Re: [obm-l] Associação OBM

2005-02-02 Por tôpico Renato Lira
A ficha encontra-se para download no site da Associacao(
http://www.obm.org.br/frameset-associacao.htm )
Pode ser baixado diretamente pelo link:
http://www.obm.org.br/aobm/ficha_socios.doc


Renato Lira


On Wed, 2 Feb 2005 04:40:36 -0200, fabiodjalma [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
 
 E a ficha de inscrição?
 
  
 
 
  
 Caros(as) Olímpicos(as): 
 
 Estou enviando informações sobre a Associação 
 Olimpíada Brasileira de Matemática (AOBM).
 Por favor divulgar.
 
 Abraços, Nelly. 
 
 Caros Colegas,
 
 A Olimpíada Brasileira de Matemáticaexiste desde 1979, e tem crescido muito 
 nos últimos anos graças aos esforços de todos nós e com o apoio dediversas 
 instituições. Em 2004, decidimos criar uma pessoa jurídica própria, aAOBM 
 (Associação Olimpíada Brasileira de Matemática). Esperamos que a AOBMajude 
 as Olimpíadas de Matemática no Brasil a crescerem e se
 consolidarem.Esperamos 
 também que a AOBM sirva como instrumento para maior integração eorganização 
 da comunidade olímpica. 
 
 Exatamente por isso gostaríamos de convidá-lo a tornar-se sócio daAOBM.
 Todos os sócios terão direito de receber gratuitamente a Revista Eureka!.
 Excepcionalmente, aqueles que se associarem até 28 de fevereiro de2005
 receberão, 
 além dos números publicados em 2005, os números publicados em 2004.
 Temosduas 
 categorias de sócios:
 
 ·   SóciosAspirantes: Categoria voltada para estudantes dos
 ensinosfundamental, 
 médio e universitário. A anuidade é de R$20,00. 
 
 ·   SóciosEfetivos: Categoria voltada para professores e pesquisadores. 
 A anuidade é de R$50,00.
 
 Os sócios efetivos têm direito a voto nas assembléias da AOBM e recebemuma 
 camiseta da OBM e o livro Olimpíadas Brasileiras de Matemática -9a. a 16a.
 
 O Estatuto da AOBM pode ser consultado nos seguintes endereços: 
 
 http://www.obm.org.br/aobm/estatuto_def.doc
 http://www.obm.org.br/aobm/estatuto_def.ps
 http://www.obm.org.br/aobm/estatuto_def.pdf
 
 Para tornar-se sócio,preencha a ficha no verso e envie um cheque (cruzado e
 nominal 
 à Associação Olimpíada Brasileira de Matemática) ou faça um depósito dasua
 anuidade na 
 conta No. 40.000-9, Agência 1564-4, do Banco do Brasil e envie a cópia
 docomprovante e 
 a ficha pelo correio para: 
 
 Olimpíada Brasileira de Matemática
 Estrada Dona Castorina, 110
 Jardim Botânico, Rio de Janeiro  RJ 
 CEP: 22460-320
  
 
 --

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[obm-l] Probabilidade

2005-02-02 Por tôpico Marcelo Roseira
Prezados, segue abaixo uma boa questão de
probabilidade:

A pessoa X diz a verdade com probabilidade p1 e a
pessoa Y diz a verdade com probabilidade p2,
independentemente uma da outra. Se X faz uma
afirmativa e Y diz que X mente, qual a probabilidade
de que X diz a verdade?

Se possível gostaria dos comentários do Professor
Morgado e dos meus amigos professores Aurimenes,
Demétrius e Josimar.

Grande abraço a todos.

Marcelo Roseira.





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[obm-l] urgente - alg. linear_polinômio minimal

2005-02-02 Por tôpico Lista OBM
gostaria de uma ajuda nos problema abaixo:

1) Podemos dizer que AB e BA têm o mesmopolinômio minimal para todas matrizes A e B pertencentes a M_n(K)? E quando uma delas é não-singular?

2) Seja A: V -- Vuma transformação linear, onde V é um K-espaço vet. de dim. finita. Para todo v em V, considere o seguinte conjunto:

 W(v) = {g(A)(v) ; g pertence a K[X]}.

Consegui verificar as seguintes afirmações:
a) W(v) é um subspaço A-invariante;

b) Se f(X,v) é o polinômio minimal da restrição de A a W(v), então, para cada v em V, f(X,v) divide m(X), onde m(X) é o polinômiominimal de A;

c) Se um polinômio h(X) pertencente a K[X] é divisível por f(X,v)para todo v em V, então h(X) é divisível por m(X).

