[obm-l] Esfera inscrita em tetraedo

2006-03-11 Por tôpico Erick Nascimento
Alguém poderia me ajudar a resolver este problema:Seja WXYZ as faces de um tetraedo eL1, L2, L3, L4, L5 e L6os comprimentos das arestas WX, WY, WZ, XY, XZ eYZ, respectivamente. Qual é o raio da esfera circunscrita a este tetraedro? 
Qualquer ajuda será bem vinda.Obrigado.Erick


RE: [obm-l] Conjectura/Paper sobre Fibonacci/DNA

2006-03-11 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Alonso ( Ou te chamo de Gandi ? )

Estou respondendo agora apenas para voce saber que imprime  a sua mensagem e 
vou passar o fim-de-semana estudando-a. Vou te escrever em off sobre as 
minhas impressoes.


O que me parece incrivel e que voce partiu de um problema basicamente de 
biologia e chegou a Matematica e mais especificamente a seq de fibonaci. Eu 
parti desta e cheguei a algumas conclusoes insanas que so parecem ter 
aplicacao nas helices do DNA em biologia.


Parece que descobrimos um ponto de convergencia ... Te escrevo em off mais 
adiante.


Um Abracao
Paulo Santa Rita
7,1845,110306



From: Ronaldo Luiz Alonso [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Subject: [obm-l] Conjectura/Paper sobre Fibonacci/DNA
Date: Fri, 10 Mar 2006 16:37:52 -0300

Paulo Santa Rita wrote:


Ola Alonso ( voce e o Gandi ? ),


 Sim.



E o que o leva a supor que a relacao existe ? Voce quer falar mais sobre 
isso ? Eu tenho uma ideia de como as coisas funcionam ...


  É uma longa história ...   Mas ela pode ser resumida em poucas palavras 
como:


O DNA é um código.  Existe somente uma teoria da codificação (que surgiu
dos trabalhos de Jean Jackes Hadamard).  Logo esta teoria matemática
da codificação seria a única capaz de explicar como a sequência de 
aminoácios de uma
cadeia polipetídica codifica a forma geométrica de uma molécula de proteína 
(que

por sua fez determina sua função biológica).


   Em 2003 comecei os estudos em biologia molecular.  Minha intenção era
fazer um doutorado interdisciplinar.   Então li o livro de J. Watson e F. 
Crick --

Molecular Biology of the Gene.  Fui aos poucos aprendendo como as coisas
funcionavam dentro da célula.   O que eu queria era atacar questões
profundas como por que ocorre o envelhecimento celular ?.   Antes dos
cientistas descobrirem que a restrição calórica  atrasava o envelhecimento, 
os cientistas

não tinham a menor noção de como fazer isso.
  Porém, a partir desta descoberta, um entendimento dos efeitos da RC 
poderia

trazer luz ao problema:

 http://www.ronaldoalonso.hpg.ig.com.br/cr/mol_biol_all.htm


 Descobri então que a montagem da proteína era um processo construtivo 
e
resolvi fazer uma animação em flash disso (pois estava estudando para um 
concurso

público na época):

 http://www.ronaldoalonso.hpg.ig.com.br/flash/ProtSynthFla.htm

 Fiquei imaginando então que o computador poderia calcular os ângulos 
phi_i e psi_i da

cadeia de aminoácidos, dada a sequência deles.   Mas ao conversar com
alguns cientistas da USP de São Carlos (Richard Garrat e Igor Policarpov) 
eles

disseram para mim que  isso não era possível pois não havia poder
computacional suficiente para tal.

   Na verdade eles estavam falando de um problema um pouco mais complexo 
que
era o problema do dobramento de proteínas (protein folding) que era 
NP-completo.


  Proteínas biológicas são estáveis em seu mínimo global de energia de 
Gibbs na

temperatura biológica.  Do ponto de vista teórico, isso implica que podemos
estudar o dobramento sem auxílio de nenhuma maquinária celular:

http://www.physics.ubc.ca/~steve/pubs.html

(Plotkin and Onuchic: Understanding protein folding with energy landscape 
theory I e II).


  De fato eles conseguem fazer isso cm proteínas pequenas usando 
supercomputadores

da NASA.

  Comecei a estudar  alguma coisa sobre dinâmica simbólica
e fractais. O professor André Carlos Ponce de León Carvalho do ICMC 
então
me apresentou o professor Zhao, que seria meu futuro orientador, por 
estudar

redes complexas e sistemas dinâmicos.

Por acaso passei na sala dele e lá havia um livro:  Symbolic
Dynamics and Coding   - Lind and Marcus.

  Percebi então que essa teoria (dinâmica simbólica)
vinha da teoria do caos em sistemas dissipativos (Bao-Lin et al) e tentava 
descrever
o movimento de pontos em conjuntos invariantes de uma transformação em tais 
sistemas (ex de transformação dissipativa:  mapa logístico -- Ex. de 
conjunto invariante: conjunto de Cantor) homeomorfos a sequências infinitas 
de símbolos.


 A montagem da proteína pelo ribossomo gastava 1 ATP por aminoácido, 
da mesma

forma que o crescimento de uma planta consumia energia para cada folha.

 Quando percebi que a hélice alfa era um atrator global (estou usando 
a linguagem
da teoria de sistemas dinâmicos) apresentei isso para o professor Ali 
Thazibi (que

coordena olimpíadas aqui no Brasil).
   Ele imediatamente reconheceu a semelhança deste problema com o problema 
da
Filotaxia e popôs que eu apresentasse um seminário para o pessoal do grupo 
de
singularidades.   Assim aprensentei o problema em um seminário do ICMC e o 
professor Ali Tahzibi, logo em seguida, aprensentou também um seminário 
sobre filotaxia.


