[obm-l] RES: [obm-l] Análise

2007-04-04 Por tôpico Artur Costa Steiner
Corrigindo cada elemento de a pertence a algum R_i, nao P_i. Erro de digitacao
Artur


[obm-l] RES: [obm-l] Análise

2007-04-04 Por tôpico Artur Costa Steiner
Bom dia Andre
 
Vou ajudar no exercicio 2. Os outros 2 tem em quase todos os livrois de analise.
 
(2) - Seja P o conjunto dos polinomios com coeficientes inteiros. Para cada 
inteiro n =0 (incluindo os polinomios constantes, de grau 0), seja P_n o 
conjunto dos polinomios de coeficientes inteiros do grau n. A cada elemento de 
P_n corresponde um e somente corresponde um vetor de Z^(n+1)   (z1, 
z2z_(n+1)), no qual z1 0 e cujas componentes sao os coeficientes do 
polinomio a partir do coeficiente lider. Por outro lado, a cada elemento de 
Z^(n+1) com a primeira componente nao nula corresponde um e somente um elemento 
de P_n, Hah, assim, uma bijecao entre P_n e um subconjunto do enumeravel 
Z^(n+1), do que concluimos que P_n eh enumeravel.
Temos que os P_n, por forca de suas definicoes, sao disjuntos 2 a 2 e que P = 
Uniao (n= 0, oo) P_n. Assim, P eh dado por uma uniao enumeravel de conjuntos 
enumeraveis, o que implica que seja enumeravel.
 
Seja A o conjunto dos numeros algebricos. A cada elemento P_i de P, acima 
definido, corresponde um conjunto finito R_i, composto pelas suas raizes, 
incluindo as complexas nao reais. Todo elemento de A eh raiz de algum P_i e, 
portanto, pertence ao correspondente R_i. Logo A esta contido em Uniao (i=1, 
oo) P_i (na realidade, existe igualdade). Como cada R_i é finito e a colecao 
{R_i} eh enumeravel, segue-se que a uniao dos R_i  e, portanto, A - sao 
enumeraveis. 
Observe que nosso A inclui os complexos algebricos. Eh imediato que isto 
implica que os reais algebricos sejam enumeraveis. 
 
Sendo T o conjunto dos trancendentes, temos que R = A Uniao T. Sabemos que R 
nao eh enumeravel e vimos que T eh enumeravel. Para que esta equacao de 
conjuntos possa ser verdadeira, segue-se que T é nao enumeravel e, portanto, 
nao vazio. Logo, existem numeros transcendentes. Alias. hah mais 
transcendentes do que algebricos e mesmo do que iracionais, post T tem 
cardinalidade maior do que a dos algebricos e que a dos racionais. 
 
Artur 
 
   
 
 

[Artur Costa Steiner] 
 
 
 -Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de André Rodrigues da Cruz
Enviada em: segunda-feira, 2 de abril de 2007 19:49
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: [obm-l] Análise



Olá, será que alguém poderia me ajudar com esses tres problemas:

1) Dados a, b em R+ com a^2  2  b^2, tome x, y em R+ tais que x  1, x  (2 - 
a^2)/(2a + 1) e y  (b^2 - 2)/2b. Prove que (a + x)^2  2  (b - y)^2 e (b - y) 
 0. 
Em seguida, considere o conjunto limitado X = {a pertencente a R+; a^2  2} e 
conclua que o número real c = sup X cumpre c^2 = 2.


2) Prove que o conjunto dos polinômios com coeficientes inteiros é enumerável. 
Um número real chama-se algébrico quando é raiz de um polinômio com 
coeficientes inteiros. Prove que o conjunto dos números algébricos é 
enumerável. Um número real chama-se transcendente quando não é algébrico. Prove 
que existem números transcendentes. 


3) Prove que um conjunto I contido em R é um intervalo se, e somente se, a  x 
b, a, b pertencentes a I implica x pertencente a I.



Aguardo sugestões!
Abraços!