Porém, naum consegui provar a afirmação abaixo:
d) Prove que existeum v em V tal que f(X,v) = m(X). 

Obs.: Estava tentando provar que existeu em V tal que f(X,u) = p(X,u), ondep(X,u) é o polinômiocaracteístico da restrição de A ao respectivo W(u). Com issoa afirmação acima ficaria verificada usando o item c) e outras propriedades de polinômio minimal.

3) SejamR eS transformações K-lineares sobre um esp. vetorial V de dim. finita. SeRS =SR e se m_R(X) e m_S(X) (pols. minimais deR e S, respec.) tem raizes simples em K, prove que existe um base B = {v_1, v_2, ..., v_n} tal que [R]_B e[S]_B são diagonais.

grato desde já, éder.
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RE: [obm-l] Associação OBM

2005-02-02 Por tôpico Qwert Smith
Associados fora do Brasil tb podem receber a Eureka?
From: Olimpiada Brasileira de Matematica [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] Associação OBM
Date: Tue, 01 Feb 2005 10:54:18 -0200
Caros Olímpicos:
O endereço eletrônico da página da Associação Olimpíada
Brasileira de Matemática é:
http://www.obm.org.br/frameset-associacao.htm
Abraços, Nelly.
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Re: [obm-l] eq diofantinas

2005-02-02 Por tôpico Marcelo Ribeiro
1) Eu não entendi o porquê da restrição c=ab...
Bom, seja d = mdc(a,b). É possível escrever d como combinação linear dos números a e b, isto é, existem x,y pertencentes a Z de forma que d = ax+by [isto é um teorema que não lembro como prova]. No nosso caso, temos mdc(a,b) = 1. Portanto:

ax+by = 1

Agora basta multiplicar por c e ficamos com

a(cx)+b(cy) = c

pronto! É possível escrever c como combinação linear de a,b, onde mdc(a,b) = 1. Corrijam-me se errei em alguma coisa, por favor. =]
abraços
Marcelo
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Re:[obm-l] Traco Zero

2005-02-02 Por tôpico Humberto Silva Naves
Oi pessoal,
Aqui vai minha solucao.

Lema 1: Se A eh uma matriz quadrada de ordem 2 que nao eh da forma A = a *
I,
onde I eh a matriz identidade e a eh um escalar diferente de zero, entao
existe
uma matrix X inversivel, tal que:
  (1/X) * A * X = [a'   c'], ou seja X anula o elemento da posicao (2,2).
  [d'   0 ]

Dem.:
Seja A = [a  c]
 [d  b]
Dividindo em 3 casos:
1) Se c for diferente de zero, vale:
 [a  c] * [0  c] = [c   0  ] = [0  c] * [a+b  cd-ab]
 [d  b]   [1 -a]   [b cd-ab]   [1 -a]   [1  0  ]
   Como |0  c| = -c  0, basta tomar X = [0  c]
|1 -a|[1 -a]

2) Se d for diferente de zero, vale:
 [a  c] * [a  1] = [a^2+cd  a] = [a  1] * [a+b   1]
 [d  b]   [d  0]   [ad+bd   d]   [d  0]   [cd-ab 0]
   Como |a  1| = -d  0, basta tomar X = [a  1]
|d  0|[d  0]

3) Se c = d = 0 e a  b, vale:
 [a  0] * [1  -1] = [a-a] = [1  -1] * [a+b -a]
 [0  b]   [-b  a]   [-b^2 ab]   [-b  a]   [b0]
   Como |1  -1| = a - b  0, basta tomar X = [1  -1]
|-b  a|   [-b  a]



Lema 2: Se a_1, a_2, ..., a_n eh uma sequencia de numeros num corpo de
caracteristica zero com a_1 + a_2 + ... + a_n = 0, entao existe uma
permutacao
p, tal que: existe r = 0 com:
a_p(1) = a_p(2) = ... = a_p(r) = 0 e
a_p(i)  Somatorio (j  i) a_p(j), para i  r

