RE: [obm-l] formulas para numeros primos

2009-05-13 Por tôpico Albert Bouskela
Olá Santa Rita e demais colegas!

Olá a quem, como eu, gosta de Filosofia (veja o PS) e tem a sorte - a mesma 
sorte que tenho - de ser (muito bem) casado com uma escritora!

Bem, Santa Rita, vou discordar (só um pouquinho) das suas críticas às minhas 
críticas. Lá vai:

Sou um crente fervoroso do seguinte teorema (a ser demonstrado): Toda e 
qualquer descoberta feita na Matemática teve, tem ou terá alguma aplicação 
prática.

Assim, defendo que um livro sobre Primos não pode prescindir de falar sobre 
Criptografia Assimétrica, porque esta é, atualmente, a principal aplicação dos 
Primos. Afinal, não podemos ensinar um estudante a somar, sem explicar que, 
tendo ele 4 laranjas, ao comprar mais 2, passará a ter 6 laranjas. Desde os 
primórdios, foi esse o leitmotiv do desenvolvimento da Matemática (e de TODAS 
as Ciências!). 

Veja que o Lobachevsky, o Bolyai, o Riemann... quando inventaram as Geometrias 
Não-euclidianas não sabiam qual seria a aplicação de um troço tão inusitado. 
Por isso, seus trabalhos restringiram-se à Matemática Pura e tiveram pequena 
repercussão. Hoje, entretanto, estas Geometrias estão na ordem do dia, devido à 
sua aplicação na Teoria da Relatividade. É claro que um trabalho atual sobre 
elas teria, necessariamente, que abordar como é a sua formulação no âmbito da 
Física Relativista de Einstein (até mesmo pelo seu contexto histórico).

O livro do Eric não está apresentando um conceito novo da Teoria do Números. Os 
Primos nasceram junto com os primeiros passos da Matemática. Em sendo assim, 
para que servem?

Albert Bouskela
bousk...@msn.com


 -Original Message-
 From: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br]
 On Behalf Of Paulo Santa Rita
 Sent: Tuesday, May 12, 2009 2:29 PM
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 Subject: Re: [obm-l] formulas para numeros primos
 
  Oi Eric e demais colegas
  desta lista ... OBM-L,
 
 ( ESTOU REENVIANDO A MENSAGEM PORQUE ELA FOI INCOMPLETA )
 
  Li com mais atencao o seu trabalho. Li tambem - agora - a(s)
  critica(s) que voce ja recebeu. Reitero que gostei dele.
 
  E uma exposicao elementar e introdutoria sobre um tema especifico da
  Teoria dos numeros, nomeadamente a exposicao de algumas funcoes e
  tecnicas que geram numeros primos, algo que nao se ve com frequencia
  nas livrarias, mesmo nas especializadas. Neste sentido, o seu livro
  PREENCHE UMA LACUNA, so por isso, e importante e valioso.
 
 Eu tinha uma conviccao muito forte de que nao encontraria novidades,
 no que acertei. Afinal, nao e uma tese. E um livro elementar e
 introdutorio, nao podendo portanto ser apreciado por este angulo. Isso
 nao desmerece em nenhum sentido o seu esforco.
 
 Voce pede apreciacoes. Vou dizer o que, EM MINHA OPINIAO, pode ser
 melhorado. Basicamente duas coisas.
 
 1) O livro repete resultados ja apresentados em capitulos anteriores.
 Alguns leitores se aborrecem com isso. Eu suspeito que voce fez varios
 capitulos separadamente e depois uniu-os neste livro. Assim, EM MINHA
 OPINIAO, ele ficara melhor se voce retirar estas repeticoes.
 
 2) Como o livro trata de formulas que geram numeros primos, voce nao
 precisaria tratar diretamente de teoremas elementares e bem-conhecidos
 da teoria dos numeros, tais como o teorema de Wilson e correlatos.
 
 Basicamente e isso. Retirando isso, EM MINHA OPINIAO, o livro vai
 preencher uma lacuna, ser de leitura agradavel e bastante claro (
 mesmo porque e um livro elementar ). Prossiga, aperfeicoando-o.
 
 Agora, se voce me permite,  uma palavra sobre as criticas que voce
 recebeu ou venha a receber :
 
 1) Nenhuma teoria matematica pode ser justificada ou validada por uma
 eventual aplicacao
 pratica que ela teve, tenha ou venha a ter. Assim, a exposicao ou
 pesquisa de um assunto matematico nao pode ser obstado em qualquer
 sentido por qualquer argumento desta natureza.
 