André RC




[obm-l] Isometria

2007-04-04 Por tôpico rbdantas


   Pessoal alguem sabe mostrar dados a e b na esfera unitaria do espaço
 R^(n+1), Isto é , dados a e b na esfera unitaria S^n , existe uma
 isometria f: S^n -S^n   tal que f(a)=b ?

   Abraços.

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 Chegou o Windows Live Spaces com rede social. Confira
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Re: [obm-l] Isometria

2007-04-04 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Wed, Apr 04, 2007 at 01:54:09PM -0300, [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
 
Pessoal alguem sabe mostrar dados a e b na esfera unitaria do espaço
  R^(n+1), Isto é , dados a e b na esfera unitaria S^n , existe uma
  isometria f: S^n -S^n   tal que f(a)=b ?

Uma forma fácil de explicitar uma tal isometria é tomar uma reflexão
no plano bissetor do segmento ab:

w = (a-b)/|(a-b)|,  f(v) = v - 2 v,w w

onde v,w representa o produto interno.
Esta construção só falha no caso a = b.
Pensei em deixar este caso para o leitor mas achei
que seria mais instrutivo observar que

w = (a+b)/|(a+b)|, f(v) = - v + 2 v,w w

funciona exceto para a = - b.

Aliás, para n par é impossível definir f_{a,b} continuamente
nos parâmetros a e b mesmo fixando a = e_1 pois isso
permitiria definir um campo de vetores tangente à esfera: f_{e_1,b}(e_2).
Como a característica de Euler de S^n é igual a 2 para n par
tal coisa é impossível.

[]s, N.
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Res: [obm-l] Sequencia

2007-04-04 Por tôpico Klaus Ferraz
Olá Marcelo 

pela desigualdade das medias o a_(n+1)=b_(n+1)? tb nao entendi por que b_n eh 
uma sequencia decrescente? b_(n+1) = (a_n*b_n)^1/2 = b_n  ??? pq isso eh 
verdade? tb nao entendi como vc concluiu que b_n eh limitado. 
 vlw.

- Mensagem original 
De: Marcelo Salhab Brogliato [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Terça-feira, 3 de Abril de 2007 19:47:02
Assunto: Re: [obm-l] Sequencia


Ola,
 
primeiramente, vamos supor que a_n e b_n convergem.. entao:
 
lim a_(n+1) = lim a_n = m1
lim b_(n+1) = lim b_n = m2
 
m1 = (m1 + m2)/2 ... 2m1 = m1 + m2 ... m1 = m2
ou
m2^2 = m1*m2   m1 = m2
 
agora temos que mostrar que estas sequencias convergem :)
pela desigualdade das medias, temos: a_(n+1) = b_(n+1)  opa! basta 
provarmos que b_n converge...
 
b_(n+1) = (a_n*b_n)^1/2 = b_n ... opa! b_n é descrescente!
mas b_n tbem é limitado, pois só possui termos positivos!
logo, b_n converge e, consequentemente, a_n converge!
 
abracos,
Salhab
 
 
 
- Original Message - 
From: Klaus Ferraz 
To: obm-l@mat.puc-rio.br 
Sent: Tuesday, April 03, 2007 6:17 PM
Subject: [obm-l] Sequencia


Sejam a_0 e b_0 dados com 0a_0b_0. Sejam
a_(n+1) = (a_n + b_n)/2 e b_(n+1) = (a_n*b_n)^1/2
Mostre que que existe m (chamado média aritmético-geometrica de a_0 e b_0) 
tal que a_n--m --b_n. 
 
Vlw.

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Re: [obm-l] duvida

2007-04-04 Por tôpico saulo nilson

coreçao
dia 16 ao dia 20
5*2.5
correçao do dia 20 ao dia 21
13 - 9h 0  da 20 horas que e 20/24* 2.5
correçao total e 140*2.5/24=14.6 h=875s


On 4/2/07, Marcus [EMAIL PROTECTED] wrote:


 Alguem sabe como resolver essa questão?:



Um relógio atrasa 2mim 30s por dia real. Ele estava certo no dia 15 de
março às 13h. Seja m a correção, em minutos, que deve ser somada à hora
indicada pelo relógio. Quando o relógio marca 9 horas do dia 21 de março.
Calcule m?