Dem.:
Iremos provar por inducao sobre n.
Base de inducao(n = 1): o lema 2 eh claramente verdadeiro.
Passo indutivo: Se fosse a_1 = a_2 = ... = a_n, entao como o corpo eh de
caracteristica zero, temos que a_1 = a_2 = ... = a_n = 0, logo o lema ja
seria
verdadeiro para a permutacao identidade. Se existissem i, j com a_i  a_j,
entao podemos supor que i = n - 1 e j = n (basta aplicar uma permutacao que
troca o a_i com a_(n-1) e o a_j com o a_n), assim, sabemos que existe uma
permutacao q tal que: existe r' = 0 com:
b_p(1) = b_p(2) = ... = b_p(r') = 0 e
b_p(i)  Somatorio (j  i) b_p(j), para i  r', onde:
b_1 = a_1, b_2 = a_2, ... b_(n - 2) = a_(n - 2) e b_(n - 1) = a_(n - 1) +
a_n.
Compondo a permutacao q (extendida) com a permutacao que troca a_i e a_j com
a_(n-1) e a_n, temos a nossa permutacao p.
Por inducao o lema 2 eh verdadeiro para todo n = 1.



Lema 3: Se M = (m_(i,j)) eh uma matriz quadrada nxn tal que tr(M) = 0 sobre
um
corpo de caracteristica zero, entao existe X inversivel tal que:
M = (1/X) * A * X, onde A eh uma matriz com diagonal principal nula.

Obs.: tr(M) = tr(1/X * A * X) = tr(A).
Dem.:
* Se n = 1 o resultado eh trivial.
* Se n = 2, o lema 2 eh consequencia imediata do lema 1.
* Se n  2, utilizando o lema 2 podemos assumir que:
Existe r = 0, tal que:
m_(1,1) = m_(2,2) = ... = m_(r,r) = 0 e
m_(i,i)  Somatorio (j  i) m_(j,j), para i  r.
(pois basta aplicar a matriz permutacao P correspondente a p, assim
P * M * (1/P) satisfaz a hipotese acima)

Se r = n, entao basta tomar X = I e acabou.
Se r  n, temos:
Como m_(n,n)  m_(n-1,n-1), vale (pela lema 1):
 X_n * M * (1/X_n) tem o elemento da posicao (n,n) igual a zero.
Basta tomar:
 X_n = [I(n-2)   0], onde I(n-2) eh a matriz identidade de ordem n - 2 e 
   [  0P_n]
P_n eh a matriz tal que (1/P_n) * [m_(n-1, n-1) m_(n-1,n)] * P_n eh uma
matriz
de
  [m_(n,n-1)m_(n,n)  ]
ordem 2x2 com o elemento da posicao (2,2) igual a zero (essa matriz P existe
pelo lema 1)

Como m_(n-2,n-2)  m_(n-1,n-1) + m_(n,n), vale (pelo lema 1)
 X_(n-1) * X_n * M * (1/X_n) * (1/X_(n-1)) tem os elementos das posicoes
(n,n)
e
(n-1,n-1) iguais a zero.
Basta tomar:
 X_(n-1) = [I(n-3) 0   0  ], onde P_(n-1) eh a matriz que zera a posicao
   [ 0P_(n-1)  0  ]
   [ 0 0  I(1)]
(n-1,n-1) de X_n * M * (1/X_n)

Prosseguindo desta forma, teremos que X * M * (1/X) tem a diagonal principal
nula, onde X = Produtorio (i  r) de X_i

Logo o lema 3 eh verdadeiro, tambem.





Problema: Seja M uma matriz real quadrada, entao:
* tr(M) = 0 = Existem A e B matrizes reais tais que M = AB - BA.

Solucao: Claramente se M = AB - BA = tr(M) = 0, pois tr(AB) = tr(BA),
tr(A + B) = tr(A) + tr(B) e tr(a * A) = a * tr(A), onde a eh um escalar.

Se tr(M) = 0, entao, pelo lema 3 (como R tem caracteristica zero),
existe X inversivel tal que: M = (1/X) * C * X, onde a diagonal principal de
C
eh nula (digamos que C = (c_(i,j))).

Tomando A' = (a_(i,j)) com:
  a_(i,j) = i  se i=j
  = 0  caso contrario
e tomando B' = (b_(i,j)) com:
  b_(i,j) = c_(i,j)/(i-j) se ij
  = 0 caso contrario

Vale: C = A'B' - B'A', logo se A = (1/X) * A' * X e B = (1/X) * B' * X,
vale:
M = AB - BA.

[]'s Humberto


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[obm-l] Aulas da Semana Olímpica

2005-02-02 Por tôpico Olimpiada Brasileira de Matematica
Caros(as) Olímpicos(as),
Já estão no site da OBM algumas aulas
da Semana Olímpica.
Abraços, Nelly
=
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Re: [obm-l] eq diofantinas

2005-02-02 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
Bom, o difícil é que x, y sejam inteiros positivos (ou talvez
não-negativos). Mas a idéia é exatamente essa. Ou seja, dado este
ax+by (com x, y inteiros sobre os quais nada sabemos) obter am + bn,
com m, n = 0. E isso só dá para fazer se c for suficientemente
grande, pois vamos ter que diminuir um e aumentar o outro.

