificadamente ou não) que a reação gerada contra as atitudes de 
> > >> >> outrem respingará na comunidade por eles partilhada.
> > >> >>
> > >> >> (4) Pessoas estão convencidas de que não precisam se desculpar por 
> > >> >> terem (inadvertidamente ou propositalmente) ofendido outras classes 
> > >> >> de pessoas ao se expressar ou agir de uma forma que não é 
> > >> >> presentemente considerada socialmente aceitável. (Há muito espaço 
> > >> >> para questionamento aqui --- um exemplo disto está na "polêmica" que 
> > >> >> teria levado Ao recente abandono do Twitter por parte de John Carlos 
> > >> >> Baez.)
> > >> >>
> > >> >> (5) Pessoas que se encontram anteriormente indispostas com outras (ou 
> > >> >> com a infeliz situação política mundial), por motivos recentes (bem 
> > >> >> justificados ou não) ou tirados do fundo do baú, mostram uma 
> > >> >> irritação aparentemente desproporcional a respeito de manifestações 
> > >> >> destas últimas.
> > >> >>
> > >> >> (6) Pessoas acusam outras de se posicionarem sobre um determinado 
> > >> >> assunto de forma supostamente vaga ou não suficientemente incisiva.
> > >> >>
> > >> >> (7) Pessoas não se convencem (ou não desejam se convencer) que atraem 
> > >> >> antipatia contra si e contra o seu trabalho por motivos completamente 
> > >> >> alheios à qualidade científica da sua contribuição.
> > >> >>
> > >> >> (8) Pessoas movem mundos, propõem abaixo-assinados e escrevem 
> > >> >> manifestos de censura 

Re: [Logica-l] sobre os efeitos negativos da estética questionável da "paraconsistent newsletter"

2020-09-22 Por tôpico jyb
pode ser ... mas fundamentalmente é a inocência  

Le mardi 22 septembre 2020 à 20:27:01 UTC-3, eduardoochs a écrit :

> A garotinha é você, né?... =(
>
> [[]], E.
>
> On Tue, 22 Sep 2020 at 20:21, jyb  wrote:
> >
> > Certo Eduardo, mas estou fazendo uma metafora, uma analogia !
> > penso quem é este gangue e quem representa esta garotinha
> > ai neste discussão da paraconsistent newsletter ...
> >
> > Le mardi 22 septembre 2020 à 20:09:50 UTC-3, eduardoochs a écrit :
> >>
> >> Essa discussão é antiga e tem tantos elementos que acho difícil tratar
> >> desse assunto em e-mails curtinhos. No link que eu postei alguns
> >> e-mails atrás - este aqui,
> >>
> >> 
> http://duncankennedy.net/documents/Photo%20articles/Sexual%20Abuse,%20Sexy%20Dressing%20and%20the%20Eroticization%20of%20Domination.pdf
> >>
> >> pra um artigo publicado na New England Law Review em 1992 - ou seja,
> >> antes da Camille Paglia virar uma referência canônica! - o trecho
> >> principal sobre esse assunto começa na página 1350 (página 42 do
> >> PDF)...
> >>
> >> [[]], E.
> >>
> >> On Tue, 22 Sep 2020 at 19:29, jyb  wrote:
> >> >
> >> > Caro JM
> >> > Enquanto lógico universal certamente aprecio sua vontade de abstrair 
> e sistematizar.
> >> > Mas é sempre bom confrontar o universal ao particular, para não ficar 
> só no "general abstract nonsense".
> >> > Imagina então uma garotinha bonitinha andando na rua feliz da vida,
> >> > e ela é estuprada por um gangue de babacas.
> >> > Para se justificar eles dizem: a garota estava andando semi nua na 
> rua nos provocando.
> >> > Será que a moça tem que pedir desculpa?
> >> > Um abraço, JYB
> >> > PS: isso não é a minha ultima mensagem sobre o assunto, tem que ir 
> até o transfinito para ultrapassar todas as barreiras dos preconceitos 
> agressivos das pessoas que acham que tem razão.
> >> >
> >> > Le mardi 22 septembre 2020 à 13:49:43 UTC-3, Joao Marcos a écrit :
> >> >>
> >> >> E não é que esta é mesmo uma lista de "discussão"?!
> >> >>
> >> >> O fenômeno todo aqui é bastante ilustrativo da multicolorida 
> (ir)racionalidade humana. Sem nenhuma ordem particular:
> >> >>
> >> >> (0) Pessoas crêem que alcançarão seus objetivos usando uma 
> estratégia questionável ou propositalmente afrontosa.
> >> >>
> >> >> (1) Pessoas da comunidade se irritam porque consideram a forma de 
> comunicação escolhida por outra pessoa plenamente inaceitável.
> >> >>
> >> >> (2) Pessoas acreditam que podem chamar outras à razão chamando-lhes 
> a atenção publicamente para isso.
> >> >>
> >> >> (3) Pessoas ficam preocupadas (ou mesmo iradas) porque acreditam 
> (justificadamente ou não) que a reação gerada contra as atitudes de outrem 
> respingará na comunidade por eles partilhada.
> >> >>
> >> >> (4) Pessoas estão convencidas de que não precisam se desculpar por 
> terem (inadvertidamente ou propositalmente) ofendido outras classes de 
> pessoas ao se expressar ou agir de uma forma que não é presentemente 
> considerada socialmente aceitável. (Há muito espaço para questionamento 
> aqui --- um exemplo disto está na "polêmica" que teria levado Ao recente 
> abandono do Twitter por parte de John Carlos Baez.)
> >> >>
> >> >> (5) Pessoas que se encontram anteriormente indispostas com outras 
> (ou com a infeliz situação política mundial), por motivos recentes (bem 
> justificados ou não) ou tirados do fundo do baú, mostram uma irritação 
> aparentemente desproporcional a respeito de manifestações destas últimas.
> >> >>
> >> >> (6) Pessoas acusam outras de se posicionarem sobre um determinado 
> assunto de forma supostamente vaga ou não suficientemente incisiva.
> >> >>
> >> >> (7) Pessoas não se convencem (ou não desejam se convencer) que 
> atraem antipatia contra si e contra o seu trabalho por motivos 
> completamente alheios à qualidade científica da sua contribuição.
> >> >>
> >> >> (8) Pessoas movem mundos, propõem abaixo-assinados e escrevem 
> manifestos de censura com objetivos (aparentemente) primordialmente 
> performativos.
> >> >>
> >> >> (9) Pessoas que preferem se omitir, ou que preferem silenciar, ou 
> que não têm interesse no diálogo argumentativo (ou simplesmente não levam 
> jeito para isso), ou que estão dispostas a todo tipo de malabarismo 
> argumentativo.
> >> >>
> >> >> (...)
> >> >>
> >> >> (\aleph) Pessoas emitem suas opiniões de forma interminável, 
> acreditando serem capazes de identificar o comportamento irracional de 
> _outras_ pessoas.
> >> >>
> >> >> E por aí corre a história, num diálogo de surdos, entre alfinetadas, 
> ponderações, e ações de cancelamento... Sem prejuízo ao direito de réplica, 
> tréplica ou esclarecimento, peço somente aos colegas que não se esforcem 
> para vestir carapuças --- há provavelmente carapuças suficientes aqui para 
> quase todos os participantes da discussão (inclusive para mim). Precisamos 
> de mais e melhor Filosofia para desenrolar tudo isto!
> >> >>
> >> >> Talvez um raciocínio paraconsistente seja útil para conseguirmos 
> entender como 

Re: [Logica-l] sobre os efeitos negativos da estética questionável da "paraconsistent newsletter"

2020-09-22 Por tôpico Eduardo Ochs
A garotinha é você, né?... =(

  [[]], E.

