[obm-l] CALCANHAR-DE-AQUILES!

2005-09-02 Por tôpico Jorge Luis Rodrigues e Silva Luis
Turma! Eis uma difícil escolha entre Cila e Caríbdis. Entre as duas apostas 
seguintes, qual escolheria?


Aposta 1 (Eleição) Se o candidato democrata vencer as próximas eleições, o 
eleitor ganhará 100 dólares (em caso contrário, não ganhará nada)


Aposta 2 (Aposta da urna) Tira-se ao acaso uma ficha de uma urna que contém 
1 ficha preta e 999 brancas. Se a ficha extraída for preta, você ganhará 100 
dólares (em caso contrário não ganhará nada)


Se a composição da urna fosse 999 fichas pretas e 1 branca, qual escolheria?

Na medida em que aumentamos gradativamente o número de fichas pretas na 
urna, de 1 a 999, em que ponto se torna indiferente escolher uma ou outra 
aposta?


Afinal! com relaçao ao problema das escrivaninhas, qual a resposta que 
devemos escolher: a do Cláudio ou a do livro (6 escrivaninhas)? Será que o 
Qwert tem razão quanto à interpretação...?



Abraços e Bom Final de Semana!

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Re: [obm-l] Desigualdade

2005-09-02 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
1)Bem, por Médias Potenciais 
((a^4+b^4)/2)^(1/4) = (a+b)/2
Agora basta substituir!

2)Eu achei uma solução que é só abrir os termos, mas
não achei muita graça nela. Entao nao vou postar ate
que veja algo melhor...

3)Que eu mal lhe pergunte, quantos sqrt aparecem nessa
expressão? Vou fazer umas suposições mas se nao for o
caso corrija-me.

Vou escrever isso:

S_1=a^(1/2)
S_(n+1)^2=S_n + a para n=1.

Veja que esta recorrência dá o valor do lado esquerdo
da desigualdade.

Entao o que queremos demonstrar é que S_n 
(1+sqrt(4a+1))/2

Se você for abrindo a expressão para se livrar da raiz
quadrada, voce logo ve que a expressao equivale a 

S_n^2-S_na

Mas se pegarmos a recorrência logo acima, temos
a+S_(n-1)-S_na
Ou S_n-1S_n
E isso sai com uma inducao simples!

- Danilo Nascimento [EMAIL PROTECTED]
escreveu:

 1) Demonstrar que se a+b=1, entao a^4 + b^4 = 1/ 8
  
 2) Demonstrar que se |x|1, para quaisquer valor
 inteiro de n=2 se cumpre a desigualdade (1-x)^n +
 (1+x)^n  2^n
  
 3) Demonstrar a desigualdade
 sqrt(a+sqrt(a+sqrt(a+...+sqrt(a)
 (1+sqrt(4a+1))/2, a0
  
 Agradeço,
  
 []´s 
  
 Danilo
 
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RES: [obm-l] [OFF-TOPIC] Compactos do C([0,1])

2005-09-02 Por tôpico Artur Costa Steiner



A sua 
mensagem nao tem nada de OFF-TOPIC, estah perfeitament dentro do objetivo desta 
lista.

Estes 
conceitos tem aplicacao em Analise Funcional. Um livro bom,e m Ingles, eo do 
Charalambos D'Aliprantis, Real Analysis. Outro e o do Rudin,Functional 
Analysis.
De 
fato, a metrica do supremo eh a que me parece mais usual para medir "distancia" 
entre funcoes. Tavez porque seja uma das mais simples para este caso e seja 
compativel com anorma do supremo, levando a espacos de 
Banach.

Artur

  -Mensagem original-De: [EMAIL PROTECTED] 
  [mailto:[EMAIL PROTECTED]Em nome de lgita-2002Enviada 
  em: quarta-feira, 31 de agosto de 2005 18:43Para: 
  obm-lAssunto: [obm-l] [OFF-TOPIC] Compactos do 
  C([0,1])
  
  Inicialmente, peço desculpas pelo [OFF-TOPIC] e agradeço a todos que 
  puderem me ajudar.
  
  Notação:C([0,1])o conjuntoda funções 
  continuas f:[0,1] - R (R=números reais)
  Hipótese: Considerar o conjunto acima com amétrica 
  do sup, ou seja, d(f,g) = sup {|f(x)-g(x)|:x pertencente a [0,1]};
  
  
  Eu sei, uma vez que [0,1] é compacto, queum A subconjunto de 
  C([0,1]) é compacto se e somente se ele é fechado, limitado e eqüicontinuo 
  (Arzelà-Ascoli)
  
  O que eu não consegui foiconstruir exemplos, especialmente 
  "exemplos interessantes para aplicações", de subconjuntos compactos do 
  C([0,1]);
  
  Alguém poderia, por favor, citar alguma referência de onde posso 
  encontrar tais exemplos, ou mesmo, poderia construir algum e mostrar?
  
  Ainda, casosaibam de outras referências onde eu possa encontrar 
  exemplos de :
  1) Subconjuntos densos do C([0,1])
  2) Responder estas questões com outras métricas 
  3) entender o porquê desta métrica, a métrica do sup ser amais 
  usual
  4) etc.
  
  Me ajudará bastante.
  
  []'s
  Gustavo


[obm-l] RES: [obm-l] [OFF-TOPIC] C^{1}( [0,1]) é denso em C^{1}_{S}([ 0,1])??