 2) Numa sociedade livre e democratica, formada por pessoas
 inteligentes, qualque forma de padronizacao das manifestacoes
 intelectuais e uma forma de censura inadmissivel, cabendo
 exclusivamente ao autor, em face do seu feeling editorial, escolher o
 conteudo dos seus trabalhos.
 
 3) Os antigos diziam que quem esta na chuva e pra se molhar. Assim,
 nao se importe muito com as criticas. Procure ver o que elas tem de
 precedente e prossiga. Va em frente, Como dizia D'Alembert :  Avante,
 que a fe vos vira depois ! 
 
 E com os melhores
 votos de paz profunda
 para ti, sou
 
 Paulo Santa Rita
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 2009/5/12 Paulo Santa Rita paulo.santar...@gmail.com:
  Oi Eric e demais colegas
  desta lista ... OBM-L,
 
  Li com mais atencao o seu trabalho. Li tambem - agora - a(s)
  critica(s) que voce ja recebeu. Reitero que gostei dele.
 
  E uma exposicao elementar e introdutoria sobre um tema especifico da
  Teoria dos numeros, nomeadamente a exposicao de algumas funcoes e
  tecnicas que geram numeros primos, algo que nao se ve com frequencia
  nas livrarias, mesmo nas especializadas. Neste sentido, o seu livro
  preenche 

Re: [obm-l] formulas para numeros primos

2009-05-13 Por tôpico Paulo Santa Rita
Ola Bouskela,

Em off eu ja lhe respondi. Se quiser publicar aqui a parte academica
da resposta, pode publicar.

PROBLEMA : Sejam dados A_1, A_2, ..., A_n inteiros positivos com A_i 
A_k sempre que i  k. Considere o produto P de todas as diferencas da
forma ( A_i  -  A_k ), onde i  k. Fixado N  3, encontre o D tal que
D divide P, independe dos A_i dados.

Um Abraco a Todos
PSR,41305090D11

2009/5/12 Albert Bouskela bousk...@msn.com:
 Olá Santa Rita e demais colegas!

 Olá a quem, como eu, gosta de Filosofia (veja o PS) e tem a sorte - a mesma 
 sorte que tenho - de ser (muito bem) casado com uma escritora!

 Bem, Santa Rita, vou discordar (só um pouquinho) das suas críticas às minhas 
 críticas. Lá vai:

 Sou um crente fervoroso do seguinte teorema (a ser demonstrado): Toda e 
 qualquer descoberta feita na Matemática teve, tem ou terá alguma aplicação 
 prática.

 Assim, defendo que um livro sobre Primos não pode prescindir de falar sobre 
 Criptografia Assimétrica, porque esta é, atualmente, a principal aplicação 
 dos Primos. Afinal, não podemos ensinar um estudante a somar, sem explicar 
 que, tendo ele 4 laranjas, ao comprar mais 2, passará a ter 6 laranjas. Desde 
 os primórdios, foi esse o leitmotiv do desenvolvimento da Matemática (e de 
 TODAS as Ciências!).

 Veja que o Lobachevsky, o Bolyai, o Riemann... quando inventaram as 
 Geometrias Não-euclidianas não sabiam qual seria a aplicação de um troço tão 
 inusitado. Por isso, seus trabalhos restringiram-se à Matemática Pura e 
 tiveram pequena repercussão. Hoje, entretanto, estas Geometrias estão na 
 ordem do dia, devido à sua aplicação na Teoria da Relatividade. É claro que 
 um trabalho atual sobre elas teria, necessariamente, que abordar como é a sua 
 formulação no âmbito da Física Relativista de Einstein (até mesmo pelo seu 
 contexto histórico).

 O livro do Eric não está apresentando um conceito novo da Teoria do Números. 
 Os Primos nasceram junto com os primeiros passos da Matemática. Em sendo 
 assim, para que servem?