On Tue, 22 Sep 2020 at 20:21, jyb  wrote:
>
> Certo Eduardo, mas estou  fazendo uma metafora, uma analogia  !
> penso quem é este gangue e quem representa esta garotinha
> ai  neste discussão da paraconsistent newsletter ...
>
> Le mardi 22 septembre 2020 à 20:09:50 UTC-3, eduardoochs a écrit :
>>
>> Essa discussão é antiga e tem tantos elementos que acho difícil tratar
>> desse assunto em e-mails curtinhos. No link que eu postei alguns
>> e-mails atrás - este aqui,
>>
>> http://duncankennedy.net/documents/Photo%20articles/Sexual%20Abuse,%20Sexy%20Dressing%20and%20the%20Eroticization%20of%20Domination.pdf
>>
>> pra um artigo publicado na New England Law Review em 1992 - ou seja,
>> antes da Camille Paglia virar uma referência canônica! - o trecho
>> principal sobre esse assunto começa na página 1350 (página 42 do
>> PDF)...
>>
>> [[]], E.
>>
>> On Tue, 22 Sep 2020 at 19:29, jyb  wrote:
>> >
>> > Caro JM
>> > Enquanto lógico universal certamente aprecio sua vontade de abstrair e 
>> > sistematizar.
>> > Mas é sempre bom confrontar o universal ao particular, para não ficar só 
>> > no "general abstract nonsense".
>> > Imagina então uma garotinha bonitinha andando na rua feliz da vida,
>> > e ela é estuprada por um gangue de babacas.
>> > Para se justificar eles dizem: a garota estava andando semi nua na rua nos 
>> > provocando.
>> > Será que a moça tem que pedir desculpa?
>> > Um abraço, JYB
>> > PS: isso não é a minha ultima mensagem sobre o assunto, tem que ir até o 
>> > transfinito para ultrapassar todas as barreiras dos preconceitos 
>> > agressivos das pessoas que acham que tem razão.
>> >
>> > Le mardi 22 septembre 2020 à 13:49:43 UTC-3, Joao Marcos a écrit :
>> >>
>> >> E não é que esta é mesmo uma lista de "discussão"?!
>> >>
>> >> O fenômeno todo aqui é bastante ilustrativo da multicolorida 
>> >> (ir)racionalidade humana. Sem nenhuma ordem particular:
>> >>
>> >> (0) Pessoas crêem que alcançarão seus objetivos usando uma estratégia 
>> >> questionável ou propositalmente afrontosa.
>> >>
>> >> (1) Pessoas da comunidade se irritam porque consideram a forma de 
>> >> comunicação escolhida por outra pessoa plenamente inaceitável.
>> >>
>> >> (2) Pessoas acreditam que podem chamar outras à razão chamando-lhes a 
>> >> atenção publicamente para isso.
>> >>
>> >> (3) Pessoas ficam preocupadas (ou mesmo iradas) porque acreditam 
>> >> (justificadamente ou não) que a reação gerada contra as atitudes de 
>> >> outrem respingará na comunidade por eles partilhada.
>> >>
>> >> (4) Pessoas estão convencidas de que não precisam se desculpar por terem 
>> >> (inadvertidamente ou propositalmente) ofendido outras classes de pessoas 
>> >> ao se expressar ou agir de uma forma que não é presentemente considerada 
>> >> socialmente aceitável. (Há muito espaço para questionamento aqui --- um 
>> >> exemplo disto está na "polêmica" que teria levado Ao recente abandono do 
>> >> Twitter por parte de John Carlos Baez.)
>> >>
>> >> (5) Pessoas que se encontram anteriormente indispostas com outras (ou com 
>> >> a infeliz situação política mundial), por motivos recentes (bem 
>> >> justificados ou não) ou tirados do fundo do baú, mostram uma irritação 
>> >> aparentemente desproporcional a respeito de manifestações destas últimas.
>> >>
>> >> (6) Pessoas acusam outras de se posicionarem sobre um determinado assunto 
>> >> de forma supostamente vaga ou não suficientemente incisiva.
>> >>
>> >> (7) Pessoas não se convencem (ou não desejam se convencer) que atraem 
>> >> antipatia contra si e contra o seu trabalho por motivos completamente 
>> >> alheios à qualidade científica da sua contribuição.
>> >>
>> >> (8) Pessoas movem mundos, propõem abaixo-assinados e escrevem manifestos 
>> >> de censura com objetivos (aparentemente) primordialmente performativos.
>> >>
>> >> (9) Pessoas que preferem se omitir, ou que preferem silenciar, ou que não 
>> >> têm interesse no diálogo argumentativo (ou simplesmente não levam jeito 
>> >> para isso), ou que estão dispostas a todo tipo de malabarismo 
>> >> argumentativo.
>> >>
>> >> (...)
>> >>
>> >> (\aleph) Pessoas emitem suas opiniões de forma interminável, acreditando 
>> >> serem capazes de identificar o comportamento irracional de _outras_ 
>> >> pessoas.
>> >>
>> >> E por aí corre a história, num diálogo de surdos, entre alfinetadas, 
>> >> ponderações, e ações de cancelamento... Sem prejuízo ao direito de 
>> >> réplica, tréplica ou esclarecimento, peço somente aos colegas que não se 
>> >> esforcem para vestir carapuças --- há provavelmente carapuças suficientes 
>> >> aqui para quase todos os participantes da discussão (inclusive para mim). 
>> >> Precisamos de mais e melhor Filosofia para desenrolar tudo isto!
>> >>
>> >> Talvez um raciocínio paraconsistente seja útil para conseguirmos entender 
>> >> como podemos tantos de nós estarmos certos e errados ao mesmo tempo?
>> >>
>> >> Esta é minha última mensagem sobre este assunto. 

Re: [Logica-l] sobre os efeitos negativos da estética questionável da "paraconsistent newsletter"

2020-09-22 Por tôpico jyb
Certo Eduardo, mas estou  fazendo uma metafora, uma analogia  ! 
penso quem é este gangue e quem representa esta garotinha 
ai  neste discussão da paraconsistent newsletter ...