2005-09-02 Por tôpico Artur Costa Steiner
Eu fiquei com uma duvida. Derivadas jamais apresentam descontinuidades do
tipo salto. Logo, a unica forma de alguma funcao pertencer ao conjunto
C^{1}_{S}([0,1]) eh a funcao ser diferenciavel e sua derivada nao apresentar
nenhuma descontinuidade, ou seja, ser continua (apresenta 0 - un numero
finito - de descontinuidades). Isto implica que C^{1}([0,1]) e
C^{1}_{S}([0,1]) sejam o mesmo conjunto. A afirmacao eh, entao, trivialmente
verdadeira, pois todo conjunto eh denso em si mesmo. 
Acho que eu estou interpretamto equivocadamente ou hoive um engano no
enunciado.
Eh a sua questao nao eh de forma alguma off-topic.
Artur

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]
nome de lgita-2002
Enviada em: quarta-feira, 31 de agosto de 2005 18:02
Para: obm-l
Assunto: [obm-l] [OFF-TOPIC] C^{1}([0,1]) é denso em C^{1}_{S}([0,1])??



Novamente, desculpem o [OFF-TOPIC], mas alguém poderia me ajudar a PROVAR A
VERACIDADE ou FALSIDADE DE:

C^{1}([0,1]) é um conjunto denso em C^{1}_{S}([0,1]) com a métrica:

d(f,g)=sup{|f(x)-g(x)|:x em [0,1]} + sup{|f'(x)-g'(x)|:x em [0,1]},

onde f'(x) é a derivada de f no ponto x.


Sou grato por qualquer ajuda.


Notação:
1) C^{1}([0,1]) - conjunto das funções f:[0,1]- R (reais) contínuas que
possuem derivada derivada primeira contínua.

2) C_{S}([0,1]) - conjunto das funções f:[0,1]- R (reais) que tem um
número FINITO de descontinuidades do tipo salto: são contínuas pela
DIREITA (define-se que ela seja continua pela direita) e tem limite FINITO
pela esquerda.
Exemplo: f(x) é igual a 1 se x0 e igual 2 se x=0;

3) se f pertence a C_{S}([0,1]) dizemos que ela é SECCIONALMENTE CONTÍNUA.

4) C^{1}_{S}([0,1]) - conjunto das funções f:[0,1]- R (reais) que são
contínuas com derivada que é seccionalmente contínua (ou seja, a derivada
pertence a C_{S}([0,1]) )

Exemplo:  |x| pertence a C^{1}_{S}.
__



[]'s
Gustavo


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Re: [obm-l] Mais uma questão da prova.

2005-09-02 Por tôpico Marcio M Rocha

Rejane escreveu:


Quem puder me ajudar, eu agradeço.

 


Abraços.

 


Rejane

 


Questão 08)

 

No triângulo *ABC* ao lado, se *M* e *N* são pontos médios e a área do 
triangulo *DMC* é 1 dm², então a área, em dm², no triangulo *ABD* é:


 

A) 3  B) 2   C) 2,5  D) 
1,5  E) 1,9



  *M*

 



  *D*

 



  *N*

 



  *B*

 



  *C*

 



  *A*

 

 














Rejane, por falta de tempo devo ter escrito excessivamente, mas aí vai.

   Se a área de *DMC* é igual a 1, a área de DMB também é, pois os dois 
triângulos considerados têm mesma base e mesma altura. Daí, *Área *de 
*BDC* = 2. Como D é o baricentro de *ABC*, *BD*/*DN* = 2, e, por 
conseqüência, *Área* de *BDC* / *Área* de *DCN* = 2, ou seja, *Área* de 
*DCN* = 1. Isso significa que *Área* de *BCN* = 2 + 1 = 3. A Área de 
*ABN* = 3, pois N é médio de *AC*. A área de *ABD* = 2/3 da área de 
*ABN*, ou seja:


   *Área* de *ABD* = 2.

   Dê uma conferida, por favor.

[]s,

Márcio.
=
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Re: [obm-l] RES: [obm-l ] [OFF-TOPIC] C^{1}([0,1]) é denso em C^{1}_{S}([0,1])??

2005-09-02 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Fri, Sep 02, 2005 at 11:44:52AM -0300, Artur Costa Steiner wrote:
 Eu fiquei com uma duvida. Derivadas jamais apresentam descontinuidades do
 tipo salto. Logo, a unica forma de alguma funcao pertencer ao conjunto
 C^{1}_{S}([0,1]) eh a funcao ser diferenciavel e sua derivada nao apresentar
 nenhuma descontinuidade, ou seja, ser continua (apresenta 0 - un numero
 finito - de descontinuidades). Isto implica que C^{1}([0,1]) e
 C^{1}_{S}([0,1]) sejam o mesmo conjunto. A afirmacao eh, entao, trivialmente
 verdadeira, pois todo conjunto eh denso em si mesmo. 
 Acho que eu estou interpretamto equivocadamente ou hoive um engano no
 enunciado.

Você está interpretando que f em C^{1}_{S} deve ser derivável em todo ponto.
Com esta interpretação você está correto. Mas o exemplo f(x) = |x|
(na mensagem original) me leva a interpretar que f é contínua mas
está autorizada a deixar de ser derivável em um conjunto de pontos isolados.
A mensagem que eu mandei usava esta interpretação.

 E a sua questao nao eh de forma alguma off-topic.

Realmente não é.

[]s, N.
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[obm-l] Re: [obm-l] Mais uma questão da prova.

2005-09-02 Por tôpico Rejane
Oi Márcio,

Obrigada.  Muito clara a sua explicação.

Boa tarde.

Rejane

- Original Message - 
From: Marcio M Rocha [EMAIL PROTECTED]
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Sent: Friday, September 02, 2005 12:17 PM
Subject: Re: [obm-l] Mais uma questão da prova.


Rejane escreveu:

 Quem puder me ajudar, eu agradeço.



 Abraços.



 Rejane



 Questão 08)



 No triângulo *ABC* ao lado, se *M* e *N* são pontos médios e a área do
 triangulo *DMC* é 1 dm², então a área, em dm², no triangulo *ABD* é:



 A) 3  B) 2   C) 2,5  D)
 1,5  E) 1,9


   *M*




   *D*




   *N*




   *B*




   *C*




   *A*

















Rejane, por falta de tempo devo ter escrito excessivamente, mas aí vai.