Re: RE: [obm-l] tabuleiro

2007-04-04 Por tôpico vandermath
 Prezado Cláudio, desculpe a minha falta de conhecimento, mas não entendi 
como você descobriu que as equações ideais são 
aquelas e não outras sem precisar escrever todas, ou seja, qual o critério 
estabelicido para saber que aquelas 10 e não outras são as 
equações que nos darão a soma desejada. Outra pergunta, esse problema é 
conhecido em forma de algum  teorema ou é apenasm 
mais um dos vários problemas que envolvem tabuleiros? 

Um abraço, 

Vanderlei 


Em (23:08:54), obm-l@mat.puc-rio.br escreveu: 


Voce achou uma configuracao que funciona. 
Mas o problema eh provar que qualquer configuracao que obedece ao enunciado 
tem soma m(m+1). 
 
A primeira observacao eh que voce pode reduzir o problema a metade pois se 
a 
soma das casas pretas for m(m+1)/2, entao a 
soma das casas brancas tambem serah m(m+1)/2. 
 
Por exemplo, num tabuleiro 8x8 (o problema original), suponha que voce quer 
descobrir a soma das casas pretas (ou seja, as 
casas x(i,j) com i+j par - estou supondo que o canto superior esquerdo - 
casa x(1,1) - eh preto) por meio da solucao de um 
sistema linear que implementa as condicoes do enunciado. Este sistema 
consiste de 32 equacoes (uma para cada casa branca) em 
32 incognitas (os valores das casas pretas). 
 
Por exemplo, algumas das equacoes sao: 
x(1,1)+x(2,2)+x(1,3)=1 (vizinhos da casa (1,2)) 
x(3,7)+x(4,6)+x(4,8)+x(5,7)=1 (vizinhos da casa (4,7)) 
x(7,1)+x(8,2)=1 (vizinhos da casa (8,1)) 
etc... 
 
No entanto, voce quer apenas a soma x(1,1)+x(1,3)+x(1,5)+...+x(8,8) e nao o 
valor de cada variavel individualmente (ateh 
porque existe uma infinidade de solucoes - o sistema tem posto  32 - 
alias, 
um outro problema interessante eh determinar o 
posto do sistema ou, equivalentemente, o numero maximo de casas do 
tabuleiro 
cujo valor pode ser escolhido arbitrariamente). 
 
O que voce tem que fazer, entao, eh tomar um subconjunto dessas 32 equacoes 
tal que cada variavel aparece em exatamente 
uma equacao desse subconjunto. Dai, somando as equacoes voce obterah a soma 
desejada. 
Um tal subconjunto consiste de exatamente 10 equacoes (veja abaixo). 
Como o lado esquerdo de cada uma delas eh 1, a soma desejada eh 10. 
De forma totalmente analoga, voce calcula a soma das casas brancas - tambem 
igual a 10, claro! 
Logo, a soma do tabuleiro eh 20. 
 
Pra ver que o subconjunto acima consiste de 10 equacoes, o melhor eh 
visualizar o tabuleiro, onde * representa uma casa 
branca e letras representam as incognitas das 10 equacoes (duas casas com 
letras iguais representam incognitas que aparecem 
numa mesma equacao - por exemplo, a primeira equacao mencionada acima eh 
representada pela letra a, a terceira pela letra 
k e segunda nao estah entre as 10): 
 
a * a * t * t * 
c * b * b * e * 
c * g * h * h * 
k * g * s * p * 
 
O mesmo procedimento funciona no caso geral: num tabuleiro 2mx2m as casas 
pretas (e as brancas) geram 2m^2 equacoes em 
2m^2 incognitas, das quais podemos extrair um subconjunto com m(m+1)/2 
equacoes tal que cada incognita aparece em 
exatamente uma equacao. Uma prova disso pode ser dada por inducao (por 
exemplo, adicione 2 linhas e 2 colunas ao tabuleiro 
acima e veja o que acontece) 
 
[]s, 
Claudio. 
 