Le mardi 22 septembre 2020 à 20:09:50 UTC-3, eduardoochs a écrit :

> Essa discussão é antiga e tem tantos elementos que acho difícil tratar 
> desse assunto em e-mails curtinhos. No link que eu postei alguns 
> e-mails atrás - este aqui, 
>
>
> http://duncankennedy.net/documents/Photo%20articles/Sexual%20Abuse,%20Sexy%20Dressing%20and%20the%20Eroticization%20of%20Domination.pdf
>  
>
> pra um artigo publicado na New England Law Review em 1992 - ou seja, 
> antes da Camille Paglia virar uma referência canônica! - o trecho 
> principal sobre esse assunto começa na página 1350 (página 42 do 
> PDF)... 
>
> [[]], E. 
>
> On Tue, 22 Sep 2020 at 19:29, jyb  wrote: 
> > 
> > Caro JM 
> > Enquanto lógico universal certamente aprecio sua vontade de abstrair e 
> sistematizar. 
> > Mas é sempre bom confrontar o universal ao particular, para não ficar só 
> no "general abstract nonsense". 
> > Imagina então uma garotinha bonitinha andando na rua feliz da vida, 
> > e ela é estuprada por um gangue de babacas. 
> > Para se justificar eles dizem: a garota estava andando semi nua na rua 
> nos provocando. 
> > Será que a moça tem que pedir desculpa? 
> > Um abraço, JYB 
> > PS: isso não é a minha ultima mensagem sobre o assunto, tem que ir até o 
> transfinito para ultrapassar todas as barreiras dos preconceitos agressivos 
> das pessoas que acham que tem razão. 
> > 
> > Le mardi 22 septembre 2020 à 13:49:43 UTC-3, Joao Marcos a écrit : 
> >> 
> >> E não é que esta é mesmo uma lista de "discussão"?! 
> >> 
> >> O fenômeno todo aqui é bastante ilustrativo da multicolorida 
> (ir)racionalidade humana. Sem nenhuma ordem particular: 
> >> 
> >> (0) Pessoas crêem que alcançarão seus objetivos usando uma estratégia 
> questionável ou propositalmente afrontosa. 
> >> 
> >> (1) Pessoas da comunidade se irritam porque consideram a forma de 
> comunicação escolhida por outra pessoa plenamente inaceitável. 
> >> 
> >> (2) Pessoas acreditam que podem chamar outras à razão chamando-lhes a 
> atenção publicamente para isso. 
> >> 
> >> (3) Pessoas ficam preocupadas (ou mesmo iradas) porque acreditam 
> (justificadamente ou não) que a reação gerada contra as atitudes de outrem 
> respingará na comunidade por eles partilhada. 
> >> 
> >> (4) Pessoas estão convencidas de que não precisam se desculpar por 
> terem (inadvertidamente ou propositalmente) ofendido outras classes de 
> pessoas ao se expressar ou agir de uma forma que não é presentemente 
> considerada socialmente aceitável. (Há muito espaço para questionamento 
> aqui --- um exemplo disto está na "polêmica" que teria levado Ao recente 
> abandono do Twitter por parte de John Carlos Baez.) 
> >> 
> >> (5) Pessoas que se encontram anteriormente indispostas com outras (ou 
> com a infeliz situação política mundial), por motivos recentes (bem 
> justificados ou não) ou tirados do fundo do baú, mostram uma irritação 
> aparentemente desproporcional a respeito de manifestações destas últimas. 
> >> 
> >> (6) Pessoas acusam outras de se posicionarem sobre um determinado 
> assunto de forma supostamente vaga ou não suficientemente incisiva. 
> >> 
> >> (7) Pessoas não se convencem (ou não desejam se convencer) que atraem 
> antipatia contra si e contra o seu trabalho por motivos completamente 
> alheios à qualidade científica da sua contribuição. 
> >> 
> >> (8) Pessoas movem mundos, propõem abaixo-assinados e escrevem 
> manifestos de censura com objetivos (aparentemente) primordialmente 
> performativos. 
> >> 
> >> (9) Pessoas que preferem se omitir, ou que preferem silenciar, ou que 
> não têm interesse no diálogo argumentativo (ou simplesmente não levam jeito 
> para isso), ou que estão dispostas a todo tipo de malabarismo 
> argumentativo. 
> >> 
> >> (...) 
> >> 
> >> (\aleph) Pessoas emitem suas opiniões de forma interminável, 
> acreditando serem capazes de identificar o comportamento irracional de 
> _outras_ pessoas. 
> >> 
> >> E por aí corre a história, num diálogo de surdos, entre alfinetadas, 
> ponderações, e ações de cancelamento... Sem prejuízo ao direito de réplica, 
> tréplica ou esclarecimento, peço somente aos colegas que não se esforcem 
> para vestir carapuças --- há provavelmente carapuças suficientes aqui para 
> quase todos os participantes da discussão (inclusive para mim). Precisamos 
> de mais e melhor Filosofia para desenrolar tudo isto! 
> >> 
> >> Talvez um raciocínio paraconsistente seja útil para conseguirmos 
> entender como podemos tantos de nós estarmos certos e errados ao mesmo 
> tempo? 
> >> 
> >> Esta é minha última mensagem sobre este assunto. Saudações, 
> >> Joao Marcos 
> >> 
> > -- 
> > Você recebeu essa mensagem porque está inscrito no grupo "LOGICA-L" dos 
> Grupos do Google. 
> > Para cancelar inscrição nesse grupo e parar de receber e-mails dele, 
> envie 

Re: [Logica-l] sobre os efeitos negativos da estética questionável da "paraconsistent newsletter"

2020-09-22 Por tôpico Eduardo Ochs
Essa discussão é antiga e tem tantos elementos que acho difícil tratar
desse assunto em e-mails curtinhos. No link que eu postei alguns
e-mails atrás - este aqui,

http://duncankennedy.net/documents/Photo%20articles/Sexual%20Abuse,%20Sexy%20Dressing%20and%20the%20Eroticization%20of%20Domination.pdf

pra um artigo publicado na New England Law Review em 1992 - ou seja,
antes da Camille Paglia virar uma referência canônica! - o trecho
principal sobre esse assunto começa na página 1350 (página 42 do
PDF)...

  [[]], E.