Se a área de *DMC* é igual a 1, a área de DMB também é, pois os dois
triângulos considerados têm mesma base e mesma altura. Daí, *Área *de
*BDC* = 2. Como D é o baricentro de *ABC*, *BD*/*DN* = 2, e, por
conseqüência, *Área* de *BDC* / *Área* de *DCN* = 2, ou seja, *Área* de
*DCN* = 1. Isso significa que *Área* de *BCN* = 2 + 1 = 3. A Área de
*ABN* = 3, pois N é médio de *AC*. A área de *ABD* = 2/3 da área de
*ABN*, ou seja:

*Área* de *ABD* = 2.

Dê uma conferida, por favor.

[]s,

Márcio.
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Re: [obm-l] Provar que existem racionais que satisfazem.....

2005-09-02 Por tôpico alencar1980
Muito obrigado.

Eu consegui fazer usando seu raciocínio.

Entretanto, aparentemente, você entendeu que a e b seriam racionais mas, no 
problema que enviei eles eram reais (nao necessariamente racionais). 

Só precisei alterar um pouco a sua idéia para concluir o exercício.

[]'s

-- Início da mensagem original ---

  De: [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
  Cc: 
Data: Thu, 1 Sep 2005 18:53:15 +0200
 Assunto: Re: [obm-l] Provar que existem racionais que satisfazem.

 Bom, a idéia é por aí mesmo:
 
 a + b  x = a + b  c  x (entre a+b e x existe c racional) = a + b
  c  d  x (entre c e x tem mais um racional ainda, d)
 
 Aí você faz d-c = h1 (outro racional, como diferença de racionais) e
 c-(a+b) = h2 (de novo, outro racional). Claro, h1 e h2 sao positivos,
 pois dc e c(a+b) por construç~ao. Daí, (a+h1) + (b+h2) = a+b+ h2+ h1
 = c + h1 = d  x. Repare que a+h1  a e b+h2b. E acaba aí.
 
 Podia também usar sua idéia direto: a+b  q  x, certo? (com q
 racional). Chame q - (a+b) de h, e considere a+h/2 e b+h/2, que
 satisfazem as propriedades pedidas.
 
 Abraços,
 -- 
 Bernardo Freitas Paulo da Costa
 
 
 On 9/1/05, alencar1980 [EMAIL PROTECTED] wrote:
  Pessoal,
  
  Será que alguém poderia me ajudar com este probleminha:
  
  Sejam a,b e x reais tais que: a+b  x. Prove que existem
  r1 e r2 racionais tais que r1+r2x, ar1 e br2.
  
  O problema me pareceu bem intuitivo usando que entre dois reais diferentes 
  sempre
  existe um racional. Assim, eu sei que existe um racional q tal que a+b  
  q e sei
  que todo racional pode ser escrito com soma de dois outros racionais.
  
  Mas não consegui concluir o exercício...
  
  Se alguém puder ajudar, muito obrigado.
  
  
  
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Re:RES: [obm-l] [OFF-TOPIC] Compactos do C([0,1])

2005-09-02 Por tôpico lgita-2002
Muito obrigado.

Tentarei encontrar estes livros.

Geralmente, os livros neste nível trazem poucos (ou nenhum) exemplos para 
ilustrar a teoria. Gostaria de encontrar um livro com muitos exemplos.
Por exemplo um subconjunto compacto do C([0,1]) com a norma do sup.

Estou tentanto, ainda, construir um compacto no C([0,1]) com a norma do sup. 
Ainda não consegui (nem tentei muito)

Sei que 

Se é E subconjunto de C([0,1]) e existe K real positivo, tal que 
||f||= K para todo  f em E então E é limitado e fechado. Certo?

Mas seria ele eqüicontínuo? E, portanto (Arzelà-Ascoli) compacto???

[]'s

-- Início da mensagem original ---

  De: [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
  Cc: 
Data: Fri, 2 Sep 2005 11:14:12 -0300
 Assunto: RES: [obm-l] [OFF-TOPIC] Compactos do C([0,1])

 A sua mensagem nao tem nada de OFF-TOPIC, estah perfeitament dentro do
 objetivo desta lista.
  
 Estes conceitos tem aplicacao em Analise Funcional. Um livro bom,e m Ingles,
 eo do Charalambos D'Aliprantis, Real Analysis. Outro e o do Rudin,
 Functional Analysis.
 De fato, a metrica do supremo eh a que me parece mais usual para medir
 distancia entre funcoes. Tavez porque seja uma das mais simples para este
 caso e seja compativel com anorma do supremo, levando a espacos de Banach.
  
 Artur
 
 -Mensagem original-
 De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de
 lgita-2002
 Enviada em: quarta-feira, 31 de agosto de 2005 18:43
 Para: obm-l
 Assunto: [obm-l] [OFF-TOPIC] Compactos do C([0,1])
 
 
 Inicialmente, peço desculpas pelo [OFF-TOPIC] e agradeço a todos que puderem
 me ajudar.
  
 Notação: C([0,1]) o conjunto da funções continuas f:[0,1] - R (R=números
 reais)
 Hipótese: Considerar o conjunto acima com a métrica do sup, ou seja, d(f,g)
 = sup {|f(x)-g(x)|:x pertencente a [0,1]};
  
  
 Eu sei, uma vez que [0,1] é compacto, que um A subconjunto de C([0,1]) é
 compacto se e somente se ele é fechado, limitado e eqüicontinuo
 (Arzelà-Ascoli)
  
 O que eu não consegui foi construir exemplos, especialmente exemplos
 interessantes para aplicações, de subconjuntos compactos do C([0,1]);
  
 Alguém poderia, por favor, citar alguma referência de onde posso encontrar
 tais exemplos, ou mesmo, poderia construir algum e mostrar?
  