Abraços,
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa


On Wed, 2 Feb 2005 12:19:34 -0300 (ART), Marcelo Ribeiro
[EMAIL PROTECTED] wrote:
 1) Eu não entendi  o porquê da restrição c=ab... 
  Bom, seja d = mdc(a,b). É possível escrever d como combinação linear dos
 números a e b, isto é, existem x,y pertencentes a Z de forma que d = ax+by
 [isto é um teorema que não lembro como prova]. No nosso caso, temos mdc(a,b)
 = 1. Portanto: 
   
 ax+by = 1 
   
 Agora basta multiplicar por c e ficamos com 
   
 a(cx)+b(cy) = c 
   
 pronto! É possível escrever c como combinação linear de a,b, onde mdc(a,b) =
 1. Corrijam-me se errei em alguma coisa, por favor. =] 
 abraços 
 Marcelo
 
  
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Re: [obm-l] urgente - alg. linear_polinômio minimal

2005-02-02 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
Acho meio bobo escrever urgente no subject, fica parecendo spam.
Acho também que você deveria fazer com que o seu e-mail aparecesse
com o seu nome, e não como List OBM, mas vamos aos problemas.

On Wed, Feb 02, 2005 at 10:46:30AM -0300, Lista OBM wrote:
 gostaria de uma ajuda nos problema abaixo:
  
 1) Podemos dizer que AB e BA têm o mesmo polinômio minimal para todas
 matrizes A e B pertencentes a M_n(K)? E quando uma delas é não-singular?

As respostas são não e sim, respectivamente.

Para o primeiro, tome A = [[0,1,0],[0,0,0],[0,0,0]],
B = [[0,0,0],[0,0,1],[0,0,0]]. Fazendo as contas,
vemos BA = 0 tem polinômio mínimo x e AB tem polinômio
mínimo x^2.

Para o segundo, suponha sem perda A inversível.
Escreva BA = A^(-1) (AB) A: assim AB e BA são conjugadas
e o resultado segue.
 
 2) Seja A: V -- V uma transformação linear, onde V é um K-espaço vet. de
 dim. finita. Para todo v em V, considere o seguinte conjunto:
  
  W(v) = {g(A)(v) ; g pertence a K[X]}.
  
 Consegui verificar as seguintes afirmações: a) W(v) é um subspaço
 A-invariante;
  
 b) Se f(X,v) é o polinômio minimal da restrição de A a W(v), então, para cada
 v em V, f(X,v) divide m(X), onde m(X) é o polinômio minimal de A;
  
 c) Se um polinômio h(X) pertencente a K[X] é divisível por f(X,v) para todo v
 em V, então h(X) é divisível por m(X).
  
 Porém, naum consegui provar a afirmação abaixo: d) Prove que existe um v em V
 tal que f(X,v) = m(X). 

Uma matriz companheira é uma matriz A com primeira coluna e_2,
segunda coluna e_3, ..., (n-1)-ésima coluna e_n.
O teorema da forma racional diz que toda matriz M é conjugada
a uma matriz com blocos companheiros na diagonal
e zeros fora dos blocos. Podemos ainda tomar o primeiro
bloco com polinômio característico = polinômio mínimo de M.
Agora basta tomar v = e_1.

 Obs.: Estava tentando provar que existe u em V tal que f(X,u) = p(X,u), onde
 p(X,u) é o polinômio caracteístico da restrição de A ao respectivo W(u). Com
 isso a afirmação acima ficaria verificada usando o item c) e outras
 propriedades de polinômio minimal.
  
 3) Sejam R e S transformações K-lineares sobre um esp. vetorial V de dim.
 finita. Se RS = SR e se m_R(X) e m_S(X) (pols. minimais de R e S, respec.)
 tem raizes simples em K, prove que existe um base B = {v_1, v_2, ..., v_n}
 tal que [R]_B e [S]_B  são diagonais.

Dizer que m_R(X) tem raízes simples em K é o mesmo que dizer que R
é diagonalizável em K. O mesmo vale para S. Como elas comutam elas
são simultaneamente diagonalizáveis.