On Tue, 22 Sep 2020 at 19:29, jyb  wrote:
>
>  Caro JM
> Enquanto lógico universal certamente aprecio sua vontade de abstrair e 
> sistematizar.
> Mas é sempre bom confrontar o universal ao particular, para não ficar só no 
> "general  abstract nonsense".
> Imagina então uma garotinha bonitinha andando na rua feliz  da vida,
> e ela é estuprada por um gangue de babacas.
> Para se justificar eles dizem: a garota estava andando semi nua na rua nos 
> provocando.
> Será que a moça tem que pedir desculpa?
> Um abraço, JYB
> PS: isso não é a minha ultima  mensagem sobre o assunto, tem que ir até o 
> transfinito para ultrapassar todas as barreiras dos preconceitos  agressivos 
> das pessoas que acham que tem razão.
>
> Le mardi 22 septembre 2020 à 13:49:43 UTC-3, Joao Marcos a écrit :
>>
>> E não é que esta é mesmo uma lista de "discussão"?!
>>
>> O fenômeno todo aqui é bastante ilustrativo da multicolorida 
>> (ir)racionalidade humana.  Sem nenhuma ordem particular:
>>
>> (0) Pessoas crêem que alcançarão seus objetivos usando uma estratégia 
>> questionável ou propositalmente afrontosa.
>>
>> (1) Pessoas da comunidade se irritam porque consideram a forma de 
>> comunicação escolhida por outra pessoa plenamente inaceitável.
>>
>> (2) Pessoas acreditam que podem chamar outras à razão chamando-lhes a 
>> atenção publicamente para isso.
>>
>> (3) Pessoas ficam preocupadas (ou mesmo iradas) porque acreditam 
>> (justificadamente ou não) que a reação gerada contra as atitudes de outrem 
>> respingará na comunidade por eles partilhada.
>>
>> (4) Pessoas estão convencidas de que não precisam se desculpar por terem 
>> (inadvertidamente ou propositalmente) ofendido outras classes de pessoas ao 
>> se expressar ou agir de uma forma que não é presentemente considerada 
>> socialmente aceitável.  (Há muito espaço para questionamento aqui --- um 
>> exemplo disto está na "polêmica" que teria levado Ao recente abandono do 
>> Twitter por parte de John Carlos Baez.)
>>
>> (5) Pessoas que se encontram anteriormente indispostas com outras (ou com a 
>> infeliz situação política mundial), por motivos recentes (bem justificados 
>> ou não) ou tirados do fundo do baú, mostram uma irritação aparentemente 
>> desproporcional a respeito de manifestações destas últimas.
>>
>> (6) Pessoas acusam outras de se posicionarem sobre um determinado assunto de 
>> forma supostamente vaga ou não suficientemente incisiva.
>>
>> (7) Pessoas não se convencem (ou não desejam se convencer) que atraem 
>> antipatia contra si e contra o seu trabalho por motivos completamente 
>> alheios à qualidade científica da sua contribuição.
>>
>> (8) Pessoas movem mundos, propõem abaixo-assinados e escrevem manifestos de 
>> censura com objetivos (aparentemente) primordialmente performativos.
>>
>> (9) Pessoas que preferem se omitir, ou que preferem silenciar, ou que não 
>> têm interesse no diálogo argumentativo (ou simplesmente não levam jeito para 
>> isso), ou que estão dispostas a todo tipo de malabarismo argumentativo.
>>
>> (...)
>>
>> (\aleph) Pessoas emitem suas opiniões de forma interminável, acreditando 
>> serem capazes de identificar o comportamento irracional de _outras_ pessoas.
>>
>> E por aí corre a história, num diálogo de surdos, entre alfinetadas, 
>> ponderações, e ações de cancelamento...  Sem prejuízo ao direito de réplica, 
>> tréplica ou esclarecimento, peço somente aos colegas que não se esforcem 
>> para vestir carapuças --- há provavelmente carapuças suficientes aqui para 
>> quase todos os participantes da discussão (inclusive para mim).  Precisamos 
>> de mais e melhor Filosofia para desenrolar tudo isto!
>>
>> Talvez um raciocínio paraconsistente seja útil para conseguirmos entender 
>> como podemos tantos de nós estarmos certos e errados ao mesmo tempo?
>>
>> Esta é minha última mensagem sobre este assunto.  Saudações,
>> Joao Marcos
>>
> --
> Você recebeu essa mensagem porque está inscrito no grupo "LOGICA-L" dos 
> Grupos do Google.
> Para cancelar inscrição nesse grupo e parar de receber e-mails dele, envie um 
> e-mail para logica-l+unsubscr...@dimap.ufrn.br.
> Para ver essa discussão na Web, acesse 
> https://groups.google.com/a/dimap.ufrn.br/d/msgid/logica-l/5d22a221-033f-45b1-aad5-661f1b2b8340n%40dimap.ufrn.br.

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Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo "LOGICA-L" dos 
Grupos do Google.
Para cancelar inscrição nesse grupo e parar de receber e-mails dele, envie um 
e-mail para 

Re: [Logica-l] sobre os efeitos negativos da estética questionável da "paraconsistent newsletter"

2020-09-22 Por tôpico jyb
 Caro JM
Enquanto lógico universal certamente aprecio sua vontade de abstrair e 
sistematizar.
Mas é sempre bom confrontar o universal ao particular, para não ficar só no 
"general  abstract nonsense".
Imagina então uma garotinha bonitinha andando na rua feliz  da vida, 
e ela é estuprada por um gangue de babacas.
Para se justificar eles dizem: a garota estava andando semi nua na rua nos 
provocando.
Será que a moça tem que pedir desculpa? 
Um abraço, JYB
PS: isso não é a minha ultima  mensagem sobre o assunto, tem que ir até o 
transfinito para ultrapassar todas as barreiras dos preconceitos  
agressivos das pessoas que acham que tem razão. 

Le mardi 22 septembre 2020 à 13:49:43 UTC-3, Joao Marcos a écrit :