 Ainda, caso saibam de outras referências onde eu possa encontrar exemplos de
 :
 1) Subconjuntos densos do C([0,1])
 2) Responder estas questões com outras métricas 
 3) entender o porquê desta métrica, a métrica do sup ser a mais usual
 4) etc.
  
 Me ajudará bastante.
  
 []'s
 Gustavo
 
 


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[obm-l] RES: [obm-l] RES: [obm-l] [OFF-TO PIC] C^{1}([0,1]) é denso em C^{ 1}_{S}([0,1])??

2005-09-02 Por tôpico Artur Costa Steiner
Com esta outra interpretacao fica mais interessante. Quem propos o problema
provavelmente nao estava pensando numa solucao tao imediata.
Artur

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]
nome de Nicolau C. Saldanha
Enviada em: sexta-feira, 2 de setembro de 2005 13:37
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: Re: [obm-l] RES: [obm-l] [OFF-TOPIC] C^{1}([0,1]) é denso em
C^{1}_{S}([0,1])??


On Fri, Sep 02, 2005 at 11:44:52AM -0300, Artur Costa Steiner wrote:
 Eu fiquei com uma duvida. Derivadas jamais apresentam descontinuidades do
 tipo salto. Logo, a unica forma de alguma funcao pertencer ao conjunto
 C^{1}_{S}([0,1]) eh a funcao ser diferenciavel e sua derivada nao
apresentar
 nenhuma descontinuidade, ou seja, ser continua (apresenta 0 - un numero
 finito - de descontinuidades). Isto implica que C^{1}([0,1]) e
 C^{1}_{S}([0,1]) sejam o mesmo conjunto. A afirmacao eh, entao,
trivialmente
 verdadeira, pois todo conjunto eh denso em si mesmo. 
 Acho que eu estou interpretamto equivocadamente ou hoive um engano no
 enunciado.

Você está interpretando que f em C^{1}_{S} deve ser derivável em todo ponto.
Com esta interpretação você está correto. Mas o exemplo f(x) = |x|
(na mensagem original) me leva a interpretar que f é contínua mas
está autorizada a deixar de ser derivável em um conjunto de pontos isolados.
A mensagem que eu mandei usava esta interpretação.

 E a sua questao nao eh de forma alguma off-topic.

Realmente não é.

[]s, N.
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[obm-l] Re: [obm-l] [OFF-TOPIC] C^{1}([0,1]) é denso em C^{1}_{S}([0,1])??

2005-09-02 Por tôpico lgita-2002
Muito obrigado.

Eu estava acreditando na veracidade da afirmação e nem cheguei a tentar 
construir um contra-exemplo.

Ainda não consegui construir exemplos de suconjuntos compactos (nem densos) no 
C([0,1]) com a métrica do sup. Nenhuma das referencias que consultei constumam 
dar exemplos. 

Talvez exemplos destes conjuntos sejam complicados (como exemplos de conjuntos 
que são Lebesgue mensuráveis mas nao Borel mensuráveis, ou de conjuntos que não 
são Lebesgue mensuraveis)... Tentei uma busca no google e no scholar.google mas 
também não tive sucesso.

Continuarei tentando. Se alguém conhecer algum livro de análise funcional com 
bastante exemplos,por favor, me informem.

[]'s

-- Início da mensagem original ---

  De: [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
  Cc: 
Data: Thu, 1 Sep 2005 10:55:09 -0300
 Assunto: Re: [obm-l] [OFF-TOPIC] C^{1}([0,1]) é denso em C^{1}_{S}([0,1])??

 On Wed, Aug 31, 2005 at 06:01:56PM -0300, lgita-2002 wrote:
  
  Novamente, desculpem o [OFF-TOPIC], mas alguém poderia me ajudar a PROVAR A
  VERACIDADE ou FALSIDADE DE:
  
  C^{1}([0,1]) é um conjunto denso em C^{1}_{S}([0,1]) com a métrica:
  
  d(f,g)=sup{|f(x)-g(x)|:x em [0,1]} + sup{|f'(x)-g'(x)|:x em [0,1]},
  
  onde f'(x) é a derivada de f no ponto x.
 
 É falso. Considere a função f(x) = |2x-1|.
 Afirmo que d(f,g) = 2 para toda g em C^1. De fato,
 d(f,g) =
 max ( lim_{x - 1/2 esq} |f'(x) - g'(x)|, lim_{x - 1/2 dir} |f'(x) - g'(x)| )
  = max ( |-2-g'(1/2)|, |2-g'(1/2)| ) = 2.
 
 []s, N.
  
  
  Sou grato por qualquer ajuda.
  
  
  Notação:
  1) C^{1}([0,1]) - conjunto das funções f:[0,1]- R (reais) contínuas que
  possuem derivada derivada primeira contínua.
  
  2) C_{S}([0,1]) - conjunto das funções f:[0,1]- R (reais) que tem um 
  número FINITO de descontinuidades do tipo salto: são contínuas pela 
  DIREITA (define-se que ela seja continua pela direita) e tem limite FINITO 
  pela esquerda.
  Exemplo: f(x) é igual a 1 se x0 e igual 2 se x=0;
  
  3) se f pertence a C_{S}([0,1]) dizemos que ela é SECCIONALMENTE CONTÍNUA.
  
  4) C^{1}_{S}([0,1]) - conjunto das funções f:[0,1]- R (reais) que são 
  contínuas com derivada que é seccionalmente contínua (ou seja, a derivada 
  pertence a C_{S}([0,1]) )
  
  Exemplo:  |x| pertence a C^{1}_{S}.
  __
  
  
  
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  Gustavo
  
  
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[obm-l] Re:[obm-l] RES: [obm-l] [OFF-TOPIC] C^{ 1}([0,1]) é denso em C^{1}_{S}([0, 1])??

2005-09-02 Por tôpico lgita-2002
Acho que, realmente, não fui claro.