   O que foi espantoso foi que o a demonstração de que a demonstração de 
que
as plantas cresciam em seq. de fibonacci usava dinâmica simbólica em sua 
demonstração

e mais (!!! )  as semelhanças com o problema eram grandes
a hélice 

[obm-l] Complexo

2006-03-11 Por tôpico Júnior
Se |z-2| = 1, quais os valores máximo e minimo |z+i| pode assumir ?

Júnior.


Re: [obm-l] Integral de 1/log x

2006-03-11 Por tôpico Demetrio Freitas

Seja y=ln(x) = x=exp(y)
dy/dx=1/x = dx=exp(y)dy

Substituindo, temos:
int[L1,L2](1/ln(x)*dx) = int[L2,L3](exp(y)/y*dy)

Naturalmente, é preciso adaptar os limites de integração. No caso, L1=0, 
L2=1

L3=ln(L1)=ln(0) = -oo
L4=ln(L2)=ln(1)= 0

Então: int[0,1](1/ln(x)*dx)=int[-oo,0](exp(y)/y*dy)=int[0,oo](-exp(-y)/y*dy)

A função definida pela integral int[-y,oo](exp(-y)/y*dy) é conhecida 
como integral exponencial, e até onde sei, não pode ser expressa em 
funções elementares.


Veja: http://mathworld.wolfram.com/ExponentialIntegral.html

[]'s Demétrio

Ronaldo Luiz Alonso escreveu:

Para x variando de 0 a n creio que não, pois se n=1,
então log n = 0 e temos uma singularidade não removível.

Eu consegui um desenvolvimento em série de potências para essa integral
invertendo a função log de x em torno de x=1 e integrando.  Não
sei se dá para expressar essa integral em termos de funções 
elementares ...


Ronaldo L. Alonso




- Original Message - From: Henrique Rennó 
[EMAIL PROTECTED]

To: obm-l@mat.puc-rio.br
Sent: Thursday, February 16, 2006 8:16 PM
Subject: [obm-l] Integral


Olá pessoal da lista!!!

Gostaria de saber se é possível calcular: integral(1/ln(x)), x
variando de 0 a n.

Abraços!!!

--
Henrique

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Re: [obm-l] Complexo

2006-03-11 Por tôpico Valter Rosa



|z-2|=1 - z=3 ou z=1
|z+i| = sqrt(z^2 +1) = sqrt(10) ou 
sqrt(2)

é isto mesmo ?

  - Original Message - 
  From: 
  Júnior 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Saturday, March 11, 2006 10:26 
  PM
  Subject: [obm-l] Complexo
  Se |z-2| = 1, quais os valores máximo e minimo |z+i| pode 
  assumir ?Júnior.
  
  

  No virus found in this incoming message.Checked by AVG Free 
  Edition.Version: 7.1.375 / Virus Database: 268.2.1/278 - Release Date: 
  9/3/2006


RE: [obm-l] Complexo

2006-03-11 Por tôpico kleinad2
 ''Se |z-2| = 1, quais os valores máximo e minimo |z+i| pode assumir ?

Pensando nos complexos como R^2 e passando para senos e cossenos, acho que
fica mais padrão. Como |z - 2| = 1, temos que em R^2 z é do tipo (2 + cos(t),
sen(t)), de modo que z + i = (2 + cos(t), 1 + sen(t)). Achar extremos de
|z + i| é o mesmo que achar extremos para |z + i|^2 = 6 + 2*(2*cos(t) + sen(t)),
ou seja, basta achar os extremos de f(t) = 2*cos(t) + sen(t). Aí vc deriva,
faz a conta, em algum momento usa que tan(t) = k/sqrt(1 - k^2), onde k =
sen(t), faz mais outra conta e então é correr pro abraço...

[]s,
Daniel



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RE: [obm-l] Complexo

2006-03-11 Por tôpico kleinad2
Hum... existe também uma maneira elementar (sem cálculo) de se chegar nesse
resultado. É o seguinte: primeiramente, dados uma circunferência C de centro
O e um ponto A fora dela, é fácil provar que os pontos mais próximo e distante
de A em C são aqueles que estão na reta OA.

Que o mais próximo está nessa reta segue do fato de que o raio é perpendicular
à circunferência. Que o mais distante também está segue da consideração do
triângulo AXY (X é o ponto na reta OA que intercepta C mais longe de A,
Y é qualquer outro ponto de C que não esteja em OA) e de seus ângulos: apenas
AYX é obtuso, logo AX é o maior lado.

A partir daí, basta calcular as interseções da reta que passa por (0,0) e
(2,1) com a circunferência de raio 1 e centro (2,1).

[]s,
Daniel


 '' ''Se |z-2| = 1, quais os valores máximo e minimo |z+i| pode assumir
?
 ''
 ''Pensando nos complexos como R^2 e passando para senos e cossenos, acho
que
 ''fica mais padrão. Como |z - 2| = 1, temos que em R^2 z é do tipo (2 +
cos(t),
 ''sen(t)), de modo que z + i = (2 + cos(t), 1 + sen(t)). Achar extremos
de
 ''|z + i| é o mesmo que achar extremos para |z + i|^2 = 6 + 2*(2*cos(t)
+ sen(t)),
 ''ou seja, basta achar os extremos de f(t) = 2*cos(t) + sen(t). Aí vc deriva,
 ''faz a conta, em algum momento usa que tan(t) = k/sqrt(1 - k^2), onde
k =
 ''sen(t), faz mais outra conta e então é correr pro abraço...
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 ''[]s,
 ''Daniel




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