> E não é que esta é mesmo uma lista de "discussão"?!
>
> O fenômeno todo aqui é bastante ilustrativo da multicolorida 
> (ir)racionalidade humana.  Sem nenhuma ordem particular:
>
> (0) Pessoas crêem que alcançarão seus objetivos usando uma estratégia 
> questionável ou propositalmente afrontosa.
>
> (1) Pessoas da comunidade se irritam porque consideram a forma de 
> comunicação escolhida por outra pessoa plenamente inaceitável.
>
> (2) Pessoas acreditam que podem chamar outras à razão chamando-lhes a 
> atenção publicamente para isso.
>
> (3) Pessoas ficam preocupadas (ou mesmo iradas) porque acreditam 
> (justificadamente ou não) que a reação gerada contra as atitudes de outrem 
> respingará na comunidade por eles partilhada.
>
> (4) Pessoas estão convencidas de que não precisam se desculpar por terem 
> (inadvertidamente ou propositalmente) ofendido outras classes de pessoas ao 
> se expressar ou agir de uma forma que não é presentemente considerada 
> socialmente aceitável.  (Há muito espaço para questionamento aqui --- um 
> exemplo disto está na "polêmica" que teria levado Ao recente abandono do 
> Twitter por parte de John Carlos Baez.)
>
> (5) Pessoas que se encontram anteriormente indispostas com outras (ou com 
> a infeliz situação política mundial), por motivos recentes (bem 
> justificados ou não) ou tirados do fundo do baú, mostram uma irritação 
> aparentemente desproporcional a respeito de manifestações destas últimas.
>
> (6) Pessoas acusam outras de se posicionarem sobre um determinado assunto 
> de forma supostamente vaga ou não suficientemente incisiva.
>
> (7) Pessoas não se convencem (ou não desejam se convencer) que atraem 
> antipatia contra si e contra o seu trabalho por motivos completamente 
> alheios à qualidade científica da sua contribuição.
>
> (8) Pessoas movem mundos, propõem abaixo-assinados e escrevem manifestos 
> de censura com objetivos (aparentemente) primordialmente performativos.
>
> (9) Pessoas que preferem se omitir, ou que preferem silenciar, ou que não 
> têm interesse no diálogo argumentativo (ou simplesmente não levam jeito 
> para isso), ou que estão dispostas a todo tipo de malabarismo argumentativo.
>
> (...)
>
> (\aleph) Pessoas emitem suas opiniões de forma interminável, acreditando 
> serem capazes de identificar o comportamento irracional de _outras_ pessoas.
>
> E por aí corre a história, num diálogo de surdos, entre alfinetadas, 
> ponderações, e ações de cancelamento...  Sem prejuízo ao direito de 
> réplica, tréplica ou esclarecimento, peço somente aos colegas que não se 
> esforcem para vestir carapuças --- há provavelmente carapuças suficientes 
> aqui para quase todos os participantes da discussão (inclusive para mim).  
> Precisamos de mais e melhor Filosofia para desenrolar tudo isto!
>
> Talvez um raciocínio paraconsistente seja útil para conseguirmos entender 
> como podemos tantos de nós estarmos certos e errados ao mesmo tempo?
>
> Esta é minha última mensagem sobre este assunto.  Saudações,
> Joao Marcos
>
>

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[Logica-l] Fwd: Symposium: Deduction, Dialogue, Discourse

2020-09-22 Por tôpico Joao Marcos
-- Forwarded message -
From: Viviane Fairbank


Dear colleagues,

The Canadian Society for Epistemology is hosting its annual meeting,
Deduction, Dialogue, Discourse, on October 13–14, 2020, 9:00 AM EDT/
3:00 PM CEST.

Catarina Dutilh Novaes’s forthcoming book is entitled The Dialogical
Roots of Deduction: Historical, Cognitive, and Philosophical
Perspectives on Reasoning. With incredible breadth and depth, it
presents an eye-opening new perspective on the nature of deductive
reasoning. Its central hypothesis is that “deductive reasoning is
essentially a dialogical phenomenon.” Dutilh Novaes argues for this
hypothesis by demonstrating its explanatory power not only in debates
about logic and consequence, but also as a tool for understanding the
history and psychology of deductive reasoning, as well as its role in
mathematical practice. The book will serve as the theme for the 2020
meeting of the Canadian Society for Epistemology.

The languages of the symposium are English and French, and it will be
hosted virtually via Zoom. Further information, including the list of
speakers, can be found on the CSE website. If you are interested in
attending, please fill out the registration form:
http://sce-cse.recherche.usherbrooke.ca/

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[Logica-l] Schrödinger

2020-09-22 Por tôpico Famadoria
Isso sempre me intrigou: sabem como Schrödinger concebeu sua equação de ondas, 
e escreveu a série de papers que lhe deu o Nobel?

> 
> - As fotos certamenta exaltariam a dedicação aos estudos acadêmicos, melhor 
> mesmo que a original. Afinal, é muito difícil estudar seriamente deitado na 
> grama.
> 
> - Quebra o “esteriótipo difundido na cultura norte-americana de que pessoas 
> intelectualizadas são nerds feios e sem graça”. Todos concordamos que o dono 
> dessa conta não é sem graça.
> 
> - Empodera minorias “ao colocar um como representante de uma geração saudável 
> de mente e de corpo, mas sintonizada com as causas sociais do seu tempo”. 
> (ver aquela mesma thread)
> 
> - Acabaria de vez com a discussão política, que é um dos grandes males 
> acometendo a lógica no Brasil.
> 
> Espero que meus pontos contribuam para que JYB adote a proposta. Realmente, 
> acredito ser uma situação ganha-ganha. Parabens.
> 
>> On 2020-09-21 11:26, Eduardo Ochs wrote:
>> Eu sigo um cara no instagram - o @amphibianworship - que tem postado
>> uns selfies sensuais incríveis, e acho que se eu conversar com ele e
>> explicar a situação toda ele pode topar fazer uma série de fotos pra
>> gente cobrando barato - eu me voluntario pra pagar sozinho, mas aceito
>> contribuições... pensei em pedir pra ele fazer uma série de fotos
>> segurando livros de capa dura, e aí a gente photoshopa as melhores
>> delas toscamente depois, troca as capas pra capas de livros de Lógica,
>> põe no site da Paraconsistent Newsletter, e espera as reações. O que
>> vocês acham? Pode ser um modo de fazer a discussão avançar...
>> 
>>  [[]], E.
>> 
>> -- 
>> Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo "LOGICA-L" 
>> dos Grupos do Google.
>> Para cancelar inscrição nesse grupo e parar de receber e-mails dele, envie 
>> um e-mail para logica-l+unsubscr...@dimap.ufrn.br.
>> Para ver esta discussão na web, acesse 
>> https://groups.google.com/a/dimap.ufrn.br/d/msgid/logica-l/CADs%2B%2B6hy4%3DjzriniD1Hoq4tMMrqbTkhhEzsX-Oj0ad-JeG-nJg%40mail.gmail.com.
> 
> -- 
> Juan F. Meleiro
> 
> -- 
> Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo "LOGICA-L" dos 
> Grupos do Google.
> Para cancelar inscrição nesse grupo e parar de receber e-mails dele, envie um 
> e-mail para logica-l+unsubscr...@dimap.ufrn.br.
> Para ver esta discussão na web, acesse 
> https://groups.google.com/a/dimap.ufrn.br/d/msgid/logica-l/20200922164805.jp6mnlyzfxkwgkpb%40grimnir.localdomain.

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Re: [Logica-l] Computadores vão às Olimpíadas?

2020-09-22 Por tôpico Marcelo Finger
Tem gente no meu grupo tentando usar IA pra responder as questões do ENEM.
Semana passada discutimos técnicas e estratégias.

[]s


Em ter., 22 de set. de 2020 às 13:59, Joao Marcos 
escreveu:

>
> https://www.quantamagazine.org/at-the-international-mathematical-olympiad-artificial-intelligence-prepares-to-go-for-the-gold-20200921/
>
> --
> Você recebeu essa mensagem porque está inscrito no grupo "LOGICA-L" dos
> Grupos do Google.
> Para cancelar inscrição nesse grupo e parar de receber e-mails dele, envie
> um e-mail para logica-l+unsubscr...@dimap.ufrn.br.
> Para ver essa discussão na Web, acesse
> https://groups.google.com/a/dimap.ufrn.br/d/msgid/logica-l/CAO6j_Lj3RzHtfeRRTWcfEr-mr6Z8Pq6oXL4UszoGGjVB%3DWEXAg%40mail.gmail.com
> 
> .
>


-- 
 Marcelo Finger
 Departament of Computer Science, IME
 University of Sao Paulo
 http://www.ime.usp.br/~mfinger
 ORCID: https://orcid.org/-0002-1391-1175
 ResearcherID: A-4670-2009

-- 
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[Logica-l] Computadores vão às Olimpíadas?