O que eu quis dizer é que se f pertence a C^{1}_{S}([0,1]) então ela é contínua 
em todos os pontos do [0,1] e  exceto um número FINITO de pontos do [0,1] ela é 
derivável no [0,1]. Assim, f'(x) é uma função cujo domínio é 
[0,1]-{p1,p2,...,pN}, onde cada pj, j=1,...,N (N um natural), pertence ao 
[0,1]. 

Define-se então F'(x) = f'(x) nos pontos em que f é derivavel e F'(pj) = limite 
pela direita de f'(x) em pj.

De forma que F'(x) é contínua pela direita.

A metrica no C^{1}_{S} é:

d(f,g)=sup{|f(x)-g(x)|:x em [0,1]} + sup{|F'(x)-G'(x)|:x em [0,1]},

Exemplo: f(x)=|2x-1| (Prof. Nicolau) pertence a C^{1}_{S}([0,1]) pois tem UM 
ponto de descontinuidade no 1/2 e é contínua no [0,1]. A função F'(x) é -2 
x1/2 e +2 se x=1/2 (veja que definimos ela continua pela direita).


[]'s

-- Início da mensagem original ---

  De: [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
  Cc: 
Data: Fri, 2 Sep 2005 11:44:52 -0300
 Assunto: [obm-l] RES: [obm-l] [OFF-TOPIC] C^{1}([0,1]) é denso em 
C^{1}_{S}([0,1])??

 Eu fiquei com uma duvida. Derivadas jamais apresentam descontinuidades do
 tipo salto. Logo, a unica forma de alguma funcao pertencer ao conjunto
 C^{1}_{S}([0,1]) eh a funcao ser diferenciavel e sua derivada nao apresentar
 nenhuma descontinuidade, ou seja, ser continua (apresenta 0 - un numero
 finito - de descontinuidades). Isto implica que C^{1}([0,1]) e
 C^{1}_{S}([0,1]) sejam o mesmo conjunto. A afirmacao eh, entao, trivialmente
 verdadeira, pois todo conjunto eh denso em si mesmo. 
 Acho que eu estou interpretamto equivocadamente ou hoive um engano no
 enunciado.
 Eh a sua questao nao eh de forma alguma off-topic.
 Artur
 
 -Mensagem original-
 De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]
 nome de lgita-2002
 Enviada em: quarta-feira, 31 de agosto de 2005 18:02
 Para: obm-l
 Assunto: [obm-l] [OFF-TOPIC] C^{1}([0,1]) é denso em C^{1}_{S}([0,1])??
 
 
 
 Novamente, desculpem o [OFF-TOPIC], mas alguém poderia me ajudar a PROVAR A
 VERACIDADE ou FALSIDADE DE:
 
 C^{1}([0,1]) é um conjunto denso em C^{1}_{S}([0,1]) com a métrica:
 
 d(f,g)=sup{|f(x)-g(x)|:x em [0,1]} + sup{|f'(x)-g'(x)|:x em [0,1]},
 
 onde f'(x) é a derivada de f no ponto x.
 
 
 Sou grato por qualquer ajuda.
 
 
 Notação:
 1) C^{1}([0,1]) - conjunto das funções f:[0,1]- R (reais) contínuas que
 possuem derivada derivada primeira contínua.
 
 2) C_{S}([0,1]) - conjunto das funções f:[0,1]- R (reais) que tem um
 número FINITO de descontinuidades do tipo salto: são contínuas pela
 DIREITA (define-se que ela seja continua pela direita) e tem limite FINITO
 pela esquerda.
 Exemplo: f(x) é igual a 1 se x0 e igual 2 se x=0;
 
 3) se f pertence a C_{S}([0,1]) dizemos que ela é SECCIONALMENTE CONTÍNUA.
 
 4) C^{1}_{S}([0,1]) - conjunto das funções f:[0,1]- R (reais) que são
 contínuas com derivada que é seccionalmente contínua (ou seja, a derivada
 pertence a C_{S}([0,1]) )
 
 Exemplo:  |x| pertence a C^{1}_{S}.
 __
 
 
 
 []'s
 Gustavo
 
 
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RES: [obm-l] Provar que existem racionais que satisfazem.....

2005-09-02 Por tôpico Artur Costa Steiner
Seja h = x -(a+b) 0. Sabemos que entre 2 reais distintos quaisquer hah uma
infinidade de racionais. Como h/2 0, existem racionais r1 e r2 tais que 

a  r1  a + h/2
b  r2  b + h/2

Logo, r1 + r2  a + b + h = x, conforme desejado.

Artur


  Pessoal,
  
  Será que alguém poderia me ajudar com este probleminha:
  
  Sejam a,b e x reais tais que: a+b  x. Prove que existem
  r1 e r2 racionais tais que r1+r2x, ar1 e br2.
  
  O problema me pareceu bem intuitivo usando que entre dois reais
diferentes sempre
  existe um racional. Assim, eu sei que existe um racional q tal que a+b
 q e sei
  que todo racional pode ser escrito com soma de dois outros racionais.
  
  Mas não consegui concluir o exercício...
  
  Se alguém puder ajudar, muito obrigado.

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Re: [obm-l] 1 Problema

2005-09-02 Por tôpico Eduardo Wilner


1000 = 104*9+64 = 10*105+64=1114 
--- Benedito [EMAIL PROTECTED] escreveu:

 Segue um problema interessante:
 
 Problema
 Dispõem-se em ordem crescente, todos os inteiros
 positivos relativamente primos com 105. Determine o 
 milésimo termo.