-- Cabeçalho original --- 
 
De: João Gilberto Ponciano Pereira [EMAIL PROTECTED] 
Para: obm-l@mat.puc-rio.br 
Cópia: [EMAIL PROTECTED] 
Data: Tue, 3 Apr 2007 19:20:34 -0300 
Assunto: RE: [obm-l] tabuleiro 
 
 Uma configuação que sempre dá certo para um tabuleiro 2nx2n é a seguinte: 
 
 Imagine uma matriz 2n x 2n em camadas... a camada externa seria composta 
pela linha 1 e 2n mais as colunas 1 e 2n. A 
segunda camada seria para as linhas 2 e 2n-1 (excluindo os elementos das 
pontas, que já fazem parte da camada externa) e as 
colunas na mesma configuração. Logo, uma matriz 2n x 2n teria n camadas. 
 
 Uma configuração que sempre funciona é atribuir o valor 0.5 para as 
camadas ímpares e 0 para as camadas pares. alguns 
exemplos: 
 
 2x2: 
 0.5 0.5 
 0.5 0.5 
 
 4x4 
 0.5 0.5 0.5 0.5 
 0.5 0.0 0.0 0.5 
 0.5 0.0 0.0 0.5 
 0.5 0.5 0.5 0.5 
 
 6x6 
 0.5 0.5 0.5 0.5 0.5 0.5 
 0.5 0.0 0.0 0.0 0.0 0.5 
 0.5 0.0 0.5 0.5 0.0 0.5 
 0.5 0.0 0.5 0.5 0.0 0.5 
 0.5 0.0 0.0 0.0 0.0 0.5 
 0.5 0.5 0.5 0.5 0.5 0.5 
 
 Agora é questão de braço para chegar na fórmula m(m+1) 
 
 por indução, vamos colocar uma casca nova num tabuleiro 2m x 2m 
existente. 
 
 f(m+2) = f(m) + CascaNova, sendo que CascaNova = (m+2) * 4 - 2 (o menos 2 
é devido aos vértices) 
 
 (m+2) * (m+3) = m (m+1) + 4m + 8 -2 
 
 E como a fórmula funciona para m=1 (tabuleiro 2x2) e m=2(tabuleiro 4x4) 
funciona para todos, certo? 
 
 
 SDS 
 JG 
 
 
 
 
 [João Gilberto Ponciano Pereira] -Original Message- 
 From: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] 
Behalf Of claudio.buffara 
 Sent: Tuesday, April 03, 2007 6:11 PM 
 To: obm-l 
 Subject: Re:[obm-l] tabuleiro 
 
 
 
 
 De: [EMAIL PROTECTED] 
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br 
 Cópia: 
 Data: Mon, 2 Apr 2007 21:25:39 -0300 
 Assunto: [obm-l] 

[obm-l] integral

2007-04-04 Por tôpico BRENER
ola, estou precisando de uma ajudinha para resolver a integral abaixo
int (0--+00) ( arctan(pi.x)-arctan(x))/x   dx
  - Original Message - 
  From: Artur Costa Steiner 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Wednesday, April 04, 2007 10:24 AM
  Subject: [obm-l] RES: [obm-l] Análise


  Bom dia Andre

  Vou ajudar no exercicio 2. Os outros 2 tem em quase todos os livrois de 
analise.

  (2) - Seja P o conjunto dos polinomios com coeficientes inteiros. Para cada 
inteiro n =0 (incluindo os polinomios constantes, de grau 0), seja P_n o 
conjunto dos polinomios de coeficientes inteiros do grau n. A cada elemento de 
P_n corresponde um e somente corresponde um vetor de Z^(n+1)   (z1, 
z2z_(n+1)), no qual z1 0 e cujas componentes sao os coeficientes do 
polinomio a partir do coeficiente lider. Por outro lado, a cada elemento de 
Z^(n+1) com a primeira componente nao nula corresponde um e somente um elemento 
de P_n, Hah, assim, uma bijecao entre P_n e um subconjunto do enumeravel 
Z^(n+1), do que concluimos que P_n eh enumeravel.
  Temos que os P_n, por forca de suas definicoes, sao disjuntos 2 a 2 e que P = 
Uniao (n= 0, oo) P_n. Assim, P eh dado por uma uniao enumeravel de conjuntos 
enumeraveis, o que implica que seja enumeravel.