 Albert Bouskela
 bousk...@msn.com


 -Original Message-
 From: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br]
 On Behalf Of Paulo Santa Rita
 Sent: Tuesday, May 12, 2009 2:29 PM
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 Subject: Re: [obm-l] formulas para numeros primos

  Oi Eric e demais colegas
  desta lista ... OBM-L,

 ( ESTOU REENVIANDO A MENSAGEM PORQUE ELA FOI INCOMPLETA )

  Li com mais atencao o seu trabalho. Li tambem - agora - a(s)
  critica(s) que voce ja recebeu. Reitero que gostei dele.

  E uma exposicao elementar e introdutoria sobre um tema especifico da
  Teoria dos numeros, nomeadamente a exposicao de algumas funcoes e
  tecnicas que geram numeros primos, algo que nao se ve com frequencia
  nas livrarias, mesmo nas especializadas. Neste sentido, o seu livro
  PREENCHE UMA LACUNA, so por isso, e importante e valioso.

 Eu tinha uma conviccao muito forte de que nao encontraria novidades,
 no que acertei. Afinal, nao e uma tese. E um livro elementar e
 introdutorio, nao podendo portanto ser apreciado por este angulo. Isso
 nao desmerece em nenhum sentido o seu esforco.

 Voce pede apreciacoes. Vou dizer o que, EM MINHA OPINIAO, pode ser
 melhorado. Basicamente duas coisas.

 1) O livro repete resultados ja apresentados em capitulos anteriores.
 Alguns leitores se aborrecem com isso. Eu suspeito que voce fez varios
 capitulos separadamente e depois uniu-os neste livro. Assim, EM MINHA
 OPINIAO, ele ficara melhor se voce retirar estas repeticoes.

 2) Como o livro trata de formulas que geram numeros primos, voce nao
 precisaria tratar diretamente de teoremas elementares e bem-conhecidos
 da teoria dos numeros, tais como o teorema de Wilson e correlatos.

 Basicamente e isso. Retirando isso, EM MINHA OPINIAO, o livro vai
 preencher uma lacuna, ser de leitura agradavel e bastante claro (
 mesmo porque e um livro elementar ). Prossiga, aperfeicoando-o.

 Agora, se voce me permite,  uma palavra sobre as criticas que voce
 recebeu ou venha a receber :

 1) Nenhuma teoria matematica pode ser justificada ou validada por uma
 eventual aplicacao
 pratica que ela teve, tenha ou venha a ter. Assim, a exposicao ou
 pesquisa de um assunto matematico nao pode ser obstado em qualquer
 sentido por qualquer argumento desta natureza.

 2) Numa sociedade livre e democratica, formada por pessoas
 inteligentes, qualque forma de padronizacao das manifestacoes
 intelectuais e uma forma de censura inadmissivel, cabendo
 exclusivamente ao autor, em face do seu feeling editorial, escolher o
 conteudo dos seus trabalhos.

 3) Os antigos diziam que quem esta na chuva e pra se molhar. Assim,
 nao se importe muito com as criticas. Procure ver o que elas tem de
 precedente e prossiga. Va em frente, Como dizia D'Alembert :  Avante,
 que a fe vos vira depois ! 

 E com os melhores
 votos de paz profunda
 para ti, sou

 Paulo Santa Rita









 2009/5/12 Paulo Santa Rita paulo.santar...@gmail.com:
  Oi Eric e demais colegas
  

Re: [obm-l] [off] o perigo da matematica

2009-05-13 Por tôpico Vinícius
hahahahaha


[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] necessária e su ficiente

2009-05-13 Por tôpico Carlos Silva da Costa
Obrigado,era isso mesmo que eu queria saber,
abs,


2009/5/11 Denisson denisso...@gmail.com

 Também não entendi direito mas vou dar uma interpretação também.

 A condições necessária e suficiente se relaciona com = da seguinte forma.

 A = B é o mesmo que dizer que A é condição suficiente para B. Isto é A
 verdadeiro garante que B é verdadeiro.
 A = B é o mesmo que dizer que B é condição necessária para A. Isto é, se B
 é falso então A é falso (caso contrário se A fosse verdadeiro B teria que
 ser também por causa da explicação anterior :P)


 Então se A = B dizemos que A é condição suficiente para B
 e se B = A dizemos que A é condição necessária para B

 juntando os dois escrevemos A = B para dizer que A é condição necessária
 e suficiente para B.





 2009/5/11 Albert Bouskela bousk...@msn.com

   Olá!