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Yahoo! Messenger com voz: PROMOÇÃO VOCÊ PODE LEVAR UMA VIAGEM NA CONVERSA. 
Participe! www.yahoo.com.br/messenger/promocao
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[obm-l] dertivada como limite de uma seq. de funcoes continuas

2005-09-02 Por tôpico Artur Costa Steiner
Eu estou tentando demonstrar a seguinte afirmacao, mas encontrei dificuldade
em alguns casos particulares.
Se f eh dervavel em um intervalo aberto I, entao f' eh dada pelo limite de
uma sequencia de funcoes continuas em I.
Inicialmente, suponhamos que I seja da forma (a, oo), com a real or -inf.
Uma abordagem eh definir uma sequencia t_n que convirja para 0 e satisfaca a
t_n  0 para todo n. Definindo-se agora g_n(x) = (f(x + t_n) - f(x))/(t_n),
verificamos que cada g_n eh continua e que g_n = f'. Para intervalos do
tipo (-oo, a) a abordagem eh similar. 
Um caso um pouco mais sutil sao os intervalos da forma (a,b), com a e b
reais. Admitindo-se que f tenha limite L em b-, podemos supor que t_n esta
em (0, b-a) 
para todo e definir g_n(x) = (f(x + t_n) - f(x))/(t_n) se a  x  b  - t_n e
g_n(x) = (L - f(b -t_n))/(t_n) se b-t_n = x  b. Cada g_n eh entao continua
em (a,b) e, como para n suficientemente grande temos x  b - t_n para todo x
de (a,b), segue-se que g_n = f'. De modo similar, podemos abordar o caso em
que f apresenta limite em a+.
Pode entretanto ocorrer o caso em que a e b sejam reais e f nao tenha limite
nem em a+ e nem em b-. Neste caso, nenhuma das duas abordagens apresentadas
da certo.   
Me ocorreu uma outra, qual seja, definir agora t_n  1 para todo n com t_n
= 1 e definir g_n por g_n(x) = (f((t_n)* x) - f(x))/((t_n - 1)*x) para todo
x0 de (a,b). Se 0 nao estiver em (a,b) esta abordagem da certo, pois as
g_n sao continuas e a sequencia (g_n) converge para f'. Mas se 0 estiver em
(a,b) nao funciona para x =0, nem mesmo se admitirmos que f' eh continua em
x =0. Nao dah para definir f(0) de modo a garantir que as g_n sejam sempre
continuas em (a,b). Alem disto, de modo geral (g_n(0)) nao converge para
f'(0).
Assim, faltou um arremate final, talvez alguem possa dar uma sugestao.
Uma conclusao interessante deste teorema eh que o conjunto das
descontinuidades de f' em I eh magro, segundo a classificacao de Baire (eh
dado por uma uniao enumeravel de conjuntos fechados com interior vazio).
Logo, o conjunto das continuidades eh denso em (a, b), o que significa que
derivadas nunca sao muito descontinuas. Mas isto nao siginfica que o
conjunto das descontinuidades tenha medida nula
Obrigado
Artur

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Re: [obm-l] dertivada como limite de uma seq. de funcoes continuas

2005-09-02 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
Bom, vou tentar dar uma soluç~ao para este problema. Se você tem (a,
+oo) ou (-oo, a), está bom, certo? Agora, você quer algo que seja
suficiente em (a, b). Se você realmente se permite (a, b) aberto, com
a e b finitos, eu acho que você faz assim:

Estou supondo b-a  2, mas tudo pode ser escalado suficientemente
(p.ex., começando mais longe no n)

Primeiro, pra cada n, trunque f nos pontos a+1/n e b-1/n, e
prolongue linearmente até a e b, seguindo a inclinaç~ao que você
quiser, gerando f_n.
Daí, defina g_n(x) = 3n( f_n(x+1/3n) - f(x) ) (o limite fundamental
com 1/3n). Repare que g_n( (a+1/3n)+ ) está definido, como limite de
constantes, assim como para g_n( (b-2/3n)- ). Finalmente, prolongue
constantemente a funç~ao no resto do intervalo (a, a+1/3n) e (b-2/3n,
b). Repare que g_n é contínua, e que, para todo x pertencente a (a, b)
temos que, em algum momento (= para n suficientemente grande), n~ao
teremos truncado em volta da bola de raio 1/3n em volta de x, o que
diz que, a partir daí, SE A DERIVADA EM x EXISTIR, g_n(x) - f'(x).
(na verdade, basta lateral à direita, que é o que estamos calculando)

Acho que é isso.
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa


On 9/2/05, Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Eu estou tentando demonstrar a seguinte afirmacao, mas encontrei dificuldade
 em alguns casos particulares.
 Se f eh dervavel em um intervalo aberto I, entao f' eh dada pelo limite de
 uma sequencia de funcoes continuas em I.
 Inicialmente, suponhamos que I seja da forma (a, oo), com a real or -inf.
 Uma abordagem eh definir uma sequencia t_n que convirja para 0 e satisfaca a
 t_n  0 para todo n. Definindo-se agora g_n(x) = (f(x + t_n) - f(x))/(t_n),
 verificamos que cada g_n eh continua e que g_n = f'. Para intervalos do
 tipo (-oo, a) a abordagem eh similar.
 Um caso um pouco mais sutil sao os intervalos da forma (a,b), com a e b
 reais. Admitindo-se que f tenha limite L em b-, podemos supor que t_n esta
 em (0, b-a)
 para todo e definir g_n(x) = (f(x + t_n) - f(x))/(t_n) se a  x  b  - t_n e
 g_n(x) = (L - f(b -t_n))/(t_n) se b-t_n = x  b. Cada g_n eh entao continua
 em (a,b) e, como para n suficientemente grande temos x  b - t_n para todo x
 de (a,b), segue-se que g_n = f'. De modo similar, podemos abordar o caso em
 que f apresenta limite em a+.
 Pode entretanto ocorrer o caso em que a e b sejam reais e f nao tenha limite
 nem em a+ e nem em b-. Neste caso, nenhuma das duas abordagens apresentadas
 da certo.
 Me ocorreu uma outra, qual seja, definir agora t_n  1 para todo n com t_n
 = 1 e definir g_n por g_n(x) = (f((t_n)* x) - f(x))/((t_n - 1)*x) para todo
 x0 de (a,b). Se 0 nao estiver em (a,b) esta abordagem da certo, pois as
 g_n sao continuas e a sequencia (g_n) converge para f'. Mas se 0 estiver em
 (a,b) nao funciona para x =0, nem mesmo se admitirmos que f' eh continua em
 x =0. Nao dah para definir f(0) de modo a garantir que as g_n sejam sempre
 continuas em (a,b). Alem disto, de modo geral (g_n(0)) nao converge para
 f'(0).
 Assim, faltou um arremate final, talvez alguem possa dar uma sugestao.
 Uma conclusao interessante deste teorema eh que o conjunto das
 descontinuidades de f' em I eh magro, segundo a classificacao de Baire (eh
 dado por uma uniao enumeravel de conjuntos fechados com interior vazio).
 Logo, o conjunto das continuidades eh denso em (a, b), o que significa que
 derivadas nunca sao muito descontinuas. Mas isto nao siginfica que o
 conjunto das descontinuidades tenha medida nula
 Obrigado
 Artur
 