2020-09-22 Por tôpico Joao Marcos
https://www.quantamagazine.org/at-the-international-mathematical-olympiad-artificial-intelligence-prepares-to-go-for-the-gold-20200921/

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Re: [Logica-l] sobre os efeitos negativos da estética questionável da "paraconsistent newsletter"

2020-09-22 Por tôpico Joao Marcos
E não é que esta é mesmo uma lista de "discussão"?!

O fenômeno todo aqui é bastante ilustrativo da multicolorida
(ir)racionalidade humana.  Sem nenhuma ordem particular:

(0) Pessoas crêem que alcançarão seus objetivos usando uma estratégia
questionável ou propositalmente afrontosa.

(1) Pessoas da comunidade se irritam porque consideram a forma de
comunicação escolhida por outra pessoa plenamente inaceitável.

(2) Pessoas acreditam que podem chamar outras à razão chamando-lhes a
atenção publicamente para isso.

(3) Pessoas ficam preocupadas (ou mesmo iradas) porque acreditam
(justificadamente ou não) que a reação gerada contra as atitudes de outrem
respingará na comunidade por eles partilhada.

(4) Pessoas estão convencidas de que não precisam se desculpar por terem
(inadvertidamente ou propositalmente) ofendido outras classes de pessoas ao
se expressar ou agir de uma forma que não é presentemente considerada
socialmente aceitável.  (Há muito espaço para questionamento aqui --- um
exemplo disto está na "polêmica" que teria levado Ao recente abandono do
Twitter por parte de John Carlos Baez.)

(5) Pessoas que se encontram anteriormente indispostas com outras (ou com a
infeliz situação política mundial), por motivos recentes (bem justificados
ou não) ou tirados do fundo do baú, mostram uma irritação aparentemente
desproporcional a respeito de manifestações destas últimas.

(6) Pessoas acusam outras de se posicionarem sobre um determinado assunto
de forma supostamente vaga ou não suficientemente incisiva.

(7) Pessoas não se convencem (ou não desejam se convencer) que atraem
antipatia contra si e contra o seu trabalho por motivos completamente
alheios à qualidade científica da sua contribuição.

(8) Pessoas movem mundos, propõem abaixo-assinados e escrevem manifestos de
censura com objetivos (aparentemente) primordialmente performativos.

(9) Pessoas que preferem se omitir, ou que preferem silenciar, ou que não
têm interesse no diálogo argumentativo (ou simplesmente não levam jeito
para isso), ou que estão dispostas a todo tipo de malabarismo argumentativo.

(...)

(\aleph) Pessoas emitem suas opiniões de forma interminável, acreditando
serem capazes de identificar o comportamento irracional de _outras_ pessoas.

E por aí corre a história, num diálogo de surdos, entre alfinetadas,
ponderações, e ações de cancelamento...  Sem prejuízo ao direito de
réplica, tréplica ou esclarecimento, peço somente aos colegas que não se
esforcem para vestir carapuças --- há provavelmente carapuças suficientes
aqui para quase todos os participantes da discussão (inclusive para mim).
Precisamos de mais e melhor Filosofia para desenrolar tudo isto!

Talvez um raciocínio paraconsistente seja útil para conseguirmos entender
como podemos tantos de nós estarmos certos e errados ao mesmo tempo?

Esta é minha última mensagem sobre este assunto.  Saudações,
Joao Marcos

-- 
Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo "LOGICA-L" dos 
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Re: [Logica-l] ModelOOOO

2020-09-22 Por tôpico Juan F. Meleiro
Oi Eduardo (e membros da lista),

Apoio a sua proposta! Afinal, parece que resolveria a questão que estão 
levantando sobre a misoginia, além de ser tão efetiva quanto a outra em levar a 
proposta de JYB em diante. A dizer,

- Certamente questiona aquilo que é “politicamente correto”, como é do desejo 
de Jean-Yves;

- Rejeita dogmas estabelecidos sobre o que deve ou não deve ser sexualidade 
(padrões heteronormativos, rejeitando comportamentos queer, etc);

- São representações de uma pessoa vestindo roupas com muita exposição de pele 
– mais ainda do que a original –, claramente um desafio à ideia de que devemos 
censurar fotos de semi-nudez, como foi bem pontuado num email à Lógica-l;

- É bem humorado, eu diria, o que parece ser muito importante para alguns 
membros da comunidade;

- É militante pela visibilidade e direitos LGBTQI+, o que está na linha da 
militância feminista que alguns outros também alegaram sobre a foto da moça, 
além de ter sido explicitamente defendido na thread “pandemia paraconsistente”.

- É um humor que chega a ser de terceiro grau. Uma expressão honesta de 
sexualidade desse tipo, em resposta àquela expressão irônica de sexismo, 
proferida – que fique claro – como *crítica* ao sexismo, se qualifica nesse 
grau. Claramente, todos os membros da comunidade valorizam os graus. Quanto 
mais graus, de mais qualidade é o humor. Mais sofisticação no humor levará, 
certamente, a um aumento no nível de compreensão do humor, como tão bem colocou 
o JYB naquela mesma thread.

- Depois de chegar a um acordo, poderemos todos rir dessa situação. E o riso é 
o único traço divino do ser humano, chegaram a dizer.

- As fotos certamenta exaltariam a dedicação aos estudos acadêmicos, melhor 
mesmo que a original. Afinal, é muito difícil estudar seriamente deitado na 
grama.

- Quebra o “esteriótipo difundido na cultura norte-americana de que pessoas 
intelectualizadas são nerds feios e sem graça”. Todos concordamos que o dono 
dessa conta não é sem graça.

- Empodera minorias “ao colocar um como representante de uma geração saudável 
de mente e de corpo, mas sintonizada com as causas sociais do seu tempo”. (ver 
aquela mesma thread)

- Acabaria de vez com a discussão política, que é um dos grandes males 
acometendo a lógica no Brasil.

Espero que meus pontos contribuam para que JYB adote a proposta. Realmente, 
acredito ser uma situação ganha-ganha. Parabens.