  Seja A o conjunto dos numeros algebricos. A cada elemento P_i de P, acima 
definido, corresponde um conjunto finito R_i, composto pelas suas raizes, 
incluindo as complexas nao reais. Todo elemento de A eh raiz de algum P_i e, 
portanto, pertence ao correspondente R_i. Logo A esta contido em Uniao (i=1, 
oo) P_i (na realidade, existe igualdade). Como cada R_i é finito e a colecao 
{R_i} eh enumeravel, segue-se que a uniao dos R_i  e, portanto, A - sao 
enumeraveis. 
  Observe que nosso A inclui os complexos algebricos. Eh imediato que isto 
implica que os reais algebricos sejam enumeraveis. 

  Sendo T o conjunto dos trancendentes, temos que R = A Uniao T. Sabemos que R 
nao eh enumeravel e vimos que T eh enumeravel. Para que esta equacao de 
conjuntos possa ser verdadeira, segue-se que T é nao enumeravel e, portanto, 
nao vazio. Logo, existem numeros transcendentes. Alias. hah mais 
transcendentes do que algebricos e mesmo do que iracionais, post T tem 
cardinalidade maior do que a dos algebricos e que a dos racionais. 

  Artur 

 



  [Artur Costa Steiner] 


   -Mensagem original-
  De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de André Rodrigues da 
Cruz
  Enviada em: segunda-feira, 2 de abril de 2007 19:49
  Para: obm-l@mat.puc-rio.br
  Assunto: [obm-l] Análise


Olá, será que alguém poderia me ajudar com esses tres problemas:

1) Dados a, b em R+ com a^2  2  b^2, tome x, y em R+ tais que x  1, x  
(2 - a^2)/(2a + 1) e y  (b^2 - 2)/2b. Prove que (a + x)^2  2  (b - y)^2 e (b 
- y)  0. 
Em seguida, considere o conjunto limitado X = {a pertencente a R+; a^2  2} 
e conclua que o número real c = sup X cumpre c^2 = 2.


2) Prove que o conjunto dos polinômios com coeficientes inteiros é 
enumerável. Um número real chama-se algébrico quando é raiz de um polinômio com 
coeficientes inteiros. Prove que o conjunto dos números algébricos é 
enumerável. Um número real chama-se transcendente quando não é algébrico. Prove 
que existem números transcendentes. 


3) Prove que um conjunto I contido em R é um intervalo se, e somente se, a 
 x b, a, b pertencentes a I implica x pertencente a I.



Aguardo sugestões!
Abraços!


André RC



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[obm-l] integral

2007-04-04 Por tôpico BRENER

Ola, gostaria de uma ajudinha na integral

int(0--+00) (arctan(pi.x) - arctan(x))/x dx
- Original Message - 
From: Chicao Valadares [EMAIL PROTECTED]

To: obm-l@mat.puc-rio.br
Sent: Tuesday, April 03, 2007 1:59 PM
Subject: Re: [obm-l] PROBLEMAS INVULGARES!



Agora, vem a bomba que pouca gente

sabe desativar: Como
fracionar 7 pães entre 10 homens?  (Campeão!)


Divide cada pão em 10 pedaços e dá sete pedaços pra
cada homem.