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Re: [obm-l] dertivada como limite de uma seq. de funcoes continuas

2005-09-02 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
Com risco de chegar dobrado, vou tentar mandar de novo (deu um erro
aqui, mas sei la)

Bom, vou tentar dar uma soluç~ao para este problema. Se você tem (a,
+oo) ou (-oo, a), está bom, certo? Agora, você quer algo que seja
suficiente em (a, b). Se você realmente se permite (a, b) aberto, com
a e b finitos, eu acho que você faz assim:

Estou supondo b-a  2, mas tudo pode ser escalado suficientemente
(p.ex., começando mais longe no n)

Primeiro, pra cada n, trunque f nos pontos a+1/n e b-1/n, e
prolongue linearmente até a e b, seguindo a inclinaç~ao que você
quiser, gerando f_n.
Daí, defina g_n(x) = 3n( f_n(x+1/3n) - f(x) ) (o limite fundamental
com 1/3n). Repare que g_n( (a+1/3n)+ ) está definido, como limite de
constantes, assim como para g_n( (b-2/3n)- ). Finalmente, prolongue
constantemente a funç~ao no resto do intervalo (a, a+1/3n) e (b-2/3n,
b). Repare que g_n é contínua, e que, para todo x pertencente a (a, b)
temos que, em algum momento (= para n suficientemente grande), n~ao
teremos truncado em volta da bola de raio 1/3n em volta de x, o que
diz que, a partir daí, SE A DERIVADA EM x EXISTIR, g_n(x) - f'(x).
(na verdade, basta lateral à direita, que é o que estamos calculando)

Acho que é isso.
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa


On 9/2/05, Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Eu estou tentando demonstrar a seguinte afirmacao, mas encontrei dificuldade
 em alguns casos particulares.
 Se f eh dervavel em um intervalo aberto I, entao f' eh dada pelo limite de
 uma sequencia de funcoes continuas em I.
 Inicialmente, suponhamos que I seja da forma (a, oo), com a real or -inf.
 Uma abordagem eh definir uma sequencia t_n que convirja para 0 e satisfaca a
 t_n  0 para todo n. Definindo-se agora g_n(x) = (f(x + t_n) - f(x))/(t_n),
 verificamos que cada g_n eh continua e que g_n = f'. Para intervalos do
 tipo (-oo, a) a abordagem eh similar.
 Um caso um pouco mais sutil sao os intervalos da forma (a,b), com a e b
 reais. Admitindo-se que f tenha limite L em b-, podemos supor que t_n esta
 em (0, b-a)
 para todo e definir g_n(x) = (f(x + t_n) - f(x))/(t_n) se a  x  b  - t_n e
 g_n(x) = (L - f(b -t_n))/(t_n) se b-t_n = x  b. Cada g_n eh entao continua
 em (a,b) e, como para n suficientemente grande temos x  b - t_n para todo x
 de (a,b), segue-se que g_n = f'. De modo similar, podemos abordar o caso em
 que f apresenta limite em a+.
 Pode entretanto ocorrer o caso em que a e b sejam reais e f nao tenha limite
 nem em a+ e nem em b-. Neste caso, nenhuma das duas abordagens apresentadas
 da certo.
 Me ocorreu uma outra, qual seja, definir agora t_n  1 para todo n com t_n
 = 1 e definir g_n por g_n(x) = (f((t_n)* x) - f(x))/((t_n - 1)*x) para todo
 x0 de (a,b). Se 0 nao estiver em (a,b) esta abordagem da certo, pois as
 g_n sao continuas e a sequencia (g_n) converge para f'. Mas se 0 estiver em
 (a,b) nao funciona para x =0, nem mesmo se admitirmos que f' eh continua em
 x =0. Nao dah para definir f(0) de modo a garantir que as g_n sejam sempre
 continuas em (a,b). Alem disto, de modo geral (g_n(0)) nao converge para
 f'(0).
 Assim, faltou um arremate final, talvez alguem possa dar uma sugestao.
 Uma conclusao interessante deste teorema eh que o conjunto das
 descontinuidades de f' em I eh magro, segundo a classificacao de Baire (eh
 dado por uma uniao enumeravel de conjuntos fechados com interior vazio).
 Logo, o conjunto das continuidades eh denso em (a, b), o que significa que
 derivadas nunca sao muito descontinuas. Mas isto nao siginfica que o
 conjunto das descontinuidades tenha medida nula
 Obrigado
 Artur
 
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[obm-l] função Inversa

2005-09-02 Por tôpico Junior
Alguem poderia me ajudar nessa.

Seja f(x) = ( e^x - e^-x ) / ( e^x + e^-x ) definida em R. Se g for a função
inversa de f, o valor de e^g(7/25) é:

Desde ja agradeço.