On 2020-09-21 11:26, Eduardo Ochs wrote:
> Eu sigo um cara no instagram - o @amphibianworship - que tem postado
> uns selfies sensuais incríveis, e acho que se eu conversar com ele e
> explicar a situação toda ele pode topar fazer uma série de fotos pra
> gente cobrando barato - eu me voluntario pra pagar sozinho, mas aceito
> contribuições... pensei em pedir pra ele fazer uma série de fotos
> segurando livros de capa dura, e aí a gente photoshopa as melhores
> delas toscamente depois, troca as capas pra capas de livros de Lógica,
> põe no site da Paraconsistent Newsletter, e espera as reações. O que
> vocês acham? Pode ser um modo de fazer a discussão avançar...
> 
>   [[]], E.
> 
> -- 
> Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo "LOGICA-L" dos 
> Grupos do Google.
> Para cancelar inscrição nesse grupo e parar de receber e-mails dele, envie um 
> e-mail para logica-l+unsubscr...@dimap.ufrn.br.
> Para ver esta discussão na web, acesse 
> https://groups.google.com/a/dimap.ufrn.br/d/msgid/logica-l/CADs%2B%2B6hy4%3DjzriniD1Hoq4tMMrqbTkhhEzsX-Oj0ad-JeG-nJg%40mail.gmail.com.

-- 
Juan F. Meleiro

-- 
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Grupos do Google.
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Para ver esta discussão na web, acesse 
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[Logica-l] Explanatory inference seminar #1 - Pierre Saint-Germier (UCLouvain) "Mathematical counterfactuals and mathematical explanation" 23/09/2020

2020-09-22 Por tôpico João Daniel Dantas
Divulgo abaixo a primeira apresentação do Explanatory Inference Seminar que
irá acontecer amanhã às 10am (horário de Brasília) e 3pm (horário da
Bélgica).

***

Dear colleagues,

It is our pleasure to announce the first session of the *Explanatory
Inference* *seminar*, associated with Peter Verdée's FNRS MIS project

of
the same name.

The first speaker will be *Pierre Saint-Germier* (UCLouvain).

Pierre joined the project in May 2020 as a postdoc and will present recent
work relevant to some themes of the project. His talk will be
entitled: "*Mathematical
counterfactuals and mathematical explanation*"

The talk will take place on Wednesday, *September 23th*, *3-5 pm*, in *salle
Ladrière*. Everybody is welcome but the places inside the room are very
limited (10 in total) due to Covid-19, so please register at the following
link if you wish to apply for a place on site:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScWOK3QxBG2pDhyHEJlzL6wF3Lcg-k4EpESNV1DOxO_Ya7NPw/viewform?usp=sf_link


For those who cannot attend physically, the meeting will be streamed online
at the following link:

https://us02web.zoom.us/j/82578172644



Looking forward to seeing you there, one way or the other.

Best,

Pilar Terrés Villalonga and Pierre Saint-Germier

---


"Mathematical counterfactuals and mathematical explanation", Pierre
Saint-Germier (UCLouvain)

Abstract: Baron, Colyvan and Ripley ("A Counterfactual Approach to
Explanation in Mathematics", 2019) recently advanced a counterfactual
account of intra-mathematical explanations, i.e. explanations of
mathematical facts by mathematical facts. The main motivation is
unificatory on two counts. On the one hand, since the counterfactual
approach is not specifically tied to proofs, it promises a unified account
of mathematical explanation beyond an account of explanatory proofs. On the
other hand, counterfactual accounts of physical and extra-mathematical
explanations are available, so that a counterfactual account of
intra-mathematical explanation would undoubtedly provide a unified
counterfactual theory of explanation. This talk will be devoted to a
critical discussion of this approach. After presenting the BCR proposal, I
will raise some general conceptual issues relative to the evaluation of
countermathematicals, and challenge the adequacy of the proposal with
specific examples drawn from the history of mathematics.

-- 
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Grupos do Google.
Para cancelar inscrição nesse grupo e parar de receber e-mails dele, envie um 
e-mail para logica-l+unsubscr...@dimap.ufrn.br.
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https://groups.google.com/a/dimap.ufrn.br/d/msgid/logica-l/CAKFx%2BYHuQ35dKh0dV58QV2ezZKH_d%2BSXR5WnVk5XMe-BM5xJ9w%40mail.gmail.com.


Re: [Logica-l] Beyond Faith and Rationality - Essays on Logic, Religion and Philosophy

2020-09-22 Por tôpico Jorge Alberto Molina
Parabéns prof Jean Yves pela publicação do  livro e do seu artigo.
Jorge Alberto Molina


Livre
de vírus. www.avast.com
.
<#DAB4FAD8-2DD7-40BB-A1B8-4E2AA1F9FDF2>

Em ter., 22 de set. de 2020 às 09:38, jean-yves beziau <
jyb.logic...@gmail.com> escreveu:

> E como prazer que informo da publicação do livro
> Beyond Faith and Rationality - - Essays on Logic, Religion and Philosophy
> Ricardo Sousa Silvestre, Benedikt Paul Göcke, Jean-Yves Béziau,
> Purushottama Bilimoria (eds)
> na coleção
> Sophia Studies in Cross-cultural Philosophy of Traditions and Cultures
> da Springer Nature Switzerland
> https://www.springer.com/gp/book/9783030435349#
> Este livro é relacionado ao
> primeiro congresso mundial de lógica e religião que organizamos  em João
> Pessoa em 2015
> http://www.uni-log.org/logos2015
> a terceira edição deste evento vai acontecer em Varanasi na Índia em 2021
> https://www.logicandreligion.com/3rd-world-congress
> dentro  do projeto LOGIC &  RELIGION
> https://www.logicandreligion.com/logic-and-religion
> Neste volume tem um artigo meu com o Newton da Costa
> "Is god paraconsistent ?"
> http://www.jyb-logic.org/GOD
> JYB
>
> --
> Você recebeu essa mensagem porque está inscrito no grupo "LOGICA-L" dos
> Grupos do Google.
> Para cancelar inscrição nesse grupo e parar de receber e-mails dele, envie
> um e-mail para logica-l+unsubscr...@dimap.ufrn.br.
> Para ver essa discussão na Web, acesse
> https://groups.google.com/a/dimap.ufrn.br/d/msgid/logica-l/CAF2zFLBzTRL0P5NFJ16VyKPKWvvhPjhhcxkFp1pVhzy-HevEwQ%40mail.gmail.com
> 
> .
>

-- 
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Para ver esta discussão na web, acesse 
https://groups.google.com/a/dimap.ufrn.br/d/msgid/logica-l/CAGUSaeM6t583eyu2gu0x%3DT94tAKYhN%2BDkv%2B%2B1FBEWhKmS7kaxQ%40mail.gmail.com.