 Não consegui entender perfeitamente a sua dúvida, não obstante, posso lhe
 explicar o que segue:



 Considere as proposições “p” e “q” e o conectivo lógico  =  (se, e
 somente se). A respectiva tabela-verdade é:



 p   q   p=q (“p” se, e somente se, “q”)

 1   1 1

 1   0 0

 0   1 0

 0   0 1



 1 = proposição verdadeira; 0 = proposição falsa.



 E.g.:

 Proposição “p”: “n” (um número natural) é par;

 Proposição “q”: “n+1” é impar.



 E verifica-se que:  p=q .



 A proposição  p=q  também pode ser lida assim: “p” é uma condição
 necessária e suficiente para “q” e vice-versa (veja, novamente, o exemplo
 acima).



 Outros exemplos:

 [1]

 Proposição “p”: “n” (um número natural) é múltiplo de 4;

 Proposição “q”: “n+1” é impar.



 E NÃO se verifica que:  p=q :  n+1=3  (n=2), “n” NÃO é múltiplo de 4.
 I.e., a proposição “p” é suficiente, mas não é necessária!



 [2]

 Proposição “p”: “n” (um número natural) é múltiplo de 3;

 Proposição “q”: “n” é múltiplo de 9.



 E NÃO se verifica que:  p=q :  n=2*3=6, “n” NÃO é múltiplo de 9. I.e., a
 proposição “p” é necessária, mas não é suficiente!



 Ficou claro?



 *Albert Bouskela*

 bousk...@msn.com



 *From:* owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] *On
 Behalf Of *Carlos Silva da Costa
 *Sent:* Monday, May 11, 2009 10:41 AM
 *To:* obm-l@mat.puc-rio.br
 *Subject:* [obm-l] necessária e suficiente



 Colegas da lista,

 estou com uma dúvida simples,



 como relacionar a condição necessária e suficiente, com algo do tipo  a=
 b

 alguém poderia me orientar?

 obrigado,



 Carlos




 --
 Denisson




RE: [obm-l] formulas para numeros primos

2009-05-13 Por tôpico Albert Bouskela
Olá a todos!

É verdade! O Santa Rita me enviou um e-mail defendendo - com muita propriedade 
- que uma publicação, no âmbito da Matemática, não tem como requisito, mínimo 
que seja, apresentar a eventual aplicabilidade prática do objeto da publicação. 
Colocarei os - bons - argumentos do Santa Rita logo após as minhas ponderações 
- estão abaixo.

Eu concordo com a tese, mas só em parte! Sou um admirador da Matemática Pura. 
Creio, até, que o mundo ficou mais bonito depois que o Gödel formulou seu 
Teorema da Incompletude (ou da Indecibilidade), depois que o Turing inventou a 
sua máquina (teórica), depois que o Perelman demonstrou a Conjectura de 
Poincaré e, por aí, vai...

A Hipótese do Continuum é tão bonita quanto o Teorema de Pitágoras - a fórmula 
matemática de maior aplicabilidade.

Contudo, não aceito (vá lá, aceito só um pouquinho) que isto seja aplicável à 
Matemática Básica (Elementar), vale dizer a um livro sobre fórmulas de Primos. 
Na Matemática Básica, tenho a firme convicção da necessidade de ilustrar a 
aplicação prática de TODAS as proposições, a fim de despertar o interesse (e 
proporcionar o melhor entendimento) de um aluno ainda não iniciado com as 
questões do front-ending. Acredito que um estudante do nível pré-universitário 
(um estudante-padrão, é claro!) somente possa se interessar por Matemática se 
conseguir aplicar, praticamente, as suas ferramentas, i.e., se a Matemática 
servir para resolver os seus problemas do cotidiano e das outras disciplinas, 
e.g., Física e Química.

É isto! Julguem vocês...

Vejam, abaixo, os argumentos do Santa Rita!

Albert Bouskela
bousk...@msn.com


 -Original Message-
 From: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br]
 On Behalf Of Paulo Santa Rita
 Sent: Wednesday, May 13, 2009 2:17 PM
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 Subject: Re: [obm-l] formulas para numeros primos
 
 Ola Bouskela,
 
 Em off eu ja lhe respondi. Se quiser publicar aqui a parte academica
 da resposta, pode publicar.
 
 PROBLEMA : Sejam dados A_1, A_2, ..., A_n inteiros positivos com A_i 
 A_k sempre que i  k. Considere o produto P de todas as diferencas da
 forma ( A_i  -  A_k ), onde i  k. Fixado N  3, encontre o D tal que
 D divide P, independe dos A_i dados.
 