[]s, N.
=
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Re: [obm-l] eq diofantinas

2005-02-02 Por tôpico claudio.buffara

Sabemos que por ser mdc(a,b) = 1, ax + by = c tem solucoes inteiras para todo c inteiro.

Isso quer dizer que, para cada c inteiro, a reta ax + by = c tem pontos inteiros (ou seja, com ambas as coordenadas inteiras), os quais sao igualmente espaçados. 

Se um ponto eh (m,n), os pontos adjacentes serao (m-b,n+a) e (m+b,n-a), de modo que a distancia entre dois pontos inteiros adjacentes eh raiz(a^2+b^2).

Agora, os pontos de interseccao da reta com os eixos coordenados sao:
(0,c/b) e (c/a,0), de modo que a distancia entre eles eh: 
raiz((c/b)^2+(c/a)^2) = (c/ab)*raiz(a^2 + b^2).

O que acontece se c = ab?

[]s,
Claudio.





De:
[EMAIL PROTECTED]




Para:
obm-l@mat.puc-rio.br




Cópia:





Data:
Wed, 2 Feb 2005 14:46:44 -0200




Assunto:
Re: [obm-l] eq diofantinas






 Bom, o difícil é que x, y sejam inteiros positivos (ou talvez
 não-negativos). Mas a idéia é exatamente essa. Ou seja, dado este
 ax+by (com x, y inteiros sobre os quais nada sabemos) obter am + bn,
 com m, n = 0. E isso só dá para fazer se c for suficientemente
 grande, pois vamos ter que diminuir um e aumentar o outro.
 
 Abraços,
 -- 
 Bernardo Freitas Paulo da Costa
 
 
 On Wed, 2 Feb 2005 12:19:34 -0300 (ART), Marcelo Ribeiro
 <[EMAIL PROTECTED]>wrote:
  1) Eu não entendi o porquê da restrição c=ab... 
  Bom, seja d = mdc(a,b). É possível escrever d como combinação linear dos
  números a e b, isto é, existem x,y pertencentes a Z de forma que d = ax+by
  [isto é um teorema que não lembro como prova]. No nosso caso, temos mdc(a,b)
  = 1. Portanto: 
  
  ax+by = 1 
  
  Agora basta multiplicar por c e ficamos com 
  
  a(cx)+b(cy) = c 
  
  pronto! É possível escrever c como combinação linear de a,b, onde mdc(a,b) =
  1. Corrijam-me se errei em alguma coisa, por favor. =] 
  abraços 
  Marcelo
  
  
  Yahoo! Acesso Grátis - Internet rápida e grátis. Instale o discador do
  Yahoo! agora. 
  
 
 
 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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RE: [obm-l] Associação OBM

2005-02-02 Por tôpico Olimpiada Brasileira de Matematica
At 09:46 AM 2/2/05 -0500, you wrote:
Associados fora do Brasil tb podem receber a Eureka?
From: Olimpiada Brasileira de Matematica [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] Associação OBM
Date: Tue, 01 Feb 2005 10:54:18 -0200
Caros Olímpicos:
O endereço eletrônico da página da Associação Olimpíada
Brasileira de Matemática é:
http://www.obm.org.br/frameset-associacao.htm
Abraços, Nelly.
Por enquanto não.
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[obm-l] aplicações de cálculo

2005-02-02 Por tôpico andrey.bg

1- uma empresa que produz apenas um produto calcula que sua função de custo total diario (em unidades coerentes) e C(x)= x^3 -6x^2+13x +15 e sua função de retorno total e R(x)= 28x. Determine o valor de x que maximiza o lucro diario.

2- uma pequena loja de roupas vende gravatas por 3,50 reais cada uma. A função de custo diario e calculada como sendo R(x) reais , onde x e o numero de gravatas vendidas num dia tipico e R(x) = 0,0006x^3 -0,03x^2 +2x +80. Determine o valor de x que maximizaria o lucro diario .


[obm-l] aulas

2005-02-02 Por tôpico Gustavo



 Algum sabe 
informar em que site posso capturar as aulas ministradas na ltima semana de 
janeiro relativa a "matematica do ensino mdio" ministradas por Elon, 
Morgado,paulo Cezar,wagner, etc.. , em janeiro de 2004 assisti a 
video-conferencia na UFPE em seguida foi diponibilizada na internete, e ser que 
consigo tb as de janeiro de 2003 ? AGUARDO RESPOSTA e desde j agradeo 
!!
No virus found in this outgoing message.
Checked by AVG Anti-Virus.
Version: 7.0.300 / Virus Database: 265.8.2 - Release Date: 28/01/05