[Logica-l] Beyond Faith and Rationality - Essays on Logic, Religion and Philosophy

2020-09-22 Por tôpico jean-yves beziau
E como prazer que informo da publicação do livro
Beyond Faith and Rationality - - Essays on Logic, Religion and Philosophy
Ricardo Sousa Silvestre, Benedikt Paul Göcke, Jean-Yves Béziau,
Purushottama Bilimoria (eds)
na coleção
Sophia Studies in Cross-cultural Philosophy of Traditions and Cultures
da Springer Nature Switzerland
https://www.springer.com/gp/book/9783030435349#
Este livro é relacionado ao
primeiro congresso mundial de lógica e religião que organizamos  em João
Pessoa em 2015
http://www.uni-log.org/logos2015
a terceira edição deste evento vai acontecer em Varanasi na Índia em 2021
https://www.logicandreligion.com/3rd-world-congress
dentro  do projeto LOGIC &  RELIGION
https://www.logicandreligion.com/logic-and-religion
Neste volume tem um artigo meu com o Newton da Costa
"Is god paraconsistent ?"
http://www.jyb-logic.org/GOD
JYB

-- 
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Para ver esta discussão na web, acesse 
https://groups.google.com/a/dimap.ufrn.br/d/msgid/logica-l/CAF2zFLBzTRL0P5NFJ16VyKPKWvvhPjhhcxkFp1pVhzy-HevEwQ%40mail.gmail.com.


Re: [Logica-l] sobre os efeitos negativos da estética questionável da "paraconsistent newsletter"

2020-09-22 Por tôpico Julio Stern
Caros Redistas:
Em e-mails anteriores sobre este assunto, eu havia ponderado sobre a 
importancia de distinguir diferentes esferas de comunicaccao e contextos de 
manifestacao.
Nos mesmos e-mails, critiquei algumas formas de expressao do meu colega e amigo 
Jean-Yves.
Amigo sim, pois para elogios e bajulacoes, nao se precisa de amigos; para nos 
chamar a atencao para possiveis problemas, sim.
Ainda nestes e-mails, propus que conduzissemos a questao na forma de dialogo, 
evitando flames e excessos de toda ordem.

Considero que o dialogo com o Jean-Yves foi frutifero, e a substituicao da 
Lolita pelo Miaou no site da Paraconsistent Newsletter altamente relevante.
Afinal, o Jean-Yves eh uma pessoa inteligente, e deve ter analisado em 
profundidade vários aspectos da questão antes de fazer a dita substituição da 
imagens.
Infelizmente, meu apelo a moderação e a manter o dialogo no ambito desta lista 
Nao foi ouvido por todos.
Considero esta manifestação da UFRJ uma escalada reativa, extemporanea e 
infeliz.
Se, em um dialogo franco e sincero, o Jean-Yves enfrentou nesta lista meu 
antagonismo, tem agora o meu apoio.
Ademais, reacoes desmedidas desencadeiam, atraves do "efeito martir", reacoes 
diversas que, por sua ves, podem gerar interpretacoes expurias que terminam 
dando apoio idireto aquilo que era originalmente alvo de nossa critica.
Finalmente: Que papo e este de

>>>  ... que enviasse a esta lista a nota aqui anexada. Assim o faço, torcendo 
>>> para que nenhuma "segunda onda" a partir daí se produza...

Quem, em sa consciencia, faz uma manifestacao publica esperando nao ter reacao 
nenhuma?!
Eta nois...

Tudo de bom (para o futuro),   ---Julio Stern


From: Rodrigo Guerizoli 
Sent: Monday, September 21, 2020 8:51 PM
To: Adolfo Neto 
Cc: Cassiano Terra Rodrigues ; LOGICA-L 
; Joao Marcos 
Subject: Re: [Logica-l] sobre os efeitos negativos da estética questionável da 
"paraconsistent newsletter"

Carxs,
Não é absolutamente meu interesse dar artificial sequência a uma discussão que 
dá sinais de cansaço, mas me foi solicitado pelo chefe do Departamento de 
Filosofia da UFRJ, Prof. William Mattioli, que enviasse a esta lista a nota 
aqui anexada. Assim o faço, torcendo para que nenhuma "segunda onda" a partir 
daí se produza.
Abraços e cuidem-se,
Rodrigo Guerizoli

--
Prof. Dr. Rodrigo Guerizoli
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação Lógica e Metafísica da UFRJ • PPGLM/UFRJ
Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ
Largo de São Francisco de Paula 1/320B
20051-070 • Rio de Janeiro, RJ
http://ppglm.wordpress.com/
https://ufrj.academia.edu/RodrigoGuerizoli
http://lattes.cnpq.br/3077642121445068

On Sun, Sep 20, 2020 at 2:04 PM Adolfo Neto 
mailto:adolfo@gmail.com>> wrote:
Acho que o abaixo assinado de fato tornou-se desnecessário com a manifestação 
pública da SBL.

O que importa é não ficar aquele silêncio da classe, como vimos com 
procuradores federais e a comunidade jurídica diante dos abusos da Lava Jato, 
para dar um exemplo recente.

On Sat, Sep 19, 2020, 17:03 Cassiano Terra Rodrigues 
mailto:cassiano.te...@gmail.com>> wrote:

Caro JM,
esqueci a menção ao humor.
Mas  lembrei do ensaio sobre o humorismo de Pirandello, no qual aparece a 
diferença entre o mero cômico e o humoristico.
O cômico é fácil: apenas contrariar as expectativas ou diferir do senso comum, 
da estética comum, provoca um efeito de riso cômico superficial na maioria. Mas 
contrariar a normalidade é banal. Qualquer um pode fazer isso. Mais difícil é 
produzir humor, no sentido de Pirandello: contrariar a normalidade de forma a 
produzir reflexão, dar um sentido ao "sentimento do contrário", como ele diz. 
Aí está o verdadeiro humorismo: por contrariar a normalidade, o humorista se 
eleva do nível cômico pq o efeito pode levar a querer chorar com a percepção de 
que a realidade é exatamente o contrário do que vemos!
Pirandello nesse ensaio diz que o humorista cuida não só do visível, mas também 
do invisível, da sombra, daquilo que não se vê imediatamente, mas esconde a 
realidade das coisas. Os gracejos simplesmente cômicos assim podem na verdade 
revelar não só a inépcia do comediante, mas o tanto de sombra por trás de uma 
frustrada intenção de fazer rir. Ao invés de provocar o sentimento da 
contrariedade, provoca a vergonha alheia e o meramente ridículo.
Abraços,
cass.
On Saturday, September 19, 2020 at 12:42:50 PM UTC-3 Joao Marcos wrote:
Agora sim, Filosofia!

Faltou apenas tocar no ponto do humor: este pode ter uma função
genuinamente filosófica, ao fazer pensar, mas também pode ser rasteiro
e escorregar para o indesejável, acabando assim por não cumprir
qualquer função útil no diálogo filosófico --- ou na argumentação
lógica.

[]s, JM

On Sat, Sep 19, 2020 at 12:13 PM Cassiano Terra Rodrigues
 wrote:
>
> De acordo, Julio.
> Abaixo-assinados me parecem bastante confortáveis do ponto de vista 
> psicológico, podem até ser catárticos, mas na minha experiência