 Um Abraco a Todos
 PSR,41305090D11
 
 2009/5/12 Albert Bouskela bousk...@msn.com:
  Olá Santa Rita e demais colegas!
 
  Olá a quem, como eu, gosta de Filosofia (veja o PS) e tem a sorte - a mesma
 sorte que tenho - de ser (muito bem) casado com uma escritora!
 
  Bem, Santa Rita, vou discordar (só um pouquinho) das suas críticas às
 minhas críticas. Lá vai:
 
  Sou um crente fervoroso do seguinte teorema (a ser demonstrado): Toda e
 qualquer descoberta feita na Matemática teve, tem ou terá alguma aplicação
 prática.
 
  Assim, defendo que um livro sobre Primos não pode prescindir de falar
 sobre Criptografia Assimétrica, porque esta é, atualmente, a principal
 aplicação dos Primos. Afinal, não podemos ensinar um estudante a somar,
 sem explicar que, tendo ele 4 laranjas, ao comprar mais 2, passará a ter 6
 laranjas. Desde os primórdios, foi esse o leitmotiv do desenvolvimento da
 Matemática (e de TODAS as Ciências!).


Aqui discordo plenamente ! Um livro sobre primos pode tratar, por exemplo, da 
distribuicao dos numeros primos ou de outro assunto qualquer, SEM TER A 
OBRIGACAO DE CITAR A CRIPTOGRAFIA ASSIMETRICA ou qualquer outra aplicacao. 
Isto, a criptografia, e apenas UM ASPECTO da teoria dos numeros primos que 
confirma o seu teorema citado acima.
COMO MOTIVACAO para engenheiros ou outros tecnicos que aplicam as ciencias e 
valido e, neste caso, mesmo imprescindivel, mas, por exemplo, para uma pessoa 
da minha natureza, e totalmente irrelevante se a teoria tem aplicacao pratica 
ou nao.

E muito importante que os Cientistas Puros, em particular, os Matematicos 
Puros ( Meu caso, por exemplo ), possam escrever e pesquisar sem a obrigacao 
de produzir ou citar uma aplicacao pratica qualquer. Lembro, por exemplo, do 
IEA de Princeton, que em suas origens, nao aceitava qualquer tipo de estudo que 
tivesse como motivacao uma aplicacao pratica presente ou possivel ( isto esta 
nos estatutos do Instituo de estudos Avancados ), pois o americanos ja 
descobriram que so assim a Ciencia avanca e cria NOVAS FERRAMENTAS que terao 
poderosas aplicacoes praticas no futuro. E muito importante que o Brasil 
entenda isso e que no saudavel esforco de aproximar as empresas das Academias 
nao queira obrigar os academicos a serem uma especie de funcionarios especiais 
de uma empresa particular.

A Matematica e a honra do espirito humano ( Leibniz ). E e a este suposto 
elemento da natureza humana que ela prioritariamente  se dirige.


 
  Veja que o Lobachevsky, o Bolyai, o Riemann... quando inventaram as
 Geometrias Não-euclidianas não sabiam qual seria a aplicação de um troço tão
 inusitado. Por isso, seus trabalhos restringiram-se à Matemática Pura e
 tiveram pequena repercussão. Hoje, entretanto, estas 

[obm-l] Ajuda

2009-05-13 Por tôpico RitaGomes
Por favor,
 
esclareçam-me se possivel.

Calcular a área do quadrilátero em que dois vétices coincidam com os focos da 
elipse  x2 +  5y2 = 20 e os outros dois com extremidades do pequeno eixo.

Eu encontrei a formula reduzida da elipse ficando x2/20 + y2/4 = 1, a partir 
daí encontrei o valor de b = 2 (eixo menor), considerei que os pontos do focos 
seriam os vertices da diagonal do quadrilátero, e b como sendo a outra metade 
da diagonal, assim encontrei um valor para a que é o lado do quadrilátero. 
Enfim encontrei a área igual a 20, porém apos algumas discussão com meu tutor 
ele nao me convenceu que o lado seria 4, pois de acordo com as definições os 
focos do eixo maior são sempre simétricos. e a resposta dada pela questão é 16.
Alguem pode me esclarecer melhor sobre isso.

Fico grata.

Rita Gomes