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Re: [obm-l] função Inversa

2005-09-02 Por tôpico saulo nilson
x=g(y)=f^-1(y)
onde 
y=f(x)
o valor de y ele ja deu que e 7/25, o valor de g(7/25) e o valor de x que faz y dar 7/25, como ele esta querendo e^g(7/25), ele quer saber o valor de e^x que da 7/25, entao:

7/25=(t-1/t)/(t+1/t)=(t^2-1)/(t^2+1)
25t^2-25=7t^2+7
18t^2=32
t^2=16/9
t=+-4/3
On 9/2/05, Junior [EMAIL PROTECTED] wrote:
Alguem poderia me ajudar nessa.Seja f(x) = ( e^x - e^-x ) / ( e^x + e^-x ) definida em R. Se g for a função
inversa de f, o valor de e^g(7/25) é:Desde ja agradeço.=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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Re: [obm-l] função Inversa

2005-09-02 Por tôpico Danilo Nascimento
Ola
 f(x) = (e^x-e^-x)/(e^x+e^-x) 
Determinando a inversa: (e^y-e^-y)/(e^y+e^-y) = x
e^2y = (x-1)/(1-x) x diferente de 1
aplicando ln de ambos os lados
2y=ln(x+1/1-x)
g(x) = ln (x+1/1-x)^1/2 
substituindo
 e^ln(4/3) = 4/3

[]'s
 DaniloJunior [EMAIL PROTECTED] escreveu:
Alguem poderia me ajudar nessa.Seja f(x) = ( e^x - e^-x ) / ( e^x + e^-x ) definida em R. Se g for a funçãoinversa de f, o valor de e^g(7/25) é:Desde ja agradeço.=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=
		 
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[obm-l] polinomios

2005-09-02 Por tôpico Leandro Nishijima
Ola amigos gostaria de saber se alguem poderia me explicar esse problema pois 
jah
tentei resolve-lo de diversas forma e nao consegui, qualquer ajuda sera bem 
vinda!

O produto de um monomio por um polinomio da 12a^2x^3 + 15a^3x^2.Se o monomio é 
3ax,
qual é o polinomio?

gabarito: 4ax^2 + 5a^2x



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[obm-l] outra duvida - polinomios

2005-09-02 Por tôpico Leandro Nishijima
Multiplicando-se a medida do comprimento pela medida da largura, temos a area 
de um
retangulo.Se essa area é 40x^2 + 70x e a medida da largura é 10x, qual é a 
medida
do comprimento desse retângulo?
Gabarito: 4x + 7

Se alguem puder ajudar agradeco desde jah

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Re: [obm-l] outra duvida - polinomios

2005-09-02 Por tôpico Tio Cabri st
10x . C = 40 x^2 + 70 x
(10x.C)/10x = (40x^2+70x)/10x
C = 10x(4x+7)/10x
C=4x +7

- Original Message -
From: Leandro Nishijima [EMAIL PROTECTED]
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Sent: Friday, September 02, 2005 11:28 PM
Subject: [obm-l] outra duvida - polinomios


Multiplicando-se a medida do comprimento pela medida da largura, temos a
area de um
retangulo.Se essa area é 40x^2 + 70x e a medida da largura é 10x, qual é a
medida
do comprimento desse retângulo?
Gabarito: 4x + 7

Se alguem puder ajudar agradeco desde jah

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Re: [obm-l] polinomios

2005-09-02 Por tôpico Tio Cabri st
3ax . P = 12a^2x^3 + 15a^3x^2
(3ax . P)/3ax = (12a^2x^3 + 15a^3x^2)/3ax
P = 4ax^2 + 5a^2x


- Original Message -
From: Leandro Nishijima [EMAIL PROTECTED]
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Sent: Friday, September 02, 2005 10:49 PM
Subject: [obm-l] polinomios


Ola amigos gostaria de saber se alguem poderia me explicar esse problema
pois jah
tentei resolve-lo de diversas forma e nao consegui, qualquer ajuda sera bem
vinda!

O produto de um monomio por um polinomio da 12a^2x^3 + 15a^3x^2.Se o monomio
é 3ax,
qual é o polinomio?

gabarito: 4ax^2 + 5a^2x



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Re: [obm-l] 1 Problema

2005-09-02 Por tôpico Tio Cabri st
1009?

- Original Message -
From: benedito [EMAIL PROTECTED]
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Sent: Friday, September 02, 2005 8:04 PM
Subject: Re: [obm-l] 1 Problema


Deculpe-me, a sua resposta não está correta.
Benedito

- Original Message -
From: Eduardo Wilner [EMAIL PROTECTED]
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Sent: Friday, September 02, 2005 5:37 PM
Subject: Re: [obm-l] 1 Problema




1000 = 104*9+64 = 10*105+64=1114
--- Benedito [EMAIL PROTECTED] escreveu:

 Segue um problema interessante:

 Problema
 Dispõem-se em ordem crescente, todos os inteiros
 positivos relativamente primos com 105. Determine o
 milésimo termo.









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Re: [obm-l] outra duvida - polinomios

2005-09-02 Por tôpico saulo nilson
Ei cabri, vc e paraensee?

On 9/3/05, Tio Cabri st [EMAIL PROTECTED] wrote:
10x . C = 40 x^2 + 70 x(10x.C)/10x = (40x^2+70x)/10xC = 10x(4x+7)/10xC=4x +7- Original Message -
From: Leandro Nishijima [EMAIL PROTECTED]To: obm-l@mat.puc-rio.brSent: Friday, September 02, 2005 11:28 PM
Subject: [obm-l] outra duvida - polinomiosMultiplicando-se a medida do comprimento pela medida da largura, temos aarea de umretangulo.Se essa area é 40x^2 + 70x e a medida da largura é 10x, qual é a
medidado comprimento desse retângulo?Gabarito: 4x + 7Se alguem puder ajudar agradeco desde jah=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html==
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=



[obm-l] mathematica

2005-09-02 Por tôpico saulo nilson
Alguem sabe como faço para encontrar o valor depois que eu digito o programa no mathematica?ou seja, como faço para mandar achar o valor?