O Binômio de Newton é tão belo como a Vênus de Milo.
O que há é pouca gente para dar por isso... 
Fernando Pessoa - Poesias de Alvaro Campos

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Re: [obm-l] Sequencia

2007-04-04 Por tôpico Marcelo Salhab Brogliato

Olá Klaus,

sabemos que MA = MG [media aritmetica maior ou igual a media geometrica]
assim:
(a_n + b_n)/2 = (a_n*b_n)^(1/2)
a_(n+1) = b_(n+1), n = 0, 1, 2, 3...
ou: b_n = a_n, n = 1, 2, 3...

sabemos que a_n = b_n, entao: a_n*b_n = b_n^2 ... (a_n*b_n)^(1/2) = b_n
logo: b_(n+1) = b_n ... b_n = b_(n+1)
opz, troquei no outro email!
b_n é crescente para n=1, 2, 3, ...

entao vamos por outro lado:
b_n = a_n  a_n+b_n = 2a_n  (a_n+b_n)/2 = a_n ... a_(n+1) = a_n
logo, a_n é decrescente para n=1,2,3,4,...!!
assim: 0  a_n = a_1 ... opa! a_n é limitada!
logo, a_n converge...
mas b_n = a_n ... logo, b_n converge...

eu tinha dito que b_n é limitado pois é sempre positivo [maior que 0]
e decrescente.. isto é: 0  b_n = b_0, para qualquer n
mas isto esta furado, pois b_n nao eh decrescente!
po.. no primeiro email eu troquei inclusive a desigualdade das medias..
esquece aquele email! ta todo errado! hehe desculpa ae!

espero ter ajudado,
abracos,
Salhab

=
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Re: [obm-l] RES: [obm-l] Soma das k-ésimas potências dos n primeiros naturais

2007-04-04 Por tôpico Marcelo Salhab Brogliato

Ola,
conheco uma outra generalizacao, utilizando diferencas finitas.
Dado f(x), somatório de 0 até n de f(x) = g(n+1) - g(0)
onde g(x) é a integral finita de f(x).. isto é: g(x) eh a funcao cuja
diferenca finita eh f(x)...
como f(x) = x^k, temos que encontrar a integral finita de x^k

nao estou em casa, mas lembro que tenho um livro que apresenta essa
integral finita em funcao de um integral da funcao gamma...
deste modo, estaria resolvido o problema de outro modo

abracos,
Salhab


On 4/2/07, Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED] wrote:


O processo usual eh esse mesmo. Podemos provar que a soma das k-esimas
potências  dos n primeiros  numeros naturais (como, na realidade, a da soma
das k-esimas potencias dos  n primeiros termos de uma PA) eh um polinomio do
grau k + 1 em n. Assim, podemos usar este fato e o metodo dos coeficientes a
determinar para achar os coeficientes do polinomio. Mesmo assim eh
trabalhoso.
O coeficiente do termo lider eh sempre 1/(k+1).
Artur
.
-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de
J. Renan
Enviada em: segunda-feira, 2 de abril de 2007 14:43
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: [obm-l] Soma das k-ésimas potências dos n primeiros naturais

Olá à todos!

Alguém conhece uma fórmula fechada para (Sum de i=1,n) i^k?

Para k = 0, temos S = n
Para k =1, temos uma PA S = (1+ n)*n/2
Para k=2 pensei no seguinte..

(1-1)^3 = 1^3 - 3*1^2 + 3*1 - 1
(2-1)^3 = 2^3 -3*2^3 + 3*2 -1
...
(n-1)^3 = n^3 - 3*n^2 + 3*n -1

Somando essas n equações percebemos que o primeiro termo das. eq. da direita
sempre cancelam o primeiro termo da próxima equação:

0 = -3(S) + 3(Spa) - n + n^3

Desenvolvendo o raciocínio chegamos na conhecida fórmula S = (n+1)(2n+1)*n/6

Para k=3 se ao invés de utilizarmos (n-1)^3, usarmos (n-1)^4 também chegamos
na expressão correspondente (S = [(1+n)*n/2]^2)


Dúvida: Podemos sempre utilizar uma diferença entre n e 1 e elevar a k+1
afim de achar o somatório das potências dos n naturais elevados a k? Isso me
pareceu bastante intuitivo, mas o problema é que a sequência ficaria em
função de S(k-1). Como tirar essa recursividade?

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Abraços,
J.Renan


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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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